Voltado para quem procura recarregar carros elétricos, o aplicativo promete integrar também pontos de recarga que não são da Audi

A Audi acaba de disponibilizar gratuitamente o aplicativo
Audi e-tron nas lojas de aplicativo dos sistemas Android e IOS. O movimento da
montadora é mais um investimento na eletrificação da marca. Além disso, a Audi
busca reunir na interface do app outros pontos de recarga, além das redes de
estações de recarga da marca.
O desenvolvimento do app foi feito pela Easy Volt, uma
startup de mobilidade elétrica que além de fazer a gestão do aplicativo da
Audi, vai prestar o suporte ao usuário. A Easy Volt já é conhecida por prestar
esse tipo de serviço. A empresa inaugurou, junto da Vibra, o posto 100%
elétrico na Zona Leste de São Paulo em 2022.
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<h2>Estratégia da Audi</h2><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1708982679882.audi-e-tron-carregamento.jpg" width="250px">
A partir de 2033, a Audi já confirmou que só vai lançar
veículos elétricos. Dessa forma, faz todo sentido a marca investir parte dos
seus esforços e dinheiro, tanto na melhoria da estrutura, como no acesso
facilitado aos pontos de recargas de veículos elétricos. Ainda mais quando se
trata de Brasil. 
No total, a Audi afirma que já possui mais de 240
carregadores espalhados pelo país, todos identificados pelo app. Outro detalhe
é que a montadora promete 20 novos modelos eletrificados (híbridos ou
elétricos) até 2026.
Para se ter uma ideia, a Audi atesta ter instalado 110
carregadores AC pelo país: 27 (Sul); 67 (Sudeste); 10 (Centro-Oeste) e 6 (Norte
e Nordeste).
<h2>Como funciona o app?</h2><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1708982688730.audi-e-tro-interface.jpg" width="250px">
Após baixar o aplicativo, o usuário poderá optar pelo
cadastro do veículo. Após esse trâmite, as funcionalidades da plataforma como
disponibilidade de uso e capacidade do carregador já ficam disponíveis. Ao
menos 40 estações possuem a capacidade de recarga rápida de 150 kw.
Claro que clientes Audi terão benefícios aos utilizar o app,
como descontos no valor das recargas e reserva das estações.
A ideia é proativa e busca encontrar soluções para um país com dimensões continentais, além de investimentos desiguais a depender da região para o mundo dos
elétricos. 
Entretanto, o app vai enfrentar um desafio que o próprio
aplicativo de recarga da Easy Volt, que já está no disponível há algum tempo, enfrenta: a desconfiança.
Não é incomum os proprietários de carros elétricos pesquisarem
por carregadores elétricos e se depararem com problemas. Um deles é o fato da
rede estar cadastrada, mas ao chegar no local o carregador está indisponível,
seja lá por qual motivo. Isso pode ser um baita problema se a bateria estiver
com pouca carga. Vai chamar o guincho?
Vale ressaltar que o app não é o responsável pela manutenção
da rede. Ao pesquisar, a interface apenas mostra os locais disponíveis.
Mais um ponto, que não preocupa a funcionalidade, mas impede
a praticidade, está ligado também à situação dos carregadores. Pelo app é
possível visualizar se a rede está disponível para carregamento, o que não dá
para saber é quando as estações ocupadas serão liberadas. Nesse caso, o
motorista terá que ir até o local para verificar e, com isso, deixa de
economizar um tempo.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1708982733372.audi-e-tron-recarga.jpg" width="250px">
Por fim, até o momento, a marca das quatro argolas afirma
ter investido cerca de R$ 87 milhões em redes de recarga para carros elétricos
no país. O Audi e-tron é só mais uma ferramenta para que a tecnologia embarcada
nos veículos elétricos não seja inutilizada pela atual estrutura energética do
Brasil.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/rC_mpwibNCs?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe> 
&nbsp;

Audi e-tron almeja o que nenhum app de pontos de recarga conseguiu até agora

Segmento de elétricos no Brasil deixa de engatinhar e começa a andar. Volvo XC40 é o carro elétrico mais vendido com quase 2.000 emplacamentos em 2022

As vendas de veículos elétricos no Brasil triplicaram no ano de 2022 em comparação com 2021, passando de 2.851 emplacamentos anuais para 8.458. Mas comparando os rankings dos dois anos, as listas são completamente diferentes. No ano passado, os destaques foram o Volvo XC40 Recharge seguidos dos três carros elétricos mais baratos do país.&nbsp;
Os veículos BEV (100% elétrico) e PHEV (híbrido plug-in) foram os que mais chamaram atenção no segmento de eletrificados. Os BEVs tiveram um crescimento de 197% nas vendas de 2021 para 2022, saltando de 2.851 emplacamentos para 8.458. Se compararmos com 2020 (801 emplacamentos), a linha de crescimento é ainda mais íngreme, representando uma alta de 956%.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
Os novos números fazem os BEV representarem 17% das vendas dos modelos elétricos no Brasil. Já a participação na frota de eletrificados nas ruas é de 10,5%. E o que já é um bom número, pode ficar melhor com a ascensão do mercado de elétricos, afinal, podemos esperar muitos lançamentos para 2023, o que irá aquecer ainda mais as vendas. Confira aqui, os <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/15-carros-eletricos-e-hibridos-que-serao-lancados-no-brasil-em-2023/2412">carros elétricos que desembarcam no Brasil este ano</a>.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-carros-eletricos-e-hibridos-mais-vendidos-no-brasil-em-2021/1533">Os carros elétricos e híbridos mais vendidos no Brasil em 2021</a>
 
<h2>Carro elétrico mais vendido em 2022</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volvo/XC40+Recharge/2023/Avalia%C3%A7%C3%A3o/Volvo+XC40+Recharge+Plus+P6+2023+dianteira+esquerda.jpg" width="1280" height="853"/>
O Volvo XC40 Recharge é o carro elétrico mais vendido de 2022 - vale lembrar que ele já havia ficado na terceira posição em 2021, ano em que foi lançado. Desde sua chegada, a Volvo demonstrou que o XC40 era sua grande aposta para liderar o segmento de elétricos no Brasil, e parece ter dado um tiro certeiro.
A estratégia da marca sueca de oferecer o XC40 Recharge em uma versão menos potente, mas na casa dos R$ 300.000 foi o empurrão que o modelo precisava para se descolar dos outros elétricos. O SUV da Volvo teve 1.914 emplacamentos, mais que o dobro do segundo lugar e mais que o triplo do terceiro e quarto lugar do ranking.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/8-picapes-e-utilitarios-que-serao-lancados-em-2023-com-preco-estimado/2392">8 picapes e utilitários que serão lançados em 2023 com preço estimado</a>
 
