Conversível

Coupé

Furgão & Van

Hatch

Monovolume

Picapes

SW & Perua

Sedan

Fiat

Fiat Mobi

7 lugares

Acendimento Automático dos Faróis

Ar quente

Ar-condicionado

Banco do motorista com ajuste elétrico

Banco do motorista com aquecimento

Banco do passageiro com ajuste elétrico

Banco traseiro bipartido

Banco traseiro rebatível

Bancos dianteiros com aquecimento

Bloqueio de diferencial

Chave canivete

Chave presencial

Câmbio Automático

Descanso de braço na primeira fileira

Direção elétrica

Direção hidráulica

Encosto de cabeça para todos os ocupantes

Estepe integral

Estepe temporário

Estribo elétrico

Kit de reparo emergencial dos pneus

Luz de cortesia no porta-luvas

Luz de cortesia no porta-malas

Partida por botão

Pneus de baixa resistência à rolagem

Pneus de uso misto

Pneus de uso off-road

Pneus run flat

Porta-copos

Regulagem de altura do facho dos faróis

Retrovisor interno com câmera

Retrovisor interno eletrocrômico

Retrovisores com rebatimento elétrico

Retrovisores elétricos

Saídas de ar condicionado na segunda fileira

Seta no retrovisor

Travas elétricas

Tração 4x4 reduzida

Tração dianteira

Tração traseira

Trio elétrico

Vidros elétricos dianteiros antiesmagamento

Vidros elétricos dianteiros one touch

Vidros elétricos traseiros antiesmagamento

Vidros elétricos traseiros one touch

Volante com regulagem de altura

Volante com regulagem de altura e profundidade

Volante multifuncional

Aerofólio

Ajuste elétrico dos retrovisores

Android Auto

Android Auto sem fio

Apple CarPlay

Apple CarPlay sem fio

Ar condicionado digital

Ar condicionado digital de 2 zonas

Ar condicionado digital de 3 zonas

Assistente de subida em rampa

Barras longitudinais no teto

Capa de banco

Capota marítima

Carregador de celular por indução

Caçamba de Fibra

Certificado

Cluster digital

Computador de bordo

Computador de bordo digital

Câmera 360º

Câmera de ré

Entrada USB no banco de trás

Espelhamento de celular

Farol alto automático

Farol de neblina

Faróis de laser

Faróis de LED

Faróis de LED Matrix

Faróis de xenônio

Fixação para cadeirinhas infantis (Isofix)

Friso Lateral

Kit GNV

Kit Multimídia com TV

Lanternas traseiras de LED

Leitor de placa

Limitador de velocidade

Luz de condução diurna (DRL)

MyLink

Para-choque na cor do veículo

Park Assist paralelo

Park Assist perpendicular

Piloto automático adaptativo (ACC)

Protetor de caçamba

Rodas de aço com calotas

Rodas de liga leve

Sensor crepuscular

Sensor de chuva

Sensor de estacionamento dianteiro

Sensor de estacionamento lateral

Sensor de farol

Sistema de conectividade veicular

Start-Stop

Teto panorâmico

Tração 4x4

Volante com acabamento em couro

Wi-Fi

Banco do motorista com regulagem de altura

Bancos de couro

Adaptado para PCD

Airbag

Airbag central

Airbag de capô

Airbag de joelho

Airbag duplo frontal

Airbags de cortina

Airbags laterais

Airbags traseiros

Alarme

Alerta de cinto para condutor

Alerta de cinto para passageiro da primeira fila

Alerta de cinto para todos os ocupantes	

Alerta de mudança de faixa

Alerta de ponto cego

Alerta de tráfego traseiro cruzado

Ancoragem de cadeiras infantis

Apoio de cabeça para passageiros da segunda fileira

Assistente de descida

Assistente de manutenção de faixa

Auto Hold

Brake Light

Calha de chuva

Cintos três-pontos para todos os ocupantes

Controle de tração

Controle eletrônico de estabilidade (ESC)

Distribuição Eletrônica de Frenagem (EBD)

Faróis com projetor

Freios ABS

Frenagem autônoma de emergência (AEB)

Kit visibilidade

Sensor de estacionamento traseiro

Trava Multilock

Bluetooth

CD Player

CD Player com MP3

Central multimídia

Conexão USB

Rádio

Toca Fitas

Controle elétrico do vidros dianteiros

Controle elétrico do vidros traseiros

Desembaçador traseiro

Limpador traseiro

Teto solar

Motor foi lançado na Itália em 1985, mas equipa o Fiat Mobi até hoje

Na
indústria brasileira temos diversos motores com uma longa história, desde
motores que permaneceram com poucas alterações ao longo do tempo ou foram sendo
atualizados para atender as leis de emissões e seguir em linha. Exemplos não
faltam e atualmente temos dois motores com bons anos nas costas: 1.8 Família I
da GM e o 1.0 Fire da Fiat – que vamos falar adiante.
O
motor Fire fez sua estreia no Brasil em 2000, ocasião em que equipou o Fiat
Palio da primeira fase (1996-2001). Embora hoje o motor 1.0 Fire exista apenas
para equipar o <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/mobi/2024" target="_blank">Fiat Mobi</a>, quando surgiu por aqui o propulsor veio como um 1.3 16V
quatro cilindros com 80 cv de potência. Porém, o mais interessante é que o
motor Fire foi o primeiro da marca italiana a ser produzido numa linha de
montagem dotada de robôs – sem contar que parece que à época a PSA Peugeot
Citroën ajudou a montadora nisso.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-fiat-argo-usara-base-de-peugeot-208-para-ser-1-suv-hibrido-da-marca/2883?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Fiat Argo usará base de Peugeot 208 para ser 1º SUV híbrido da marca</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-mobi-os-principais-problemas-segundo-os-donos/2442?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Fiat Mobi: os principais problemas, segundo os donos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/voklswagen-gol-g7-os-principais-problemas-segundo-os-donos/4157" target="_blank">Voklswagen Gol G7: os principais problemas, segundo os donos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volta-do-ecosport-ford-registra-inedito-suv-compacto/4156?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Volta do Ecosport? Ford registra inédito SUV compacto</a></li></ul><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1709056319810.motor-fire.jpg" width="250px">
Segundo
o site português Razão Automóvel, não há muitas informações sobre tal parceria
por conta da escassez de documentos, mas a parceria entre o Grupo Fiat e a PSA
Peugeot Citroën é de longa data. Só lembrar do acordo para produção de veículos
comerciais idênticos como a Fiat Ducato, Peugeot Boxer e Citroën Jumper, sem
contar outros modelos como os monovolumes Fiat Ulysse e Citroën Evasion – esses
exclusivos da Europa.
O
que se sabe é que houve uma parceria entre o Grupo Fiat e Peugeot Citroën, que
foi firmada no final da década de 1970. Além desses veículos comerciais que
acabaram sendo produzidos até hoje, ambas as marcas desenvolveram muitas
soluções em conjunto, o que inclui também a tecnologia do motor Fire – que
estranhamente não foi aproveitada pela Peugeot à época.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1709056330839.fiat-mobi-motor-fire.jpg" width="250px">
Enquanto
na Europa esse motor surgiu em 1985 para substituir o antigo motor Fiat 100,
que datava de 1955, no Brasil o motor Fire só deu as caras nos anos 2000 para
substituir o Fiasa – e perdura até hoje no Fiat Mobi. Outra característica
marcante do motor Fire é que ele foi quase que todo desenvolvido digitalmente,
algo que na década de 1980 não era nada comum.
Uma
das curiosidades é que o nome do motor Fire é uma sigla que tem a ver
diretamente com sua característica de produção – e nada mais. Assim, Fire é uma
sigla para a Fully Integrated Robotised Engine (Motor Completamente Montado por
Robôs, na tradução direta para o português). 
Com
construção básica e eficiente, o motor Fire tinha bloco de ferro e contava com
comando simples e correia dentada, sem contar que levava a melhor perante o
antigo motor da Fiat 100 por contar com menos peças móveis (tinha apenas 273
componentes ao todo em sua primeira fornada). A intenção era ter menor custo de
produção e maior confiabilidade, já que era um motor menos complexo.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1709056574245.peugeot-205.jpg" width="250px">Imaginou se o Peugeot 205 tivesse saído com motor Fire?
No
exterior o propulsor Fire contou com diversas variantes, indo de motores 0,8
litro a 1,4 litro. As versões de menor litragem equiparam o Fiat Panda no
mercado europeu com motor 0.8 de 34 cv, enquanto as variantes 1.4 turbo (sob
designação 1.4 MultiAir Turbo) alcançaram até 190 cv de potência no Abarth 695
Biposto. 
No
Brasil teve diversas versões e equipou o famoso Mille Fire, Palio, Strada,
Ideia, Punto e Fiat 500. As versões T-Jet do Bravo e Punto também tinham um
Fire debaixo do capô, embora essa configuração mais apimentada do 1.4 turbo recebesse
uma extensa modificação para lidar com a maior potência e torque. 
Quem
diria que depois de quase 40 anos essa parceria de Fiat e PSA Peugeot Citroën
seria uma prévia do que aconteceria com as marcas décadas depois, que agora
operam sob o mesmo guarda-chuva da Stellantis. A má notícia é que o motor Fire
deve dar adeus no final deste ano, pois em 2025 ele não atenderá as regras mais
rígidas da fase 8 do Proconve.<em style="color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/ISpw3-VT2uQ" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Muito antes da Stellantis: motor Fire e o possível laço da Fiat com Peugeot

