Versão da picape tem a suspensão retrabalhada e possui controle especial voltado para o fora de estrada

A Ford Maverick Tremor foi vista em terras brasileiras
recentemente em um caminhão cegonha. A versão com a assinatura Tremor é
equipada com uma suspensão mais elevada e ainda possui funcionalidade exclusiva
para o off-road. A função permite o motorista praticamente assistir de
“camarote” o trabalho duro da picape em terrenos mais traiçoeiros.
A picape, que chegou ao Brasil em 2023, tinha como principal
missão desbancar a Fiat Toro, que roda folgada na liderança das picapes. No
entanto, nos três primeiros meses deste ano, a picape da marca oval registrou
apenas 625 unidades emplacadas, contra 10.219 da Toro.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/344212107" width="250px">
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A presença da Maverick Tremor no Brasil não quer dizer que
ela virá ao país. A Ford pode muito bem ter enviado a unidade, que é produzida
no México, para poder rodar em testes por aqui. Por outro lado, é possível que
a Tremor seja importada para reforçar o catálogo brasileiro da Maverick, a qual
é oferecida em duas versões: Lariat FX4 (R$ 227.200) e Lariat Hybrid
(R$237.200).
Nos Estados Unidos, a versão Tremor da Maverick faz parte de
um opcional para as configurações XLT e Lariat. As opções de motor são o 2.0
turbo de 253 cv de potência e, na versão híbrida, a picape rende 193 cv de
potência.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/344212486" width="250px">
Aqui no Brasil, a Maverick é equipada com o 2.0 Ecoboost na
versão FX4, que rende 253 cv de potência e 28,5 kgfm de torque. Já na versão
híbrida, o 2.5 tem 165 cv de potência e 21,4 kgfm de torque, enquanto o motor
elétrico 128 cv de potência e 23,9 kgfm de torque. Combinados, o conjunto
híbrido tem 194 cv e 28,5 kgfm.
<h2>O que a Maverick Tremor tem de diferente?</h2>
A assinatura Tremor traz para a Maverick algumas
exclusividades como: suspensão recalibrada, com reforço de amortecedores,
semieixos e molas. Essa mudança deixa a picape mais alta em 2,5 centímetros e,
com isso, mais preparada para o fora de estrada.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/344213221" width="250px">
Assim como na Ford Ranger Raptor, os pneus para a versão
Tremor, os all-terrain, são únicos para versão e envolvem rodas de 17
polegadas.
Talvez o mais interessante seja a função Trail Control.
Basta o motorista acionar a funcionalidade e escolher uma velocidade, o resto
fica praticamente por conta da picape. A Maverick Tremor vai passar pelos
terrenos mais ardilosos, mas acelerando e freando sozinha.
A Ford explica que a Tremor ainda permite um sistema de
tração integral mais sofisticado. Por meio da tração traseira de dupla
embreagem, é possível direcionar o torque traseiro para uma das rodas que
esteja mais em contato com o terreno.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/344213107" width="250px">
Trata-se de uma versão que ainda possui exterior com
diferenças visuais: grade exclusiva e efeito “fumê” nos faróis e lanternas,
além do logotipo escurecido.
Ainda sem nenhuma confirmação, resta aguardar o que a Ford
pretende para o mercado brasileiro em relação à Maverick.<strong style="color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/8NEfGpmP4II" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Flagra: Ford Maverick Tremor é versão off-road para peitar Toro diesel

Nova picape monobloco vai trazer proposta diferente para o mercado e promete agitar o segmento 