<h2>Carros elétricos mais baratos do Brasil&nbsp;</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid+El%C3%A9trico/Renault-Kwid_El%C3%A9trico_Frente_3x4.jpg" width="1280" height="853"/>
O Caoa Chery iCar, JAC E-JS1 e o Renault Kwid E-Tech são os carros elétricos mais baratos à venda no Brasil atualmente. Os modelos têm preços entre R$ 144.000 e R$ 147.000. Entres eles, os chineses levaram a melhor e passaram o Renault Kwid.&nbsp;
Apesar do iCar ter um pacote de equipamentos bem mais completo e tecnológico que o Kwid, não era certo que o chinês venderia mais. O Kwid a combustão já é um modelo consolidado no mercado, sendo uma vantagem significativa para o cliente por causa da manutenção de peças e serviços na rede de concessionárias.
Mas nem isso foi o suficiente. O iCar e o Kwid E-Tech são separados por 188 emplacamentos, o que é um número considerável para o segmento de elétricos.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-fara-ofensiva-suv-com-hr-v-civic-cross-e-cr-v-hibrido-no-brasil/1799">Honda fará ofensiva SUV com HR-V, “Civic Cross” e CR-V híbrido no Brasil</a>
 
<h2>Porsche Taycan perde mercado</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Porsche/Taycan/Porsche-Taycan-El%C3%A9trico-Mais-Vendido-de-2021-1.jpg" width="1281" height="853"/>
O Porsche Taycan teve 379 emplacamentos em 2021, já em 2022 esse número caiu para 241, representando uma queda de 36,5% nas vendas. Enquanto isso, o Audi E-tron teve um aumento de 68,6% nas vendas, passando de 252 emplacamentos para 425.
Com isso, podemos apontar que ele foi um dos responsáveis por abocanhar algumas vendas do rival, embora estejamos falando de um duelo de SUV e sedan. Para o desalento da Porsche, outro grande lançamento no segmento de eletrificados foi o BMW iX, que teve 211 emplacamentos, que pode ter sido outra pedra no sapato do Tayca. Confira abaixo, o ranking completo.&nbsp;
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<h2>Os 10 carros elétricos mais vendidos no Brasil em 2022</h2>
1. <a href="https://www.mobiauto.com.br/volvo/xc40/2023">Volvo XC40 Recharge</a>: 1.914 
2. <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery/icar/2023">Caoa Chery iCar</a>: 782 
3. <a href="https://www.mobiauto.com.br/jac/e-js1/2023">JAC E-JS1</a>: 609 
4. <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/kwid/2023">Renault Kwid E-Tech</a>: 594 
5. <a href="https://www.mobiauto.com.br/volvo/c40/2023">Volvo C40</a>: 584 
6. <a href="https://www.mobiauto.com.br/audi/e-tron/2023">Audi E-Tron</a>: 425 
7. <a href="https://www.mobiauto.com.br/mini/cooper/2022">Mini Cooper</a>: 384 
8. <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/leaf/2023">Nissan Leaf</a>: 347 
9. <a href="https://www.mobiauto.com.br/porsche/taycan/2023">Porsche Taycan</a>: 241 
10. <a href="https://www.mobiauto.com.br/jac/e-js4/2022">JAC E-JS4</a>: 233
[video]
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Carros elétricos mais vendidos 2022: iCar passa Kwid, mas não é o líder 

Mercedes-Benz parecia não se preocupar muito com a eletrificação no Brasil, até que lançou cinco carros elétricos no mesmo ano, saindo na frente da concorrência.

Sem alardes ou grandes eventos, em um ano, a Mercedes-Benz lançou cinco carros elétrico no Brasil, o que a tornou a fabricante com mais carros elétricos à venda por aqui. De uma só vez, ela lançou mais três modelos movidos a bateria na última sexta-feira (28), para completar o portfólio da marca: EQA, EQB e EQE.&nbsp;
A Mercedes-Benz agora também é a marca com a maior leque de preços do mercado, quando se trata de elétricos, com preços entre R$ 480.900 a R$ 1.399.900. Os alemães são mesmo traiçoeiros (no bom sentido da coisa), quando achamos que eles estavam alheios a eletrificação, eles estavam bem atentos ao mercado e meteram cinco gols, ops, cinco carros, um atrás do outro.
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Por essa, as marcas chinesas que estão desembarcando no Brasil com propostas ousadas de eletrificação não esperam. E a Mercedes-Benz mostrou ser a marca mais prepara para enfrentar a concorrência, seja de veteranos ou de novatos.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Mercedes+Benz/Mercedes-Benz-El%C3%A9tricos.JPG" width="1281" height="853"/>
Com os lançamentos, a marca pretende atacar diferentes públicos: o EQA, é para o público de entrada da marca. O EQB vem para atender os clientes dos carros de sete lugares. O EQC é uma proposta mais luxuosa de SUV. O EQE é um sedan destinado a um público mais endinheirado, mas ainda conservador. E o EQS é para mostrar que a Mercedes é capaz de ultrapassar os próprios limites quando quer impressionar.&nbsp;
Nossa experiência com os três mais novos lançamentos foi bem breve. Saíamos em dupla do parque Ibirapuera e íamos até a Cinemateca. Menos de 2 km, o que leva em torno de 5 minutos. Depois, quem foi no banco do passageiro passava para a posição de motorista.&nbsp;
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Foi apenas um pequeno contato, curto demais para oferecer muitas impressões, mas abaixo vamos contar alguns detalhes dos cinco elétricos da Mercedes, com base no que já sabíamos do modelo e com a nossa “volta rápida”.&nbsp;
 