Citroën C3 2024: como hatch deu chapéu em Kwid para ser mais barato do Brasil

Hatch compacto parte de R$ 69.990, preço mais baixo do que os subcompactos rivais

Lançado
no Brasil em 2022, o novo Citroën passou a assumir outra função dentro da gama
da marca francesa no mercado nacional, deixando de ser um hatch compacto
premium para ser o carro de entrada. Boa notícia é que o <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c3/2024" target="_blank">Citroën C3</a> passou a
ser o carro mais barato do Brasil em 2024 (R$ 69.990) depois do aumento de
preço sofrido pelo <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/mobi/2024" target="_blank">Fiat Mobi</a> recentemente, que chegou a R$ 71.990.
Interessante
também é que o Citroën C3 também sai mais em conta que outro hatch subcompacto:
o <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/kwid/2024" target="_blank">Renault Kwid</a>, que é tabelado em R$ 71.190. Assim, a Stellantis aposta forte
no hatch da fabricante francesa, que passa a ser não apenas o carro mais barato
do Brasil, como se torna um melhor negócio do ponto de vista de custo x
benefício: ele é um hatch compacto maior e com mais espaço perante o Fiat Mobi
e Renault Kwid.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-citroen-c3-2023-mostra-se-aguenta-o-tranco-em-teste-de-1-200-km/3012" target="_blank">Avaliação: Citroën C3 2023 mostra se aguenta o tranco em teste de 1.200 km</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-que-e-luz-de-conducao-diurna-ou-drl-item-obrigatorio-para-carros-em-2024/3904" target="_blank">O que é luz de condução diurna ou DRL? Item obrigatório para carros em 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/veja-quais-os-5-suvs-compactos-mais-baratos-do-brasil/3815" target="_blank">Veja quais os 5 SUVs compactos mais baratos do Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-mobi-os-principais-problemas-segundo-os-donos/2442" target="_blank">Fiat Mobi: os principais problemas, segundo os donos </a></li></ul>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Citro%C3%ABn/C3/2023/Citroen+C3+Feel+1.0+MT+2023/Citroen+C3+Feel+1.0+MT+2023+banco+dianteiro.jpg" alt="" width="300px">Vale
dizer que o Citroën C3 tem como carta na manga ser um projeto de baixo custo
para mercados emergentes, com seu projeto sendo originário da Índia. Dessa
forma o modelo consegue ter uma precificação mais competitiva. É verdade que,
assim como o Renault Kwid, seu desenvolvimento foi tocado do outro lado do
mundo mas passou por mudanças estruturais importantes para se adequar aos
padrões mínimos de segurança e emissões exigidos para o mercado brasileiro. 
Como
já adiantamos, o Citroën C3 tem a seu favor contra a concorrência dos
subcompactos seu porte, contando com 3.981 mm de comprimento, 2.540 mm de
entre-eixos e porta-malas com capacidade para 315 litros. Já o Fiat Mobi tem
3.566 mm, 2.307 mm e 235 litros, respectivamente, enquanto o Renault Kwid tem
3.680 mm, 2.423 mm e 290 litros, na mesma ordem. 
O
pacote de equipamentos do hatch compacto está dentro dos padrões do segmento,
mas vale dizer que antes mesmo de 2024 já contava com os itens obrigatórios que
passaram a ser de série no Fiat Mobi somente neste ano, à exemplo dos controles
de tração e estabilidade, luzes diurnas nos faróis e repetidor de seta nos
retrovisores.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Citro%C3%ABn/C3/2023/Citro%C3%ABn+C3+Live+1.0+2023/Citro%C3%ABn+C3+Live+-+3x4+traseira.jpg" alt="" width="300px">
A
lista de itens de série a partir do C3 Live 1.0, sua variante de entrada, ainda
conta com airbag duplo frontal (motorista e passageiro), luzes de emergência em
frenagem brusca, travamento automático das portas com o veículo em movimento, assistente
de partida em rampas, ar-condicionado,
direção elétrica, monitor de pressão dos pneus, vidros dianteiros elétricos,
painel digital, travas elétricas, rodas de ferro de 15 polegadas com calotas,
indicador de troca de marcha e computador de bordo.
Debaixo
do capô o Citroën C3 leva o 1.0 três cilindros da família Firefly que equipa
outros hatches da Stellantis, como Fiat Argo e Peugeot 208 (já foi oferecido no
Mobi por um período, mas a Fiat o descartou e manteve apenas o 1.0 Fire Evo).
Este propulsor entrega potência (G/E) de 71/75cv a 6.000 rpm e 10/10,7 kgfm de
torque a 3.250 rpm, sempre com trabalhando com câmbio manual de cinco marchas. 
É
outra vantagem do C3 sobre o Fiat Mobi, que tem ainda o famigerado motor 1.0
quatro cilindros Fire de 73/75 cv a 6.250 rpm e 9,5/9,9 kgfm a 3.850 rpm,
também com transmissão de cinco posições. O Kwid também traz um motor três
cilindros 1.0, mas com 66/70 cv a 5.500 rpm e 9,4/9,7 kgfm a 4.250 rpm. 
Atualmente
o C3 parte de R$ 69.990, preço já abaixo dos subcompactos citados até aqui. Mas
é importante lembrar que a fabricante está comercializando seu hatch por R$
67.990 em unidades 2023/2024, o que faz dele ainda um melhor negócio no
segmento de entrada<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/6IXsCQHXVzo" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>
&nbsp;

De subcompactos de entrada a carros com bom tempo de mercado, confira quais receberam o sistema de segurança ativa