Quando a <a href="http://mobiauto.com.br/fiat/toro/2023">Fiat Toro</a> foi lançada no Brasil em 2016,
mal sabíamos que sua base, compartilhada também com modelos da Jeep, como <a href="http://mobiauto.com.br/jeep/renegade/2023">Renegade</a>, <a href="http://mobiauto.com.br/jeep/compass/2023">Compass</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/jeep/commander/2023">Commander</a>, daria
origem à Ram Rampage, primeira picape nacional da marca. O nome, vale lembrar,
ainda não está oficializado.
Com lançamento esperado para o segundo semestre,
o que na prática pode ser daqui a um mês ou um pouco depois, a Ram Rampage foi
uma sacada interessante da Stellantis. Isso porque a empresa conseguiu
desenvolver uma picape que pode custar entre R$ 250.000 e R$ 300 mil (valor
esperado para a novidade) com base na própria Fiat Toro. Que, hoje, parte de R$
146.990 em sua versão mais em conta, a Endurance Turbo 270.
Mas como a marca conseguiu tal façanha? Isso não
é algo tão difícil de fazer, sobretudo porque o posicionamento da Ram no
mercado nacional é de uma marca premium – enquanto nos Estados Unidos ela briga
diretamente com Ford e Chevrolet. Tanto que, em 2022 ela ocupou a segunda
colocação no ranking de vendas entre as marcas de luxo operantes no país,
ficando somente atrás da BMW.
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Durante o lançamento da Ram 1500 Limited, executivos
da Ram revelaram que almejam conquistar o primeiro lugar entre as marcas
premium em 2023. Fizeram mistério a respeito de como alcançariam isso, já que produtos
como 1500, 2500 e 3500 não têm tanto espaço para crescimento de volume assim,
mas a resposta clara está na própria Rampage.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/Projeto+291/Ram+1200+proje%C3%A7%C3%A3o+traseira.jpg" alt="" width="300px">
Próximo lançamento da Ram no Brasil, sendo o
primeiro produto da marca fabricado em solo nacional, ela terá um peso importante
para cumprir esse objetivo, ainda mais porque servirá como porta de entrada
para a marca em nosso mercado. 
A base de Toro
Não só a nova Ram Rampage será feita sobre a
plataforma da Fiat Toro como aproveitará até mesmo a configuração da suspensão
traseira multilink. Para efeito de comparação, os Jeep Renegade, Compass e Commander
contam com uma suspensão tipo McPherson mais simples que a da Toro.
Por falar na plataforma Small Wide 4x4, usada
amplamente por aqui nos veículos da Stellantis produzidos em Goiana (PE), e que
tem uma certa idade, é uma base que evoluiu diretamente da matriz SCCS (Smmal
commom Components and Systems), que serviu à terceira geração do Fiat Punto na
Europa. Esqueça o Punto brasileiro, que tinha o Palio como base.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Toro/2023/S-Design/Fiat+Toro+S-Design+2023+dianteira.jpg" alt="" width="300px">
A questão é que, na essência, a plataforma que
servirá à Ram Rampage deriva de uma base consolidada (com custos amortizados) e
que tem anos de estrada. Além disso, por ser base de modelos da Fiat e da Jeep,
contribui para não deixar os custos de desenvolvimento muito altos. 
Para ser capaz de ganhar o emblema da Ram, a
nova picape nacional ganhará importantes reforços estruturais, a fim de ter
dimensões mais robustas. Sua concorrente mais direta será a <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/maverick/2023">Ford Maverick</a> com motor
2.0 EcoBoost a gasolina. Já já falaremos mais dos motores da nova Rampage.
Visual inspirado nas irmãs maiores
A Ram Rampage 2024 já circula por aí com menos
camuflagem e revela um pouco do seu estilo. E aí fica claro, apesar de utilizar
como base a Toro, seu visual será bem diferente do da irmã.
A carroceria trará inevitáveis inspirações nas
irmãs maiores. Afinal, é preciso seguir a identidade visual da marca. Os faróis
serão mais afilados, aos moldes da 1500 Limited, ficando integrados ao desenho
da grade.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/Rampage/Teasers/Ram+Rampage+2024+-+teaser+lateral+frente.jpg" alt="" width="300px">
Falando em grade, os protótipos vistos rodando
com carroceria final denunciam que a Rampage terá duas versões diferentes para
ela, seguindo o caminho das 1500 Limited (filetada e cromada) e Rebel (com
bigode em preto fosco): apostamos que a de design mais palitado na horizontal
servirá às versões de entrada.&nbsp;&nbsp; 
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Já as lanternas serão as tradicionais verticais
como nas maiores caminhonetes, trazendo também tampa da caçamba com abertura
clássica e o nome Ram em letras grandes. Tudo isso buscar reforçar a robustez
da picape e também dar um ar refinado, fazendo questão que ali se trata de uma
Ram.
Mas também terá “economias”, já que a picape vai
aproveitar as colunas, para-brisa e portas laterais dianteiras do Jeep
Commander, soluções estas que certamente vão ajudar a picape não ficar com
preço muito próximo ao da 1500.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/1500+limited/Exclusivas/Ram_1500_Limited_Dianteira_Lateral.jpg" alt="" width="300px">
Mas as portas laterais traseiras parecem ser
inéditas, assim como o balanço dianteiro um tanto mais comprido do que o da
Toro. A caçamba também é bem maior do que a caminhonete da Fiat.
A dúvida que fica é sobre as dimensões da nova
Rampage 2024, mas é certo dizer que será um pouco maior que a Toro. A
expectativa é que ela fique com porte próximo ao da própria Maverick, com pouco
mais de 5 metros de comprimento, 3 metros de entre-eixos, mais de 1,85 m de
largura e quase 1,80 metro de altura.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/Rampage/Teasers/Ram+Rampage+2024+-+teaser+dianteira.jpg" alt="" width="300px">
A cabine da Ram Rampage
Por dentro a nova picape nacional apostará num
acabamento de alto nível para honrar o nome da marca, ao menos isso que parece
nos vídeos divulgados pela empresa. Os bancos terão acabamento em couro
perfurado, com direito a logotipo da Ram em relevo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/Rampage/Teasers/Ram+Rampage+2024+-+painel.jpg" alt="" width="300px">
Além disso, o painel terá revestimento em couro
com costuras claras até na parte inferior e também com a grafia da Ram gravada
por ali em revelo. O volante parece ter vindo do Commander, enquanto o câmbio
automático terá seletor giratório no console central – e não no painel como nas
irmãs grandes.
O quadro de instrumentos será outro destaque,
sendo aparentemente o mesmo do Compass e Commander, ou seja, com o tamanho de
10 polegadas, mas obviamente com grafismos próprios da Ram. A central
multimídia fica na mesma altura de visão do painel e terá um display grande e
destacado, na horizontal.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/Rampage/Teasers/Ram+Rampage+2024+-+multim%C3%ADdia.jpg" alt="" width="300px">
Os motores da Ram Rampage
Durante as divulgações sobre a nova a picape
nacional a conta-gotas, a Ram revelou que uma das novidades será o motor Hurricane
4. É um motor que existe lá fora, sendo uma versão quatro cilindros de uma
família de motores usados pela Dodge, que tem opções V6 e V8. 
Com isso podemos dizer que a nova Ram Rampage
terá o mesmo motor 2.0 turbo utilizado no Dodge Hornet GT e Jeep Wrangler 2.0.
No caso do SUV da Dodge, esse motor entrega 269 cv e 40,8 kgfm de torque. O
câmbio é automático de nove marchas e leva o SUV aos 100 km/h em apenas 6,5
segundos. No Wrangler o propulsor rende 272 cv.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/Rampage/Teasers/Ram+Rampage+2024+-+c%C3%A2mbio.jpg" alt="" width="300px">
A expectativa é alta em volta deste motor 2.0
turbo, afinal a Ram afirma estar produzindo a picape “mais rápida do Brasil”.
Além da chegada do motor 2.0 turbo a gasolina, a
nova picape também terá na prateleira o conhecido motor 2.0 turbodiesel
MultiJet na configuração do Jeep Commander, com os mesmos 170 cv de potência,
porém 38,7 kgfm de torque, 3 kgfm a mais do que a Toro. 
Itens de série da Ram Rampage 
A Ram Rampage será o produto mais caro da
Stellantis feito no Brasil, na fábrica de Goiana (PE). E por isso será destaque
em itens de tecnologia e segurança, trazendo um pacote mais completo de
segurança ativa e conectividade.
Com isso podemos esperar por itens como faróis
de LED inteligentes e lanternas também de LED; ACC (controle de cruzeiro
adaptativo); frenagem autônoma emergencial; assistente de permanência em faixa;
controle de velocidade em descida; head-up display; quadro de instrumentos 100%
digital; central multimídia de 12 polegadas; acabamento com muito couro e
suede; entre outros equipamentos de tecnologia e conforto.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/1200/Ram+Rampage+Traseira.jpg" alt="" width="300px">
Quanto custará a Ram Rampage
A previsão é que a Ram Rampage custe na faixa de
R$ 250.000 a R$ 300.000. A ideia é brigar com modelos como a Ford Maverick e
subir até as versões cabine dupla das picapes médias sobre chassi, a exemplo de
<a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/hilux-cabine-dupla/2024">Toyota
Hilux</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla/2023">Chevrolet
S10</a>. 


<div>Com uma ampla gama de versões e uma proposta
diferente no mercado, a Stellantis prevê que a marca do carneiro conquiste seu
objetivo de marca premium mais vendida do país - e isso mesmo vendendo uma Ram
com espírito de Toro. Sacada de mestre!
</div>Projeções - Kleber Silva /<a href="https://www.instagram.com/kdesignag" target="_blank">@kdesignag</a> [video]

Ram Rampage: como Stellantis fez picape de R$ 300.000 usando uma Fiat Toro 

Carros clássicos populares inflacionaram e até sumiram dos anúncios, dando espaço para uma série de modelos esquecidos virarem colecionáveis