<h2>Mercedes-Benz EQA</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Mercedes+Benz/EQA/Mercedes-Benz-EQA-Frent.JPG" width="1278" height="854"/>
Preço: R$ 480.900
O Mercedes-Benz EQA é a variante elétrica do irmão GLA. Seu principal concorrente atualmente é o Volvo XC40 Recharge, embora o rival sueco seja mais potente e mais barato até mesmo na versão topo de linha, a Ultimate.&nbsp;
Analisando apenas a ficha técnica do EQA, os 190 parecem não oferecer um desempenho esperto considerando que na variante elétrica, o modelo ganhou cerca de 500 kg.&nbsp;
Porém, os quase 40 kgfm de torque que são entregues instantaneamente, conferem muita agilidade nas arrancadas e retomadas. Não à toa, o 0 a 100 km/h é cumprido em 8,6 segundos. Nada mal para um SUV de mais de 2.000 kg.&nbsp;
Como já citado, nossa experiência com o EQB foi de pouco mais de 3 km, cerca de 10 minutos. No trânsito de São Paulo, não deu para detectar os pontos altos e baixos do SUV. Algo interessante, que pudemos testar no trajeto é a sua regeneração através das aletas. Há três níveis de regeneração, na mais intensa, praticamente não precisa usar o pedal do freio se controlar bem no pedal do acelerador.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Mercedes+Benz/EQA/Mercedes-Benz-EQA-Traseira.JPG" width="1279" height="853"/>
Desempenho: motor elétrico de 190 cv e 39,2 kgfm de torque / 0 a 100 km/h: 8,6 segundos / Velocidade máxima: 160 km/h
Bateria: 66,5 kWh
Autonomia: 496 km (Ciclo WLTP)
Carregamento: carga CC 10%-80% SOC (líquido) estação de carregamento rápido: 32 minutos / carga CA 10%-100% SOC (líquido) wallbox/estações de carregamento públicas: 6h25&nbsp;
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<h2>Mercedes-Benz EQB</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Mercedes+Benz/EQB/Mercedes-Benz-EQB.jpg" width="1281" height="853"/>
Preço: R$ 502.900
O EQB é a variante elétrica do carro mais vendido da Mercedes-Benz este ano, o GLB. Trata-se do Segundo carro elétrico de sete lugares à venda no Brasil. A BYD que já tinha um grande desafio por aqui, agora tem um rival direto para disputar mercado.&nbsp;
Se o EQB tem como trunfo a marca a qual pertence, o TAN sai na vantagem no desempenho, afinal são 517 cv e 69,3 kgfm de torque e oferece praticamente a mesma autonomia do SUV da Mercedes-Benz. Outro ponto, é que o modelo da BYD tem uma proposta bem mais luxuosa e impactante.&nbsp;
Na nossa volta no quarteirão, o EQB mostrou uma dirigibilidade muito parecida com o do EQA, afinal, eles compartilham tudo, desde equipamentos até a motorização. A única diferença é que um tem cinco assentos e o outro sete. Mas sem todos os passageiros a bordo, a mudança no desempenho é imperceptível.
Sobre o visual, como vocês podem ver, poucas coisas os diferem das variantes a combustão. Na linha EQ, a grade é fechada, seguindo uma proposta de carro elétrico, e na traseira, os faróis são ligados um ao outra pela faixa na tampa do porta-malas. &nbsp;
Desempenho: motor elétrico de 190 cv e 39,2 kgfm de torque / 0 a 100 km/h: 8,9 segundos / Velocidade máxima: 160 km/h
Bateria: 66,5 kWh
Autonomia: 474 km (Ciclo WLTP)
Carregamento: carga CC 10%-80% SOC (líquido) estação de carregamento rápido: 32 minutos / carga CA 10%-100% SOC (líquido) wallbox/estações de carregamento públicas: 6h25&nbsp;
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<h2>Mercedes-Benz EQE</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Mercedes+Benz/EQE/Mercedes-Benz-EQE-Frente.JPG" width="1281" height="853"/>
Preço: R$ 709.900
O EQE é uma variante do sedan Classe E, só que não divide a mesma base. Um dos diferenciais do EQE em relação aos modelos acima, é que o sedan foi concebido como um modelo elétrico, usando uma plataforma própria o que além de proporcionar uma autonomia muito mais interessante e um visual inédito.
O Mercedes-Benz EQE é o carro elétrico com maior autonomia no Brasil, são 645 km com uma carga. Antes do seu lançamento, o dono do título era o BMW iX com 630 km de autonomia.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Mercedes+Benz/EQE/Mercedes-Benz-EQE-Interior.jpg" width="1279" height="853"/>
O interior do carro é muito requintado, com vários toques de carro de luxo. Além disso, os três modelos contam com o pacote de segurança ativa que inclui: frenagem automática de emergência, alerta de saída de faixa com correção do volante, pacote de iluminação ambiente, bancos e volante com ajustes elétricos, teto panorâmico e carregador de celular por indução.
O modelo conta ainda com uma série limitada Edition One de 13 unidades, uma para cada concessionária EQ no país. Como diferenciais, essa versão oferece acabamento em couro bege, revestimento em madeira texturizada e detalhes em cobre. Um concorrente a altura do Audi E-Tron, Porsche Taycan e Taycan Cross.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Mercedes+Benz/EQE/Mercedes-Benz-EQE-Lateral.JPG" width="1279" height="853"/>
Desempenho: motor elétrico de 245 cv e 56 kgfm de torque / 0 a 100 km/h: 7,3 segundos / Velocidade máxima: 210 km/h
Bateria: 89 kWh
Autonomia: 645 km (Ciclo WLTP)
Carregamento: carga CC 10%-80% SOC (líquido) estação de carregamento rápido: 31 minutos / carga CA 10%-100% SOC (líquido) wallbox/estações de carregamento públicas: 8h&nbsp;
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<h2>Mercedes-Benz EQC</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Mercedes+Benz/EQC/Mercedes-Benz-EQC-1.jpg" width="1281" height="853"/>
No início deste ano, desembarcava o primeiro carro elétrico da Mercedes-Benz por aqui. O EQC utiliza a mesma base do consagrado GLC. A escolha se deu por diversos motivos, o principal deles seria acelerar a entrada da marca no segmento de elétricos.&nbsp;
A Mercedes-Benz aproveitou a escolha para brincar um pouco, ao mesmo tempo que o EQC segue um conceito mais conservador, ele traz vários toques de modernidade, como por exemplo, as rodas com design ousado combinando as cores azul e prata. Por dentro, o visual é muito característico da marca.&nbsp;
Preço: R$ 693.900 – R$ 708.900
O Mercedes-Benz EQC é para quem deseja um SUV mais avantajado em medidas e com muito mais diversão ao volante. Afinal, são 408 cv e um 0 a 100 km/h em 5,1 segundos.&nbsp;
Desempenho: dois motores elétrico de 204 cv e 38,7 kgfm de torque / desempenho combinado: 408 cv e 77,5 kgfm de torque / 0 a 100 km/h: 5,1 segundos / Velocidade máxima: 180 km/h
Bateria: 80 kWh
Autonomia: 440 km (Ciclo WLTP)
Carregamento: carga CC 10%-80% SOC (líquido) estação de carregamento rápido: 40 minutos / carga CA 10%-100% SOC (líquido) wallbox/estações de carregamento públicas: 7h5&nbsp;
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<h2>Mercedes-AMG EQS&nbsp;</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Mercedes+Benz/EQS/Mercedes_AMG_EQS_53_3x4_dianteira_movimento.jpg" width="1280" height="853"/>
Preço: R$ 1.399.900
Também lançado este ano, só que alguns meses atrás, o Mercedes-AMG EQS é um verdadeiro delírio. O seu visual é estrondoso assim como seu desempenho. No habitáculo, os passageiros se sentem já em 2030. Todo o painel é composto por uma enorme tela. O apelo é muito mais futurista que o do Porsche Taycan, por exemplo.&nbsp;
No Brasil, não temos nada parecido para comparar. O espaço é de uma sala de cinema. Uma limosine de cinco lugares. A Mercedes que é conhecida por oferecer luxo de uma forma mais discreta, mudou um pouco a fórmula e resolveu ostentar. Mas para desfrutar de tudo isso, é preciso estar disposto a se desprender de R$ 1.399.900.
Desempenho: dois motores elétricos, o dianteiro de 238 cv e o traseiro de 455 cv / desempenho combinado: 658 cv e 96,8 kgfm de torque / 0 a 100 km/h: 3,8 segundos / Velocidade máxima: 220 km/h
Potência extra: com o pacote Dynamic Plus o desempenho combinado passa para 761 cv e 104 mkgf de torque
Bateria: 108,4 kWh
Autonomia: 526 - 580 km (Ciclo WLTP)
Carregamento: carga CC 10%-80% SOC (líquido) estação de carregamento rápido: 30 minutos / carga CA 10%-100% SOC (líquido) wallbox/estações de carregamento públicas: 10h
 
