Conversível

Coupé

Furgão & Van

Hatch

Monovolume

Picapes

SW & Perua

Sedan

Acendimento automático dos faróis

Acionamento remoto do motor

Airbag para motorista

Airbags de cortina

Airbags frontais

Airbags laterais

Ajuste elétrico dos retrovisores

Alarme

Alerta de colisão frontal

Alerta de mudança de faixa

Alerta de ponto cego

Alerta de tráfego traseiro cruzado

Alças de segurança no teto

Apoio de braço no banco traseiro

Apoio de braço para o motorista

Ar condicionado

Ar quente

Assistente de partida em rampa

Assistente de permanência em faixa

Auto Hold

Banco do motorista com ajuste de altura

Banco do motorista com ajuste elétrico

Banco do motorista com aquecimento

Banco do passageiro com ajuste elétrico

Banco do passageiro com aquecimento

Banco traseiro bipartido

Banco traseiro rebatível

Bancos revestidos de couro

Capota marítima

Carregador de celular por indução

CD Player

Central multimídia

Chave presencial

Cintos de três pontos para todos os ocupantes

Computador de bordo

Conexão Bluetooth

Conexão HDMi

Conexão USB

Controle automático de descida

Controle de tração

Controle eletrônico de estabilidade

Controle elétrico do vidros dianteiros

Controle elétrico do vidros traseiros

Câmera 360°

Câmera de ré

Desembaçador do vidro traseiro

Direção elétrica

Direção hidráulica

Encosto de cabeça para todos os ocupantes

Espelhamento da tela do celular

Faróis com ajuste de altura

Faróis de laser

Faróis de LED

Faróis de neblina

Freios ABS

Frenagem autônoma de emergência

Head-up display

ISOFIX para fixação de cadeira infantil

Limitador de velocidade

Limpador do vidro traseiro

Luz de condução diurna

Luz no porta-luvas

Luz no porta-malas

Monitoramento de pressão dos pneus

Navegador GPS

Park Assist

Piloto automático adaptativo

Reconhecimento de placas de trânsito

Retrovisor externo fotocrômico

Retrovisor interno fotocrômico

Retrovisores rebatíveis eletricamente

Rodas de liga leve

Roteador Wi-Fi

Rádio

Sensor de fadiga

Sensores de estacionamento dianteiro

Sensores de estacionamento traseiro

Sistema de conectividade veicular

Sistema Start-Stop

Terceira fileira de bancos

Teto panorâmico

Teto solar

Travas elétricas

Troca de marchas no volante

Volante com ajuste de altura

Volante com ajuste de profundidade

Volante multifuncional

Aqui você verá tudo sobre motos, carros, caminhões, ônibus e curiosidades do mundo das rodas. Clica aí!

Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

Perua derivada do Santana ganhou recurso de carro de luxo com muita criatividade e com custo baixo

Se você é curioso como a gente e adora uma história, este é o seu lugar. Aqui sempre trazemos bons contos sobre o mundo automotivo. Quer entrar nessa viagem no tempo ou das novidades? Então venha!

