Name: Fiat 147 1986
Brand: Fiat
Availability: InStock

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Modelos populares marcaram suas épocas, mas qual seria a melhor?

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O 147, lançado no Brasil em 1976, é um daqueles carros que marcaram
época. Primeiro veículo produzido pela Fiat no país, carregava o DNA do 127
italiano, com adaptações para o nosso mercado, em uma época que a
tropicalização dos automóveis era levada a sério pelos fabricantes.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>O modelo tinha muito o que provar, e o marketing da Fiat sabia disso.
Foram veiculados vários comerciais de TV com provas inusitadas, como por
exemplo uma subida e descida pela escadaria da Penha, no campo de provas do
exército ou mesmo atravessando a recém-lançada Ponte Rio-Niterói com seus 14 km
de extensão usando apenas 1 litro de gasolina. O reconhecimento veio com muitos
carros vendidos, mesmo com os problemas de qualidade das primeiras unidades, em
especial na transmissão manual.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-saveiro-picape-e-a-unica-heranca-viva-do-gol-e-e-produzida-desde-1982/8417" target="_blank">VW Saveiro: picape é a única herança viva do Gol e é produzida desde 1982</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-corsa-champ-era-serie-especial-da-copa-do-mundo-de-1998/8365" target="_blank">Chevrolet Corsa Champ era série especial da Copa do Mundo de 1998</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-palio-estreou-motor-fire-e-era-mais-economico-que-hibrido-na-estrada/8323" target="_blank">Fiat Palio estreou motor Fire e era mais econômico que híbrido na estrada</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gm-grand-blazer-a-station-da-silverado-tamanho-familia/8224">GM Grand Blazer - a Station da Silverado tamanho família&nbsp;</a></li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/509029973/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">Mais robusto que o modelo que derivava, o 147 tinha design inovador e
excelente aproveitamento de espaço, graças ao motor instalado na transversal. O
acesso ao banco traseiro era facilitado com os bancos dianteiros que levantavam
por inteiro, garantindo o melhor aproveitamento dos 2,22 m de distância
entre-eixos. No porta-malas, bons 350 litros de capacidade, com excelente
espaço para bagagens de uma família de 4 pessoas.O volante de dois raios, de empunhadura fina, facilitava a visualização
do painel de instrumentos, que trazia o básico de informações: velocímetro com
odômetro total de até 99.999 km, marcador de combustível e luzes-espia para
óleo, bateria e temperatura do motor. &nbsp;Econômico, o modelo trazia motor FIASA 1050 a gasolina, com 57 cv de
potência SAE a 5800 rpm (48 cv ABNT) e 7,9 kgfm de torque a 3800 rpm,
garantindo ao hatch uma aceleração de 0 a 100 km/h em 19,47s e 136,364 km/h de
velocidade máxima, de acordo com testes da revista Quatro Rodas na época. Pode
não parecer muito, mas andava mais que algumas versões do Ford Corcel II com
motor 1.4, GM Opala 2.5 e até mesmo VW Variant II 1600. Seu consumo era baixo,
percorrendo até 10,2 km/l de gasolina na cidade e 15,8 km/l na estrada. Vazio,
claro.&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/509030239/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">A versão L, a primeira mais “luxuosa”, tinha para-choques e retrovisor
externo cromados, vidros laterais basculantes, bancos com acabamento em vinil
em duas cores, painel com acabamento que imitava madeira, cinto de segurança de
2 pontos subabdominal, velocímetro com odômetro total de até 99.999 km,
marcador de combustível e luzes-espia para óleo, bateria e temperatura do
motor. Opcionalmente, ventilação forçada de duas velocidades, acendedor de
cigarros, desembaçador traseiro, além de rádio AM/FM e alto-falantes.&nbsp;Dentre outras versões e o pioneirismo no lançamento do motor movido a
Etanol, o modelo marcou significativamente o nosso mercado e as ruas, e cedeu
sua base ao nosso Fiat Uno, lançado em 1984 usando boa parte da plataforma do
Fiat 147. Este, fez história na ascensão do carro popular nos anos 1990.&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/509030390/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">Os anos se passaram, e o conceito do carro popular tem mudado nos
últimos 10 anos. Depois do encerramento da produção da primeira geração do Fiat
Uno Mille em 2013 e da primeira geração do Fiat Palio em 2016, a marca italiana
apresentou em nosso mercado o Fiat Mobi. Com tamanho compacto, agilidade e
economia, ele rapidamente se tornou um sucesso de vendas, especialmente entre
aqueles que buscam um veículo prático para o dia a dia.&nbsp;Usando a plataforma no Fiat Uno de segunda geração encurtada,
intitulada 327, o modelo traz um entre eixos de 2,30 m, ou 7 cm a mais que o
Fiat 147. Porém, há quem diga que o espaço interno no banco traseiro do
primeiro modelo da Fiat seja ainda melhor. No Mobi, porta-malas tem 200 litros
de capacidade, suficientes para a bagagem de 1 pessoa, ou 2 se forem malas
pequenas. Com quatro portas, tem acesso fácil ao interior, mas o espaço interno
traseiro é bastante limitado.&nbsp;Ao longo dos anos, apresentou diferentes opções de motorização, sendo
as principais:&nbsp;



















<ul><li>Firefly Flex: 3 cilindros, 74 cv (gasolina) / 75
cv (etanol) a 6000 rpm e 10 kgfm (gasolina) / 10,7 kgfm (etanol) a 3250 rpm,
oferecido de 2016 a 2019 nas versões mais caras.&nbsp;</li><li>1.0 Fire EVO Flex: 4 cilindros, 71 cv (gasolina)
/ 75 cv (etanol) a 6250 rpm e 9,3 kgfm (gasolina) / 9,7 kgfm (etanol) a 3250
rpm, oferecido de 2016 a 2024 (toda a linha a partir de 2019).&nbsp;</li></ul>


O motor 1.0 Firefly voltou a ser a única opção a partir da linha 2025,
depois que o motor Fire foi descontinuado por conta das novas regras
antipoluição do PROCONVE L8.&nbsp;&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/509030496/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

Desde seu lançamento, o Fiat Mobi teve várias versões para se adaptar
às necessidades dos consumidores e às mudanças no mercado automotivo
brasileiro:&nbsp;

<ul><li>Abril de 2016: lançamento inicial com versões
Easy e Like (ou Easy On e Like On com opcionais).&nbsp;</li><li>Junho de 2016: estreia da linha Way, com estilo
mais aventureiro, que deu lugar à Trekking em 2020.&nbsp;</li><li>Novembro de 2016: chegada da versão Drive (ou
Drive On), mais completa, com motor 1.0 Firefly de três cilindros.&nbsp;</li><li>Março de 2017: debuta a opção do câmbio
automatizado monoembreagem (GSR), sempre acoplado ao 1.0 Firefly.&nbsp;</li><li>2021-2023: atualizações no design e novos itens
de série foram introduzidos ao longo dos anos.&nbsp;</li></ul>



As versões atuais são a Like e a Trekking,&nbsp;mais interessante e
vendida da gama. De série, o modelo oferece ar-condicionado, direção elétrica,
coluna com regulagem de altura, porta USB e entrada auxiliar, vidros dianteiros
elétricos, central multimídia de 7” com Apple CarPlay e Android Auto, faróis de
neblina, assistente de partida em rampa, suspensão elevada, banco traseiro
bipartido, retrovisores com ajuste&nbsp;interno, controles eletrônicos de
estabilidade e tração, airbag frontal duplo e freios ABS. Como opcionais, rodas
de liga-leve aro 14 e ajustes elétricos dos retrovisores externos.&nbsp;

Muita coisa mudou nestes 49 anos de Fiat do Brasil. Antes, tinha como
best-seller o 147, enquanto hoje&nbsp;tem como queridinho o Mobi, que não é o
mais vendido da marca, mas ainda figura entre no top 10 de emplacamentos
nacionais. O carrinho é visto nas mãos de frotistas, rodando pelo país por
contratos de carros por assinatura ou mesmo aluguel.&nbsp;&nbsp;

Porém, o Mobi já tem seus dias contatos, afinal tende a ser substituído
(junto com a atual geração do Argo) por um novo modelo da marca, derivado do
Fiat Panda italiano. Com o aspecto similar ao do Uno de primeira geração, há
rumores que o carro inédito também tenha nome&nbsp;homenageando o hatch de
sucesso. Será os novos tempos do carro de entrada no Brasil?Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto."Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em comunicação e MKT e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua como Consultor Organizacional na FS-França Serviços, e há 21 anos, também como consultor automotivo, ajudando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. Tem por missão levar a informação de forma simples e didática. É criador do canal Autos Originais e colaborador em outras mídias de&nbsp;comunicação."<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais</a><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/dgkA0n3sK5I?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Fiat 147 1976 x Fiat Mobi 2025: comparativo de 50 anos dos populares 