O automóvel é uma paixão mundial, e como em qualquer área, possui aficionados que os utilizam para lazer, trabalho, ou mesmo como um hobbie.
Há quem prefira os veículos modernos com tecnologia embarcada, mais segurança, economia, eficiência e melhor ergonomia, mas há também os que prefiram os modelos mais antigos, que trazem vantagens como imposto mais baixo ou até mesmo a isenção (dependendo da idade e/ou estado em que o veículo está licenciado), mecânica mais barata, valor de aquisição mais em conta (pelo menos até a pouco tempo), além do saudosismo – bem presente na vida de muitos que escolhem esse tipo de veículo.
A verdade é que o cenário está mudando e algumas vantagens estão deixando de existir, como o valor de aquisição e até mesmo o preço das peças. E quem mais tem contribuído para essa mudança é o antigomobilismo.
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Definido como um estilo de vida, ele reúne apaixonados por carros do passado que, além de usufruírem de seus bens, auxiliam à preservação da história, em sua grande parte, mantendo os modelos em sua forma original.
É verdade que o antigomobilismo sempre existiu, mas ganhou força com o advento da internet e dos programas de TV dedicados aos carros, que atraiu ainda mais fãs.
Como reflexo disso, preço dos carros antigos tem subido ano a ano, e de tudo que envolve o meio, sejam as peças - essenciais para manter o funcionamento dos antigos veículos -, associações a clubes, revistas especializadas, entre outros.
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<h2>Primeiros carros que viraram clássicos</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Leonardo+Fran%C3%A7a/2023-02-08/volkswagen_gol_gti_1.jpg" width="1280" height="852"/>
Os primeiros modelos a valorizarem foram os carros de luxo e esportivos, como os Ford Galaxie, Landau e Maverick, os Dodge Dart, Charger e Magnum, Chevrolet Opala e VW Gol GTi.
Em 1997, um Ford Galaxie 500 1969, por exemplo, equipado com ar-condicionado, era anunciado, na sessão A&amp;T Mercado, da edição 26, da revista Auto&amp;Técnica, a R$ 3.000 (R$ 12.915,24 hoje). Hoje um similar é encontrado por pelo menos R$ 130.000 em sites especializados.
Um Dodge Magnum 1979 completo e automático, com 67.000 quilômetros originais, era anunciado na edição 27 da mesma revista a R$ 5.800 (R$ 24.969,46 hoje), sendo que no mercado atual, um modelo similar, não custa menos que R$ 140.000 – isso se você achar um a venda.
Outro exemplo é o VW Gol GTS 1992 que, em agosto de 1999, podia ser comprado por R$ 7.000 (R$ 27.752,76 hoje*), como indicava o anúncio da revista “Vejo e Compro” - de distribuição gratuita na cidade de Uberlândia/MG na época. Hoje um Gol GTS do mesmo ano e imaculado não sai por menos de R$ 74.000.
Em julho de 2003, a revista “Cidade do Automóvel” de Brasília (DF) anunciava um Kadett GSi conversível completo por R$ 9.700 (R$ 27.093,85 hoje*). Atualmente, o entusiasta precisa desembolsar pelo menos R$ 57.000 para ter um bom exemplar na garagem.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Leonardo+Fran%C3%A7a/2023-02-08/chevrolet_opala_ss_4.jpg" width="1280" height="854"/>
Um dos modelos que mais inflacionou é o VW Gol GTi, principalmente o da primeira série, na cor azul Mônaco.
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Em 2009 eu cheguei a fechar negócio em um exemplar ano e modelo 1989, de única dona, com 166.000km originais, bastante íntegro com pouquíssimos detalhes de uso por R$ 9.000 (ou R$ 18.357,62 hoje), mas por conta de uma promoção no trabalho e a necessidade de viagens constantes, desfiz o negócio e optei por um VW Gol Special ano 2000.&nbsp;
O Gol GTi teve ascensão forte graças a famosos colecionadores e negociantes de carros. Matérias de revistas e sites especializados também contribuíram para isso, como o revival do comparativo entre os Gol GTi e GTS na edição 13 da Revista Quatro Rodas Clássicos, em 2006. Desde então, os preços não pararam de subir.
Naquela época, um modelo em perfeito estado podia custar R$ 19.900 (ou R$ 46.866,62 hoje). Em pleno 2022, vimos um GTi 1993 Cinza Spectruz atingir R$ 119.000, no 2º Leilão Online de Veículos Antigos de Belo Horizonte. É sabido que, em grupos fechados, modelos similares são negociados em faixas ainda mais altas, na casa dos R$ 300.000.
O reflexo disso é a alta procura pelo modelo, que sobe de preço ano a ano devido à escassez de exemplares conservados, inflacionado também modelos nem tão bons assim. Para ver isso na prática, basta tentar comprar hoje um Gol GTi para reforma com menos de R$ 20.000,00.
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<h2>Carros renegados que viraram queridinhos</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Leonardo+Fran%C3%A7a/2023-02-08/chevrolet_monza_hatchback_3.jpeg" width="1280" height="853"/>
E esse efeito começa a atingir até a concorrência. A dificuldade em encontrar um Gol dessa versão abre espaço para a busca de rivais como Ford Escort XR3, GM Kadett GSi, GM Monza Hatch SR, os Fiat Uno R e Turbo, e até mesmo os VW Gol GTS e Passat GTS Pointer, que também começam a inflacionar. E esse efeito pode ser visto em todas as outras categorias.
Com o passar os anos, a moda atingiu a todos os modelos. Até mesmo Chevrolet Monza, VW Santana, Ford Del Rey, Fiat Tempra e outros modelos historicamente menos procurados, passaram a ter um bom volume de busca. E os preços, claro, também subiram.
Mas o interessante é que principalmente nos últimos três anos, mais especificamente após o início da pandemia, os modelos mais bem quistos desapareceram do mercado, seja pelo preço muito alto ou mesmo pela falta de oferta. Com isso, veículos antes renegados se tornaram os novos queridinhos, e consequentemente, seus preços foram nas alturas.
Há casos de modelos que, mesmo quando seminovos, eram ruins de comércio e tinham baixa procura, seja por defeitos crônicos ou terem ficado o pouco tempo em produção e, hoje, são procurados como boa opção de ingresso ao antigomobilismo.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Leonardo+Fran%C3%A7a/2023-02-08/fiat_uno_mille_7.jpeg" width="3543" height="2362"/>
Nesse estilo, podemos destacar: Chevrolet Monza Hatch nas versões convencionais, Chevette Hatch, Chevette Junior, Tigra, frutos da Autolatina como VW Apollo, Logus, Pointer, Gol 1000, linha Gol com motor AE (vulgo CHT), VW com motor a ar em geral, linha Ford Del Rey, Ford Versailles e Royale, Ford Verona, Escort nas versões “civis” (1.6, 1.8 e mesmo os Hobby 1.0 e 1.6), Escort Guarujá (versão 4 portas), Dodge Polara, linha Fiat 147, Prêmio, Elba, Fiat Tipo e Fiat Tempra (incluindo o modelo 2 portas e o SW).
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-palio-citymatic-o-estranho-carro-meio-manual-meio-automatico/2387" target="_blank">Fiat Palio Citymatic, o estranho carro meio manual, meio automático</a>&nbsp;
Além de modelos mais recentes como VW Gol 16v e 16v turbo, linha Fiat Marea e Brava, os Peugeot 206, Ford Fiesta, de 1996 a 1999, com motor Endure e Fiesta Supercharger.
Entre os importados, citamos a linha Seat Cordoba, Audi A3 da primeira safra, VW Passat, Daewoo Espero, linha Lada (em especial o Lada Samara), os Peugeot 106, 205 e 206, os Citroen XM, XS, BX e Xsara, Ford Fiesta espanhol e Mondeo, e Renault Twingo.
Mesmo modelos populares com alto volume de vendas, acabaram se tornando raros e valorizados quando encontrados com baixa quilometragem. Seja um VW Gol Special, os Chevrolet Corsa Wind e Super e Celta da primeira safra, Fiat Mille, os Ford Ka e Fiesta Street ou Renault Clio (em especial séries Yahoo e o Boticário). Até as peruas Ford Escort SW, VW Santana Quantum, Renault Megane Grand Tour, Toyota Fielder surfam na mesma onda.
Carros de trabalho que sempre sofreram forte desvalorização devido ao uso severo, hoje, em qualquer estado de conservação, tem alta na procura e nos preços. O melhor exemplo disso é a Kombi “corujinha” (fabricada de 1957 a 1976), que há poucos anos valia em média módicos R$ 4.000,00, e hoje em estado deplorável chega a valer R$ 35.000,00.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Leonardo+Fran%C3%A7a/2023-02-08/ford+escort.jpeg" width="960" height="640"/>
Exemplares em estado imaculado chegam as cifras de R$ 200.000,00. Mas isso se dá principalmente por conta de um outro fator, que é o mercado de exportação de veículos antigos, com compradores na Europa, Ásia, EUA e outras partes do mundo.
Leia também: &nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevette-fusca-kombi-carros-antigos-estao-virando-nomes-de-drinks/373" target="_blank">Chevette, Fusca, Kombi: carros antigos estão virando nomes de drinks</a>
<h3>Carros antigos movimentam bilhões</h3>
A prova disso é que o mercado de carros antigos movimentou R$ 32,6 bilhões somente em 2019, conforme dados da Fédération Internationale des Véhicules Anciens (FIVA).
Deste montante, R$ 16,1 bilhões foram em serviços, seguros, manutenção, restauração, armazenamento e combustível; R$ 12,3 bi em compra e venda de veículos históricos; R$ 3,5 bi em eventos de veículos históricos (incluem hotelaria, alimentação e inscrições/entradas); e R$ 768 mi em gastos indiretos (incluem mensalidades de clubes, revistas especializadas, souvenirs etc.)
Para quem considera exagero ou "antigoportunismo" cobrar tanto dinheiro por um carro já defasado tecnologicamente, sem tanta potência ou mesmo segurança, fica a dica: não há preço que se pague para reviver as lembranças da juventude, ou mesmo realizar um sonho antigo. E, claro, quem puder comprar, vai comprar.
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Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…
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Carros usados que eram rejeitados e hoje custam o preço de um apartamento

Saiba quanto custa manter a picape compacta-média que chegou para tentar incomodar a Fiat Toro