Começou
a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2024 a nova lei que obriga todos os
carros produzidos ou importados comercializados no Brasil a contarem com o
controle eletrônico de estabilidade. Assim, qualquer carro 0km vendido por aqui
passa a contar obrigatoriamente com o item de segurança, que é bastante útil
para evitar acidentes.
A
boa notícia é que o controle de estabilidade deixa de ser um item de segurança
voltado somente para carros intermediários e mais equipados, passando assim a
equipar também até mesmo veículos de entrada.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/saiba-os-itens-de-seguranca-obrigatorios-para-veiculos-a-partir-de-2024/3793" target="_blank">Saiba os itens de segurança obrigatórios para veículos a partir de 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-cinco-carros-mais-baratos-do-brasil-em-2024/3861" target="_blank">Os cinco carros mais baratos do Brasil em 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/veja-quais-os-5-suvs-compactos-mais-baratos-do-brasil/3815" target="_blank">Veja quais os 5 SUVs compactos mais baratos do Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/yamaha-ybr-125-o-que-saber-antes-de-comprar-a-rival-da-honda-cg/3813" target="_blank">Yamaha YBR 125: o que saber antes de comprar a rival da Honda CG</a></li></ul>
Com
isso, o até então carro mais barato do Brasil, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/mobi/2024" target="_blank">Fiat Mobi</a> (seu preço subiu
para R$ 71.990 e assim perdeu o título para o rival Renault Kwid, que sai por
R$ 71.190), passa a contar com o recurso de segurança ativa. Abaixo, confira os
carros que passaram a contar com o controle de estabilidade como item de série.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/LISTAS/Carros+de+entrada+com+controle+de+estabilidade/Fiat+mobi+Like+-+3x4+traseira.jpg" alt="" width="300px">
<h2>Fiat Mobi</h2>
Como
já adiantamos no início deste texto, o Fiat Mobi passa a ser um dos veículos a
contarem com o controle de estabilidade na sua lista de equipamentos de série.
Comercializado agora por R$ 71.990 (antes saía por R$ 69.990), o Fiat Mobi Like
acabou ficando mais caro por ganhar o recurso agora obrigatório. Caso sirva de
alento, o subcompacto recebeu também itens como controle de tração, assistente
de partida em rampa, faróis com luzes diurnas, alerta de frenagem de emergência
(aciona o pisca-aleta automaticamente em caso de frenagem busca) e alerta de
uso de cinto segurança – aquele que emite um som propositalmente insuportável
para você nunca esquecer de usar o cinto.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/LISTAS/Carros+de+entrada+com+controle+de+estabilidade/Fiat+Argo+1.0.jpg" alt="" width="300px">
<h2>Fiat Argo</h2>
Os
mesmos itens recebidos pelo Mobi também chegaram no <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/argo/2024" target="_blank">Fiat Argo</a>, que passa a
contar desde a versão de entrada básica Argo 1.0 os controles eletrônicos de
tração e estabilidade. O hatch compacto parte agora de R$ 83.490 ante os R$
80.990, o que acaba revelando também que os acréscimos dos itens de segurança
refletiram no preço. Mas o hatch ganhou outros equipamentos como luz diurna nos
faróis (não é de LED, mas halógena), regulagem de altura dos faróis, repetidores
de seta nos retrovisores, bem como assistente de partida em rampa.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/LISTAS/Carros+de+entrada+com+controle+de+estabilidade/Fiat+Cronos+1.0.jpg" alt="" width="300px">
<h2>Fiat Cronos</h2>
O
sedan derivado do Argo, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/cronos/2024" target="_blank">Fiat Cronos</a>, ganhou os mesmos itens de segurança.
Assim desde a versão de entrada o hatch compacto traz os controles eletrônicos
de estabilidade e tração, além de todos os itens acima descritos para o hatch.
É importante relembrar que os itens de segurança estavam disponíveis
anteriormente tanto para o Argo como o Cronos em suas versões mais completas
com motor 1.3 Firefly, com a novidade dos itens sendo basicamente para as
configurações com propulsor 1.0.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/LISTAS/Carros+de+entrada+com+controle+de+estabilidade/Renault+Logan+1.0.jpg" alt="" width="300px">
<h2>Renault Logan</h2>
Sucesso
no passado como carro familiar com custo benefício e até mesmo entre os
motoristas de aplicativo, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/logan/2024" target="_blank">Renault Logan</a> ainda permanece entre nós. Apesar de
andar ultimamente esquecido no mercado por conta do seu projeto mais defasado,
a marca não foi ingrata com o passado glorioso do seu sedan e aplicou o
controle de estabilidade no Logan 1.0. Assim como os veículos da Fiat, o sedan
também ganhou assistente de partida em rampa, repetidores de seta nos
retrovisores e ajuste de altura dos faróis para poderem continuar sendo
produzido. Vale lembrar que esses recursos de segurança passaram a ser
obrigatórios também a partir de 2024 (exceto o assistente de partida em rampa).<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/LISTAS/Carros+de+entrada+com+controle+de+estabilidade/Renault+Stepway+Zen+1.0.jpg" alt="" width="300px">
<h2>Renault Stepway 1.0</h2>
Prestes
a ganhar companhia na gama com a chegada do novo Kardian, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/stepway/2024" target="_blank">Renault Stepway</a>
(antigo Sandero Stepway) segue vendido no Brasil até segunda ordem. O mais
curioso é que somente o Stepway Zen com motor 1.0 adotou o controle de
estabilidade, enquanto as variantes Zen 1.6 e Zen 1.6 CVT curiosamente não
trazem o sistema de segurança ativa. Esse é um indício que ambas as versões com
motor 1.6 devem sair de linha por conta da chegada do Kardian.
<h2>Como atua o controle de
estabilidade</h2>
A
principal função do controle eletrônico de estabilidade é evitar que o
motorista perca o controle do carro em situações de mudanças bruscas de
direção, como o desvio repentino por conta de um animal na pista ou mesmo uma
fechada por outro veículo na via. O controle de estabilidade tem capacidade de
interpretar se tal movimento no volante feito pelo condutor é mesmo a direção
em que ele quer ir.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/LISTAS/Carros+de+entrada+com+controle+de+estabilidade/Funcionamento+controle+de+estabilidade.jpg" alt="" width="300px">
Caso
o sistema entenda que o motorista está virando o volante para o lado oposto que
o carro está indo, o controle de estabilidade é acionado. Há vários sensores
que detectam tal situação, assim, se o ESC interpretar algum risco, será
ativado automaticamente rapidamente para frear as rodas de forma independente e
até cortar a aceleração do motor. Tudo isso acontece para o carro retomar a sua
trajetória tão logo seja possível. Mas vale ficar ligado, pois o sistema não é
imune a abusos de direção como numa entrada de curva muito acima da velocidade
natural, assim, a física é implacável e o acidente irá ocorrer.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/0ZD31E5hhmk" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Veja quais carros de entrada ganharam controle de estabilidade em 2024