Modelo teve vendas iniciadas na década de 1970 e foi o primeiro comercial leve vendido pela Fiat

Primeiro carro produzido pela Fiat do Brasil, o Fiat 147 foi inovador
em muitos conceitos, desde sua mecânica transversal que propiciava um ótimo
espaço interno ao lançamento de tecnologias, como o veículo a etanol.&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>

Em 1978 ganhou o título de Carro do Ano pela Revista Auto esporte, além
disso, lançou duas versões voltadas para o trabalho: o Fiat Pick-up e o Fiat
Furgoneta. Apresentados no XI Salão do Automóvel e Autopeças de São Paulo, os
modelos impressionaram o público e revolucionaram o mercado com um novo
conceito: eram carros de passeio convertidos para o&nbsp;transporte de cargas
leves, especialmente o Furgoneta, já que o Pick-Up era literalmente uma picape
do 147. Em comum nos dois, a simpatia de suas linhas.&nbsp;Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-del-rey-250-mil-a-comemoracao-das-250-mil-unidades-do-substituto-do-landau/8068" target="_blank">Ford Del Rey 250 mil: a comemoração das 250 mil unidades do substituto do Landau</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-gol-souza-ramos-foi-edicao-de-despedida-do-famoso-batedeira/8018" target="_blank">VW Gol Souza Ramos foi edição de despedida do famoso batedeira</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-147-s500-000-era-edicao-que-comemorou-500-000-fiat-fabricados-no-brasil/7964" target="_blank">Fiat 147 S500.000 era edição que comemorou 500.000 Fiat fabricados no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-tl-personalizado-era-versao-com-pegada-esportiva-que-antecedeu-nivus-gts/7911" target="_blank">VW TL Personalizado era versão com pegada esportiva que antecedeu Nivus GTS</a></li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/490332190/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

Com o entre eixos do carro do qual derivava, a versão Pick-Up trazia
uma caçamba curta, com capacidade para até 450 kg e dois passageiros. O espaço
da cabine também era limitado, mas o suficiente para o trabalho de transporte
de cargas leves. Resumidamente, era um 147 “cortado”, transformado em picape,
mas com outra pegada e linhas diferentes.&nbsp;

O Furgoneta era, de fato, um Fiat 147 em sua essência, porém furgão, já
que não tinha mais o banco traseiro, e seu assoalho tornava-se plano. Assim, o
porta-malas de 352 litros passava para bons 1.160 litros, enquanto a capacidade
de carga chegava a 420 kg, interessante para sua proposta urbana. Os vidros
laterais e traseiro eram substituídos por chapa de aço estampado, na mesma cor
da carroceria, e havia uma divisória em forma de grade instalada atrás dos
bancos dianteiros para impedir que a carga se deslocasse à frente. Com isso, o
hatch furgão acabava registrando apenas 780 kg na balança.&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/490332223/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

Usando a mesma motorização das demais versões, o Furgoneta trazia motor
FIASA 1050 a gasolina, com 57 cv de potência SAE a 5.800 rpm (48 cv ABNT) e 7,9
kgfm de torque a 3.800 rpm, garantindo ao furgão uma aceleração de 0 a 100 km/h
em 19,47s e 136,364 km/h de velocidade máxima, de acordo com testes da revista
Quatro Rodas na época. Pode não parecer muito, mas andava mais que algumas
versões do Ford Corcel II com motor 1.4, GM Opala 2.5 e até mesmo VW Variant II
1600. Seu consumo era baixo, fazendo 10,2 km/l na cidade e até 15,8 km/l na
estrada quando vazio, claro.&nbsp;

Os 147 Furgoneta traziam o essencial, com poucos luxos, como esperado
em um veículo de trabalho: pneus radiais, volante de dois raios, forros de
porta e bancos revestidos de courvin, cinto de segurança de 2 pontos
subabdominal, retrovisor externo esquerdo, velocímetro com odômetro total de
até 99.999 km, marcador de combustível e luzes-espia para óleo, bateria e
temperatura do motor.&nbsp;Opcionalmente, ventilação forçada de duas velocidades,
servofreio, acendedor de cigarros e vidro na tampa do porta-malas. A partir da
linha 82, também entrava para a lista de itens extras o protetor de cárter do
motor e um filtro de ar tipo ciclone.&nbsp;

Esse Furgoneta teve um papel importante no começo da Fiat brasileira,
quando sua rede de concessionárias ainda era tímida, com cerca de 50 pontos
nacionais. Como parte da estratégia de disseminar conhecimento sobre o carro e
treinar equipes de assistência técnica, a Fiat colocou 30 exemplares do
Furgoneta rodando pelo país inteiro, com técnicos em mecânica e elétrica
experientes, que viajavam com a missão de treinar mecânicos nas concessionárias
existentes.&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/490332266/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

Esses técnicos, que dirigiam os carros, também&nbsp;resolviam problemas
e prestavam auxílio a qualquer 147 parado na rua. Além disso, avaliavam
oficinas independentes que pudessem ser incluídas no plano de Pontos
Assistenciais Fiat. Esses 147 Furgoneta da assistência Fiat puxavam um reboque,
onde iam&nbsp;peças para atendimentos de emergência, ferramentas comuns e
especiais, e uma farta literatura técnica, cargas bem-organizadas também no
interior do furgão.&nbsp;

Logo o furgãozinho se tornaria figurinha carimbada das companhias
telefônicas, companhias de fornecimento de rede elétrica, departamentos de
Polícia, oficinas particulares, distribuidores de mercadorias, floriculturas,
além de vendedores ambulantes em geral. Eram outros tempos.&nbsp;

Em 1979, o Fiat 147 inaugurou o carro movido a Etanol no Brasil, com
seu motor Fiasa de 1300 cilindradas. Este motor tinha 62 cv SAE a 5.200 rpm (55
cv ABNT) com 11,53 kgfm de torque a 3000 rpm, permitindo aceleração de 0 a 100
km/h em 18s12 e máxima de 139,535 km/h em testes de imprensa na época. Seu
consumo era muito bom para o nível do pioneirismo: 6,95 km/l na cidade e 10,15
km/l na estrada. Com um tanque de 38 litros de capacidade, podia ter autonomia
de até 385 km na estrada.&nbsp;&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/490332370/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

O motor 1300 a etanol, vale falar, estava disponível para qualquer
versão da linha, inclusive a Pick-Up e o Furgoneta, que não abandonou o 1050 a
gasolina. Nas versões movidas pelo combustível de cana, os dois carros de
trabalho ganhavam ainda uma outra relação de diferencial do câmbio de quatro
marchas, mais longa. A praticidade para o uso na cidade, bem como a facilidade
nas manobras e balizas, continuava: a Fiat falava em apenas 9,6 m para o raio
de giro do Furgoneta.&nbsp;

Com a evolução da linha em meados de 1980, a maioria da linha 147
passava por evoluções, recebendo nova frente, nova traseira, novo interior,
novas cores, novos revestimentos e novas versões. Os modelos profissionais,
Pick-Up e Furgoneta continuaram com a aparência antiga até o final de 1981. A
partir&nbsp;da linha 82, o Fiat Furgoneta recebia a nova frente,
apelidada&nbsp;de “Europa”, mas mantinha sua simplicidade e racionalidade para
carregar cargas leves pela cidade.&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/490332450/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

Apesar de perder um pouco do protagonismo com a chegada do Fiorino e
seu amplo compartimento de carga em 1981, a versão Furgoneta seguiu em linha,
sendo sucedida pelo Uno Furgão em 1987.&nbsp;De acordo com o MIAU (Museu da
Imprensa Automotiva), ao todo foram fabricadas 12.719 unidades do Fiat
Furgoneta em nove anos de produção. Devido ao seu uso pesado e ostensivo, é
raro achar uma em bom estado de conservação, e pouquíssimas unidades desses
milhares construídos continuam vivos para contarem história.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto."Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em comunicação e MKT e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua como Consultor Organizacional na FS-França Serviços, e há 21 anos, também como consultor automotivo, ajudando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. Tem por missão levar a informação de forma simples e didática. É criador do canal Autos Originais e colaborador em outras mídias de&nbsp;comunicação."<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais</a><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/G8EbjQWjWg0?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