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Pegar a estrada com um elétrico tem seus perrengues, mas também nos premia com boa dose de conforto e requinte se o carro escolhido for o Audi e-tron

Por Waldez Amorim*
Dirigir um carro elétrico faz revermos tudo o que conhecíamos sobre os veículos a combustão.&nbsp;
E se nossa experiência viajando pelo Rio Grande do Sul a bordo de um Audi e-tron <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-perrengues-de-viajar-de-carro-eletrico-em-um-brasil-sem-infraestrutura/1061" target="_blank">teve vários perrengues</a>, devido à falta de estrutura, familiaridade com a tecnologia e conhecimento (inclusive meu, que passava pela experiência pela primeira vez), também foi cheia de boas surpresas.
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Com o roteiro definido entre as cidades de Porto Alegre e Passo Fundo, &nbsp;formando pouco mais de 450 quilômetros ida e volta, fui buscar o Audi e-tron na revenda gaúcha Top Car, na capital gaúcha.&nbsp;
Na concessionária, uma consultora de vendas me explicou os detalhes sobre o funcionamento do e-tron. De cara, impossível ficar indiferente ao porte do modelo e às suas linhas futuristas.
Mas como o que mais importa é a experiência em movimento, resolvi escrever sobre as cinco boas surpresas que tive com o Audi e-tron durante três dias de viagem. O elétrico&nbsp;
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<h2>Surpresa 1 - Porte do modelo top de linha da marca</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Perrengues/Pontos+positivos/Audi-e-tron-rodovia-traseira+(1).jpg" width="1280" height="854"/>
Para quem acha que o carro elétrico ainda é caro demais, saiba que no mercado premium e de luxo os preços já estão ficando pareados ou até mais em conta que o de modelos equivalentes a combustão.
Veja o caso do Audi e-tron: ele tem o porte de um Q8, o SUV topo de linha da marca. São 4,90 metros de comprimento, 1,93 m de largura, 1,60 m de altura e 2,93 m de entre-eixos. Porém, nesta configuração de carroceria (convencional e <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-carro-eletrico-mais-vendido-no-brasil-e-enorme-e-sem-retrovisor/601" target="_blank">não Sportback, que a Mobiauto também já testou</a>).
Ao mesmo tempo, custa R$ 614.990 na versão Performance Black quattro, a que testamos, contra R$ 644.990 de um Q8 Performance Black. Talvez isso explique por que a linha e-tron esteja vendendo tão bem no Brasil (foi o carro elétrico mais emplacado do ano passado) e <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-eletrico-mais-vendido-no-brasil-e-um-porsche-de-ate-r-1-milhao/806" target="_blank">por que o Porsche Taycan esteja fazendo tanto sucesso em 2021</a>.
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<h2>Surpresa 2 – Absoluto silêncio a bordo</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Perrengues/Pontos+positivos/Audi+e-tron+off-road.jpg" width="1280" height="852"/>
Apesar de ter conhecido outros veículos elétricos, essa foi a primeira vez que eu tive a oportunidade de dirigir um modelo equipado com um motor sobre cada eixo, além de um sistema de regeneração de energia capaz de gerar até 408 cv de potência e 67,5 kgfm de torque combinados.
Os dados técnicos e de desempenho são <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-carro-eletrico-mais-vendido-no-brasil-e-enorme-e-sem-retrovisor/601" target="_blank">muito similares aos do irmão e-tron Sportback</a>.
Para quem conheceu o ronco de motores aspirados como V6 e V8, ou propulsores turboalimentados, ter uma condução acompanhada de um absoluto silêncio a bordo durante toda a viagem, ou mesmo dentro da cidade, é uma agradável surpresa em termos de conforto e descanso aos ouvidos.
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<h2>Surpresa 3 – &nbsp;Um mundo de tecnologia a bordo</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Perrengues/Pontos+positivos/Audi+e-tron+traseira+close.jpg" width="1280" height="854"/>
O Audi e-tron vem de série com faróis full-LED dotados de assistente de luz alta, oito airbags (frontais, laterais, de cortina e dois de joelho controle de cruzeiro adaptativo com assistente de faixa e frenagem autônoma emergencial, rodas de liga leve aro 21 e assistente de estacionamento com visão 360 graus.&nbsp;
Também traz bancos dianteiros em couro com ajuste de lombar, ar-condicionado quadrizona, teto solar panorâmico, volante com regulagem elétrica de altura e profundidade, projeção do logotipo e-tron nas portas laterais e iluminação interna com 30 opções de cores.&nbsp;
Tudo isso garante um excelente nível de conforto para enfrentar boas horas de rodovia sem deixar motorista ou passageiros com aquela sensação de “corpo quebrado” ao fim da viagem, mesmo após passar por trechos de terra, como foi o caso de nossa aventura.&nbsp;
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<h2>Surpresa 4 – Potência e torque sempre disponíveis&nbsp;</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Perrengues/Pontos+positivos/Audi+e-tron+cap%C3%B4.jpg" width="1600" height="1066"/>
Quando o carro está em movimento, qualquer pisada mais bruta no pedal da direita faz com que o elétrico da Audi saia em disparada. Nem parece que estamos falando de um SUV de quase 2,5 toneladas de peso.
O torque do motor está disponível a qualquer momento da condução, então é preciso ter cuidado ao apertar o pedal do acelerador mesmo para realizar manobras simples como uma baliza, por exemplo.
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<h2>Surpresa 5 – Borboletas no volante com uma função diferente</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Perrengues/Pontos+positivos/Audi+e-tron+painel.jpg" width="1280" height="853"/>
As “borboletas atrás do volante”, normalmente utilizadas para a mudança manual sequencial das marchas em carros com câmbio automático, automatizado ou CVT com simulação de velocidades, no elétrico da Audi tem uma função diferente: auxiliar na regeneração da bateria.
Com o carro em movimento, a regeneração é feita através das frenagens e desaceleração. A aleta do lado esquerdo, negativa, intensifica a ação do freio regenerativo e auxilia na desaceleração do carro com seu acionamento, diminuindo a necessidade de usar o freio, a não ser para freá-lo totalmente.&nbsp;
Já a alavanca da direita, positiva, deixa as rodas mais livres na desaceleração e ajuda na reaceleração quando o motorista deseja ou precisa retomar a velocidade de maneira mais célere uma após a redução.
*Waldez Amorim é jornalista especializado na área de carros há 19 anos, e colabora atualmente com a seção Autodefesa da revista Quatro Rodas.
[video]&nbsp;
Imagens: Divulgação/Audi e Waldez Amorim/Mobiauto
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Cinco boas surpresas de pegar a estrada com um carro elétrico 