Dominada por hatches, lista parte de R$ 69.990 e tem subcompactos e compactos

Não
parece, mas o ano de 2024 chegou e junto dele vamos relembrar quais são os
cinco carros mais baratos do Brasil. Assim fica mais fácil para você decidir em
qual modelo fechar negócio, ainda mais em um universo tão grande de carros
entre variadas fabricantes. Por isso mesmo selecionamos o modelo mais barato
por marca, sem considerar todas as suas versões, do contrário, a lista ficaria
repetitiva. 
Como
é de se imaginar, a lista dos cinco carros zero quilômetro mais baratos
vendidos no mercado brasileiro é composta basicamente por hatches subcompactos
e compactos, cuja diferença de preço entre eles fica em R$ 12.900. Mais uma
vez, vale lembrar que selecionamos os mais baratos do Brasil por fabricante.
Sem mais delongas, vamos à lista:Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/5-carros-de-ate-r-30-000-ja-com-ar-direcao-travas-e-vidros-eletricos/3730" target="_blank">5 carros de até R$ 30.000 já com ar, direção, travas e vidros elétricos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kardian-de-entrada-e-flagrado-confira-o-que-sabemos-do-suv-turbo/3858" target="_blank">Renault Kardian de entrada é flagrado; confira o que sabemos do SUV turbo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/veja-quais-os-5-suvs-compactos-mais-baratos-do-brasil/3815" target="_blank">Veja quais os 5 SUVs compactos mais baratos do Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-escolher-a-moto-certa/3799" target="_blank">Como escolher a moto certa?</a> </li></ul>
<h2>Fiat Mobi Like 1.0: R$
69.990</h2>
O<a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/mobi/2024" target="_blank">
Fiat Mobi</a> Like 1.0 entrou em 2024 e assim permaneceu como o carro mais barato
do Brasil. Esta é a versão mais simples do hatch subcompacto, que conta ainda com
uma variante aventureira Trekking. Mas falando dessa configuração,
especificamente, ela já traz o famoso kit dignidade formado pelo volante com
assistência hidráulica, ar-condicionado, vidros elétricos dianteiros e travas
elétricas nas quatro portas.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/LISTAS/Fiat+Mobi+Like+2024.jpg" alt="" width="300px">
Com
3.596 mm de comprimento e 2.304 mm de entre-eixos, o Fiat Mobi é o menor carro
desta lista, sem contar que tem um diminuto porta-malas de apenas 200 litros de
capacidade. Seu motor 1.0 flex da família Fire entrega até 74 cv de potência a
6.250 rpm e 9,7 kgfm de torque a 3.250 rpm, sempre trabalhando com câmbio
manual de cinco marchas. Sua tabela é de R$ 69.990 para a versão Like 1.0,
assim o Mobi ainda detém o título de carro mais barato do país.
<h2>Renault Kwid Zen 1.0: R$
71.190</h2>
Eis
aqui mais um subcompacto, mas com dimensões um pouco melhores que do Mobi: o
<a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/kwid/2024" target="_blank">Renault Kwid</a> Zen 1.0. Em sua configuração de entrada custa R$ 71.190 e traz
também o kit dignidade, mas aqui troca a direção hidráulica por uma assistência
elétrica, mais moderna. Soma ainda o ar-condicionado, controle de estabilidade,
assistente de partida em rampa, luz diurna de LED (DRL) e vidros elétricos
dianteiros, rádio e indicador de troca de marchas.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/LISTAS/Renault+Kwid+Zen+2024.jpg" alt="" width="300px">
Suas
medidas ficam em 3.680 mm de comprimento e 2.423 mm de entre-eixos, portanto,
há um maior espaço interno para os ocupantes e também uma maior capacidade para
levar bagagens no porta-malas, que segundo a marca tem 290 litros. O motor 1.0
três cilindros flex entrega até 71 cv a 5.500 rpm e 10 kgfm de torque a 4.250
rpm, aqui também com uma transmissão de cinco velocidades. 
<h2>Citroën C3 Live 1.0: R$
72.990</h2>
O
terceiro carro mais barato do Brasil é o <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c3/2024" target="_blank">Citroën C3</a> Live 1.0, que também é a
configuração mais em conta do modelo. Traz visual mais simples com rodas de aço
com calotas (como é padrão em carros de entrada), mas capricha nas maiores
dimensões e amplo espaço na cabine, tanto que tem seus 3.981 mm de comprimento
e 2.540 mm de entre-eixos, enquanto o destaque fica para o porta-malas de bons
315 litros.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/LISTAS/Citro%C3%ABn+C3+Live+2024.jpg" alt="" width="300px">
Conta
com ar-condicionado, direção elétrica, vidros elétricos dianteiros, assistente
de partida em rampas, computador de bordo e repetidor de seta nos retrovisores
laterais. Debaixo do capô há o eficiente motor 1.0 três cilindros Firefly da
Stellantis que estreou na Fiat, que rende até 75 cv a 6.000 rpm e 10,7 kgfm de
torque a 3.250 rpm. O C3 Live é oferecido na rede da Citroën por R$ 72.990, um
pacote de muito custo x benefício. 
<h2>Fiat Argo 1.0: R$ 80.990</h2>
Temos
o terceiro veículo da Stellantis aqui: o <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/argo/2024" target="_blank">Fiat Argo</a> 1.0. A versão sem nome entra
na lista dos cinco carros mais baratos do Brasil com preço de R$ 80.990 em sua
configuração sem nome. Com um bom tempo de mercado e um discretíssimo facelift
lançado em 2022, o Argo carrega um visual acertado e bom espaço interno, além
do bom e conhecido motor Firefly 1.0, que entrega os mesmos números do C3.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/LISTAS/Fiat+Argo+1.0+2024.jpg" alt="" width="300px">
A
vantagem do Argo é a gigante rede Fiat ao seu favor, bem como seu bom pacote de
equipamentos mesmo na versão inicial, que agrega ar-condicionado com filtro antipólen,
chave canivete com telecomando, computador de bordo, direção elétrica
progressiva, tela TFT de 3,5, travas elétricas, volante com regulagem de altura
e vidros elétricos dianteiros, além de brake light e ESS (sinalização de
frenagem de emergência). É vendido por R$ 80.990, um valor razoavelmente maior
do que o primo da Citroën. 
<h2>Hyundai HB20 Sense Plus
1.0: R$ 82.890</h2>
O
último integrante da lista é o <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/hb20/2024" target="_blank">Hyundai HB20</a>, que parece ter reencontrado o
sucesso depois de sua última reestilização em 2022, que voltou a trazer o apelo
visual da primeira geração do hatch. Embora seja o mais caro da lista por R$
82.890, o HB20 Sense Plus 1.0 ainda está entre os cinco carros mais baratos do
país e ainda soma o melhor pacote de itens de série.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/LISTAS/Hyundai+HB20+Sense+Plus+2024.jpg" alt="" width="300px">
Com
isso o hatch traz seis airbags, controles de tração e estabilidade, assistente
de partida em rampa, direção elétrica, vidros elétricos dianteiros, travas
elétricas, ar-condicionado, travamento automático das portas a 20 km/h, banco
do motorista com ajuste de altura, computador de bordo, piloto automático e
limitador de velocidade, repetidor de seta nos para-lamas e painel de
instrumentos com tela de 3,5”. O motor é 1.0 três cilindros de até 80 cv a
6.000 rpm e 10,2 kgfm de torque a 4.500 rpm.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/0ZD31E5hhmk" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Os cinco carros mais baratos do Brasil em 2024

Um dos líderes no desenvolvimento de novas tecnologias, Israel vê mercado de mais de R$ 500 bilhões sob ameaça, enquanto Mobileye mantém previsão para 2025