 Fiat 147 furgoneta: como era o pai do Fiorino e melhor amigo dos entregadores

Versão tinha volume limitado de unidades e era celebração de fabricação da marca

O primeiro modelo de automóvel produzido pela Fiat do Brasil entre 1976
e 1986, foi um sucesso e redefiniu conceitos, além de ter um papel importante
para a fábrica Italiana, afinal, o 147 foi o carro que inaugurou a Fiat no
Brasil. Com excelente aproveitamento de espaço interno, a economia e a então
inédita estabilidade, fez dele um carro que definitivamente entrou para
história nacional, e que fez a concorrência se mexer.&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>Em 1978 ganhou o título de Carro do Ano pela Revista Auto esporte, e em
1979, inaugurou o carro movido a Etanol no Brasil, inaugurando na linha a
versão com 1300 cilindradas. Este motor tinha 62 cv SAE* (55cv ABNT) a 5.200 rpm,
11,53 kgfm de torque a 3.000 rpm, fazia de 0 a 100 km/h em 18s12 e atingia
139,535 km/h de velocidade máxima. Seu consumo era muito bom para o primeiro
motor a etanol fabricado no Brasil: 6,95 km/l na cidade e 10,15 km/l na
estrada. Com um tanque de 38 litros de capacidade, sua autonomia era de 385 km
em estrada. O motor a etanol era disponível para qualquer versão da linha.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-tl-personalizado-era-versao-com-pegada-esportiva-que-antecedeu-nivus-gts/7911" target="_blank">VW TL Personalizado era versão com pegada esportiva que antecedeu Nivus GTS</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fia-uno-csl-como-era-a-versao-de-luxo-do-hatch-que-tinha-ate-quatro-portas/7857" target="_blank">&nbsp;Fia Uno CSL: como era a versão de “luxo” do hatch que tinha até quatro portas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-suprema-gl-era-perua-do-omega-para-trabalho-e-ainda-levava-familia/7806" target="_blank">Chevrolet Suprema GL era perua do Omega para trabalho e ainda levava família</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-passat-surf-tinha-jeitao-de-esportivo-e-queria-agradar-os-jovens/7765" target="_blank">&nbsp;VW Passat Surf tinha jeitão de esportivo e queria agradar os jovens</a></li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/481648239/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

Ainda em 1979, eram lançadas as versões Rallye e GLS, e é da GLS que
falaremos hoje. Dotado do mesmo conjunto motriz a etanol, e a gasolina. Na
versão a gasolina, este motor tinha 61cv SAE* (54cv ABNT) a 5.400 rpm, 9,9 kgfm
de torque a 3.000 rpm, fazendo de 0 a 100 km/h em 17s00 e atingindo 140,324km/h
de velocidade máxima. Seu consumo era de 9,85 km/l na cidade e 14,84 km/l na
estrada. Com um tanque de 38 litros de capacidade, sua autonomia era de 563,92 km
em estrada.O carrinho impressionava por seu acabamento esmerado, trazendo
novidades como para-brisas laminado degrade, encosto de cabeças no banco
traseiro, interior monocromático todo acarpetado, bancos com forração também em
veludo, cobertura interna do porta-malas, para-sol dos dois lados, farol de
milha na parte superior dos para-choques, friso emborrachado lateral,
desembaçador elétrico de vidro traseiro, vidros laterais basculantes, painel
completo com conta-giros eletrônico, marcador de combustível, temperatura do
motor e velocímetro com marcação até 180km/h, manômetro de pressão do óleo e
relógio analógico no painel, volante esportivo de 3 raios similar ao modelo
Rallye, além cintos de segurança de 3 pontos para os bancos dianteiros e um
desempenho bastante arisco àquele tempo.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/481649025/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">Com a evolução da linha em meados de 1980, o modelo passava por
evoluções, recebendo novas cores, novos revestimentos ainda em veludo
monocromático, para-choques de plástico e grande também monocromáticos,
retrovisor do lado direito, spoiler dianteiro do modelo Rallye, além do design
mais moderno com uma frente mais baixa, dotada de faróis e grade inclinados, no
estilo que a marca chamou "Europa" em 1980. O modelo básico continuou
com a aparência antiga até o final de 1981.Em 1982, houve um realinhamento da linha e o modelo GLS era
descontinuado para dar lugar a algumas edições especiais, como o Fiat 147S500.000,
modelo que comemorava as 500 mil unidades fabricadas no Brasil, oferecido nas
versões 147 e Panorama.Baseado na descontinuada versão GL, tinha faróis bi iodo, volante de 2
raios, console simples, vidros traseiros laterais basculantes, cintos de
segurança dianteiros de 3 pontos, além de vários componentes de outras versões,
como os bancos dianteiros com encosto integrado, revestimento dos bancos e
forros de porta com tecido aveludado e painel completo com conta-giros
eletrônico, marcador de combustível, temperatura do motor e velocímetro com
marcação até 180km/h. Além disso, havia um sistema de som composto por Rádio
AM/FM Estéreo com logo Fiat, alto-falantes nas portas com identificação da
série especial na tela de proteção e antena AM/FM com logo Fiat.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/481648835/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">Sua mecânica era a mesma da versão GLS, com o motor de 1300 cilindradas
na versão a gasolina, com 61 cv SAE* (54cv ABNT) a 5.400 rpm, 9,9 kgfm de
torque a 3.000 rpm ou a etanol com 62 cv SAE* (55cv ABNT) a 5.200 rpm, 11,53 kgfm
de torque a 3.000 rpm, e seu sistema de freios era dotado de servofreio.
Acredite, na antiga versão GL era opcional, e nas mais simples não era
oferecido. Externamente, tanto a versão do 147 quanto da Panorama eram
identificados por sua logotipia 147S500.000 em adesivo nas laterais do
capô do motor e sua exclusiva pintura cinza-metálico.Não se sabe ao certo quantas unidades foram fabricadas de cada modelo,
e achar um veículo desta série em bom estado é quase impossível, mas sem
dúvidas, trata-se de veículos com um valor histórico inestimável, afinal, 6
anos depois a Fiat repetiria a dose com outra versão especial, desta vez, em
comemoração à marca de 1.000.000 de unidades fabricadas e usando o Fiat Uno
como base, mas esta história você acompanha aqui (link CS Top.)














Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto."Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em comunicação e MKT e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua como Consultor Organizacional na FS-França Serviços, e há 21 anos, também como consultor automotivo, ajudando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. Tem por missão levar a informação de forma simples e didática. É criador do canal Autos Originais e colaborador em outras mídias de&nbsp;comunicação."<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais</a><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/G8EbjQWjWg0?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Fiat 147 S500.000 era edição que comemorou 500.000 Fiat fabricados no Brasil

Hatch era equipado com motor 1.3 de 55 cv e 11,5 kgfm de torque e pioneiro com etanol

O 147 foi o primeiro modelo de automóvel produzido pela Fiat do Brasil
entre 1976 e 1986, baseado no 127 italiano. Foi, portanto, o carro que
inaugurou a FIAT no Brasil. O excelente aproveitamento de espaço interno, a
economia e a então inédita estabilidade, fez dele um carro que definitivamente
entrou para história.

Em 1978 ganhou o título de Carro do Ano pela Revista Auto esporte, e em
1979, inaugurou o carro movido a Etanol no Brasil, inaugurando na linha a
versão com 1.300 cilindradas. Este motor tinha 62 cv SAE* (55 cv ABNT) a 5.200 rpm,
11,53 kgfm de torque a 3.000 rpm, fazia de 0 a 100 km/h em 18 segundos e
atingia 139 km/h de velocidade máxima. Seu consumo era muito bom para o
primeiro motor a etanol fabricado no Brasil: 6,95 km/l na cidade e 10,15 km/l
na estrada. Com um tanque de 38 litros de capacidade, sua autonomia era de
385km em estrada. O motor a etanol era disponível para qualquer versão da
linha.Você também pode se interssar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-passat-nigeria-como-era-a-rara-versao-que-ate-no-brasil-foi-vendida/4322?utm_source=revista_facebook&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">VW Passat Nigéria: como era a rara versão que até no Brasil foi vendida</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-pointer-tinha-versao-com-motor-de-gol-gti-mais-cara-que-um-jetta-hoje/4274?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">VW Pointer tinha versão com motor de Gol GTi mais cara que um Jetta hoje</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-escord-l-se-como-era-a-serie-especial-com-pegada-de-xr3/4222?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Ford Escord L SE: como era a série especial com pegada de XR3</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-apollo-vip-foi-um-ford-verona-pseudo-alemao-para-poucos/4173?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">VW Apollo VIP foi um Ford Verona pseudo-alemão para poucos</a></li></ul>

Ainda em 1979, eram lançadas as versões Rallye e GLS, e é da GLS que
falaremos hoje. Dotado do mesmo conjunto motriz a etanol, e a gasolina. Na
versão a gasolina, este motor tinha 61 cv SAE* (54cv ABNT) a 5.400 rpm, 9,9 kgfm
de torque a 3.000 rpm, fazendo de 0 a 100 km/h em 17s e atingindo 140 km/h de
velocidade máxima. Seu consumo era de 9,85 km/l na cidade e 14,84 km/l na
estrada. Com um tanque de 38 litros de capacidade, sua autonomia era de 563 km
em estrada.