Jornalista se aventurou com um Audi e-tron por estradas do interior gaúcho. Por mais que ele tenha se planejado, os imprevistos, claro, vieram aos montes

Por Waldez Amorim*
Quando a assessora do grupo Top Car, rede de concessionárias especializada em veículos premium e de luxo, ofereceu o elétrico <a href="https://www.mobiauto.com.br/audi/etron/2021" target="_blank">Audi e-tron</a> para o final de semana, comecei a planejar uma viagem para Passo Fundo, cidade gaúcha que fica a cerca de 230 quilômetros da capital, Porto Alegre. O objetivo seria levar minha namorada, a mãe e o filho dela para visitar parentes.
Fui alertado até pela assessoria da Top Car de que a viagem poderia se tornar uma “aventura”, mas resolvi pagar para ver. A primeira missão seria encontrar um posto de recarga na cidade de destino, que fica no noroeste do Rio Grande do Sul, dias antes da viagem. &nbsp;
Afinal, se os <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-carro-eletrico-mais-vendido-no-brasil-e-enorme-e-sem-retrovisor/601" target="_blank">quase 450 km de autonomia declaradas</a> seriam mais que suficientes para o trajeto de ida, ainda seria preciso encontrar um local para recuperar a energia a fim de voltar sem correr o risco de uma “pane seca” no meio do caminho.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Audi+e-tron+2021/e-tron+Sportback/Audi-e-tron-Sportback-dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>Viagem foi realizada a bordo de um Audi e-tron
<h2>Desafio 1 – pesquisar pontos de recarga antes de sair</h2>
Encontrar uma estação de recarga no interior do Estado, mesmo sendo um município de porte médio, com mais de 200 mil habitantes, já se mostrou uma tarefa trabalhosa.&nbsp;
O primeiro link que encontrei foi o de uma matéria sobre uma loja de materiais de construção da região, que estava planejando instalar um local de recarga. Liguei lá e, após falar com alguns funcionários em mais de uma tentativa – eles não tinham uma informação precisa de imediato –, recebi no dia seguinte a notícia de que a tal estação ainda não estava pronta.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Perrengues/Viagem+com+carro+el%C3%A9trico+Audi+e-tron+perrengues+(22).jpg" width="1280" height="854"/>Aplicativo PlugShare, usado para localizar pontos de recarga em qualquer cidade do Brasil. Funciona bem, mas o problema é a estação estar funcionando de fato
Continuei a pesquisa, inclusive pelo <a href="https://www.plugshare.com/br" target="_blank">aplicativo Plug Share</a>, indicado pela assessoria da Audi para encontrar pontos de recarga na região ou próximo. Foi então que cheguei a um ponto de carregamento localizado no estacionamento Safe Park.
Novamente contatei o estabelecimento e a atendente, muito receptiva, confirmou a existência do ponto. Ufa! Inclusive, colocou-se à disposição para carregar o carro no dia de minha chegada, sexta-feira, e no domingo, quando voltaríamos para Porto Alegre. A princípio, meu maior problema estava resolvido.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/postos-ficarao-livres-para-vender-combustiveis-de-bandeiras-diferentes/1060" target="_blank">Postos ficarão livres para vender combustíveis de bandeiras diferentes</a>
<h2>Desafio 2 – entender o carro elétrico e pegar a estrada</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Audi+e-tron+2021/e-tron+Sportback/Audi+e-tron+Sportback+carregador.jpg" width="1280" height="853"/>e-tron, teoricamente, proporciona uma autonomia acima de 400 km
No dia da viagem, fui buscar o carro e o responsável pela entrega, igualmente atencioso, informou que o veículo estava com 98% de carga da bateria, o que em quilometragem no quadro de instrumentos representavam 270 quilômetros. &nbsp;&nbsp;
Questionei o fato de o e-tron ter autonomia declarada de mais de 400 quilômetros, mas ele respondeu que a informação marcada levava em consideração o estilo de condução do motorista que o havia dirigido antes de mim.
Apesar de o próprio carro mostrar como a autonomia de um elétrico varia muito, dependendo das condições, fiquei tranquilo. Afinal, mesmo no pior dos cenários (os tais 270 km), a distância seria mais do que suficiente para chegar a Passo Fundo e levar o Audi até o posto de recarga.
De qualquer forma, o trecho de ida transcorreu sem problemas e chegamos ao destino depois de quatro horas e meia de viagem e com 60 quilômetros de autonomia, suficientes para ir até o estacionamento mencionado anteriormente e colocar o carro para carregar.
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<h2>Desafio 3 – encontrar um carregador rápido ou compatível</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Perrengues/Viagem+com+carro+el%C3%A9trico+Audi+e-tron+perrengues+recarga+BMW+traseira.jpeg" width="1280" height="853"/>O e-tron usado em nossa aventura parado em uma concessionária BMW para recarga
No dia seguinte, fui até o local e tive a primeira surpresa negativa: o carregador não era compatível com o e-tron. Naquele momento, começaram as dúvidas de como seria possível voltar à capital Gaúcha.
Depois de algum tempo pensando e pesquisando em vão, resolvemos ligar para uma concessionária BMW da cidade que comercializa lá o também elétrico i3. O atendente nos informou que havia um ponto de recarga da Audi no shopping Passo Fundo, mas que, se quiséssemos, poderíamos carregar o e-tron na estação da própria loja gratuitamente.
Chegando ao local, mesmo com um carro da concorrência, fomos muito bem atendidos pelo supervisor de vendas e logo colocamos o carro para carregar. Lá, também ficamos sabendo que existem apenas dois modelos elétricos em circulação em Passo Fundo. Talvez isso explicasse muita coisa...
Quando deixamos o e-tron carregando, sua autonomia era de 20 quilômetros. Na volta, após oito horas, a autonomia constante no cluster era de 100 quilômetros, sendo que ainda faltavam 230 km para voltar à Porto Alegre, fora o que seria necessário para trafegar dentro da cidade.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-citroen-c3-sera-revelado-em-setembro-e-tera-motor-1-0-do-mobi/1057" target="_blank">Novo Citroën C3 </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-citroen-c3-sera-revelado-em-setembro-e-tera-motor-1-0-do-mobi/1057" target="_blank">s</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-citroen-c3-sera-revelado-em-setembro-e-tera-motor-1-0-do-mobi/1057" target="_blank">erá revelado em setembro e terá motor 1.0 do Mobi</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Perrengues/Viagem+com+carro+el%C3%A9trico+Audi+e-tron+perrengues+recarga+BMW.jpg" width="1280" height="853"/>Recarga do tipo wallbox ajudou, mas não era rápida e autonomia aumentou de modo insuficiente para pegar o caminho de volta
Durante o restante da tarde, busquei alternativas para recarregar o carro. Afinal, deixar um modelo de R$ 575 mil carregando em ponto público na rua e em uma área de pouco movimento da cidade estava fora de questão.&nbsp;