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/maverick/" target="_blank">Ford Maverick</a> estreou no Brasil no começo de 2022 com atributos técnicos para atrair potenciais compradores da Fiat Toro, a líder do segmento de picapes compactas-médias. No entanto, o preço elevado e a falta de opção de motorização a diesel são os principais empecilhos que impedem a picape mexicana de deslanchar em nosso mercado.
Para se ter uma ideia do quão distante Maverick e Toro estão distantes nas vendas, a picape da Ford registrou apenas 176 emplacamentos em maio ante as 5.287 unidades da Fiat, segundo os dados da Fenabrave (associação de concessionários).
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Deixando os números de mercado de lado, a Maverick entrega um bom conjunto mecânico, formado pelo motor EcoBoost 2.0 turbo a gasolina, que gera 253 cv de potência e 38,7 kgfm de torque, combinado ao câmbio automático de oito marchas e tração integral.
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O sistema de tração, aliás, possui cinco modos de condução, que ajustam os parâmetros do veículo de acordo com o piso (Normal, Escorregadio, Lama/Terra, Areia e Reboque/Transporte).
De acordo com os dados de fábrica, a picape da Ford acelera de 0 a 100 km/h em bons 7,2 segundos e atinge a velocidade máxima de 175 km/h (limitada eletronicamente).
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-kicks-os-principais-problemas-segundo-os-donos/1915" target="_blank">Leia também: Nissan Kicks: os principais problemas, segundo os donos</a>
Já a capacidade de carga útil não é das maiores: 617 kg, distribuídos entre os pesos dos ocupantes, combustível e carga na caçamba de 943 litros.
Para efeito de comparação, a Fiat Toro leva entre 750 kg (versões turboflex) e uma tonelada (configurações turbodiesel 4x4).
<h2>Ford Maverick Lariat FX4 - itens de série</h2>
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Vendida no Brasil apenas na versão Lariat FX4 (R$ 233.310 em junho de 2022), a mais completa da gama, a Ford Maverick é equipada de série com sete airbags; controles de estabilidade e tração; freios a disco com ABS nas quatro rodas; assistente de partida em rampas; freio de estacionamento eletrônico com Auto Hold; frenagem autônoma emergencial; faróis de LED com acendimento e comutação automáticos do facho alto, entre outros.
No quesito conforto, a picape traz ar-condicionado automático digital de duas zonas; bancos de couro; abertura elétrica do vidro traseiro; câmera de ré e chave presencial com senha para a abertura e fechamento das portas.
Embora não tenha as assistências de condução semiautônoma do “irmão” Bronco Sport – controle de cruzeiro adaptativo -, a Maverick conta com a central multimídia Sync 2.5 de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay (conexão por cabo), duas entradas USB-A e duas USB-C.
<h2>Quanto custa manter a Ford Maverick Lariat FX4</h2>
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A Mobiauto reuniu os valores das revisões da picape até os 60.000 quilômetros. Essas manutenções são feitas anualmente ou a cada 10.000 quilômetros rodados. Confira:
Revisão 10.000 km: R$ 1.208
Revisão 20.000 km: R$ 1.208
Revisão 30.000 km: R$ 1.383
Revisão 40.000 km: R$ 1.484
Revisão 50.000 km: R$ 1.258
Revisão 60.000 km: R$ 1.893
Total: R$ 8.434
Também pesquisamos os valores da cesta de peças formada pelos seguintes componentes:
Farol do lado direito, retrovisor externo direito, para-choque dianteiro, lanterna traseira direita, filtro de ar-condicionado (elemento), filtro de ar do motor, jogo de quatro amortecedores, pastilhas de freio dianteiras, filtro de óleo do motor e filtro de combustível. A soma ficou em R$ 12.332.
<h2>Ford Maverick Lariat FX4 – cotação de seguro</h2>
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Além dos custos de manutenção e peças, também levantamos o valor médio de seguro para a picape, utilizando o seguinte perfil: homem de 37 anos, casado, sem filhos, morador da zona sul de São Paulo, que utiliza o carro diariamente para ir ao trabalho, sem condutor entre 18 e 25 anos e com garagem fechada em casa e no trabalho.
As cotações têm assistência 24 horas, com cobertura total contra colisão (100% da tabela Fipe), furto/roubo, incêndio e para os vidros.&nbsp; Para a Maverick Lariat FX4, o preço médio das apólices ficou em R$ 11.268,06, com valor médio de franquia de R$ 14.616,76.
A apólice mais em conta foi cotada pela Sompo Seguros (Plano Básico): R$ 9.895,93, com franquia de R$ 19.489,01, carro reserva durante sete dias e cobertura de R$ 50 mil para danos corporais e materiais. Já a proposta mais cara também foi ofertado pela Sompo (Plano Top), que ficou em R$ 12.640,51, com carro reserva e indenizações de até R$ 75 mil (franquia de R$ 9.744,51).
<h2>Ford Maverick Lariat FX4 – consumo (Inmetro)</h2>
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Consumo Ford Maverick Lariat FX4 (gasolina): 8,8 km/l na cidade e 11,1 km/l na estrada.
Autonomia rodoviária (tanque de 67 litros): 744 km
Considerando o preço médio da gasolina no Brasil em 6 de junho de 2022 (R$ 7,57 o litro), encher o tanque da Ford Maverick sai por R$ 507,19, segundo o Índice de Preços de Combustíveis Ticket Log.
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Ford Maverick: custos de revisão, seguro e peças de manutenção

Nova rival da Fiat Toro deve chegar ao Brasil até o ano que vem. Enquanto versão híbrida foca em consumo, a 2.0 a gasolina rende 253 cv