Imagine um segmento do mercado automotivo mundial em que uma
única startup, sozinha, valha US$ 35 bilhões (o equivalente a R$ 175 bilhões).
Agora, imagine milhares de pessoas que trabalham neste setor, homens e
mulheres, sendo convocadas por forças armadas, enquanto os prazos de entrega
não podem sofrer atrasos. 
Bom, nem todos os leitores que vêm acompanhando o conflito
na Faixa de Gaza sabem que Israel abriga os líderes globais no desenvolvimento
de tecnologias de mobilidade e condução autônoma e que, para além do trânsito
que lembra as grandes cidades brasileiras, com scooters que rodam costurando entre
os automóveis e um “concerto” permanente de buzinas, este pequeno país, cuja
frota circulante não passa de quatro milhões de veículos (no Brasil, são quase
45 milhões!), é uma peça importantíssima na engrenagem da mobilidade do século
21. 
“Apesar de o mercado israelense ser pequeno, em termos de
volumes, gigantes transnacionais como a General Motors, a Mercedes-Benz e a
Ford têm investido alto em centros de pesquisa e desenvolvimento no país”,
conta o sócio e especialista automotivo da McKinsey &amp; Co, mais conceituada
consultoria global de gestão, Ben Ellencweig. Mas a verdadeira guerra que
acontece em Gaza coloca um ponto de interrogação no futuro.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-absurdo-tanque-russo-com-raio-laser-que-cegava-inimigos-a-10-km/3666" target="_blank">O absurdo tanque russo com raio laser que cegava inimigos a 10 km</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/stellantis-tera-uma-nova-fiat-so-para-fazer-carros-eletricos-populares/3627" target="_blank">Stellantis terá uma nova Fiat só para fazer carros elétricos populares</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/erev-o-truque-que-faz-eletricos-gigantes-terem-autonomia-de-ate-1-400-km/3578" target="_blank">EREV: o truque que faz elétricos gigantes terem autonomia de até 1.400 km </a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-inteligencia-artificial-deixara-os-carros-ate-30-mais-baratos/3523" target="_blank">Como a Inteligência Artificial deixará os carros até 30% mais baratos</a></li></ul>
Em mais de sete décadas, Israel teve apenas uma montadora, a
Autocars (אוטוקרס, em hebraico), que produziu o feioso Sussita e o esportivo
Sabre na cidade de Haifa, entre 1960 e 75 – hoje, a AIL, da cidade de Nazaré
Illit, produz veículos exclusivamente para as forças de segurança israelenses. 
Mas desde que foi dado o pontapé inicial para a virada da
eletromobilidade, novas oportunidades surgiram, nominalmente no campo dos
sistemas de condução autônoma.&nbsp;
“Atualmente, empresas locais impulsionam o desenvolvimento de chips,
softwares, sensores, sistemas automatizados de direção e segurança
cibernética”, destaca Ellencweig. 
A Mobileye, desenvolvedora de sistemas avançados de
assistência ao motorista e direção autônoma, reafirmou que o embarque de seu
produto ocorrerá em 2025 e, só neste ano, a Volvo investiu US$ 30 milhões em
uma startup de verificação e validação de assistentes eletrônicos de direção, a
Foretellix.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volvo/XC40+Recharge/2023/Avaliação/Volvo+XC40+Recharge+Plus+P6+2023+dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Se o conflito em Gaza se estender, é possível que este e
muitos outros planos sejam revistos, afinal, estamos falando de um ecossistema
com pelo menos 650 startups que, agora, enfrenta o desafio de se manter ativo
enquanto guerra escala e parece estar cada vez mais longe de um acordo de paz.
O fato é que, no exato momento em que empresas israelenses
abocanham sua maior fatia no setor automotivo, as coisas podem sofrer um revés.
De acordo com a mais recente pesquisa de capital de risco da IVC Data and
Insights, só no primeiro semestre deste ano, as empresas de tecnologia
automotiva do país arrecadaram mais de US$ 200 milhões (o equivalente a R$ 1
bilhão) – em 2022, estes investimentos foram cinco vezes maiores – e só a GM
mantém, hoje, um centro avançado com 830 colaboradores trabalhando em baterias
para EVs e sistemas de assistência.
O setor da tecnologia de transporte é dos mais importantes
de Israel, corporativamente, e o aplicativo de navegação Waze – comprado pelo
Google, em 2013, pelo equivalente a R$ 5 bilhões – e a Mobileye, avaliada em R$
175 milhões, são seus nomes mais conhecidos em nível global. 
“A Mobileye provou que você pode ser um ator significativo,
na cadeia da indústria automotiva, sem ser uma empresa gigantesca, com 100 mil
funcionários”, destaca o presidente-executivo (CEO) da empresa com sede em
Jerusalém, Amnon Shashua. 
“As companhias israelenses têm expertise em várias
disciplinas, quando se trata do ramo tecnológico, e isso atrai montadoras que
buscam ampliar seus ganhos com oferta de novos recursos e serviços embarcados”,
sublinha Shashua. Mas isso não as torna imunes à turbulência do conflito.
<h2>Maturidade e defesa</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Tesla/Model+3/Tesla+Model+3+-+interior+tela.jpg" alt="" width="300px">
Apesar de ser um mercado dez vezes menor que o Brasil,
Israel enxerga o automóvel do futuro de forma bem diferente do que os
brasileiros imaginam, com uma abordagem mais madura e uma visão empreendedora. 
“Os carros atuais não são como os de dez anos atrás e os
carros de amanhã não serão como os de hoje”, afirma o CEO da empresa israelense
de segurança cibernética C2A Security, Roy Fridman. 
“O carro do futuro será computador sobre rodas e, em função
disso, chips, softwares e sensores serão seus insumos mais importantes. E à
medida que softwares se tornam a base da arquitetura de um veículo, as
necessidades de conectividade crescem como uma bola de neve, abrindo um vasto
novo mercado”, explica Fridman. 
Realmente, não há como negar a digitalização do automóvel e
prova disso é que, só em um contrato, a Volkswagen vai adquirir US$ 4 bilhões
(cerca de R$ 20 bilhões) em sensores com a tecnologia LiDAR da Innoviz, que
fica em Rosh Ha'ayin, próxima de Tel Aviv.
Este também é o caso da Valens, que iniciou suas atividades
projetando chips para vídeos de alta resolução e, hoje, desenvolve
semicondutores. Em 2022, a Mercedes-Benz esteve entre os clientes automotivos
que responderam por 18% de seu faturamento, mas a estimativa de seus gestores é
que as montadoras concentrem, nos próximos anos, a maioria de seus pedidos.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/ID+4/VW-Id4-Frente.jpeg" alt="" width="300px">
“Atualmente, Sony e Panasonic são nossos maiores parceiros,
mas os fabricantes de automóveis terão cada vez mais participação no nosso
negócio”, projeta o vice-presidente de marketing, Dana Zelitzki. Mas onde nasce
esta expertise israelense?
Os grandes programas de inovação nascem no ecossistema
militar. Isso explica o fato de a expertise tecnológica israelense anteceder a
chegada da indústria automotiva no país. “Ao longo de grande parte da sua
história, Israel enfrentou vizinhos hostis que, geograficamente, o cercaram. Embora
tenha feito a paz com alguns, ainda enfrenta ameaças em Gaza, do Líbano, da
Síria e do Irã. É um país que precisa de inovar para manter uma vantagem
tecnológica e se manter seguro”, defende o sócio e especialista automotivo da
McKinsey &amp; Co, Ben Ellencweig. 
“Sensores de imagem, chips e softwares são o coração de
muitos sistemas de armas. Para além de questões culturais e educacionais, o
setor de defesa desenvolve muita tecnologia automotiva”, avalia Ellencweig.
<h2>Navegador sem mapas</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Tesla/Model+3/Tesla+Model+3+-+interior+painel.jpg" alt="" width="300px">
Os israelenses também têm uma histórica tradição comercial,
que é transmitida de pai para filho e desde o ensino primário. “Lembro-me de
uma ocasião, quando minha filha ainda estava na terceira série e, voltando da
escola, disse que tinha a tarefa em grupo de criar um produto, um produto para
consumo. Junto com seus colegas do primário, escolheram um dispositivo de
treinamento de cães e, então, criaram uma maquete com caixas de sapatos. Os
membros do grupo tiveram que desenvolver um orçamento, um plano de marketing e
o os custos só chegaram ao equilíbrio quando minha filha descobriu que a equipe
conseguiria as caixas sem ter que comprar os sapatos”, lembra o CEO da
desenvolvedora de sistemas de condução autônoma Imagry, com sede em Haifa, Era
Ofir. 
A startup apresentou, recentemente, um sistema sem mapas de
alta definição para navegação, clamando para si maior eficiência e menor custo
em relação às tecnologias correlatas. “Desde jovens, desenvolvemos soluções
específicas, equilibramos orçamentos, empreendemos”.
Mas nada disso é possível sem dinheiro e é por isso que,
mesmo durante o conflito em que cerca os palestinos, estrangulando a chegada de
ajuda humanitária, Israel mantém abertas as vias para o capital de risco.
“Mesmo hoje, você tem um ambiente em Tel Aviv onde pode
conversar com cinco, dez vice-presidentes de grandes corporações em um único
dia,”, disse o gestor do fundo Maniv Mobility, Mike Granoff.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Tesla/Model+3/Tesla-Model-3.jpg" alt="" width="300px">
"O acesso a recursos é imediato, pelo menos na fase
inicial e os empresários israelenses estão satisfeitos e otimistas com o setor
automotivo. Durante e, principalmente, após a virada da eletromobilidade, a
demanda por novos softwares e inovações no campo da mobilidade trazem e trarão
desafios empresariais que o país está pronto para enfrentar”, finaliza Granoff.
E é aqui que as coisas podem se complicar, afinal, nos
últimos dez anos, as startups israelenses receberam mais de US$ 6 bilhões (o
equivalente a R$ 30 bilhões) só das grandes montadoras, fazendo o número de
microempresas do setor de mobilidade saltar de 87 para 644, o que representa
10% dos novos negócios do país. 
Apesar de o dinheiro, principalmente o dos investidores
norte-americanos e europeus, não ter dó de palestinos, africanos ou brasileiros
e nem de eles morrerem a tiros, por bombas ou de Covid, nesta semana a coisa
azedou no parlamento das Nações Unidas (ONU). 
Pessoalmente, duvido muito que o massacre de qualquer povo
sensibilize a indústria automotiva transnacional, mas é importante saber que,
no automóvel do futuro, lá onde ninguém enxerga, haverá sangue deste conflito.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto <iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/0hu0aKR3ndc" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Por que o conflito em Gaza pode atrasar a condução autônoma? 

Projeções apontam para novo ano de baixo crescimento, abaixo do necessário para sustentar parque industrial