Então, resolvi ir até o Shopping Passo Fundo conhecer os pontos de recarga existentes no local. Logo na entrada do primeiro piso do estacionamento, encontramos o tal ponto de recarga destinado especificamente à família Audi e-tron.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Perrengues/Viagem+com+carro+el%C3%A9trico+Audi+e-tron+perrengues+carregador+Audi+shopping.jpg" width="1280" height="853"/>Shopping da cidade possui um carregador específico para elétricos da Audi, mas o carro não dispunha do cartão necessário para destravá-lo
Ao estacionar o carro, mais uma supressa: as tomadas que acompanham o carro que eu usava não serviam no ponto de carregamento. Procuramos os atendentes do shopping para saber se existia algum outro cabo por lá, mas alguns sequer sabiam que era possível carregar um carro elétrico no local.
Ao mesmo tempo, um amigo foi conhecer os pontos de recarga da montadora Volvo, mas as tomadas também não eram compatíveis.
Para nossa sorte, o eletricista responsável pela manutenção do shopping, com muita boa vontade, encontrou na sala dos colaboradores responsáveis pela manutenção do shopping um cabo compatível para carregar o nosso e-tron.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Perrengues/Viagem+com+carro+el%C3%A9trico+Audi+e-tron+perrengues+recarga+shopping.jpg" width="1280" height="853"/>Eletricista do shopping nos ajudou a achar uma tomada convencional para carregar o carro em modo (bem) lento
<h2>Desafio 4 – encontrar pessoas que saibam carregar um elétrico</h2>
Entretanto, ao ligar o carro na tomada... mais uma daquelas surpresas: nada aconteceu. Foi só aí que todos perceberam que seria necessário destravar o carregador com um cartão, que deveria estar no carro. Posteriormente, descobrimos que nem o responsável pela entrega do carro para mim sabia da existência desse cartão.
Sem opções, já que havíamos entrado na noite de sábado, decidi deixar o carro carregando durante noite, dentro do shopping, em uma tomada comum de 220 Volts, utilizada para carregar as plataformas usadas em trabalhos de altura. Assim, pagaria um pernoite no estacionamento e buscar o e-tron na manhã de domingo.
<h2>Desafio 5 – pegar o caminho de volta sem autonomia suficiente</h2>
Passadas 15 horas, ao abrir a porta do Audi, constatei que a autonomia havia subido para apenas 185 km. Faltavam, ainda, 45 quilômetros para chegar à capital gaúcha. Como não havia mais o que fazer, pegamos a estrada às 16:30 de domingo rumo a Porto Alegre, com a esperança de que a autonomia aumentasse durante as frenagens regenerativas.&nbsp;
Andando a maior parte do percurso atrás de caminhões e carretas, com o objetivo de reduzir a resistência do ar e ganhar alguns quilômetros de autonomia, cruzamos a cidade de Lajeado já com a autonomia baixa, em cerca de 30 quilômetros.
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<h2>Desafio 6 – encontrar um carregador ou assistência adequada na estrada</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Perrengues/Viagem+com+carro+el%C3%A9trico+Audi+e-tron+perrengues+posto+CCR.jpg" width="1080" height="720"/>Posto da CCR em que paramos para tentar resolver o problema
Por volta das 20h, depois de rodar 130 quilômetros, próximo ao município de Fazenda Vilanova, a cerca de 100 km de Porto Alegre e com apenas 20 quilômetros de autonomia, paramos em ponto de Serviço de Atendimento ao Usuário da concessionária da estrada, a CCR.&nbsp;
Perguntamos se eles tinham algum gerador de eletricidade como os utilizados pelos bombeiros. Os atendentes disseram que no local havia máquinas que funcionavam a gasolina, mas que elas não produziriam eletricidade suficiente para recarregar o e-tron.
A saída, mais uma vez, foi apelar a uma tomada comum do posto de atendimento. Perto das 4h da manhã de segunda-feira, depois de deixar o -etron carregando por cerca de 8 horas, resolvi continuar a aventura. Naquela circunstância, o carro estava demorando de dez a 30 minutos para recuperar 1 km de autonomia.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Perrengues/Viagem+com+carro+el%C3%A9trico+Audi+e-tron+perrengues+atendentes+posto+CCR.jpg" width="1280" height="853"/>Atendentes da CCR que gentilmente nos ajudaram a encontrar outra tomada doméstica para uma nova recarga lenta
Havia, também, a esperança de usar melhor a recuperação da energia cinética dissipada nas frenagens. Porém, mesmo andando com o carro no modo “range”, de “autonomia” em inglês, a quilometragem exibida no painel despencava de forma assustadora.
Às 5h da manhã de segunda paramos em outro posto da CCR e “comboiamos” um caminhão da concessionária de pedágio que fazia ronda na estrada pelos próximos quilômetros. Quando o relógio marcava 5h30 da manhã, com cerca de 20 km de autonomia e faltando 31 km para chegar ao destino, parei novamente, agora em um posto de combustíveis.&nbsp;
Dessa vez, a tomada seria a mesma utilizada para ligar uma máquina de pegar ursinhos de pelúcia com uma garra após colocar moedas. Como a tomada era diferente, um dos atendentes do posto de gasolina gentilmente nos forneceu uma extensão para conseguir carregar o e-tron.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Perrengues/Viagem+com+carro+el%C3%A9trico+Audi+e-tron+perrengues+(18).jpg" width="1080" height="720"/>Autonomia do e-tron passou boa parte da viagem assim: quase zerada
<h2>Desafio 7 – chegar ao destino com a autonomia no gargalo</h2>
Às 7h30, com mais 3 km de autonomia aparecendo no painel, chegando a 23 km de autonomia, a paciência acabou e parti para casa mesmo faltando 8 km para chegar em casa. Como o trânsito já estava mais intenso, seria possível aproveitar melhor os freios regenerativos a cada desaceleração.
Já em Porto Alegre, próximos à Arena do Grêmio, com 5 km de autonomia restantes e faltando 8 km para chegar em casa, veio a ideia de ligar na revenda mais próxima da Audi e perguntar se seria possível recarregar o e-tron.
Chegamos à concessionária Top Car mais próxima dali com apenas 3 km no marcador. Lá existe um carregador rápido, o que significa que em 10 minutos a autonomia do carro saltou para 50 km. E assim, depois de 17 horas para completar uma viagem de deveria ter durado 4h30min, chegamos em casa. Devolvi o e-tron no mesmo dia com 30 quilômetros de autonomia.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Perrengues/Viagem+com+carro+el%C3%A9trico+Audi+e-tron+perrengues+(19).jpg" width="1280" height="853"/>Em nossa última parada, enfim num carregador rápido já de volta a Porto Alegre, a energia já estava no talo&nbsp;
Dessa forma, aprendemos que para viajar com um elétrico no Brasil de hoje é preciso muito mais do que planejamento, mas também paciência e sem hora para chegar. Principalmente quando saímos dos grandes centros rumo ao interior do país, mesmo em cidades longe de serem pequenas.
Se sobra boa vontade de muita gente que nos ajudou no caminho, a infraestrutura e o conhecimento sobre carros do tipo ainda são absolutamente escassos. Em um país de dimensões continentais e tão pouco preparado, viajar de carro elétrico é uma aventura daquelas que, com certeza, vão render muitos perrengues e histórias para contar.
*Waldez Amorim é jornalista especializado na área de carros há 19 anos, e colabora atualmente com a seção Autodefesa da revista Quatro Rodas.
Imagens: Waldez Amorim/Mobiauto e Divulgação
[video]
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Os perrengues de viajar de carro elétrico em um Brasil sem infraestrutura