Curiosidades sobre automóveis: veja as novidades

As
redes sociais possibilitaram muitos entusiastas de carros compartilharem para
todos seus xodós, sejam os clássicos originais placa preta, carros customizados
ou mesmo a turma do off-road com SUVs e picapes 4x4. Mas, a internet tem espaço
ainda para projetos um tanto diferentes de se ver por aí, como essa Volkswagen
Santana Quantum 1989 autônoma.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Esse
é caso do Mateus Reis, proprietário de uma Volkswagen Quantum 1989 e que
simplesmente está trabalhando em um projeto para deixar a perua com sistema
autônomo tal qual um carro da Tesla. Junto de seu sócio, Mateus está
documentando a empreitada no perfil do instagram <a href="https://www.instagram.com/p/C9f7B3dunOr/" target="_blank">@jrindustrias</a>, em que mostra a
cada episódio o desenvolvimento do sistema autônomo feito, literalmente, na
garagem de casa.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-santana-quantum-a-melhor-perua-que-o-brasil-oferecia-nos-anos-1980/2698" target="_blank">VW Santana Quantum: a melhor perua que o Brasil oferecia nos anos 1980</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-classic-wagon-foi-a-perua-popular-do-corsa-que-nao-tivemos/4043" target="_blank">Chevrolet Classic Wagon foi a perua popular do Corsa que não tivemos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-parati-1-0-16v-a-perua-popular-que-caiu-no-esquecimento/3625" target="_blank">VW Parati 1.0 16V, a perua popular que caiu no esquecimento</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/esta-fiat-elba-que-parece-ter-saido-do-filme-madmax-esta-a-venda/6274" target="_blank">Esta Fiat Elba que parece ter saído do filme Madmax está à venda</a></li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/424548784/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
A
perua VW Quantum 1989 pertencia ao pai de Mateus, que acabou falecendo em 2012
devido a um câncer. Mas o carro desde sempre era xodó da família, com isso foi
mantido e usado com o passar dos anos, no entanto, um acidente em 2018 fez o
carro ficar parado por sete longos anos. Porém, desde o final do ano passado a
história dessa station wagon derivada do Santana começou a mudar.
Isso
porque Mateus começou a recuperar sua VW Quantum, que estava com a frente bem
danificada devido a um acidente anos atrás. Em julho deste ano, Mateus e seu
sócio, Alan, tiveram a ideia de transformar a perua em um carro autônomo. A
parte curiosa é que não estamos diante de um carro de 2024, mas sim de 35 anos
atrás.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/424548876/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
“Pensamos
em começar a postar conteúdos e então em fazer algo viral que seria inovador,
daí a ideia em transformar ela em um Tesla, pois gostamos muito de tecnologia e
seria algo bem diferente. Começamos o protótipo com pouco recurso e
reaproveitando peças de um braço robótico que eu mesmo já tinha construído.
Ainda estamos em testes, mas já está funcionando. Precisamos aperfeiçoar mais
para deixar funcional”, explica Mateus. 
<h2>Como
a VW Quantum 1989 virou um Tesla?</h2>
De
forma resumida, Mateus e seu sócio fizeram a receita com base em alguns
equipamentos como Arduíno, que é uma placa de prototipagem eletrônica de código
aberto, além de um microcontrolador chamado ESP 32 - que lembra basicamente um
chip, como aquele usado em processadores de computadores e notebooks. Já o
Arduíno lembra mais a famosa placa-mãe utilizada também em PCs.
O
proprietário começou o projeto mexendo nos fios do sistema de arranque e na
bobina no motor 2.0 da VW Quantum (o famoso AP-2000) que, vale lembrar, têm potência
declarada de 125 cv e 5.200 rpm e 18,3 kgfm de torque a 3.400 rpm, trabalhando
sempre com câmbio manual de cinco marchas.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/424548949/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
Essa
alteração foi para aposentar a chave clássica da perua e fazê-la dar a partida
no motor por meio de um aplicativo no celular. Para isso, segundo Mateus, foi
utilizado dois relés que são controlados pelo ESP 32 (lembra do chip?) para ser
possível ligar o carro à lá Tesla. Além disso, para controlar embreagem, freio
e acelerador, seu dono afirma que foram utilizados três atuadores hidráulicos
para serem controlados pelo sistema que já tinha em casa.
“O sistema
funciona utilizando microcontrolador Arduino para controlar os pedais e o
volante. A inteligência para ele se conduzir na rua é feita através de um
programa de visão computacional. Utilizo alguns sensores também de colisão”,
detalha. Apesar da simplicidade do projeto, os testes do piloto automático da
Quantum 1989, em que a perua sai da vaga quando chamada por comando de voz,
contaram ainda com um botão de emergência para evitar acidentes. Vale dizer também
que a primeira marcha já está engatada quando o carro ativa seu piloto
automático.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/424548999/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
Interessante
ainda que, a central multimídia é na verdade um tablet adaptado no carro, que
indica ainda planos futuros para a Quantum, que não deve parar de ser
atualizada por aqui. “Estou desenvolvendo um app que irá controlar todo o carro
pela tela, igual um Tesla”, revela. 
Perguntado
sobre o que a VW Quantum 1989 é capaz de fazer com os recursos instalados hoje,
Mateus detalha: “Hoje ela consegue sair e entrar na garagem de casa e andar na
rua em baixa velocidade em primeira marcha. Já estamos trabalhando em
automatizar o câmbio e colocar mais acessórios tecnológicos no interior do
carro”.
Uma
reforma geral no interior da perua do Santana também está prevista, assim como
um piloto automático aprimorado para trocar as marchas. Mateus Reis é técnico
em automação industrial e tecnólogo em análise e desenvolvimento de sistemas, e
sem dúvidas mostra como o brasileiro é criativo e usa as ferramentas que tem de
forma inesperada.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/424549008/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
A
cereja do bolo? A perua autônoma à lá Tesla foi desenvolvida com muito empenho
e pouco investimento, menos que um salário mínimo de acordo com Mateus. "Até
o momento gastamos entorno de 900 reais”, finaliza. 
“Nosso
próximo passo é deixar o protótipo funcionando perfeitamente e então fazer uma
primeira versão de kit adaptativo em qualquer carro para torná-lo autônomo
também!!”, finaliza orgulhoso. E é para se orgulhar mesmo.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/yu5AXnrv72o?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Brasileiro transforma VW Quantum 1989 em autônoma gastando apenas R$ 900