Ao que tudo indica, este 2023 e o próximo 2024 serão o terceiro e
quarto anos seguidos de baixo crescimento da indústria de veículos no Brasil, muito
abaixo do necessário para sustentar o tamanho do setor. Trata-se de gigante que
pode produzir mais de 4 milhões de unidades/ano, mas que vive em mercado anão
que atualmente sustenta não muito mais do que a metade desta capacidade.
Somando vendas domésticas e exportações o volume parado na casa de
2,3 milhões de veículos produzidos este ano, e 2,4 milhões projetados para
2024, são insuficientes para tantos participantes: treze fabricantes que
produzem dezoito marcas de automóveis e comerciais leves, com vinte fábricas de
veículos e oito de motores, além de sete plantas de caminhões e seis de ônibus
de sete montadoras focadas em veículos pesados.
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A pergunta é: por quanto tempo mais a indústria com este tamanho consegue
viver com volumes tão abaixo da capacidade instalada? A resposta é: depende de
quem e como. 
Algumas empresas encontraram fórmulas para conviver com volumes
menores e rentáveis, o que garante sobrevivência futura mesmo com produção
reduzida, enquanto outras têm maior dificuldade para fechar essa equação e
tendem a reduzir custos e operações, ou simplesmente desistir de produzir aqui
– como já fez a Ford em 2021. 
Mas a conclusão é que, em resumo, não há espaço suficiente para
todos, o que leva a esperar por movimentos de consolidação, como fechamentos de
fábricas ou redução do ritmo, com as inevitáveis demissões de pessoal.
<h2>Vencedores</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Compass/Avalia%C3%A7%C3%A3o+Longitude+TD350/Jeep+Compass+Longitude+TD350+2022+traseira+esquerda+rua.jpg" alt="" width="300px">
Quem teve melhor leitura para entender as demandas do mercado e teve
como garantir recursos para seguir investindo nos produtos mais rentáveis –
mesmo em tempos bicudos de pandemia –, bem como conseguiu superar a falta de
semicondutores em 2022 com maior competência, hoje está em melhor situação. 
É o caso flagrante da Stellantis, que mesmo sem ocupar toda sua
capacidade de produção no País vende muitos produtos rentáveis e com cinco
marcas domina quase um terço das vendas de automóveis e comerciais leves no
Brasil.
Pela Stellantis, a <a href="https://mobiauto.com.br/fiat" target="_blank">Fiat</a> abocanha
sozinha 22% do mercado, quase sete pontos porcentuais à frente das concorrentes
mais próximas: <a href="https://mobiauto.com.br/volkswagen" target="_blank">Volkswagen</a>
e <a href="https://mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet</a>,
que vê se revezando na segunda e terceira colocações do ranking nacional, este
ano quase empatadas com cerca de 15% de participação.
Com volumes menores mas competência parecida para investir em
produtos rentáveis e tomar espaços vazios do mercado, <a href="https://mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota</a>
e <a href="https://mobiauto.com.br/hyundai" target="_blank">Hyundai</a> não
mostram crescimentos expressivos de vendas mas conseguiram manter suas fábricas
no País produzindo mais próximas da capacidade máxima e da lucratividade. Estão
respectivamente na quarta e quinta posições das marcas de veículos mais
vendidas do País, com 9% e 8% de participação.
<h2>Maiores
perdas</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Onix/2023/Onix+Hatch+Traseira.jpg" alt="" width="300px">
Já quem teve menos recursos para investir em produtos e perdeu
muita produção por falta de semicondutores no ano passado está em pior
situação. É o caso mais flagrante da GM, que, no intervalo de apenas três anos,
caiu da primeira para a terceira posição do ranking nacional de vendas.
Isto depois de descer ao sexto lugar, em alguns meses de 2022, quando
precisou paralisar a fábrica de Gravataí, RS, por falta de componentes durante
mais de quatro meses. Hoje a fabricante briga de perto pelo segundo posto com a
Volkswagen.
Apesar do bom crescimento acima da média do mercado este ano, em
torno de 15% sobre 2022, o impacto da baixa de rentabilidade do negócio combinado
com excesso de capacidade da GM no País pode ser sentido sem anestesia na
necessidade iminente de reduzir os custos da operação. É o que faz a emopresa
com as recentes demissões de 1,2 mil empregados de três fábricas paulistas,
segundo contabilizam os sindicatos. 
Outro indicativo da decadência do negócio da GM no Brasil é a
recente descoberta da jornalista Soraia Pedrozo, da Auto Data, de que a empresa sequer se credenciou a utilizar os
benefícios do programa IncentivAuto, negociado por ela mesma com o governo de
São Paulo em 2019.
Em troca de investimentos de R$ 10 bilhões nas unidades
localizadas no Estado, poderia obter descontos de 25% no ICMS aplicado sobre
novos projetos de carros, caso do SUV <a href="https://mobiauto.com.br/chevrolet/tracker" target="_blank">Tracker</a>,
com produção iniciada em 2020, e da picape nova <a href="https://mobiauto.com.br/chevrolet/montana" target="_blank">Montana</a>,
lançada no fim de 2022.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Montana/2023/Premier/Chevrolet+Montana+2023+dianteira+corrida.jpg" alt="" width="300px">
Como a empresa nem se credenciou ao programa que incentivou a
criar – sob a ameaça, na época, de não investir mais nas fábricas paulistas – é
justo deduzir que os investimentos anunciados também não tenham sido cumpridos
integralmente.
Sem os incentivos, restou à empresa aumentar os preços da sua
linha de produtos, o que contribui para reduzir vendas, e tentar cortar custos
com as demissões.
Embora aparentemente em melhor situação, a Volkswagen também teve
desempenho abaixo do necessário nos últimos anos para sustentar suas operações
no País. Depois do lançamento do Nivus em 2020 – em plena pandemia mas já
previsto antes dela – a empresa fez algumas renovações e lançou, em 2022, seu
novo modelo de entrada, o Polo Track, que ainda não conseguiu ocupar totalmente
o espeço deixado pelo ex-líder Gol. 
A vantagem da Volkswagen foi ter feito cortes de custos ainda em 2020
e 2021 que recolocaram a empresa no caminho da rentabilidade. Ainda que às
custas de perda de mercado, a reestruturação colocou o balanço no azul e permitiu
a aprovação de novo plano de investimento de R$ 7 bilhões até 2026 para
financiar novos produtos.
<h2>Balanço
negativo</h2>
A situação melhor para uns do que para outros só comprova que o
mercado brasileiro e da América do Sul é pequeno demais para uma indústria
grande demais. Do ponto de vista global o setor automotivo brasileiro representa
menos de 3% dos 84 milhões de veículos que devem ser produzidos no mundo em
2023. 
Apesar da ociosidade das fábricas na casa dos 50% da capacidade total
de 4 milhões de veículos/ano há mais gente chegando para adicionar algo em
torno de 300 mil unidades/ano à produção potencial do País. 
Por falta de lugar melhor para ir, devido a barreiras tributárias
e culturais impostas por países ricos, as chinesas <a href="https://mobiauto.com.br/gwm" target="_blank">GWM</a>
e <a href="https://mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD</a> vieram
tentar a sorte no Brasil e compraram plantas industriais, respectivamente, da
Mercedes-Benz e da Ford, que desistiram de suas operações industriais aqui.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Dolphin/BYD-Dolphin-dianteira.jpg" alt="" width="300px">
As duas chinesas prometem investir alguns bilhões de reais para
produzir carros elétricos e híbridos, com toneladas de componentes importados
das matrizes na China. É a chamada neoindustrialização que tarda a chegar ao
parque nacional de fornecedores, este já chamado de gigante de pés de barro,
que não para de pé com sua base quebradiça.
O fato é que está muito difícil voltar a crescer para acomodar
todos os volumes e interesses dos numerosos fabricantes instalados aqui.
Enquanto isso falta senso de urgência na proposição da nova política industrial
brasileira, da qual muito se fala e pouco se coloca em prática.
É urgente salvar o pouco de indústria que resta no PIB, sob o
risco de fechar fábricas, reduzir a produção e perpetuar o País como nação de
segunda classe lastreada em commodities agrícolas e minerais, onde habita um
desengonçado anão gigante industrial de pés de barro.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não
reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Pedro Kutney é
jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor
da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal
Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência
AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter
e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/-tuZ1C7jEPU" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Por quanto tempo o Brasil sustentará uma indústria de carros tão ociosa?

Velha conhecida categoria de veículos elétricos que usa motor a combustão como gerador está ganhando popularidade na China