Se você acredita em reencarnação, talvez não se surpreenda tanto com o fato de o velho Ford Maverick, um cupê com cara de malvado que foi um dos <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-10-carros-mais-importantes-produzidos-pela-ford-no-brasil/545" target="_blank">maiores fracassos da marca no Brasil, mas entrou no imaginário popular graças à icônica versão esportiva GT</a>, ter se tornado uma picape com porte de <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/toro" target="_blank">Fiat Toro</a> para uso urbano.
O modelo é o segundo inspirado diretamente no projeto da antiga FCA (atual Stellantis), acompanhando os passos da <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-santa-cruz-entenda-as-chances-de-picape-rival-da-toro-vir-ao-brasil/867" target="_blank">Hyundai Santa Cruz</a>. E, curiosamente, enquanto <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-fiat-toro-2022-o-que-melhorou-e-o-que-deveria-ter-melhorado/812" target="_blank">a Toro faz sucesso em solo nacional</a>, Maverick e Santa Cruz vão desbravar primeiro o mercado dos Estados Unidos, onde a concorrente da Fiat por enquanto não atua.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Maverick/EUA/Ford+Maverick+2022+h%C3%ADbrida+frente+corrida.jpg" width="1600" height="1066"/>Nome Maverick, que serviu a uma família de carros médios no passado, foi ressuscitado para denominar uma picape
De qualquer forma, é bem provável que a Ford coloque a nova Maverick para brigar diretamente com a Toro em nosso país até o ano que vem. Como a fabricante americana <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-teve-prejuizo-de-r-10-000-por-carro-vendido-no-brasil-nos-ultimos-anos/842" target="_blank">fechou suas fábricas nacionais</a>, ela deve vir importada do México, da mesma forma como acontece com o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-ford-bronco-sport-e-tudo-que-o-eco-sport-queria-ter-sido/865" target="_blank">recém-lançado SUV Bronco Sport</a>.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Maverick/EUA/Ford+Maverick+2022+h%C3%ADbrida+frente.jpg" width="1280" height="853"/>Configuração híbrida tem proposta mais urbana e voltada à eficiência energética
Falando nele, é dos SUVs Bronco e Bronco Sport que a Maverick herdou a plataforma C2, a mesma usada pela nova geração da família Focus, descontinuada na América do Sul, mas ainda viva no exterior. Isso significa que a picape estreante segue a cartilha da Toro ao usar carroceria monobloco com suspensões independentes nos dois eixos.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-cross-e-vw-taos-o-que-su-vs-tem-nos-eua-e-nao-no-brasil/889" target="_blank">Toyota Corolla Cross e VW Taos: o que SUVs têm nos EUA e não no Brasil</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Maverick/EUA/Ford+Maverick+2022+h%C3%ADbrida+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>Potência é de bons 194 cv, mas torque é de apenas 21,4 kgfm
A inspiração é tamanha que até as dimensões se parecem. A Maverick tem quase 13 cm a mais em comprimento (5.072 mm contra 4.945 mm) e 8,6 cm extras em entre-eixos (3.076 mm ante 2.990 mm da rival), mas a largura (1.844 mm vs 1.845 mm) e a altura (1.745 mm vs 1.734 mm) são praticamente as mesmas. Até o (ruim) diâmetro de giro de 12,2 m é igual.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Maverick/EUA/Ford+Maverick+2022+manobra.jpg" width="1280" height="854"/>Diâmetro de giro é tão ruim quanto o da Toro: 12,2 m
O que muda sensivelmente nos dois projetos é a motorização. Enquanto a Toro aposta em um conjunto 1.3 turboflex automático de seis marchas com 180/185 cv e 27,5/27,5 kgfm (gasolina/etanol), e num 2.0 turbodiesel automático de nove velocidades com 170 cv e 37,5 kgfm, a Maverick traz um motor 2.0 turbo a gasolina e outro 2.5 híbrido de ciclo Atkinson.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Maverick/EUA/Ford+Maverick+2022+2.0+turbo.jpg" width="1280" height="853"/>Esta é a configuração 2.0 turbo a gasolina de 253 cv com tração integral, suspensões reforçadas, rodas aro 17 e pneus de uso misto
A primeira opção é voltada a quem quer desempenho. Rende 253 cv de potência e 38,3 kgfm de torque, e se alia a uma caixa epicíclica de oito marchas com tração dianteira na versão de entrada (XL) ou integral nas duas de topo (XLT e Lariat). A segunda foca em consumo, prometendo média de 17 km/l e autonomia de até 800 km.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Maverick/EUA/Ford+Maverick+2022+lateral.jpg" width="1280" height="853"/>Maverick utiliza chassi monobloco e aproveita a plataforma C2 do Bronco Sport
Na configuração híbrida, a Maverick une um propulsor quatro-cilindros naturalmente aspirado de 2,5 litros e ciclo Atkinson a outros dois elétricos, um gerador e outro de tração. A potência combinada é de 194 cv e o torque, de 21,4 kgfm. A surpresa está na escolha de um câmbio CVT, pouco usual em uma picape.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Maverick/EUA/Ford+Maverick+2022+banco+traseiro.jpg" width="1280" height="853"/>Assim como a Toro, Maverick é sempre configurada em cabine dupla com cinco lugares
Construída sempre com cabine dupla e espaço para cinco passageiros, a Ford Maverick quer conquistar consumidores com soluções inteligentes na cabine e na caçamba.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Maverick/EUA/Ford+Maverick+2022+porta-objetos+no+assento.jpg" width="1280" height="853"/>Sob o assento traseiro, um generoso porta-objetos
Por exemplo, o habitáculo conta com o que a marca chama de “acomodação inteligente de objetos”, incluindo apoios de braço divididos nas portas laterais, a fim de acomodar garrafas de até 1 litro, um amplo porta-objetos sob o assento traseiro e uma tomada de 110 Volts para recarga rápida de eletrônicos.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Maverick/EUA/Ford+Maverick+2022+apoio+de+bra%C3%A7o+dividido+e+porta-garrafa.jpg" width="1280" height="853"/>Apoio de braço das portas é dividido em dois para comportar um porta-garrafas totalmente na vertical
Na caçamba, há outra dessas tomadas, além de duas entradas de 12 Volts com pré-fiação para encaixe de uma corrente elétrica externa, caso o dono queira ligar algum utensílio elétrico mais pesado sem sobrecarregar o sistema elétrico da picape. O compartimento também oferece encaixes para ganchos, barras e tábuas para criar divisórias internas, além de um abridor de garrafas, como no Bronco Sport.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Maverick/EUA/Ford+Maverick+2022+ca%C3%A7amba.jpg" width="1280" height="853"/>Caçamba da Maverick é cheia de truques, mas capacidade de carga fica abaixo de 700 kg
Sua capacidade de carga não empolga tanto: 680 kg, 10 kg a mais do que a nova Toro Turbo 270 flex, verdade, mas bem abaixo da 1 tonelada alcançada pela Toro 4x4 diesel. Já a de reboque é de pouco mais de 900 kg por padrão, passando de 1.800 kg com um pacote opcional que otimiza o transporte de carga rebocada.&nbsp;
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Maverick/EUA/Ford+Maverick+2022+ca%C3%A7amba+carregada.jpg" width="1280" height="853"/>Uma das possibilidades é criar divisórias no compartimento usando tábuas de plástico ou ripas de madeira
A Maverick conta ainda com carregador de celular sem fio, quadro de instrumentos com computador de bordo digital colorido de 7”, central multimídia Sync 3 de 8” (com projeção de celulares via cabo, diferentemente da Toro) e o sistema Ford Pass Connect, que permite controlar funções do carro remotamente via aplicativo no smartphone (mas <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-fiat-toro-controlamos-a-picape-pela-alexa-sera-que-deu-certo/844" target="_blank">não pela Alexa</a>).
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Maverick/EUA/Ford+Maverick+2022+painel.jpg" width="1280" height="853"/>Painel da Maverick lembra muito o do SUV Bronco Sport
Na parte de segurança, ela traz de série assistente pré-colisão com frenagem autônoma emergencial e farol alto automático na versão básica. As mais caras possuem também controle de cruzeiro adaptativo com reaceleração após parada total de até 3 segundos, alerta de ponto cego, assistente de tráfego traseiro cruzado e auxílio ativo à permanência em faixa.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Maverick/EUA/Ford+Maverick+2022+bancos+dianteiros.jpg" width="1280" height="853"/>Padrão de acabamento é um pouco mais simples que o do Bronco Sport, sem tantos requintes
Nas configurações com tração dianteira, a Maverick tem cinco modos de condução – Normal, Eco, Sport, Escorregadio e Reboque. Quando a tração é integral (ou FX4, como chama a Ford), o modelo ganha outros dois modos – Lama e Areia –, pneus de uso misto, suspensões mais preparadas para off-road, protetor de cárter e controle de velocidade em descidas.
Com rodas de liga leve aro 17 nas configurações a gasolina e de 18 polegadas nas híbridas, a nova Ford Maverick parte de US$ 19.995 nos EUA, o equivalente a pouco mais de R$ 100.000, sem contar o imposto de aquisição. As vendas por lá começam no segundo trimestre deste ano.
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Ford Maverick reencarna como picape urbana híbrida que faz 17 km/l

Em mais de 100 anos como fabricante no país, marca americana construiu modelos que fizeram história. Agora, toda a tradição virará poeira

Os 10 carros mais importantes produzidos pela Ford no Brasil

Protótipo do utilitário foi fotografado em linha de produção no México, de onde deve vir importado para o Brasil em 2022