Nas colunas da Mobiauto você terá análises profundas sobre tecnologia, estratégias das marcas, produtos novos e muito mais! Fique ligado que tem muita coisa nova aqui.

Leia nossas colunas

Apesar de distintos, modelos mostram como a Volkswagen se comporta historicamente nesse segmento 

Autos Originais

Um nasceu na Alemanha no começo dos anos 80 como a segunda geração do
Passat, e o outro é brasileiro, reaproveitando a plataforma MQB do hatch Polo,
com adaptações. Eu falo de Santana e Virtus, nessa ordem, dois sedans de
sucesso da Volkswagen do Brasil. 

Apresentado na Europa em 1981 usando a base B2 da Audi (compartilhada
com o Audi 100), o VW Santana chegou ao Brasil em 1984 nas versões CS, CG e CD,
com duas ou quatro portas, motor 1.8 carburado de 92 cv de potência a 5.000 rpm
com 14,9 kgfm de torque a 2.600 rpm na variante a etanol. A gasolina, rendia 86
cv a 5.000 rpm e 14,6 kgfm a 2.600 rpm. Na versão CD a etanol com câmbio manual
de cinco marchas e duas portas, ia de 0 a 100 km/h em 10,8 segundos e tinha
máxima de 180,9 km/h, números impressionantes para a época, e até melhores que
os do GM Opala com motor 4.1 (4100 cm³) de seis cilindros em linha.&nbsp; 

Primeiro VW médio representante dos carros de luxo no Brasil, o Santana
tinha como forte argumento de vendas o seu porte. Eram outros tempos, onde, de
série, o Santana mais luxuoso, o CD, trazia banco do motorista com ajuste
milimétrico de altura, rodas de liga-leve de 13”, retrovisor externo do lado
direito, retrovisores externos com regulagem interna manual, cintos retráteis
na dianteira e na traseira (mesmo que fosse duas portas), para sol com espelho
iluminado para passageiro, sistema de som com toca-fitas Bosch Rio de Janeiro
com quatro alto-falantes, antena elétrica (um charme), acendedor de cigarros
(!), cinzeiro (!), econômetro no painel, lavador de faróis e faróis de neblina.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/418345935/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-gol-c-foi-a-versao-de-frotista-substituta-do-gol-bx/6780" target="_blank">VW Gol C foi a versão de frotista substituta do Gol BX</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/suvs-e-a-evolucao-do-mercado-mataram-os-carros-populares/6718" target="_blank">SUVs e a evolução do mercado mataram os carros populares</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-clio-yahoo-inovou-ao-ser-vendido-pela-internet-no-brasil/6663" target="_blank">Renault Clio Yahoo inovou ao ser vendido pela internet no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/lada-samara-foi-criado-junto-com-a-porsche-e-hoje-e-artigo-de-luxo/6612" target="_blank">Lada Samara foi criado junto com a Porsche e hoje é artigo de luxo</a></li></ul>