O carrinho impressionava por seu acabamento esmerado, trazendo
novidades como para-brisas laminado degrade, encosto de cabeças no banco
traseiro, interior monocromático todo acarpetado, bancos com forração também em
veludo, cobertura interna do porta-malas, para-sol dos dois lados, farol de
milha na parte superior dos para-choques, friso emborrachado lateral,
desembaçador elétrico de vidro traseiro, vidros laterais basculantes, painel
completo com conta-giros eletrônico, marcador de combustível, temperatura do
motor e velocímetro com marcação até 180 km/h, manômetro de pressão do óleo e
relógio analógico no painel, volante esportivo de 3 raios similar ao modelo
Rallye, além cintos de segurança de 3 pontos para os bancos dianteiros e um
desempenho bastante arisco àquele tempo.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/341592241/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

Com a evolução da linha em meados de 1980, o modelo passava por
evoluções, recebendo novas cores, novos revestimentos ainda em veludo
monocromático, para-choques de plástico e grande também monocromáticos,
retrovisor do lado direito, spoiler dianteiro do modelo Rallye, além do design
mais moderno com uma frente mais baixa, dotada de faróis e grade
inclinados, no estilo que a marca chamou "Europa" em 1980. O modelo
básico continuou com a aparência antiga até o final de 1981.

Em 1981, houve um realinhamento da linha e o
modelo GLS era descontinuado para dar lugar a algumas edições especiais, como o
Fiat 147 500.000, modelo que comemorava as 500mil unidades fabricadas no
Brasil, e em 1982, o Fiat 147 Top, este dotado de evoluções no interior que já
eram conhecidas no Fiat Panorama.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/341592772/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

Ainda em 1982, o modelo básico, rebatizado de 147C ganhava a frente
Europa, como o restante da linha, mas mantinha o antigo anterior.

No final do mesmo ano, era apresentada a segunda reestilização como
linha 1983, que foi chamada de "Spazio", incorporando para-choques de
plástico envolventes no estilo alusivo a modelos contemporâneos da marca.

Em 1984 o Spazio era descontinuado com a chegada do Uno, e o 147C
ganhava a frente do Spazio na linha 1985, mas mantinha o mesmo anterior,
traseira e os para-choques de ferro.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/341592959/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

Em 1986, ano de despedida, o 147C ganhou a traseira do Spazio, mantendo
ainda o mesmo anterior e os para-choques de ferro. Permaneceram em linha o
Fiorino Baú e o Fiorino Pick-up até 1988, quando enfim a linha 147 se despediu
de vez do mercado nacional.

Há quem diga que o Fiat 147 GLS foi o mais bonito da linha 147, sem
considerar o Fiat Spazio, considerado pelos puristas um outro carro.<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-seal-06-e-opcao-hibrida-plug-in-para-aterrorizar-o-corolla/4037" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em comunicação e MKT e vive o jornalismo desde a adolescência.&nbsp; Atua como BPO, e há 20 anos, ajuda pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. Tem por missão levar a informação de forma simples e didática. É criador do canal Autos Originais e colaborador em outras mídias de comunicação.<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/FKFPF2S1RQk?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

 Fiat 147 GLS foi o primeiro compacto premium da linha Fiat

Concorrente de Voyage, Chevette e Escort, Oggi tinha consumo de combustível como destaque 

O Fiat 147 sedan foi lançado em 1983 com 3 volumes e se chamava Fiat
Oggi (hoje em italiano). Era o 4º lançamento da marca de uma mesma família de
carros, e disputava um segmento então disputado e que hoje, 40 anos depois,
começa a perder força. Concorria com VW Voyage, GM Chevette e Ford Escort.

O modelo era construído a partir da plataforma do Fiat Panorama, e
trazia inicialmente uma versão de acabamento intitulada CS. Com melhor espaço
interno para os ocupantes do banco traseiro se comparado ao hatch, trazia
câmbio de 5 marchas de série, 440 litros de capacidade no porta-malas e muito
carisma.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gm-chevette-jeans-foi-curiosa-versao-com-tecido-usado-para-fazer-calcas/3857" target="_blank">GM Chevette Jeans foi curiosa versão com tecido usado para fazer calças</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-monza-hatch-foi-o-inicio-da-historia-lendaria-do-modelo-no-brasil/3814" target="_blank">Chevrolet Monza Hatch foi o início da história lendária do modelo no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-usados-que-eram-rejeitados-e-hoje-custam-o-preco-de-um-apartamento/2599" target="_blank">Carros usados que eram rejeitados e hoje custam o preço de&nbsp;um&nbsp;apartamento</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/museu-de-classicos-tera-pista-de-kart-e-parque-de-diversoes-em-sp/3769" target="_blank">Museu de clássicos terá pista de kart e parque de diversões em SP</a></li></ul>

Trouxe inovações técnicas, como o sistema cut off (comum atualmente em
injeção eletrônica), um dispositivo acoplado ao carburador comandado por uma
pequena central eletrônica que corta o fornecimento de combustível de marcha
lenta em desacelerações (freio motor).

Para a época, seu motor de 1.300 cm³ de cilindrada (1.297,4 cm³) não
decepcionava. Trazia maior taxa de compressão (8:1 ante 7,5:1 do Fiat 147) no
modelo à gasolina, rendia 61 cv SAE (57 cv ABNT) a 5.200 rpm e 11,53 kgfm de
torque a 3.000 rpm, fazia de 0 a 100 km/h em 16s82 e chegava a 147 km/h de
velocidade máxima. Seu consumo, melhor que os primeiros 1.0 dos anos 90: 11,14 km/l
na cidade e 15,46 km/l na estrada.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+França/Fiat+Oggi/Fiat+Oggi+Traseira.jpg" alt="" width="300px">

Com etanol, o modelo apresentava bons números. Seu motor rendia 62 cv
SAE (58 cv ABNT) a 5.200 rpm e 11,53 kgfm de torque a 3.000 rpm, fazia de 0 a
100 km/h em 15s83 e chegava a 149 km/h de velocidade máxima. Seu consumo era de
8,46 km/l na cidade e 12,75 km/l na estrada. A versão a etanol trazia a válvula
"Thermac", encarregada de levar ar aquecido pelo coletor de
escapamento para o motor durante a fase de aquecimento.

A suspensão também era diferente. As molas dianteiras da Panorama foram
substituídas pelas da Fiorino, e os amortecedores dianteiros e traseiros foram
recalibrados, privilegiando o conforto. O modelo era de fato mais macio de
comparado ao Fiat 147 e o Fiat Panorama. O comportamento em curvas era o mesmo
do 147, referência em estabilidade àquele tempo. Suas rodas eram de 4,5 polegadas
de tala, ante 4,0 do hatch.

Com 22,4 cm a mais que o Fiat Spazio e 147, o modelo não era difícil de
estacionar, mesmo dotado de sistema de direção mecânica. Em curva, o modelo
tendia a sair de frente no começo e de traseira quando se acelerava com força,
de fácil correção.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+França/Fiat+Oggi/Fiat+Oggi+Frente.jpg" alt="" width="300px">Seus freios eram bastante eficientes, parando o sedan sem desvios de
trajetória e em espaços normais até para os dias de hoje (49,5 m a 100 km/h),
principalmente se considerarmos que o modelo usava discos sólidos e não tinha
ABS.

Como opcionais, o modelo oferecia vidro traseiro com resistência
térmica, vidros laterais com abertura basculante, relógio, cinto de 3 pontos e
bancos com encosto reclinável de regulagem contínua, além de ignição eletrônica
para os modelos movidos a etanol. 

Um ano depois foi lançada a versão especial "Pierre Balmain",
fabricada de janeiro a março de 1984. Disponível na cor dourado "bege
áureo", tinha como diferenciais seu acabamento interno monocromático,
para-choques, grade, frisos e plásticos externos marrons, símbolo PB da grife
no painel e para-sol, além da logotipia nos frisos laterais. Vinha também com 2
malas da grife do estilista em couro no porta-malas.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+França/Fiat+Oggi/Fiat+Oggi+Inteiro.jpg" alt="" width="300px">

No decorrer de 1984 foi lançada também a versão CSS. Lançado apenas
para homologação do modelo nas competições de "Marcas e Pilotos" e
somente na cor preta, teve 300 unidades comercializadas e contava com itens
esportivos do Spazio TR, como o painel completo, volante e bancos esportivos,
defletores de ar, faróis auxiliares e rodas de liga leve calçadas com pneus
165/70R13. Esta versão também inaugurou os cintos de segurança vermelhos, marca
registrada nos esportivos da Fiat.