Quem não se recorda do saudoso Ford Maverick, um cupê trazido pela Ford nos anos 1970 para bater de frente com o Chevrolet Opala?&nbsp;
O modelo ficou em linha por apenas seis anos, de 73 a 79, sendo oferecido nas configurações cupê, sedan e perua, e não fez o sucesso esperado em nosso mercado. Ainda assim, é lembrado até hoje como sinônimo de carro esportivo.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>&nbsp;
Pois o Maverick vai voltar ao país, mas do jeito ao qual estamos acostumados. Ele vai se transformar numa picape compacta-média, e sua meta será encarar de frente a <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/toro">Fiat Toro</a> – que, por sinal, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-nova-fiat-toro-tera-farois-full-led-e-freio-autonomo/451">será renovada já este ano</a>.
Ainda tem dúvidas quanto a isso? Pois um protótipo do utilitário foi flagrado durante a finalização de sua montagem na fábrica de Hermosillo (México), onde ela será produzida em série.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/isencao-do-ipva-2021-estes-carros-deixarao-de-pagar-o-imposto/531">Isenção de IPVA: estes carros deixarão de pagar o imposto em 2020</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford+Maverick/Ford+Maverick+original.jpg" width="1271" height="847"/>Achou que o "Mavecão" original voltaria à vida? Não: ele vai virar uma picape urbana
A Maverick picape utilizará a mesma plataforma C2 do Bronco Sport, SUV quadradão que será lançado no Brasil ainda este ano. Compartilhará com ele, inclusive, toda a metade dianteira da cabine, ganhando elementos exclusivos apenas da coluna B para trás.
Só que, diferentemente do Bronco Sport, que terá faróis arredondados, a Maverick trará uma dianteira com visual próprio, inspirado na <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-silverado-ram-1500-e-ford-f-150-picapes-grandes-vem-ao-brasil/346">nova geração da picapona F-150</a>.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-versao-vw-gol-ainda-e-lider-e-chevrolet-onix-fica-so-em-12o/530">Por versão, VW Gol ainda é líder e Onix fica só em 12º</a>
Outro flagra, <a href="https://www.carmag.co.za/news/rumours/mini-ranger-anyone-new-ford-maverick-bakkie-spied-in-bare-metal/">do site americano Motor1</a>, mostra a carroceria do modelo ostentando o nome “Maverick” grafado em baixo relevo na tampa da caçamba. Para visualizar, basta clicar no link. Não as mostraremos aqui por questão de direitos de imagem.
Com produção no México e estágio final de desenvolvimento (tanto que a fábrica já está produzindo protótipos dela de maneira experimental, como a imagem comprova), a Maverick deve ser apresentada ao público americano no fim deste ano, chegando ao mercado em 2022.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-na-falta-do-vw-golf-novo-polo-tera-a-cara-do-primo-maior/529">Flagra: na falta do VW Golf, Polo ganhará a cara do primo</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford+Maverick/Ford+F-150.jpg" width="1280" height="853"/>Visual será inspirado na nova geração da F-150
E é em meados do ano que vem que ela deve ser trazida ao Brasil, como um dos primeiros produtos que enfim chegarão para tentar acabar com o reinado solo da Toro no segmento de picapes compactas-médias.&nbsp;
Depois dela, até 2023 devemos receber a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-taos-deve-ganhar-uma-irma-gemea-picape-ate-2023/461">versão de produção da VW Tarok</a>, com produção no Brasil ou na Argentina, uma <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-fara-mais-dois-su-vs-e-duas-picapes-com-r-10-bilhoes/521">picape da Chevrolet construída a partir da plataforma do novo Tracker</a>, fabricada em São Caetano do Sul (SP), e possivelmente a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-fara-10-novos-carros-de-chery-hyundai-e-exeed-no-brasil-veja-quais/458">Hyundai Santa Cruz, caso a Caoa decida trazê-la importada ou montá-la em Anápolis (GO)</a>.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ipva-2021-saiba-como-pagar-com-desconto-nos-principais-estados/527">IPVA 2021: como pagar com desconto nos principais estados</a>
A motorização da Maverick ainda é um mistério. A plataforma C2 permite a aplicação de tração 4x4 integral, o que a Maverick certamente terá. O propulsor favorito para compô-la em nosso mercado é o 1.5 três-cilindros Dragon Ecoboost, em calibração de 180 cv e 26,3 kgfm, aliado a câmbio automático.&nbsp;
O 2.0 EcoBoost de 248 cv que estará no Bronco Sport a ser vendido no Brasil pode aparecer numa eventual versão de topo.
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Mobiauto: um jeito inteligente de comprar e vender carro&nbsp;

Ford Maverick vai virar picape de shopping para brigar com a Fiat Toro

A moto mais vendida do mercado é mais potente e barata, mas Fazer é mais econômica

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda" target="_blank">Honda </a>CG, incluindo todas as
suas versões, é costumeiramente o veículo sobre rodas mais vendido do Brasil,
ano após ano. Só no primeiro trimestre de 2024 foram vendidas mais de 102 mil
unidades dela. Contudo, mesmo sendo uma opção óbvia como primeira moto para o
dia a dia, será que ela é a melhor escolha frente à sua rival Fazer da Yamaha?
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A Fazer não é a moto de entrada
da marca japonesa (este posto é ocupado pela Factor). Até o mês de março foram
vendidas cerca de 15 mil unidades dela, considerando apenas as versões de 150
cc (há opções com motor de 250 cc). Para este comparativo, escolhemos a versão
mais cara da CG, a Titan, por R$ 17.100, contra a equivalente Fazer 150 UBS,
com preços que partem de cerca de R$ 18.290 (ambos os valores não contam com
frete e despesas extras). 

<h2>Motorização</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353570280" width="250px">

O nome completo das duas motos já
dá a dica de que o modelo da Honda leva vantagem sobre o da Yamaha no quesito
desempenho. Afinal, o motor da CG é um de 162,7 cm³ com potência de 15,1 cv a
8.000 rpm e 1,54 kgfm a 7.000 rpm, quando abastecido com etanol (a gasolina, os
números são 14,9 cv e 1,40 kgfm). No caso da Fazer, seu motor de 149 cm³ gera
12,4 cv a 7.500 rpm a etanol e 12,2 cv a gasolina e 1,3 kgfm de torque
independentemente do combustível. Ambos os motores são monocilíndricos e
refrigerados a ar.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353573116" width="250px">

Embora no papel a diferença de
potência entre as duas não seja tão grande, na prática é possível perceber um
pouco mais de fôlego proveniente da CG. Quando abastecida com gasolina, a média
de consumo orbita a casa dos 40 km/l, enquanto a Fazer consegue atingir médias
perto dos 45 km/l. O tanque de combustível da CG tem 16,1 litros de capacidade,
enquanto o volume na Fazer é de 15,2 litros. 

<h2>Características</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353573130" width="250px">

Nestas versões, as duas motos
contam com rodas de liga leve com as mesmas medidas de pneus: 80/100 R18 na
frente e 100/80 R18 atrás. Ambas também se equivalem no sistema de frenagem.
Elas trazem freio a disco na frente (de 240 mm na CG e 245 mm na Fazer) e
tambor atrás (130 mm em ambas) e são equipadas com tecnologia de freio
combinado, ou seja, parte da frenagem é distribuída automaticamente ao freio
dianteiro quando o traseiro é acionado. 

As similaridades se mantêm nas
suspensões, uma vez que as motos dispõem de garfos telescópicos na frente e
duplo amortecimento atrás. Na CG, o curso é de 13,5 cm na frente e 10,6 cm na
traseira, enquanto na Fazer as medidas são de 12 cm e 11,2 cm, respectivamente.
O assento da Fazer é apenas 0,5 cm mais baixo: são 78,5 cm de altura, ante 79
cm na CG. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353570393" width="250px">
Isto é, no que diz respeito à
dinâmica, as duas motos vão desempenhar de maneira parecida, seja na
ciclística, seja no conforto para enfrentar a buraqueira das ruas. 

<h2>Equipamentos e revisões</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353573168" width="250px">

Por se tratarem de motos de
entrada, ainda que em suas versões mais caras, a lista de tecnologias e
equipamentos é bastante enxuta em ambas. De destaque, ao passo que a CG traz um
painel totalmente digital, incluindo conta-giros, a Fazer tem conta-giros analógico,
porém seu display digital traz indicador de marcha, algo que a CG não tem. As
duas têm protetor de corrente. 

Na hora das revisões, há uma leve
vantagem para Fazer no valor total dos serviços nos primeiros dois anos (24
meses). São R$ 1.080, distribuídos a cada 5.000 km, com exceção da primeira
revisão feita aos 1.000 km. A Honda também possui um serviço aos 1.000 km,
porém o intervalo das demais revisões é de 6.000 km e o custo total neste
período é de R$ 1.130,07. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353570498" width="250px">
Por esta comparação, a CG está
bem posicionada diante da sua principal rival, uma vez que traz um motor mais
competente e suas desvantagens não são tão grandes frente às virtudes da Fazer.
O preço sugerido mais baixo e o intervalo maior das revisões podem compensar o
cenário em favor da moto da Honda.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/jNtWiOL-gM4" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Honda CG 160 x Yamaha Fazer 150: Qual vale mais a pena por R$ 18 mil?