Como opcionais, apenas ar-condicionado (não, não era de série) e o
lento, mas competente, câmbio automático de 3 velocidades. A direção hidráulica
chegou ao Santana só em meados de 1985!<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/418346104/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

Aliava conforto e desempenho, e em sua estratégia inicial não era
oferecido na cor branca, pois a fabricante alemã não queria associar o modelo
aos carros de táxi. Os Santana branco só vieram a partir de 1986, e o tom era
oferecido em todas as versões. Além disso, após receber o motor AP-800 em 1985,
o sedan passou a ter novos pistões e bielas mais curtas e leves, agora chegando
aos 94 cv a 5.000 rpm e 15,2 kgfm a 3.400 rpm a etanol (87 cv a 5.000 rpm e
14,9 kgfm a 3.400 rpm a gasolina). Esse AP 1.8 foi uma evolução do 1.8 de 1984.

O sedan médio da VW teve seu primeiro facelift na linha 1987. Ali
chegaram os para-choques envolventes e novas versões, além de mais 2 cv de
potência no AP-800. Só em 1988 vieram os retrovisores elétricos, junto do teto
solar, ambos opcionais, além de novas rodas de liga-leve. Meses depois era
apresentado o lendário motor AP-2000, que muitos consideram o melhor motor que
o Santana já utilizou.&nbsp; 

Na versão a gasolina, o AP-2000 tinha 99 cv declarados a 5.200 rpm (110
cv reais, uma forma de driblar as regras de impostos da época), e 16,2 kgfm de
torque a 3.400 rpm. Apesar de estar mais pesado, o sedan médio da VW conseguia
melhor performance com motor 2.0: 0 a 100 km/h em 12,10 segundos, com
velocidade máxima de 165 km/h. O consumo estava adequado aos padrões da época:
8,03 km/l na cidade e 12,02 km/l na estrada, de acordo com medições da Revista
Quatro Rodas da época. Com etanol, eram 112 cv de potência declarada a 5200 rpm
(116 cv reais) e 17,3 kgfm de torque a 3400 rpm, permitindo um 0 a 100 km/h em
11,37 segundos e máxima de 167,4 km/h. Rodava até 7,31 km/l na cidade e 9,22
km/l na estrada, também de acordo com testes da época. <img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/418346419/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

Em 1990, o modelo ganhou injeção eletrônica na caríssima versão EX, que
ostentava potência de 125 cv e um desempenho excelente, além de detalhes
exclusivos como as rodas BBS aro 14 e pneus 195/60. A história contemplou ainda
um grande facelift em 1991, que, na linguagem de hoje, seria considerada uma
nova geração, além de retoques na metade na década e, em 1999, uma outra
reformulação, depois permanecendo sem alterações até sair de linha em 2006. O
Santana, aliás, foi retirado de produção sendo um veículo bastante
ultrapassado, de acabamento espartano, mas com boa relação custo/benefício. 

Já o Virtus chegou logo nos primeiros dias de 2018, quase 34 anos
depois do primeiro Santana, como a versão sedan do então novo VW Polo,
desenvolvida para países emergentes, como Brasil e Índia (o projeto é
nacional). Como ainda não trocou de geração, desde sua estreia ele é feito
sobre a plataforma modular MQB, se vangloriando de um ótimo espaço interno, com
invejáveis 2,65 m de entre eixos (10 cm a mais que o Santana), e nada menos que
521 litros de capacidade do porta-malas (os últimos Santana não tinham mais que
415).&nbsp; 

<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/418347997/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
Ele foi apresentado à ocasião com motor 1.6 16v flex de 110/117 cv de
potência e 15,8/16,5 kgfm de torque (gasolina/etanol) na versão de entrada
intitulada MSI, que inicialmente só tinha transmissão manual de 5 marchas
(posteriormente ganhou a opção da caixa automática de seis velocidades), ou o
moderno TSI 1.0 12v turboflex de 125/128 cv e 20,4 kgfm de torque
(gasolina/etanol) para a intermediária Comfortline e topo de linha Highline,
ambas sempre automáticas de seis marchas.&nbsp;