Seu motor tinha 1.415 cm³ de cilindrada, rendia 78 cv SAE (66 cv ABNT)
a 5.600 rpm e 11,4 kgfm de torque a 3.000 rpm. Seu câmbio tinha escalonamento
mais curto e apresentava engates mais macios. As homocinéticas eram de maior
capacidade, e a barra estabilizadora era 3 milímetros mais grossa (21 mm contra
19 mm do CS).<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+França/Fiat+Oggi/Fiat+Oggi+de+Corrida.jpg" alt="" width="300px">

O modelo teve a homologação e apenas um 2º lugar na categoria B das Mil
Milhas nas mãos de Átila Sippos e Egon Herzefelt. Perdeu apenas de um Fiat 147,
mas ficou na frente de todos os Ford Escort que correram na prova. Chegou em
segundo também nas 12 horas de Goiânia no mesmo ano, sob a batuta de Fábio
Sotto Mayor e Paulo Gomes.

Apesar das vantagens irrefutáveis e bom nas postas, o Oggi não fez
muito sucesso, provavelmente pelas críticas de sua traseira alta e retilínea
destoar bastante do conjunto. Saiu de linha em 1985 com 20.083 unidades vendidas,
substituído pelo Fiat Prêmio.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/oYr4Ylq747w?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e AutosAutos Originais nas redes sociais:@autosoriginais&nbsp;-&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais/ </a>@autoeautos&nbsp;-&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autoeautos/" target="_blank">https://www.instagram.com/autoeautos/</a> @carrosegaragem.com.br&nbsp;-&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/" target="_blank">https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/</a>

Fiat Oggi foi o 147 sedan em traje de gala e 1º esportivo de cinto vermelho

Modelo usava espaço do furgão para levar mais passageiros e ganhava até janelas traseiras para dar mais conforto

A linha de comerciais leves da Fiat surgiu em 1978 com a primeira picape
nacional derivado de carro de passeio: o Fiat Pick-up. Apresentado no Salão do Automóvel
de São Paulo, o modelo impressionou o público e revolucionou o mercado com um
novo conceito de veículo para transportes leves, por sua praticidade e
simpatia.

Com o entre eixos do carro ao qual derivava, o Fiat 147, trazia uma
caçamba curta, com capacidade de 450 kg e dois passageiros. O espaço da cabine
também era limitado, mas o suficiente para o trabalho de transporte de cargas
leves.

Usando a mesma motorização, fosse o motor 1050 a gasolina de 56 cv SAE
(48 cv ABNT) a 5.800 rpm e 7,9 kgfm de torque a 3.600 rpm ou o 1300 a etanol de 62
cv SAE (53 cv ABNT) a 5.200 rpm e 11,53 kgfm de torque a 3.000 rpm, era
econômico e ao mesmo tempo ágil na cidade.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1686163528593.fiat-147-pickup-traseira.jpg" width="250px">Você pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-gol-star-anda-tanto-quanto-gts-mas-e-bem-mais-barato/3024" target="_blank">VW Gol Star anda tanto quanto GTS, mas é bem mais barato</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/a-incrivel-colecao-de-vw-gol-e-saveiro-preservados-como-0-km/2996" target="_blank">A incrível coleção de VW Gol e Saveiro preservados como 0 km</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-variant-ii-era-super-brasilhao-tecnologico-que-chegou-tarde-demais/2970" target="_blank">VW Variant II era "super Brasilhão" tecnológico que chegou tarde demais</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-corsa-piquet-teve-apenas-120-unidades-fabricadas-e-rodava-16-km-l/2942" target="_blank">Chevrolet Corsa Piquet teve apenas 120 unidades fabricadas e rodava 16 km/l</a></li></ul>

A
primeira picapinha da Fiat logo se popularizou e a concorrência começou a
preparar rivais. A Volkswagen ao lançar o VW Gol em 1980 já tinha em
desenvolvimento a VW Saveiro, que viria dois anos depois. A Ford lançou em 1980
o Corcel II Van, uma espécie de Belina Furgão, e também desenvolvia a picape Pampa,
lançada dois anos depois.

Sabendo
disso e atendendo aos desejos dos consumidores, a marca italiana lançou em 1981
a nova linha de utilitários, descontinuando a Fiat Pick-up e lançando o Fiorino
em duas versões: picape e furgão.

Desta
vez, o entre-eixos não era mais do 147, mas sim da perua Panorama, lançada em
1980. Isso tornava o Fiorino 18 cm maior, com uma cabine um pouco mais
espaçosa, além de oferecer maior capacidade de carga.

Com
grande sucesso, foram apresentados outros modelos ao longo do tempo, e para a
linha 1982 existiam: Furgão (este o mais famoso e em linha até hoje sendo
derivado do Uno), Vetrato com vidros laterais e espaço para carga, o Combinato
que além dos vidros já citados possuia também bancos laterais e o Settegiorni
que possuia bancos traseiros de carro de passeio, vidros laterais e um ótimo
porta-malas.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1686163539304.linha-fiorino-vendas.jpg" width="250px"><a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>

Falando do Settegiorni, ele era vendido como uma ótima opção para
trabalho e lazer, pois tinha as dimensões da versão furgão e o acabamento
esmerado derivado da linha 147 mais luxuosa. &nbsp;

Uma pena não ter conquistado tantos clientes. Infelizmente, o
Settegiornideixou de ser produzido em meados de 1984, e os modelos Furgão,
Combinato e Vetrato seguiram em linha, inclusive na geração 1 do Uno.

Com o tempo, as versões deixaram de existir em catálogo onde o modelo
foi batizado apenas como Fiorino, e os diferenciais como vidros laterais e
bancos laterais passaram a ser apenas opcionais.

<h1>Fiorino com base de Uno</h1><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1686163507318.fiat-fiorino-pick-up-uno.jpg" width="250px">

Em 1988, foi apresentada a segunda geração do utilitário, que naquele
momento passava a usar a base do Fiat Uno. O modelo teve grande aceitação, uma
infinidade de versões e motorizações. Praticamente uma década depois, mais
precisamente a partir de 1999, o Fiorino passou a ser oferecido apenas na
versão furgão.Leia também:&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-gol-star-anda-tanto-quanto-gts-mas-e-bem-mais-barato/3024" target="_blank">Fiat Uno Mille SX Young era pé de boi bem mais caro que Mobi completo</a>

A partir de 2012, ganhou a plataforma atual, derivado do Fiat Uno de
segunda geração. Com a descontinuação do Uno no final de 2021, ganhou
independência e um irmão gêmeo do grupo Stellantis, o Peugeot Partner.

Achar um Settegiorni original é muito raro pois a maioria foi
transformado em Vetrato com a retirada dos bancos e acabamento interno
traseiro. Com a queda das vendas de peruas e a ascensão das minivans, a Fiat só
foi ter outro modelo para cargas e lazer quando lançou o Fiat Doblò em 2001.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>

Mesmo sendo um carro versátil, ele não foi capaz de superar a inovação
do Fiorino Settegiorni, nem mesmo o charme do compacto.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.[video]Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…Autos Originais nas redes sociais:@autosoriginais -&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais/ </a>@autoeautos -&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autoeautos/" target="_blank">https://www.instagram.com/autoeautos/</a> @carrosegaragem.com.br -&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/" target="_blank">https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/</a>

Fiat Fiorino Settegiorni, o 147 bombado que faria inveja aos SUVs de hoje

Carros clássicos populares inflacionaram e até sumiram dos anúncios, dando espaço para uma série de modelos esquecidos virarem colecionáveis