SUV sempre teve desenho marcante e foi único carro da marca no Brasil por alguns meses

Presente
no mercado brasileiro desde 2018, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c4-cactus/2024" target="_blank">Citroën C4 Cactus</a> pouco mudou desde então,
passando somente por mudanças pontuais. É verdade que seu visual continua até
que interessante para os dias de hoje, mas também é fato que o SUV compacto nunca
embalou no mercado. 
Enquanto
em 2021 o C4 Cactus foi o carro que segurou sozinho a onda da marca até a
chegada dos novos C3 e C3 Aircross em 2022 e 2023, respectivamente, agora ele
passa a ser o modelo mais datado do catálogo da Citroën. São nada menos do que
seis anos de presença no Brasil e não há como negar que seu fim está próximo no
mercado nacional.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-c3-aircross-x-chevrolet-spin-qual-sete-lugares-e-melhor/4405?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Citroën C3 Aircross x Chevrolet Spin: qual sete lugares é melhor?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-basalt-chega-no-segundo-semestre-com-estrategia-para-assustar-o-pulse/4631?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Citroën Basalt chega no segundo semestre com estratégia para assustar o Pulse</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/motor-thp-amado-por-fas-de-peugeot-e-citroen-dara-adeus-apos-20-anos/3554?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Motor THP, amado por fãs de Peugeot e Citroën, dará adeus após 20 anos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-c4-cactus-os-principais-problemas-segundo-os-donos/2015?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Citroën C4 Cactus: os principais problemas, segundo os donos</a></li></ul>
Apesar
dos pesares, o SUV compacto da marca francesa tem seus predicados. Mobiauto
avaliou o modelo e agora trazemos quais são seus pontos positivos e quais ele
deveria ter melhorado com o passar dos anos – embora já esteja tarde para isso.
Confira abaixo.
<h2>Citroën C4 Cactus Shine
1.6 THP – Pontos positivos</h2>
<h3>1. Motor turbo 1.6 THP</h3>
É
inegável dizer que o motor turbo 1.6 THP foi a menina dos olhos por muitos anos
no antigo grupo PSA-Citroen, bem como até do grupo BMW, com quem teve parceria
para desenvolvimento deste motor há uns bons anos. Embora o motor 1.6 de até
173 cv de potência fique atrás do moderno 1.3 GSE turbo de 185 cv da
Stellantis, podemos dizer que, se não fosse pelas normas de emissões cada vez
mais rígidas, ele teria muita lenha para queimar.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730580" width="250px">
Tanto
na cidade como na estrada o 1.6 turbo de quatro cilindros garante agilidade
para o C4 Cactus Shine THP. Seja em saídas de semáforo ou retomadas mais
vigorosas em rodovias, o SUV compacto não faz feio. Surpreende ainda na faixa
da esquerda donos de VW T-Cross e Jeep Renegade T270, pois deslancha e ganha
velocidade com facilidade, só não é melhor porque o câmbio automático de seis
marchas não é tão rápido quando o motorista pisa fundo no pedal da direita para
ter uma resposta mais imediata. A questão é que vai deixar saudades...
<h3>2. Dirigibilidade</h3>
Embora
não seja um carro tão responsivo assim na direção, o C4 Cactus Shine THP dispõe
de uma dirigibilidade que nada lembra SUVs, afinal, na prática ele acaba sendo
mais um hatch médio com maior altura em relação ao solo, polêmicas à parte. Mas
isso joga a seu favor, pois o modelo contorna curvas tranquilamente e a
carroceria pouco rola nessas situações, o que é reflexo diretamente do seu
centro de gravidade mais baixo e pela altura mais comedida de 1,56 metro. Suas
dimensões em geral e peso total em ordem de marcha (apenas 1.214 kg) também
contribuem para a sua agilidade e prazer ao dirigir.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353731006" width="250px">
<h3>3. Conforto</h3>
A
calibragem de suspensão até que é interessante, voltada mais para maciez, assim
proporcionando bom amortecimento de buracos e valetas – tão comuns nas cidades
brasileiras. A ressalva fica para a batida seca em alguns momentos quando o
carro está mais carregado e o barulho que elas ocasionam no interior do carro.
Tirando essa parte, os bancos acomodam bem os ocupantes e têm espuma de boa
densidade, com o assento do motorista devendo apenas um ajuste de lombar para
cansar menos em viagens de longas distâncias.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730767" width="250px">
<h3>4. Posição de dirigir</h3>
Justamente
por ser praticamente um hatch em suas dimensões e também ser mais baixo que a
concorrência, o C4 Cactus conta com uma posição de dirigir mais agradável e
mais relaxada, como num carro de passeio. Ou seja, a posição de guiar é
consideravelmente mais baixa do que temos entre os SUVs compactos, o que deverá
agradar alguns de desagradar outros – principalmente para quem gosta daquela
posição de dirigir mais “altinha”, como se tivesse sentado numa cadeira. No C4
Cactus, o motorista fica com as pernas mais esticadas, o que cansará menos em
viagens.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353731025" width="250px">
<h3>5. Visual que envelheceu bem</h3>
Com
nada menos do que seis anos de mercado, o C4 Cactus pouco mudou deste então.
Mas por exatamente trazer um desenho “fora da caixinha” desde o início suas
linhas acabaram não cansando com o tempo, e até dita moda: basta reparar nos
lançamentos de hoje com faróis divididos em duas seções. O C4 Cactus ostentava
isso lá atrás. Além disso, os famosos frisos “airbumps” são um elemento
estético que marca o SUV desde sempre, ganhando até detalhes em laranja (que se
repetem nos faróis de neblina) nessa versão Shine THP.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730821" width="250px">
<h2>Citroën C4 Cactus Shine
1.6 THP – Pontos negativos</h2>
<h3>1. Comando de ar-condicionado
na tela</h3>
Uma
das últimas atualizações do C4 Cactus na linha 2024 foi a chegada de uma
central multimídia maior com tela de 10 polegadas e compatível com Apple
CarPlay e Android Auto sem o uso de cabos. Embora tenha um display maior, a
parte esquerda acaba ficando parcialmente escondida atrás do volante (o que
revela a adaptação do sistema em um carro mais antigo), mas o que mais incomoda
mesmo é o comando do ar-condicionado. Seja por ser praticamente na tela (só há
botões para acessá-lo na tela e outro para ativar a ventilação máxima) ou por
não voltar para a tela anterior quando é ativado. Você precisa clicar para
voltar ao Android Auto para rever o mapa GPS, por exemplo, o que acaba se
tornado uma tarefa chata todo dia.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730837" width="250px">
<h3>2. Ajuste de altura do cinto
de segurança</h3>
Com
preço de tabela atual de R$ 139.990 (pouco mais que um Fiat Pulse, por
exemplo), o C4 Cactus até que tem um preço competitivo em seu segmento, algo
que ocorreu com o passar dos anos na gestão da Stellantis. Mas ele não é
necessariamente um carro barato e deve simplesmente um cinto de segurança com ajuste
de altura tanto para o motorista quanto para o passageiro. Com isso, dependendo
da sua estatura, o cinto de segurança pode ficar raspando em seu pescoço.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730883" width="250px">
<h3>3. Porta-malas</h3>
Desde
o lançamento do Citroën C4 Cactus no Brasil seu porta-malas nunca foi unanimidade
e revela, mais uma vez, sua origem de hatchback. Com bagageiro de apenas 320
litros, o C4 Cactus tem porta-malas pequeno para o segmento como o Jeep
Renegade, mas acaba piorando com o acesso dificultado pela parte alta do
para-choque, deixando mais difícil a colocação de malas mais pesadas, por
exemplo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730902" width="250px">
<h3>4. Nunca convenceu ser um SUV</h3>
A
caraterização de um SUV atualmente é motivo de bastante polêmica, já que
segundo o Inmetro basta ter 20 cm em relação ao solo e ângulos de ataque e
saída de 22º e 20º, respectivamente, para um veículo poder ser chamado de SUV. O
C4 Cactus se encaixa nisso, mas tem apenas 4.170 mm de comprimento e tenta
brigar diretamente com SUVs médios em sua faixa de preço. Na Europa, onde já
saiu de linha nessa configuração, sempre foi vendido como um hatch médio de
proposta aventureira e visual “diferentão”, sendo até mais baixo que o nosso.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730942" width="250px">
<h2>Citroën C4 Cactus Shine
1.6 THP – Ficha técnica</h2>
Motor:
1.6, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, turbo, flex, duplo
comando de válvulas no cabeçote com variação na admissão, injeção direta de
combustível
Taxa
de compressão: 10,2:1
Potência:
166/173 cv (G/E) a 6.000 rpm
Torque:
24,5/24,5 kgfm (G/E) a 1.400 rpm
Peso/potência:
7,02 kg/cv 
Peso/torque:
49,6 kg/kgfm
Câmbio:
automático, seis marchas
Tração:
dianteira
Dimensões:
4.170 mm de comprimento, 2.600 mm de entre-eixos, 1.714 mm de largura, 1.563 mm
de altura, 320 litros de porta-malas e 55 litros de tanque de combustível. Peso
em ordem de marcha: 1.214 kg.
Dados técnicos:
direção elétrica progressiva; suspensões tipo McPherson (dianteira) e eixo de
torção (traseira); freios a discos ventilados (dianteira) e discos sólidos
(traseira); pneus 205/55 R17; diâmetro de giro: 11,1 m; vão livre do solo: 225
mm; ângulo de ataque: 22º, ângulo central: não divulgado, ângulo de saída: 32°;
carga útil, 400 kg.
<h2>Citroën C4 Cactus Shine
1.6 THP – Itens de série</h2>
<ul><li>Capa
de retrovisor com pintura brilhante</li><li>Barras
de teto longitudinais e funcionais do tipo "flottant"</li><li>Molduras
do farol de neblina com pintura brilhante</li><li>Protetores
laterais de porta - airbumps® com pintura brilhante</li><li>Faróis
dianteiros halógenos</li><li>Faróis
de neblina</li><li>Lanternas
traseiras com efeito 3d</li><li>Assinatura
luminosa em led (drl)</li><li>Câmbio
automático sequencial de 6 marchas</li><li>Volante
revestido em couro</li><li>Android
auto e apple car play</li><li>Comandos
no volante</li><li>Painel
de instrumentos digital com indicação de velocidade numérica</li><li>Limpador
do para-brisa automático com detector de chuva</li><li>2
alto falantes dianteiros</li><li>2
alto falantes traseiros</li><li>2
tweeters</li><li>Vidros
elétricos dianteiros e traseiros (todos com função one touch)</li><li>Tomada
12v</li><li>Econômetro</li><li>Computador
de bordo com indicador de temperatura externa</li><li>Travamento
automático das portas e do porta-malas com veículo em movimento</li><li>Tetrovisores
externos com regulagem elétrica</li><li>ESP
(controle dinâmico de estabilidade) + asr (antipatinagem)</li><li>Alerta
de saída de faixa</li><li>Alerta
de atenção ao condutor</li><li>Indicador
de descanso</li><li>Sistema
de frenagem automática</li><li>Alerta
de colisão</li><li>6
air bags: frontal condutor, passageiro, lateral dianteiros e cortina</li><li>Fixação
isofix e top tether (fixação para cadeiras de crianças)</li><li>Cintos
de segurança dianteiros e traseiros de três pontos com limitador de esforços</li><li>Aviso
de não utilização do cinto de segurança do motorista</li><li>Alarme
periférico</li><li>Acionamento
das luzes de emergência em caso de frenagem brusca</li><li>Regulador
e limitador de velocidade</li><li>Volante
com regulagem de altura e profundidade</li><li>Assistente
de partida em rampa</li><li>Acendimento
automático dos faróis</li><li>Grip
control</li><li>Guarda
volumes entre os bancos dianteiros</li><li>Regulagem
manual de altura, inclinação e profundidade do banco dianteiro (motorista)</li><li>Regulagem
manual de inclinação e profundidade do banco dianteiro (passageiro)</li><li>Bancos
traseiros rebatíveis (1/3, 2/3)</li><li>Apoios
de cabeça dianteiros e traseiros com regulagem</li><li>Citroën
connect touchscreen 10" - central multimídia touchscreen de 10" com
espelhamento android auto e apple car play sem fio</li><li>Rodas
de liga leve 17" - tipo cross com acabamento diamantado</li><li>Carregador
por indução</li><li>Badge
THP na tampa traseira</li></ul>
















