O modelo agradou em cheio o público consumidor de sedans da VW, que
passou a ter um carro mais acessível que o irmão maior, e muito mais caro,
Jetta (que, aliás, tem só 3 cm a mais no entre-eixos e 11 litros a menos no
porta-malas), ao mesmo tempo que superava o menor Voyage em diversos aspectos,
como dirigibilidade, segurança, acabamento, conforto, conteúdo de série e por
aí vai. Ou seja, o Virtus veio com a missão de ser um intermediário, meta que
ele cumpre bem. <img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/418348180/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

O sedan compacto premium chegou a ter até uma versão esportiva, a GTS,
apresentada no começo de 2020, que não agradou tanto, apesar do visual mais
arisco, preparações de suspensão, direção e freios, interior personalizado e,
como cereja do bolo, motor 1.4 turbo de 150 cv, emprestado do Jetta. O público
optava mais pelo Polo GTS, com as mesmas virtudes, porém na carroceria hatch
mais adequada a proposta esportiva. 

Na linha 2022, chegava o carro que foi considerado herdeiro do Santana
EX: o Virtus Exclusive. Usando o mesmo conjunto mecânico do finado GTS,
incluindo motor TSI 1.4 16V turboflex de 150 cv e 25,5 kgfm de torque, seja com
gasolina ou etanol, acoplado ao câmbio automático de seis marchas com relações
mais curtas, seu desempenho pode ser considerado excelente: faz de 0 a 100 km/h
em apenas 8,5 segundos e tem velocidade máxima de 209,0 km/h, números
respeitáveis para um carro de três volumes e vocação familiar.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/418348503/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

Como itens de série, Piloto Automático Adaptativo, Frenagem Autônoma de
Emergência, controle eletrônico de frenagem em saídas, 6 Airbags, alerta sonoro
e visual de não utilização dos cintos de segurança, 6 alto-falantes,
ar-condicionado digital “Climatronic”, banco do motorista com ajuste
milimétrico de altura, banco traseiro com encosto rebatível bipartido, carcaça
do espelho retrovisor externo pintada de preto brilhante, carregamento de
celular por indução, cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura e
pré-tensionador, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade,
controle eletrônico de estabilidade, controle de tração, bloqueio eletrônico do
diferencial, câmera traseira, descanso de braço dianteiro com porta-objetos,
saídas de ar traseiras e entrada USB para a segunda fileira.&nbsp;

A lista segue com a direção elétrica, espelho retrovisor interno
fotocrômico, espelhos retrovisores externos eletricamente ajustáveis e
rebatíveis com função tilt-down no lado direito, faróis de LED com luz de
condução diurna integrada, faróis de neblina com função “Cornering Light” (luz
de conversão estática), fixação da cadeirinha de crianças com sistema
ISOFIX®/Top Tether, faróis com função “coming/leaving home”, iluminação do
porta-luvas, iluminação no porta-malas, lanternas traseiras parcialmente em
LED, luzes de leitura dianteira e traseiras, manopla de transmissão em couro,
painel de instrumentos digital de 10,25″, para-sóis com espelhos iluminados
para motorista e passageiro, rodas de liga-leve 18″ com pneus 205/45,
revestimentos dos bancos em couro sintético, seleção de modo de condução,
sensor de chuva e sensor crepuscular. <img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/418348746/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

Mais: sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, acesso ao
veículo sem o uso da chave e botão para partida do motor, sistema Start-Stop,
sistema de alarme com comando remoto, tecnologia de reconhecimento de cansaço e
de distração do motorista, central multimidia “VW Play” com tela de 10,1″
touchscreen e App-Connect, monitor de pressão dos pneus, sistema de frenagem
automática pós-colisão, tapetes dianteiros e traseiros em carpete, tomadas USB
tipo C, opção de trocas de marchas manuais, vidros elétricos dianteiros e
traseiros com função “one touch” e volante multifuncional em couro.