Alguns lançamentos chineses têm chamado atenção
com a promessa de mais de 1.200 quilômetros de alcance, algo realmente
impressionante para veículos elétricos que, todos sabem, ainda têm na autonomia
limitada uma desvantagem em relação aos modelos convencionais, equipados com
motores a combustão interna. 
Por trás de números que chegam a
1.400 km de alcance, há uma verdadeira sopa de letrinhas que pouca gente consegue
decifrar, mas que explica muito bem como esses valores são obtidos.
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que taxar elétricos chineses pode ser tiro no pé das montadoras</a>
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Geely Panda é micro SUV sem medo do sufoco que faz 90,1 km/l</a>
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insano supercomputador que a Tesla criou para operar carros robôs</a></li></ul>
<h2>Os tipos de veículo híbrido e
elétrico no mercado</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Toyota/Corolla+Cross/h%C3%ADbrido/3.-Toyota-Corolla-Cross-Hybrid-2022.jpg" alt="" width="300px"> 
Hoje, os veículos eletrificados são
divididos em duas classes dominantes e outras minoritárias. Os híbridos podem
ser: leves (MHEV), usando apenas um superalternador e uma bateria de 12 a 48
Volts para dar partida no motor ou alimentar o sistema elétrico; plenos (HEV),
que combinam o motor tradicional a um motor elétrico auxiliar; ‘plug-in’
(PHEV), com bancos de bateria mais robustos, modo exclusivamente elétrico de
condução e recarga externa.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Haval/H6/PHEV/Haval+H6+PHEV+2023+traseira+esquerda+movimento.jpg" alt="" width="300px"> 
Já os elétricos pode ser, por
exemplo, por célula de combustível (FCEV), como o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-mirai-sera-eletrico-movido-a-etanol-no-brasil-entenda-como/2797">Toyota Mirai</a>. Por enquanto,
os únicos elétricos devidamente popularizados são os movidos a bancos de
bateria (BEV), recarregáveis apenas por tomadas de energia externas. Somados,
os híbridos e elétricos já respondem por quase 20% das vendas globais de
automóveis e comerciais leves. Porém, a autonomia ainda é um nó górdio do
segmento.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Mirai/Toyota+Mirai+el%C3%A9trico+a+etanol+-+traseira.jpg" alt="" width="300px"> 
<h2>Os elétricos EREV</h2>
É por isso que há um
tipo de veículo elétrico vem ganhando destaque no mercado: os EREV (veículos
elétricos de autonomia estendida, na tradução da sigla em inglês). Eles
utilizam um motor a combustão como gerador de energia para o sistema elétrico,
sem capacidade de propulsionar as rodas.
“O alcance limitado ainda é uma
barreira para o sucesso comercial dos elétricos, mas estudos mostram que a
maioria dos trajetos diários é inferior ao alcance das baterias. Neste sentido,
os extensores de autonomia satisfazem todas as necessidades cotidianas de
mobilidade, inclusive nas viagens ocasionais de longa distância”, pontua o
professor (PhD) Peter Vortisch, do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe (KIT),
da Alemanha.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/EREV/Carro+el%C3%A9trico+EREV.jpg" alt="" width="300px"> 
Nesta semana, os jornais chineses
confirmaram que a Stellantis anunciará, em breve, um contrato com a Zhejiang
Leapmotor Technology para uso, sob licença, da plataforma Leap 3.0, uma base
para veículos elétricos de alcance estendido, para acelerar a eletrificação de
suas marcas. Mas qual a diferença, na prática, entre um carro híbrido e um
EREV?
A resposta é simples: enquanto nos
carros MHEV, HEV e PHEV os propulsores operam independentemente ou combinados,
com ambos fornecendo tração para as rodas, de acordo com a demanda de força,
nos EREV o motor a combustão interna se limita à recarga das baterias. Ou seja,
a força motriz do veículo é sempre e exclusivamente elétrica – não há conexão
entre o motor térmico e a transmissão. 
Em função disso, seu pacote de
baterias tem uma capacidade média de 45 kWh, consideravelmente superior à dos
híbridos ‘plug-in’, garantindo até 250 quilômetros de autonomia no modo
elétrico (caso do recém-lançado Leapmotor C01). O motor gerador garante a
extensão desse alcance para acima de 1.000 km.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/EREV/Leapmotor+C01.jpg" alt="" width="300px"> 
“Uma maioria crescente de
motorizações híbridas são, na verdade, híbridos de série, em que o motor a
combustão apenas recarrega a bateria e nunca aciona as rodas”, pontua o
presidente da consultoria de tecnologias emergentes IDTechEX, Peter Harrop.
Quem já dirigiu um BMW i3 REX no Brasil sabe que essa tecnologia, na verdade,
nem é tão nova assim.
Porém, agora o conceito está sendo
usado para garantir autonomias surreais a novos SUVs elétricos chineses
gigantes. Um exemplo é o grandalhão Stone 01, com mais de 5 metros de
comprimento, potência acima de 470 cv e tração integral, capaz de acelerar de 0
a 100 km/h em 5,5 s e rodar 1.100 quilômetros entre uma recarga e outra. 
Esses lançamentos conseguem tal
proeza da seguinte forma: suas baterias ternárias (NMC) de 56 kWh são
suficientes para cobrir 235 km, autonomia que é estendida em quase 900 km pela
recarga embarcada de um motor turbo a gasolina, e um tanque de combustível de
70 litros! Nada mau para um colosso de 3,2 toneladas, mas o leitor deve estar
se perguntando que tipo de elétrico é este que não significa a alforria do
posto de combustíveis, não é mesmo?
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/EREV/Li+Auto+09.jpg" alt="" width="300px"> 
<h2>Elétrico EREV vs híbrido PHEV</h2>
Bom, para quem percorre uma média
diária de menos de 100 quilômetros, basta recarregar as baterias de dois em
dois dias, em uma tomada de energia externa – da mesma forma que faz o dono de
um PHEV – que o extensor de autonomia sequer será ativado. 
“Antes de 2040, teremos mais de 40
categorias de veículos elétricos e isso não se resume às quatro rodas. No
futuro, existirão aeronaves militares elétricas que permanecerão no ar durante
cinco anos, sem terem que aterrissar para recarga das baterias”, projeta Peter
Harrop, da IDTechEX. 
Na prática, os EREV trazem consigo
uma solução insofismável para a questão do alcance. Com um desses, não há
dúvidas de que você chegará mais longe do que a bordo de qualquer modelo
convencional, seja ele um sedan, um SUV ou uma picape. 
Havendo uma bomba de gasolina para
encher o tanque, são quase 900 km de alcance adicionais à carga disponível nas
baterias – lembrando, sempre, que seu motor térmico não envia torque para as
rodas, mas, apenas e tão somente, gera energia para recarga das baterias.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/EREV/Li+Auto+L8.jpg" alt="" width="300px"> 
“Em 2025, vamos concluir um estudo
de campo, na área metropolitana de Stuttgart – terra natal da Mercedes-Benz e
da Porsche – que vai identificar diferentes padrões de uso dos EREV e apontar
seus impactos, inclusive, na rede elétrica pública. Os resultados serão usados
para avaliação de aspectos ambientais e em políticas de transporte”, conta o
professor Peter Vortisch, do KIT. Bom, mas se os EREV são uma espécie de
híbrido ‘plug-in’ às avessas, qual vantagem há neles em relação aos PHEVs?
A resposta é simples: eficiência e
preço!
Por ser, tecnicamente, um veículo
elétrico, os EREV se enquadram em uma categoria tributária mais baixa, o que se
reflete no menor valor de aquisição. E pelo fato de não haver conexão entre seu
motor a combustão e a transmissão, há uma economia construtiva. Não é preciso,
por exemplo, ter uma caixa de câmbio.
Isso sem falar na faixa de operação
mais eficiente em que o propulsor térmico opera, constantemente – já que seu
regime de operação não sofre alterações em função das condições de rodagem. Sua
única funcionalidade é gerar energia para as baterias. Some a isso o fato de os
EREV serem mais potentes que os modelos PHEV.
<h2>Elétrico de autonomia estendida –
Vantagens e desvantagens</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/EREV/BAW+Stone+01.jpg" alt="" width="300px"> 
Pode parecer que estamos diante do
“ovo de Colombo”, mas tudo neste mundo tem seu lado bom e seu lado ruim. É que,
por conta do arranjo de seu trem de força, os elétricos de alcance estendido
são, majoritariamente, grandes e pesados, o que os mantêm apartados de
compactos e populares. 
Seu motor elétrico e seu gerador
pesam, juntos, cerca de 300 kg, o que, em 90% do tempo de uso, são um peso
morto. E, enquanto os veículos elétricos puros têm custo de manutenção
baixíssimo, aqui os gastos são praticamente os mesmos de um HEV ou PHEV.
Há, ainda, a questão do espaço. Afinal,
um tanque de combustível – mesmo que tenha capacidade bem inferior a 70 litros
– acaba reduzindo o volume de carga no porta-malas. Também devem ser levadas em
conta todas as questões de certificação e segurança. 
“No tópico ambiental, é importante
frisar que as emissões dos EREV são as que mais caem, respondendo bem em todas
as faixas de uso e tornando esta categoria uma boa solução para o futuro”, sublinham
os pesquisadores Haoyi Zhang, do Instituto Automotivo da Universidade Tsinghua,
em Pequim, e Zong Wei Liu, da Faculdade de Administração do Instituto de
Tecnologia de Massachusetts (MIT) norte-americano.
“Lembrando que, em termos de
regulação, os elétricos de autonomia estendida são considerados veículos de
novas energias (NEV), enquanto os híbridos puros (HEV) não se enquadram nesta
classificação por seguirem dependentes de combustível para operarem”, continuam.
De qualquer forma, os EREV que, no
passado, tiveram uma primeira geração marcada pelo Chevrolet Volt e pelo BMW i3,
chegam à segunda geração promovendo uma ofensiva no mercado chinês – o maior do
mundo – onde, só neste ano, contabilizamos pelo menos oito importantes
lançamentos. SWM Big Tiger EDi; Leap C11; Li Auto L8 Air e L9 Pro; Hozon Neta
S; BAW Stone 01; JV Deepal S7; além do aguardadíssimo SUV da Rox que vai
colocar ninguém menos que Xaiomi na virada da eletromobilidade.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/pR1Y8bAImAk" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

EREV: o truque que faz elétricos gigantes terem autonomia de até 1.400 km

Complexo de Camaçari foi oficialmente transferido para o governo baiano, que já pode repassá-lo “de maneira imediata” para a empresa chinesa