<h2>Citroën C4 Cactus Shine
Pack 1.6 THP vale a pena?</h2>
Com
seis anos de mercado, o Citroën C4 Cactus está em sua fase final de mercado.
Para se ter ideia, o SUV vendeu apenas 584 unidades nos primeiros quatro meses
de 2024, número muitíssimo abaixo do acumulado em 2023 (3.674 unidades), que já
não era bom e bem aquém do que vendeu nos anos anteriores. Abaixo, veja um
breve histórico de suas vendas, segundo a Fenabrave.
<ul><li>2023:
3.674 unidades</li><li>2022:
18.450</li><li>2021:
19.552</li><li>2020:
9.526</li><li>2019:
16.438</li><li>2018:
3.351</li></ul>





Seu
melhor ano foi em 2021, justamente quando o C4 Cactus já sentiu o empurrão nas
vendas sob o guarda-chuva da Stellantis, que reposicionou o SUV com preço mais
competitivo do que até então era praticado. É inegável dizer que o C4 Cactus
sempre foi um carro interessante, tanto pelo visual autoral e marcante, quanto
pelo desempenho junto ao motor 1.6 THP, que também vai no embalo de despedida
como um dos melhores motores que já tivemos no país.
Com
pouco mais de 70.000 unidades emplacadas nesses anos, fica a sensação de que o
C4 Cactus merecia ter tido mais sucesso. Talvez seu maior pecado seja ter sido
lançado com preço não muito compatível com seus predicados ou porque seu
público não enxergou o quão interessante ele é. 
Seja
como for, dará tchau em breve para abrir espaço na linha de montagem da fábrica
de Porto Real (RJ) para o C3 Aircross e o futuro Basalt, que pedem passagem no
retrovisor.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/VQKXloiV0dE" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Avaliação: Citroën C4 Cactus THP não merecia um adeus 

Fundada em 1903 por Henry Ford e mais 11 investidores, a Ford Motor Company teve a responsabilidade de tornar o automóvel um bem de consumo alcançável para grande parte da população mundial.

Com desenvolvimento da revolucionária linha de montagem, a produção de veículos, que até então era manual e artesanal, passou a ser um processo otimizado, passando a ter uma grande redução de  custos de montagem, o que foi refletido num preço acessível para o consumidor final.

O veículo maiS emblemático da Ford é o Model T. Considerado o primeiro “carro do povo”, chegou a deter 57% do mercado mundial de automóveis, impactando para sempre a indústria com seu método de produção e suas inovações mecânicas. 
A marca também é produz a picape F-150, veículo mais vendido dos EUA há 35 anos, e o GT40, que venceu as 24 Horas de LeMans 4 anos seguidos sobre a dominante Ferrari, e o muscle car Mustang, modelo mais emblemático da cultura americana..

A Ford foi a  primeira montadora a se instalar oficialmente no país, em 1919, importando peças do Ford T para montá-lo aqui. O primeiro veículo 100% nacional foi o Galaxie, lançado em 1967. Em seguida vieram, o Corcel, e o Maverick. 

Em 1983 foi lançado o Escort, e em 1987 foi criada a Autolatina, uma joint-venture entre a Ford e a Volkswagen, que deu origem ao Verona e ao Versailles, clones de carros da Volkswagen, o que fez muito mal à imagem da marca. Hoje ela é a 5° marca em número de vendas no país, e seus principais veículos são o Ka, o Fiesta e o Focus, o hatch médio mais vendido aqui, e no resto do mundo também.


Ford Maverick 2016

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