É impossível fazer uma comparação simples entre os dois carros, já que
ambos são de categorias distintas e, claro, de gerações diferentes, com outros
conceitos, mas vamos mostrar para você como a evolução do meio automotivo e o
passar do tempo fez com que o Virtus de hoje equivalesse, em alguns aspectos,
ao Santana de ontem.&nbsp; 

Nos anos 80, um carro de luxo, às vezes, podia vir básico, e quando
completo, trazia no máximo ar-condicionado, direção hidráulica, vidros
elétricos, travas elétricas, sistema de som, e dependendo do modelo,
retrovisores elétricos, abertura elétrica do porta-malas, diferenciações estéticas
ou até um alarme.&nbsp; <img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/418348973/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">

Hoje, um carro dito “básico” já tem ao menos ar-condicionado, direção
elétrica, vidros dianteiros elétricos e travas elétricas, sem contar o que a
lei obriga, como os freios ABS, airbag frontal duplo, repetidores de seta nos
retrovisores, além de muita tecnologia embarcada (ESP, TC, Hill Holder,
Isofix). Seus motores são mais eficientes, entregam melhor potência com menor
cilindrada, garantindo menor consumo de combustível quaisquer situações de uso,
urbano ou rodoviário. 

Além de mais seguros, os veículos de hoje oferecem mais conforto,
principalmente em se tratando de recursos a bordo (pode-se ouvir qualquer
música pelo Bluetooth, ou saber do consumo através do computador de bordo, por
exemplo). Mas há quem diga que os veículos de hoje não são bons, ou pelo menos
não tem muita graça. Seria constatação ou apenas nostalgia? Qual dos dois você
gostaria de estar na estrada agora? Fica a dúvida… Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em comunicação e MKT e vive o jornalismo desde a adolescência.&nbsp; Atua como BPO, e há 20 anos, ajuda pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. Tem por missão levar a informação de forma simples e didática. É criador do canal Autos Originais e colaborador em outras mídias de comunicação.<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais</a><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/bgZGPjee-s4?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

 Volkswagen Santana CD x Virtus Exclusive: 40 anos de evolução dos sedans

Sedan era rival do Chevrolet Monza e mistura luxo com simplicidade 

O <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/volkswagen/santana/2000">Santana </a>foi lançado em 1984 como o primeiro carro médio da marca no
Brasil. Era a segunda geração do Passat alemão, e apesar de ser um carro de
luxo, podia vir, opcionalmente, com ar-condicionado, direção hidráulica
progressiva, trio elétrico - fosse nas configurações de duas ou quatro portas -
além de câmbio automático de três marchas, entre outros detalhes. Foi inclusive
o primeiro <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/volkswagen" target="_blank">Volkswagen </a>nacional a oferecer esse tipo de câmbioVocê pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-c3-exclusive-chegou-ha-21-anos-cheio-de-tecnologia-e-carisma/6271" target="_blank">Citroën C3 Exclusive chegou há 21 anos cheio de tecnologia e carisma</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-del-rey-foi-o-substituto-do-landau-em-tempos-de-crise/6216" target="_blank">Ford Del Rey foi o substituto do Landau em tempos de crise</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-omega-gl-foi-basico-que-antecipou-as-exigencias-atuais-do-mercado/6169" target="_blank">Chevrolet Omega GL foi básico que antecipou as exigências atuais do mercado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ha-21-anos-vw-gol-free-inovou-ao-ser-vendido-pela-internet-discada/6119" target="_blank">Há 21 anos, VW Gol Free inovou ao ser vendido pela internet discada</a></li></ul>Naquele tempo um carro de luxo era definido pelo seu porte, e não por
seus opcionais. O Santana, na versão de luxo CD, mesmo básico em opcionais,
surpreendia por um acabamento esmerado, suspensão macia, bom entre eixos e
design moderno, com banca de importado. As versões mais simples também não
decepcionavam, e mesmo a CS, a mais simples, fazia bonito na porta de um
restaurante, afinal, era um Santana.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/390782873/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
Com motor VW 1.8 carburado e 92 cv a 5.000 rpm e 14,9 kgfm a 2.600 rpm,
se abastecido com etanol, e 86cv a 5.000 rpm e 14,6 kgfm a 2.600 rpm, quando
abastecido com gasolina, seu desempenho agradava, ainda que carecesse de um
pouco mais de fôlego graças ao peso do sedan.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/390784191/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
Em 1985, com a chegada da versão Station Santana Quantum, toda a linha
recebeu um novo motor 1.8 intitulado AP-800, que trazia novos pistões e bielas
mais longas e mais leves. O AP-800 rendia e 94 cv a 5.000 rpm e 15,2 kgfm a
3.400 rpm, se abastecido com etanol, e 87 cv a 5.000 rpm e 14,9 kgfm a 3.400
rpm, quando abastecido com gasolina, uma evolução do VW 1.8 do Santana de 1984.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/390784286/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
A concorrência atacava forte, e a GM, seu principal concorrente,
lançava em 1986 o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/monza/1987" target="_blank">Monza 2.0</a>, com potência de até 110cv (quando abastecido com
etanol) e muito mais fôlego, e logo o Santana passava novamente a ser
considerado lento.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/390784630/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
Novas alterações no motor AP-800 tentavam compensar, e na linha 1987,
além de um facelift onde o Santana recebeu para-choques envolventes, novas
versões e frente exclusiva na versão GLS, seu motor agora recebia mais 2cv,
tanto na versão a etanol quanto na versão a gasolina.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/390784674/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
Pouco antes do lançamento da versão com motor 2000, em 1988, a
Volkswagen começou a oferecer uma versão muito interessante: o Santana CL
completo. Eu explico.