O automóvel é uma paixão mundial, e como em qualquer área, possui aficionados que os utilizam para lazer, trabalho, ou mesmo como um hobbie.
Há quem prefira os veículos modernos com tecnologia embarcada, mais segurança, economia, eficiência e melhor ergonomia, mas há também os que prefiram os modelos mais antigos, que trazem vantagens como imposto mais baixo ou até mesmo a isenção (dependendo da idade e/ou estado em que o veículo está licenciado), mecânica mais barata, valor de aquisição mais em conta (pelo menos até a pouco tempo), além do saudosismo – bem presente na vida de muitos que escolhem esse tipo de veículo.
A verdade é que o cenário está mudando e algumas vantagens estão deixando de existir, como o valor de aquisição e até mesmo o preço das peças. E quem mais tem contribuído para essa mudança é o antigomobilismo.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
Definido como um estilo de vida, ele reúne apaixonados por carros do passado que, além de usufruírem de seus bens, auxiliam à preservação da história, em sua grande parte, mantendo os modelos em sua forma original.
É verdade que o antigomobilismo sempre existiu, mas ganhou força com o advento da internet e dos programas de TV dedicados aos carros, que atraiu ainda mais fãs.
Como reflexo disso, preço dos carros antigos tem subido ano a ano, e de tudo que envolve o meio, sejam as peças - essenciais para manter o funcionamento dos antigos veículos -, associações a clubes, revistas especializadas, entre outros.
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</ul>
<h2>Primeiros carros que viraram clássicos</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Leonardo+Fran%C3%A7a/2023-02-08/volkswagen_gol_gti_1.jpg" width="1280" height="852"/>
Os primeiros modelos a valorizarem foram os carros de luxo e esportivos, como os Ford Galaxie, Landau e Maverick, os Dodge Dart, Charger e Magnum, Chevrolet Opala e VW Gol GTi.
Em 1997, um Ford Galaxie 500 1969, por exemplo, equipado com ar-condicionado, era anunciado, na sessão A&amp;T Mercado, da edição 26, da revista Auto&amp;Técnica, a R$ 3.000 (R$ 12.915,24 hoje). Hoje um similar é encontrado por pelo menos R$ 130.000 em sites especializados.
Um Dodge Magnum 1979 completo e automático, com 67.000 quilômetros originais, era anunciado na edição 27 da mesma revista a R$ 5.800 (R$ 24.969,46 hoje), sendo que no mercado atual, um modelo similar, não custa menos que R$ 140.000 – isso se você achar um a venda.
Outro exemplo é o VW Gol GTS 1992 que, em agosto de 1999, podia ser comprado por R$ 7.000 (R$ 27.752,76 hoje*), como indicava o anúncio da revista “Vejo e Compro” - de distribuição gratuita na cidade de Uberlândia/MG na época. Hoje um Gol GTS do mesmo ano e imaculado não sai por menos de R$ 74.000.
Em julho de 2003, a revista “Cidade do Automóvel” de Brasília (DF) anunciava um Kadett GSi conversível completo por R$ 9.700 (R$ 27.093,85 hoje*). Atualmente, o entusiasta precisa desembolsar pelo menos R$ 57.000 para ter um bom exemplar na garagem.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Leonardo+Fran%C3%A7a/2023-02-08/chevrolet_opala_ss_4.jpg" width="1280" height="854"/>
Um dos modelos que mais inflacionou é o VW Gol GTi, principalmente o da primeira série, na cor azul Mônaco.
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Em 2009 eu cheguei a fechar negócio em um exemplar ano e modelo 1989, de única dona, com 166.000km originais, bastante íntegro com pouquíssimos detalhes de uso por R$ 9.000 (ou R$ 18.357,62 hoje), mas por conta de uma promoção no trabalho e a necessidade de viagens constantes, desfiz o negócio e optei por um VW Gol Special ano 2000.&nbsp;
O Gol GTi teve ascensão forte graças a famosos colecionadores e negociantes de carros. Matérias de revistas e sites especializados também contribuíram para isso, como o revival do comparativo entre os Gol GTi e GTS na edição 13 da Revista Quatro Rodas Clássicos, em 2006. Desde então, os preços não pararam de subir.
Naquela época, um modelo em perfeito estado podia custar R$ 19.900 (ou R$ 46.866,62 hoje). Em pleno 2022, vimos um GTi 1993 Cinza Spectruz atingir R$ 119.000, no 2º Leilão Online de Veículos Antigos de Belo Horizonte. É sabido que, em grupos fechados, modelos similares são negociados em faixas ainda mais altas, na casa dos R$ 300.000.
O reflexo disso é a alta procura pelo modelo, que sobe de preço ano a ano devido à escassez de exemplares conservados, inflacionado também modelos nem tão bons assim. Para ver isso na prática, basta tentar comprar hoje um Gol GTi para reforma com menos de R$ 20.000,00.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gasolina-sintetica-e-o-que-salvara-fusca-opala-e-outros-classicos-no-futuro/2484" target="_blank">Gasolina sintética é o que salvará Fusca, Opala e outros clássicos no futuro</a>&nbsp;
<h2>Carros renegados que viraram queridinhos</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Leonardo+Fran%C3%A7a/2023-02-08/chevrolet_monza_hatchback_3.jpeg" width="1280" height="853"/>
E esse efeito começa a atingir até a concorrência. A dificuldade em encontrar um Gol dessa versão abre espaço para a busca de rivais como Ford Escort XR3, GM Kadett GSi, GM Monza Hatch SR, os Fiat Uno R e Turbo, e até mesmo os VW Gol GTS e Passat GTS Pointer, que também começam a inflacionar. E esse efeito pode ser visto em todas as outras categorias.
Com o passar os anos, a moda atingiu a todos os modelos. Até mesmo Chevrolet Monza, VW Santana, Ford Del Rey, Fiat Tempra e outros modelos historicamente menos procurados, passaram a ter um bom volume de busca. E os preços, claro, também subiram.
Mas o interessante é que principalmente nos últimos três anos, mais especificamente após o início da pandemia, os modelos mais bem quistos desapareceram do mercado, seja pelo preço muito alto ou mesmo pela falta de oferta. Com isso, veículos antes renegados se tornaram os novos queridinhos, e consequentemente, seus preços foram nas alturas.
Há casos de modelos que, mesmo quando seminovos, eram ruins de comércio e tinham baixa procura, seja por defeitos crônicos ou terem ficado o pouco tempo em produção e, hoje, são procurados como boa opção de ingresso ao antigomobilismo.
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Nesse estilo, podemos destacar: Chevrolet Monza Hatch nas versões convencionais, Chevette Hatch, Chevette Junior, Tigra, frutos da Autolatina como VW Apollo, Logus, Pointer, Gol 1000, linha Gol com motor AE (vulgo CHT), VW com motor a ar em geral, linha Ford Del Rey, Ford Versailles e Royale, Ford Verona, Escort nas versões “civis” (1.6, 1.8 e mesmo os Hobby 1.0 e 1.6), Escort Guarujá (versão 4 portas), Dodge Polara, linha Fiat 147, Prêmio, Elba, Fiat Tipo e Fiat Tempra (incluindo o modelo 2 portas e o SW).
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-palio-citymatic-o-estranho-carro-meio-manual-meio-automatico/2387" target="_blank">Fiat Palio Citymatic, o estranho carro meio manual, meio automático</a>&nbsp;
Além de modelos mais recentes como VW Gol 16v e 16v turbo, linha Fiat Marea e Brava, os Peugeot 206, Ford Fiesta, de 1996 a 1999, com motor Endure e Fiesta Supercharger.
Entre os importados, citamos a linha Seat Cordoba, Audi A3 da primeira safra, VW Passat, Daewoo Espero, linha Lada (em especial o Lada Samara), os Peugeot 106, 205 e 206, os Citroen XM, XS, BX e Xsara, Ford Fiesta espanhol e Mondeo, e Renault Twingo.
Mesmo modelos populares com alto volume de vendas, acabaram se tornando raros e valorizados quando encontrados com baixa quilometragem. Seja um VW Gol Special, os Chevrolet Corsa Wind e Super e Celta da primeira safra, Fiat Mille, os Ford Ka e Fiesta Street ou Renault Clio (em especial séries Yahoo e o Boticário). Até as peruas Ford Escort SW, VW Santana Quantum, Renault Megane Grand Tour, Toyota Fielder surfam na mesma onda.
Carros de trabalho que sempre sofreram forte desvalorização devido ao uso severo, hoje, em qualquer estado de conservação, tem alta na procura e nos preços. O melhor exemplo disso é a Kombi “corujinha” (fabricada de 1957 a 1976), que há poucos anos valia em média módicos R$ 4.000,00, e hoje em estado deplorável chega a valer R$ 35.000,00.&nbsp;
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Exemplares em estado imaculado chegam as cifras de R$ 200.000,00. Mas isso se dá principalmente por conta de um outro fator, que é o mercado de exportação de veículos antigos, com compradores na Europa, Ásia, EUA e outras partes do mundo.
Leia também: &nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevette-fusca-kombi-carros-antigos-estao-virando-nomes-de-drinks/373" target="_blank">Chevette, Fusca, Kombi: carros antigos estão virando nomes de drinks</a>
<h3>Carros antigos movimentam bilhões</h3>
A prova disso é que o mercado de carros antigos movimentou R$ 32,6 bilhões somente em 2019, conforme dados da Fédération Internationale des Véhicules Anciens (FIVA).
Deste montante, R$ 16,1 bilhões foram em serviços, seguros, manutenção, restauração, armazenamento e combustível; R$ 12,3 bi em compra e venda de veículos históricos; R$ 3,5 bi em eventos de veículos históricos (incluem hotelaria, alimentação e inscrições/entradas); e R$ 768 mi em gastos indiretos (incluem mensalidades de clubes, revistas especializadas, souvenirs etc.)
Para quem considera exagero ou "antigoportunismo" cobrar tanto dinheiro por um carro já defasado tecnologicamente, sem tanta potência ou mesmo segurança, fica a dica: não há preço que se pague para reviver as lembranças da juventude, ou mesmo realizar um sonho antigo. E, claro, quem puder comprar, vai comprar.
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Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…
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Carros usados que eram rejeitados e hoje custam o preço de um apartamento

Aqui você verá tudo sobre motos, carros, caminhões, ônibus e curiosidades do mundo das rodas. Clica aí!

Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

Marca terá novamente projetos unificados com matriz europeia, e só resta saber se os novos produtos terão o mesmo sucesso da parceria do passado

Se você é curioso como a gente e adora uma história, este é o seu lugar. Aqui sempre trazemos bons contos sobre o mundo automotivo. Quer entrar nessa viagem no tempo ou das novidades? Então venha!

Curiosidades sobre automóveis: veja as novidades

&nbsp;A Fiat terá linha unificada de carros entre Brasil e Europa. A notícia tem seus pontos positivos e negativos, como Mobiauto já contou neste outro artigo.
Por um lado, a marca poderá perder seu principal trunfo contra as rivais por aqui, que é a autonomia para desenvolver projetos exclusivos para o mercado local - como fez com Uno, Palio e Strada de segundas gerações, e novos modelos como Argo, Cronos e Toro.
A boa notícia é que os produtos da marca podem evoluir, principalmente se passarem a usar a plataforma CMP, desenvolvida pela PSA antes de entrar para o conglomerado da Stellantis. Como é mais moderna, os brasileiros terão certamente carros mais bem construídos e até seguros que os atuais da Fiat.
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Mas essa ideia de “carros globais” não surgiu em 2023. Na verdade, esteve presente na história da Fiat por muito tempo, e deu à fabricante alguns de seus maiores sucessos em nosso mercado. A Mobiauto relembrou a trajetória da Fiat no Brasil, e traz alguns desses projetos europeus que tanto marcaram os brasileiros.
<h3>Fiat Tempra</h3>
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Um sedan médio que chegou na década de 1990 para tentar bater de frente com Chevrolet Vectra. Ele foi pioneiro ao trazer um comando com 16V, ou seja, quatro por cilindro.&nbsp;
Ficou marcado por ter acabamento mais refinado e foi um dos primeiros modelos turbo de série vendido no Brasil. Ele foi produzido no Brasil, Itália e Turquia, e foi construído para justamente substituir o Fiat Regata no Velho Continente.
<h3>Fiat Tipo</h3>
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O Fiat Tipo era um hatch médio e a construção era sobre a mesma plataforma do Tempra, seu sedan derivado. Assim como o três-volumes, foi fabricado em Itália, Brasil e Turquia, sendo aqui um rival de VW Golf, Chevrolet Kadett e Ford Escort na década de 1990.
Em terras tupiniquins ficou marcado negativamente por incêndios repentinos. As mangueiras de alta pressão que conduziam o fluido hidráulico de algumas unidades estouravam e derramavam o líquido sobre o coletor de escape do motor, causando o problema. A Fiat promoveu dois recalls para solucionar a questão
<h3>Fiat Uno</h3>
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O veículo de passeio de mais sucesso da marca no Brasil também é um projeto global. O Uno foi lançado primeiramente na Europa, em 1983, e chegou por aqui um ano depois. Ele marcou a história da indústria nacional ao ser o primeiro veículo 1.0 produzido e vendido por aqui.
Além disso, inovou na década de 1990 ao ter a versão 1.4 turbinada, sendo o primeiro veículo turbo de série do Brasil. Com um valente motor de 116 cv e 17 kgfm, acelerava de 0 a 100 km/h em apenas 8,9 segundos.
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</ul>
<h3>Fiat 147</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Fiat+voltará+a+ter+carros+europeus+no+Brasil/Fiat_147.jpg" width="1280" height="853"/>
O Fiat 147 foi o primeiro veículo da marca italiana no Brasil. Teve como base o 127 vendido na Itália, e ganhou alguns ajustes para duelar com o VW Fusca por aqui, entre os carros de entrada.
Marcou sua passagem no Brasil por ser, ainda, o primeiro veículo nacional com motor transversal e tração dianteira. Depois, tornou-se o primeiro carro movido a álcool no mercado. Na época, foi apelidado de cachacinha, por beber o combustível vindo da cana-de-açúcar.
<h3>Fiat Brava</h3>
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Ele jamais ficou tão conhecido quanto o Marea, mas trazia na década de 1990 um visual mais atualizado, com faróis afilados e características lanternas divididas em três níveis. O hatch teve vida curta aqui, sendo vendido entre 1999 e 2003.
<h3>Fiat Marea</h3>
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O Marea é um dos Fiat mais icônicos do Brasil, tendo até hoje amantes e detratores ferrenhos. Por aqui, era um sedan de porte médio, de bom desempenho e tinha até uma variante perua. Ficou marcado por problemas mecânicos relacionados ao motor 2.4 de cinco cilindros e 20 válvulas, e foi vendido entre 1998 e 2007.
Para os padrões europeus, o Marea era um carro pequeno. Foi fabricado na Itália e na Turquia, sendo comercializados nesses mercados, além da Alemanha, Polônia, Portugal, Inglaterra, entre outros.
<h3>Fiat Punto</h3>
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O Fiat Punto é carro compacto com história mais longa fora do Brasil, do que dentro. Por aqui, conhecemos o hatch compacto em 2007, que chegava para se posicionar acima de Uno e Palio para concorrer com VW Fox, VW Polo e Chevrolet Corsa.
Curiosamente o nosso Punto era vendido na Europa como Gran Punto, que era uma espécie de configuração maior e mais atualizada que o Punto vendido por lá. Por aqui, o modelo foi vendido com motores 1.4, 1.6 e 1.8, saindo de linha em 2017 para dar espaço para o Argo.
<h3>Fiat Coupé</h3>
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Talvez este seja um dos Fiat mais raros do Brasil - e até desconhecido por parte dos brasileiros. O Fiat Coupé foi comercializado entre 1993 e 2000 no Velho Continente, enquanto no Brasil tivemos ele entre 1995 e 1996.
Com pegada esportiva, apenas duas portas e interior desenhado pela renomada Pininfarina, ele podia ser encontrado aqui com motor 2.0 de 16V que rendia bons 137 cv para a época. No entanto, não chegava perto do que o Coupé Turbo oferecia na Europa com seu 2.0 turbinado de 223 cv.
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<h3>Fiat Linea</h3>
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O Fiat Linea foi uma das tentativas da marca italiana de ganhar espaço entre os sedans médios no Brasil. O modelo era derivado do Punto, e foi vendido em mercados como Turquia, Espanha, Alemanha e Portugal, além do nosso.
Aqui, tínhamos opções com motor 1.9 aspirado e a raríssima T-Jet, com motor 1.4 turbo. O projeto foi lançado mundialmente em 2007, chegou ao Brasil em 2008, mas teve vida curta sendo vendido até 2016.
<h3>Fiat Bravo</h3>
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Quando o Brava era vendido no Brasil na década de 1990, o Bravo já existia na Europa. Era uma espécie de versão mais esportiva do Brava e com duas portas, e a marca italiana alterou o fim da assinatura para diferenciá-los no mercado.&nbsp;
O nosso Bravo chegou em 2010 como sucessor do Stilo, sendo vendido com motor 1.4 turbo ou 1.8 aspirado, e ficou nas lojas até 2016.
<h3>Fiat Stilo</h3>
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O Fiat Stilo marcou época no Brasil, principalmente com seu amarelo chamativo e o teto solar sky window - aquele com várias lâminas de vidro, que abria de forma escamoteável. O hatch médio tinha uma missão difícil aqui, que era tentar desbancar o VW Golf e o Chevrolet Astra Hatch.&nbsp;
Na Europa, foi lançado em 2001 e ficou em linha até 2007. Por aqui, foi vendido entre 2003 e 2010, e teve até uma versão com assinatura Abarth, empurrada por um motor 2.4 aspirado de 167 cv.
<h3>Fiat Palio</h3>
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Lançado em 1996 para mercados emergentes como Brasil, Leste Europeu, Ásia, entre outros, o Fiat Palio era o hatch posicionado acima do Uno, na gama de opções da marca italiana.
O projeto é nacional e começou a ser desenvolvido em 1992 pelo centro de engenharia da fabricante no Brasil. Assim como o Uno, ele teve sucesso aqui e, inclusive, foi o carro mais vendido em 2014, desbancando uma série histórica de 27 anos do VW Gol. Deixou a prateleira da montadora em 2018, dando espaço para o Argo, igual fez o Punto.
Imagens: Wheelsage
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Fiat voltará a ter carros europeus no Brasil. Veja quais já vieram

Conheça dez modelos que revolucionaram a indústria automobilística nacional com equipamentos que se tornaram comuns nos dias atuais

Carros elétricos, híbridos, que dirigem sozinhos, que estacionam sozinhos... é muita tecnologia! E aqui vamos separar todas as novidades do mundo automotivo para você saber o que há de mais tecnológico entre os carros.