Depois do Audi E-tron liderar o segmento em 2020, quem acelera o mercado de elétricos este ano é o Porsche Taycan

O Porsche Taycan é o carro elétrico mais vendido no Brasil no primeiro quadrimestre de 2021. As 170 unidades do esportivo elétrico vendidas entre janeiro e abril deste ano renderam cerca de R$ 135 milhões em faturamento para a fabricante alemã de carros de luxo.&nbsp;
O Taycan é ofertado a partir de R$ 573.461. Mas não é a versão de entrada a responsável pela liderança do modelo entre os elétricos.&nbsp;
No levantamento exclusivo feito pela Mobiauto, a versão queridinha do público é a intermediária 4S, de quase R$ 650 mil, com 128 emplacamentos. Depois vêm as topo de linha Turbo S e Turbo, com 27 e 15 emplacamentos, respectivamente.&nbsp;
Das cinco versões do Porsche Taycan comercializadas no Brasil, as duas de menor valor não tiveram nenhuma unidade vendida em 2021, de acordo com nosso levantamento. Abaixo listamos as versões e preços do elétrico da Porsche.&nbsp;
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<h2>Versões e preços Porsche Taycan&nbsp;</h2>
Taycan: R$ 573.461
Taycan 4 Cross Turismo: R$ 633.461
Taycan 4S: R$ 649.398
Turbo S: R$ R$ 1.042.201
Turbo: R$ 891.354
 
<h2>Elétricos e suas curiosidades&nbsp;</h2>
Muita gente se surpreende ao ver que os elétricos mais vendidos no Brasil são carros de luxo. Em 2020, com 185 emplacamentos, o Audi E-tron liderou o segmento. Estamos falando de um automóvel cuja versão de entrada custa R$ 559.900.&nbsp;
Agora, em apenas quatro meses o Porsche Taycan, que é ainda mais caro, está quase alcançando o que seu rival demorou um ano para vender.&nbsp;
Provavelmente o título desta reportagem foi o que te trouxe até aqui. Afinal, o quão inesperado é um carro deste valor liderar o segmento? Se analisarmos com cuidado, nem tanto. Afinal, a tecnologia do carro elétrico ainda está longe de ser democratizada.
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Desde o câmbio automático até carros híbridos, modelos que trazem tecnologias inéditas normalmente pertencem ao segmento de luxo. Fazem sucesso primeiro em modelos mais caros e só depois de um tempo se popularizam.&nbsp;
O mesmo acontece com os carros elétricos, ainda longe de ser muito acessível por aqui. Para se ter uma ideia, o elétrico mais barato em nosso mercado hoje é um JAC iEV20 de 68 cv, que custa R$ 159.900. E ele é o único abaixo de R$ 200.000. Na sequência aparece o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-como-anda-o-carro-eletrico-mais-acessivel-no-brasil/798">Renault Zoe E-Tech, chegando a R$ 220.000</a>.
Será mais fácil encontrar consumidores dispostos a pagar R$ 160.000 em um minielétrico chinês de 68 cv ou entre R$ 500.000 e R$ 1 milhão em um esportivo alemão elétrico cheio de tecnologia e com 761 cv?
Ainda não temos carros elétricos acessíveis à venda no Brasil. Em compensação, já temos elétricos que são verdadeiras máquinas. Foram elas que lideraram esse mercado ainda incipiente no ano passado, e seguirão fazendo o mesmo este ano e nos próximos, até que alguma fabricante consiga entregar a tecnologia a valores mais amigáveis.&nbsp;
 
<h2>Desempenho e autonomia Porsche Taycan&nbsp;</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Porsche/Taycan/Porsche-Taycan-El%C3%A9trico-Mais-Vendido-de-2021-1.jpg" width="1281" height="853"/>
Taycan: motor traseiro elétrico de 326 cv e 35,6 kgfm de torque / potência overboost com controle de largada: 408 cv / velocidade máxima: 230 km/h / 0 a 100 km/h em 5,4 segundos / câmbio automático e tração traseira / bateria de 79,2 KWh / autonomia: 354 km
Taycan 4 Cross Turismo: motor elétrico dianteiro e traseiro de 190 cv e 25,5 kgfm de torque / potência e torque combinados: 380 cv e 44 kgfm de torque / potência overboost com controle de largada: 476 cv / 0 a 100 km/h em 5,1 segundos / câmbio automático e tração integral / bateria de 93,4 KWh / autonomia: 389 km
Taycan 4S: motor elétrico dianteiro e traseiro de 265 cv e 32,6 kgfm de torque / potência e torque combinados de 530 cv e 65,3 kgfm de torque / velocidade máxima: 250 km/h / 0 a 100 km/h em 4 segundos / câmbio automático tração integral / bateria de 79,2 KWh / autonomia: 333 km
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Taycan Turbo: motor elétrico dianteiro e traseiro de 340 cv e 43,3 kgfm de torque / potência e torque combinados: 625 cv e 86,7 kgfm de torque / potência overboost com controle de largada: 680 cv / velocidade máxima: 260 km/h / 0 a 100 km/h em 3,2 segundos / câmbio automático e tração integral / bateria de 93,4 KWh / autonomia: 381 km
Taycan Turbo S: motor elétrico dianteiro e traseiro de 340 cv e 43,3 kgfm de torque / potência e torque combinados: 680 cv e 86,7 kgfm de torque / potência overboost com controle de largada: 761 cv / velocidade máxima: 260 km/h / 0 a 100 km/h em 2,8 segundos / câmbio automático e tração integral / bateria de 93,4 KWh / autonomia: 381 km
 