A versão CL, foi a substituta da CS, e trazia apenas o básico: direção
mecânica, ar-quente, retrovisores internos com controle manual, vidros manuais,
pré-disposição para rádio com 4 alto-falantes e antena, vidro dianteiro
laminado (acredite, antes não era), tecido navalhado de trama mais grossa,
rústica e menos macia nos bancos (o mesmo da linha GL do Gol), rodas aro 13
calçadas com pneus 185/70 e supercalotas.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/390785161/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
Como opcionais, eram oferecidos 3 pacotes que tornavam o modelo muito
interessante. O primeiro dispunha de rádio AM/FM Bosh San Franscisco e vidros
verdes com para-brisas degradê, ao acréscimo de 8% do valor de tabela.

O segundo pacote, trazia, além dos itens do primeiro pacote, direção
hidráulica e rodas de liga-leve, as mesmas da versão GLS, custando 15% a mais
que o valor da versão básica. O terceiro e último pacote oferecia o
ar-condicionado, totalizando 20,5% a mais que o valor da versão básica.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/390786138/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">


Em maio de 1988, a Volkswagen lançou o motor AP-2000, ou motor 2000. A
versão a gasolina tinha 99 cv a 5.200 rpm, 16,2 kgfm de torque a 3.400 rpm,
fazia de 0 a 100 km/h em 12,10 segundos, atingia 165 km/h, rodava 8,03 km/l na
cidade e 12,02 km/l na estrada. Com etanol, eram 112 cv a 5.200 rpm, 17,3 kgfm
de torque a 3.400 rpm, fazia de 0 a 100 km/h em 11,37 segundos, atingia 167,4 km/h,
rodava 7,31 km/l na cidade e 9,22 km/l na estrada. 

Era tão rápido quanto o Chevrolet Monza, mais resistente e ostentava o
emblema 2000 na traseira. Este emblema significava tanta coisa àquele tempo,
que logo passou a ser visto nas traseiras de vários Santana mais antigos com
motor 1.8. Um perito sabia quando era um Santana 2000 fake pelo velocímetro:
quando dotado do motor 2000, o velocímetro marcava até 220 km/h, ante a
marcação até 200 km/h dos Santana com motor 1.8.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/390786334/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">(Foto: reprodução/Século 20 Veículos de Coleção)