Tecnologia automotiva: acompanhe as novidades

Se hoje podemos desfrutar de equipamentos de conforto e segurança em nossos carros, há algumas décadas a história era bem diferente.&nbsp;
Itens como ar-condicionado, airbags, freios ABS, direção hidráulica, entre outros, eram praticamente impensáveis num automóvel fabricado no Brasil. Felizmente, com o passar dos anos, esses recursos se popularizaram e atualmente estão presentes na maioria dos carros atuais.
Mas você tem ideia de quando essas tecnologias foram introduzidas nos automóveis “Made in Brazil”? Confira na lista abaixo quais foram os pioneiros da indústria automobilística brasileira.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>&nbsp;
<h2>Willys Gordini - freios a disco (1967)</h2>
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Projetado na França, o pequeno sedan foi bastante criticado pela mecânica frágil – tanto que era chamado de “Leite Glória, que se desmancha na água”.&nbsp;
Apesar da má fama, o Gordini foi o primeiro carro fabricado no Brasil com freios dianteiros a disco. O item era mais sofisticado e eficiente que o sistema a tambor, que equipava os demais modelos nacionais da década de 1960. 

<h2>Willys Itamaraty - ar-condicionado (1967)</h2>
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Presente na maioria dos carros modernos, o ar-condicionado foi, durante décadas, um item exclusivo de modelos mais caros.&nbsp;
O Willys Itamaraty (versão mais sofisticada do Aero Willys) introduziu o equipamento entre os automóveis nacionais. Porém, poucas unidades do sedan executivo receberam o ar-condicionado, na época ofertado como um opcional bastante caro.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/10-carros-que-tiveram-o-visual-estragado-por-um-detalhe/882">10 Carros que tiveram o visual estragado por um detalhe</a>
 
<h2>Ford Galaxie - direção hidráulica (1967) e câmbio automático (1969)</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+pioneiros+em+tecnologia/Ford-Galaxie-500-1967.jpg" width="1283" height="855"/>
O luxuoso sedan da Ford foi o primeiro carro nacional a oferecer direção hidráulica e transmissão automática como opcionais. Inovador à época, o câmbio de apenas três marchas aumentava ainda mais o consumo de gasolina do sedento motor V8.
 
<h2>Fiat 147 – motor transversal (1976) e movido a etanol (1979)</h2>
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O primeiro Fiat de fabricação nacional também foi o primeiro carro feito no Brasil a ter motor instalado em posição transversal (1976). Cinco anos mais tarde, em 1979, o Fiat 147 inovou com o primeiro motor movido a etanol do país, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-45-anos-10-grandes-sacadas-que-transformaram-o-mercado/976">duas histórias que a Mobiauto já contou neste outro artigo</a>.
 
<h2>Volkswagen Gol GTI - injeção eletrônica (1989)</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+pioneiros+em+tecnologia/Volkswagen-Gol-GTI-1989.jpg" width="1281" height="853"/>
Atualmente muito valorizado entre os colecionadores de carros antigos, o Volkswagen Gol GTI fez história no final da década de 1980 ao introduzir em nosso mercado a injeção eletrônica. O componente Bosch LE-Jetronic substituiu o arcaico carburador do motor AP 2.0 de 120 cv de potência. 

<h2>Volkswagen Santana - freios ABS (1991)</h2>
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O sistema ABS (antitravamento) dos freios se tornou obrigatório nos automóveis zero quilômetro vendidos no Brasil somente a partir de 2014. Antes disso, o recurso de segurança foi introduzido pela primeira vez em um carro nacional há 30 anos.&nbsp;
O Volkswagen Santana, que acabara de sofrer uma profunda reestilização, foi o primeiro modelo feito no Brasil a receber os freios ABS, presentes apenas nos carros recém-chegados do exterior após a reabertura das importações.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/oito-carros-com-manutencao-mais-assustadora-que-sexta-feira-13/438">Oito carros com manutenção mais assustadora que sexta-feira 13</a> 

<h2>Fiat Uno - 1º motor turbo de fábrica (1994)</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Uno/1.4+Turbo+-+1994/Fiat+Uno+Turbo+(3).jpg" width="1354" height="903"/>
Nos anos 1990, as montadoras ofereciam versões esportivas dos seus modelos mais vendidos. Em 1994, a Fiat seguiu a tendência e lançou o Uno Turbo. O compacto era equipado com um motor de 1.4 litro turbinado a gasolina de 118 cv de potência, que acelerava de 0 a 100 km/h em cerca de 9 segundos e atingia velocidade máxima próxima dos 200 km/h, entregando um desempenho surpreendente para a época.
 
<h2>Fiat Tipo e Chevrolet Vectra - airbags (1996)</h2>
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Em meados da década de 1990, Fiat e General Motors disputaram para ver quem lançaria o primeiro carro feito no Brasil equipado com airbags. A marca italiana largou na frente ao anunciar a produção nacional do hatch médio Tipo, então importado da Itália.&nbsp;
Porém, o modelo oferecia apenas o airbag para o motorista como opcional. Já o Chevrolet Vectra de segunda geração foi apresentado dias depois, com as duas bolsas infláveis dianteiras, também disponíveis como opcionais.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/dinossauros-sobre-rodas-os-carros-mais-antigos-ainda-a-venda-no-brasil/602">Dinossauros sobre rodas: os carros mais antigos ainda à venda no Brasil</a> 

<h2>Volkswagen Gol - 1º carro flex (2003)</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+pioneiros+em+tecnologia/VW-Gol-2003.jpg" width="1281" height="855"/>
Há quase duas décadas, a Volkswagen apresentava o primeiro automóvel bicombustível do Brasil. O Gol Geração 3 (na verdade, um facelift da segunda geração) recebia a tecnologia Total Flex na motorização AP 1.6, que podia ser abastecida com etanol e/ou gasolina em qualquer proporção.&nbsp;
Seis anos mais tarde, em 2009, a marca inovou mais uma vez com o Polo E-Flex, que aposentou o tanquinho de gasolina para partida a frio do motor quando abastecido com o combustível derivado de cana-de-açúcar.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/12-carros-que-deram-adeus-ao-brasil-no-primeiro-semestre-de-2021/970">12 carros que deram adeus ao Brasil no primeiro semestre de 2021</a> 

<h2>Toyota Corolla - 1º híbrido flex (2019)</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Toyota+Corolla+Cross/Comparativo+com+sedan/Toyota+Corolla+Cross+vs+sedan+-+sedan+frente.jpg" width="1280" height="853"/>
O mais recente dos carros precursores de tecnologias no Brasil, a nova geração do Toyota Corolla é o primeiro modelo híbrido produzido no país.&nbsp;
Além de estrear a produção nacional da tecnologia - que combina as propulsões a combustão e elétrica - o Corolla é o primeiro carro híbrido do mundo que pode ser abastecido com etanol e gasolina em qualquer proporção.
 
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10 Carros que foram pioneiros em tecnologia no Brasil

Em 1899 a Fábrica Italiana de Automóveis Turim – FIAT, fundada por um grupo de empresários e políticos da época que tinham como principal objetivo encarar a concorrência da indústria automobilística francesa, que estava em rápido crescimento na Europa, e desenvolver tecnologias para carros de corrida.
Contextualizando o cenário econômico da época, Giovanni Agnelli , um dos principais empresários desse grupo, deu outros prumo ao futuro da empresa quando decidiu fazer carros de produção em massa para pessoas comuns, criando uma das maiores montadoras do mundo.
 
No Brasil Aas atividade começaram em 1976, com o modelo 147, que trazia inovações como motor dianteiro transversal, tração dianteira e pneus radiais, até então nunca vistos no mercado nacional. Em 1979 montaram a fábrica em Betim-MG, sendo assim a  primeira montadora a ter sede fora do ABC paulista.
 
Em 1984 foi  lançado o Fiat Uno, revolucionando o mercado com um motor econômico e espaço interno de veículos maiores. Senda até hoje conhecido como o primeiro carro popular do Brasil e o maior sucesso da Fiat 
 


Fiat 147 1986 - Ficha Técnica

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