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford">Ford</a>
anunciou nesta quarta-feira (4) ter assinado o “contrato de transação para
reversão da fábrica de Camaçari para o Governo do Estado da Bahia”. Em outras
palavras, o antigo complexo usado pela fabricante americana entre 2002 e 2021
está oficialmente devolvido ao governo baiano, que já pode repassá-lo à chinesa
<a href="https://www.mobiauto.com.br/byd">BYD</a>.
Segundo o comunicado da Ford, a assinatura desse contrato “permite
a utilização imediata do imóvel pelo Estado (...). Com isso, a Ford e o Governo
do Estado da Bahia dão um passo definitivo para a utilização da planta de
Camaçari para gerar crescimento econômico e social para a comunidade baiana”.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-e-1-eletrico-no-brasil-a-vender-mais-de-1-000-carros-por-mes/3511" target="_blank">BYD Dolphin é 1º elétrico no Brasil a vender mais de 1.000 carros por mês</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-registra-seal-dm-i-sedan-hibrido-de-280-cv-que-da-calafrios-no-civic/3509" target="_blank">BYD registra Seal DM-i, sedan híbrido de 280 cv que dá calafrios no Civic</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-byd-dolphin-e-eletrico-com-espaco-de-corolla-e-preco-de-kwid/3122" style="color: rgb(5, 99, 193); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Avaliação:
 BYD Dolphin é elétrico com espaço de Corolla e preço de Kwid</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-song-plus-o-hibrido-plug-in-mais-barato-do-brasil/2397" style="color: rgb(5, 99, 193); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Avaliação:
 BYD Song Plus: o híbrido plug-in mais barato do Brasil</a></li></ul><img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford+Maya/FOrd+f%C3%A1brica+Cama%C3%A7ari+Bahia.jpg" alt="" width="300px">

Para obter a fábrica de volta, o governo da Bahia terá que desembolsar mais de R$ 100 milhões em indenização, nas palavras do próprio governador do Estado, Jerônimo Rodrigues. O valor oficial não vem sendo divulgado pelas partes envolvidas.Embora o terreno de 4,7 milhões de metros quadrados pertença ao poder público baiano e tenha sido cedido à Ford, a compensação financeira se refere aos investimentos em estrutura no local feitos pela Ford, como os prédios construídos e maquinário instalado.Espera-se que essa estrutura seja repassada à BYD sem cobrança, como forma de estímulo para criação de um novo complexo fabril no local por parte da empresa chinesa.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Ford+cama%C3%A7ari+produ%C3%A7ao+ka.jpg" alt="" width="300px"><h2>O que a BYD vai construir no lugar da antiga fábrica da Ford</h2>Desde o ano passado a BYD vem namorando a fábrica desativada pela Ford em Camaçari. Em novembro, a companhia chinesa assinou junto do governo baiano um protocolo de intenções para se instalar no Estado, embora sem confirmar o local.Na época, a corporação já previa um investimento de R$ 3 bilhões na região, com previsão de 5.000 empregos diretos e indiretos gerados. Nos últimos meses, tinha-se praticamente a confirmação de que o complexo da gigante chinesa seria mesmo construído no antigo terreno usado pela Ford.Agora, com a confirmação, prevê-se que a BYD faça a cerimônia de pedra fundamental de seu mais novo complexo fabril ainda no mês de ouubro, com direito à presença do CEO global da companhia, Wang Chuanfu.O local deve ser adaptado e preparado ao longo de 2024 para começar a operar efetivamente em 2025. A BYD deve dividi-la em pelo menos três centros de produção:<ol><li>Fábrica de carros:&nbsp;a principal novidade é a&nbsp;produção de veículos de passeio elétricos e híbridos no local, já a partir de 2025. Com isso, a BYD se tornaria a primeira fabricante a produzir automóveis elétricos em larga escala no Brasil. O <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-novo-eletrico-queridinho-dos-brasileiros-sera-feito-no-pais/3347" target="_blank">hatch elétrico Dolphin é forte candidato a virar nacional</a>, acompanhado do <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-song-plus-vai-virar-suv-hibrido-flex-fabricado-no-brasil/3326" target="_blank">SUV cupê híbrido Song Plus</a>&nbsp;e de seu <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-song-pro-vem-ai-com-mais-potencia-e-autonomia-que-o-irmao-song-plus/3421" target="_blank">irmão Song Pro</a>.</li><li>Fábrica de caminhões e ônibus:&nbsp;a BYD já produz chassis de veículos elétricos pesados no Brasil em Campinas (SP). Agora, vai expandir o negócio para um polo industrial ainda maior. Esta deve ser a primeira linha de montagem a rodar em Camaçari, segundo o acordo de intenções assinado ano passado. Deve começar em meados de 2024.</li><li>Fábrica química:&nbsp;será a responsável pelo processamento de lítio e ferro-fosfato, todos elementos químicos que compõem as baterias tipo “blade” (por lâminas) de seus modelos eletrificados. A extração de lítio será feita no Brasil, e a ideia é exportar a produção para a China. O prazo indicado previamente no protocolo é o mesmo da fábrica de elétricos pesados.</li></ol>

Ford assina contrato que faltava para BYD assumir fábrica na Bahia

Subcompacto mais barato do Brasil recebeu oferta digna de hipercarro colecionável, suficiente para comprar 392 unidades

Lançado
no Brasil em 2017 como um dos carros mais baratos do Brasil, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/kwid/2024" target="_blank">Renault Kwid</a>
naqueles tempos custava inicialmente R$ 29.990. Mas agora o subcompacto alcançou
preços superlativos durante um polêmico leilão pois, acredite se quiser, o Kwid
recebeu um lance de nada menos do que R$ 27 milhões. 
Apesar
de parecer uma história fictícia, o leilão do Kwid de R$ 27 milhões realmente
aconteceu, ou melhor, quase ocorreu na cidade de Ponta Grossa (PR) durante um evento
da Receita Federal. O subcompacto está apreendido na delegacia do órgão juntamente
de outros carros, bem como caminhões, celulares, entre outros objetos.Também pode te interessar:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-mais-vendidos-no-brasil-em-2023-por-categoria-suv-picape-hatch-e-sedan/3212" target="_blank">Carros mais vendidos no Brasil em 2023 por categoria: SUV, picape, hatch e sedan</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-renault-duster-2024-7-motivos-por-que-ele-deveria-vender-mais/3209" target="_blank">Avaliação: Renault Duster 2024, 7 motivos por que ele deveria vender mais</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-brasileiro-roda-800-000-km-com-kit-gnv-e-espanta-mecanicos/3211" target="_blank">Toyota Corolla brasileiro roda 800.000 km com kit GNV e espanta mecânicos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-a0-picape-os-segredos-do-projeto-que-a-marca-guarda-a-sete-chaves/3213" target="_blank">VW A0 picape: os segredos do projeto que a marca guarda a sete chaves</a></li></ul>
No
leilão em questão o Renault Kwid tinha lance inicial de R$ 25 mil. Não foram
divulgadas informações sobre qual versão era leiloada, mas a tabela Fipe
publicada era de R$ 48.702, equivalente a de um Kwid Zen 1.0 2021. 
A
Receita Federal considerou que o lance de R$ 27 milhões pelo modelo foi um erro
de digitação, já que o lance inicial era de R$ 25 mil. De acordo com o órgão,
isso é algo que não é incomum em leilões.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1690212704737.leilao-kwid-de-r$-27-milhoes.jpg" width="250px">
Os
lances para o Kwid ocorreram na semana retrasada e duraram por uma semana,
entre os dias 10 e 17 de julho. A oferta superlativa foi dada por uma empresa
de material de construções localizada na cidade de Filadélfia, na Bahia. Para
se ter noção do valor astronômico do lance, é possível comprar uma frota de 392
unidades do Renault Kwid Zen 2024, que custa atualmente R$ 68.990. 
De
acordo com o <a href="https://g1.globo.com/pr/campos-gerais-sul/noticia/2023/07/22/receita-federal-cancela-leilao-apos-empresa-oferecer-r-275-milhoes-por-kwid-10.ghtml" target="_blank">portal G1</a>, o leilão do Renault Kwid obviamente acabou sendo
cancelado por conta dos valores extremamente discrepantes. Em entrevista,
Rodrigo Sais, auditor fiscal da Receita Federal, explica que “como esse lance
exorbitante não será pago, serão aplicadas as sanções previstas em edital”. 
Apesar
do erro de digitação, a empresa da Bahia não deverá escapar de sanções. Assim
poderá ser multada em R$ 5 mil (valor de 20% sobre o valor inicial do lote),
sem contar que ficará proibida de participar de leilões da Receita Federal por
pelo menos dois anos. Já o Kwid de R$ 27 milhões deverá ir a leilão novamente
no futuro, agora esperando por lances certos.
<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/lltlWLICAHk" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Renault Kwid tem lance de R$ 27 milhões e leilão toma medida drástica

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