Neste ano, as versões GL e GLS passaram a receber teto solar opcional,
além de tudo o que podia ser oferecido em um carro de luxo à época. A GLS, mais
completa da gama, tinha como itens de série: direção hidráulica, vidros
elétricos nas 4 portas, travas elétricas à vácuo (mais silenciosas), antena
elétrica, retrovisores elétricos, cintos retráteis na dianteira e na traseira
(mesmo que fosse 2 portas), Para-sol com espelho iluminado para passageiro,
sistema de som com rádio toca-fitas Bosh Rio de Janeiro com 4 alto-falantes,
antena elétrica (um charme), acendedor de cigarros, cinzeiro, econômetro no
painel, além de rodas de liga-leve de 13” e faróis de neblina integrados. Como
opcionais, apenas ar-condicionado (sim, era opcional mesmo na versão de luxo) e
o lento, mas competente câmbio automático de 3 velocidades.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/390786149/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
A versão CL era reformulada, onde o motor AP-800 continuava no
catálogo, mas apenas na versão mais simples. A CL 2000, trazia os mesmos itens
da CL 1.8, sendo ar-quente, retrovisores internos com controle manual, vidros
manuais, pré-disposição para rádio com 4 alto-falantes e antena, vidro
dianteiro laminado (acredite, antes não era), tecido navalhado de trama mais
grossa, rústica e menos macia nos bancos (o mesmo da linha GL do Gol), rodas
aro 13 calçadas com pneus 185/70 com supercalotas, e a grande estrela: direção
hidráulica de série.

Única a receber opcionais, tinha os mesmos 3 pacotes que eram
disponíveis na versão 1.8, reformulados, já que a direção hidráulica era de
série. No primeiro, rádio AM/FM Bosch San Franscisco e vidros verdes com
para-brisas degradê, ao acréscimo de 8% do valor de tabela da versão CL 2000. O
segundo pacote, trazia, além dos itens do primeiro pacote, rodas de liga-leve,
também as mesmas da versão GLS, custando 16% a mais que o valor da versão
básica. O terceiro e último pacote oferecia o ar-condicionado, totalizando
20,5% a mais que o valor da versão básica. Não havia conta-giros, travas
elétricas e nem comandos elétricos para os vidros, sequer como opcional, mas
podiam os dois últimos podiam ser instalados nas concessionárias. Tudo isso era
disponível também para a Quantum.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/390786487/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">(Foto: reprodução/Brunelli veículos Antigos)
O modelo tinha ótimo custo-benefício, já que se aproximava em conteúdo
da versão GLS. É claro que ficavam faltando os faróis de neblina, acabamentos
externos, opção de teto solar e de câmbio automático, fora o acabamento
interior com tecido em veludo, mas tinha as mesmas rodas do GLS, e caro leitor,
era um Santana, o mesmo carro de luxo que causava a mesma boa impressão no
restaurante ou no estacionamento do Shopping. Seu desempenho agradava, já que
em média 70kg mais leve, podia ser ainda mais rápido que a versão GLS. Mesmo a
falta de revestimentos acústicos entre o motor e a cabine não incomodava,
afinal, o motor AP-2000 era o mais moderno de seu tempo, e não era ruidoso.

Há quem diga que o modelo era mais bonito, por ser mais sóbrio sem os
cromados, e agradava bastante, já que com a diferença de preço se comparado a
versão GLS, era possível comprar um GM Chevette 1982 (carro de 6 anos de uso) e
duas boas motos de 150 cm³ 0km. Eram outros tempos!Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em comunicação e MKT e vive o jornalismo desde a adolescência.&nbsp; Atua como BPO, e há 20 anos, ajuda pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. Tem por missão levar a informação de forma simples e didática. É criador do canal Autos Originais e colaborador em outras mídias de comunicação.<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais</a><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/yu5AXnrv72o?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Motorização	Combustível
	Gasolina
Potência (cv)	Torque (kgf.m)
100 (G)	N/C
Velocidade máxima (km/h)	Tempo 0-100 (s)
180 (G)	- (G)
Consumo cidade (km/l)	Consumo estrada (km/l)
8.3 (G)	9.8 (G)
Câmbio	Tração
Manual
Suspensão dianteira	Suspensão traseira

Freios dianteiros	Freios traseiros

Volkswagen Santana 1993 Sport 2.0 i

A partir de R$ 0

Informações do veículo

Opcionais e itens de série:

Ficha técnica

Mecânica

Dimensões

Outras versões

Santana CLi 1.8

Santana GLSi 2.0

Volkswagen Santana 1993 .css-1jmjfxv{display:block;color:#424242;font-size:14px;font-weight:400;line-height:22px;font-family:inherit;}@media (min-width:900px){.css-1jmjfxv{font-size:24px;font-weight:400;line-height:32px;}}Sport 2.0 i