<h2>O que um Porsche Taycan entrega?</h2>
O Porsche Taycan 4S se destaca por oferecer itens como suspensão pneumática incluindo Porsche Active Suspension Management (PASM), maçanetas retráteis, faróis em LED com Porsche Dynamic Light System (PDLS), ar-condicionado de quatro zonas, oito airbags, assistente de manutenção de faixa e de frenagem, bancos com 14 vias de ajuste elétrico, vidros com laminação para isolamento térmico e acústico e sistema de áudio Bose.&nbsp;
O modelo ainda vem com carregador doméstico de 11 kW, carregador on-board AC de 22 kW, carregador on-board DC de 400 V e 150 kW, carregamento DC em 800 V e conector para tomada doméstica e industrial (vermelha, cinco pinos).&nbsp;
Confira: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-eletrico-12-duvidas-muito-comuns-que-todo-mundo-tem-sobre-ele/710">Carro elétrico: 12 dúvidas muito comuns que todo mundo tem sobre ele</a>
Uma bela lista de itens de série não é mesmo? A de opcionais é ainda maior. Porém, pode deixar esse elétrico absurdamente mais caro. Os equipamentos que contemplam a versão topo de linha despertam ainda mais o desejo de qualquer apaixonado pelo mundo automotivo.&nbsp;
A versão 4S Turbo acrescenta chassi 4D, eixo traseiro direcional, vetorização inteligente de torque, freios de carbono-cerâmica, sistema de aerodinâmica ativa com aerofólios retráteis e faróis em LED Matrix. Os bancos esportivos passam a ter 18 vias de ajustes elétricos, volante multifuncional GT com aro esportivo e detalhes do interior em fibra de carbono.&nbsp;
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Carro elétrico mais vendido no Brasil é um Porsche de até R$ 1 milhão

Excêntrico, Audi e-tron Sportback usa eletricidade e troca espelhos externos por câmeras, mas toda sua tecnologia custa mais de R$ 650 mil

O Audi e-tron foi a família de carros elétricos mais vendida no Brasil em 2020. E com alguma sobra: foram 183 unidades emplacadas, sendo 133 da <a href="https://www.mobiauto.com.br/audi/e-tron/2020">configuração SUV</a> convencional e 50 da <a href="https://www.mobiauto.com.br/audi/e-tron-sportback/2020">Sportback</a>, com caimento cupê.
Foi este segundo que passou pela garagem da Mobiauto para a gravação do mais novo vídeo do quadro Mobiaauto Avalia. Ele parte de R$ 551.990, mas custa R$ 591.990 com o pacote Performance Black, presente na edição testada.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
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A lista de opcionais inclui pintura metálica (R$ 2.400), faróis full-LED matriciais (R$ 13.000), dois pacotes de assistência semiautônoma de R$ 26.000 e R$ 8.000, respectivamente, e retrovisores externos com câmeras no lugar de espelhos (R$ 13.000). Total: R$ 654.390.
A motorização é a mesma do e-tron convencional: 408 cv de potência e 67,5 kgfm de torque gerados por dois motores elétricos, um montado sobre cada eixo.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Audi+e-tron+2021/e-tron+Sportback/Audi-e-tron-Sportback-dianteira-chapada.jpg" width="1280" height="853"/>
Seu conjunto de baterias é formado por 36 módulos de 95 kWh de capacidade e 700 kg de peso, posicionado no assoalho do veículo. Ele promete fazê-lo rodar quase 450 km sem recarga (ciclo WLTP), e ajuda a explicar o entre-eixos tão extenso de quase 3 metros.
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Confira todos os detalhes dessa máquina cheia de tecnologia, que em alguns aspectos parece ter vindo do futuro, em mais uma edição do quadro Mobiauto Avalia. <a href="https://www.youtube.com/channel/UCRVVwLuRdxcSGluuYWWOTzQ">Aproveite para se inscrever em nosso YouTube</a>.
No vídeo, mostramos as principais tecnologias do modelo. 100% elétrico, ele é cheio de recursos que ajudam a expandir a autonomia, e ainda conta com mimos de conforto e uma série de assistências semiautônomas de condução.
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O grande destaque, porém, vai para a dupla de câmeras que substitui os retrovisores externos. Para manobrar um veículo com quase 5 metros de comprimento e 2 m de largura, o sistema se mostra um desafio e tanto. Assista! Caso não consiga visualizar o vídeo logo abaixo, basta <a href="https://www.youtube.com/watch?v=YjWKfyU_0ww&amp;t">clicar aqui e assistir diretamente em nosso YouTube</a>:
[video]
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<h2>Ficha técnica – Audi e-tron Sportback Performance Black</h2>
Preço: R$ 591.990. Pintura metálica: R$ 2.400. Faróis matrix: R$ 13.000. Pacote Tecnológico: R$ 26.000. Side Assist: R$ 8.000. Retrovisores virtuais: R$ 13.000. Total: R$ 654.390.
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Motorização e desempenho: motor elétrico dianteiro de 183 cv e 31,5 kgfm; motor elétrico traseiro de 225 cv e 36 kgfm; potência combinada: 408 cv; torque combinado: 67,5 kgfm. Câmbio automático, 1 marcha. Tração integral quattro com distribuição de até 0:100 para os dois eixos. 0 a 100 km/h: 5,7 segundos.
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Autonomia: 446 km (ciclo WLTP).
Dimensões: 4.901 mm comprimento, 2.928 mm entre-eixos, 1.935 mm largura, 1.618 mm altura, 615 litros porta-malas, bateria de 95 kWh (36 módulos), 2.720 kg de peso.
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Dados técnicos: direção elétrica, suspensão com braços triangulares duplos (dianteira) e multilink (traseira), ambas com molas pneumáticas, freios a disco ventilados (dianteira) e discos sólidos (traseira), 12,2 m diâmetro de giro, Cx 0,25, 172 mm vão livre do solo, carga útil 575 kg, pneus 265/45 R21
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Itens de série
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<ul>
 <li>Seis airbags (frontais, laterais e de cortina)</li>
 <li>Faróis Full LED com assistente de farol alto</li>
 <li>Controle de cruzeiro adaptativo</li>
 <li>Assistente de manutenção de faixa</li>
 <li>Câmera de 360° para auxílio a manobras</li>
 <li>Bancos dianteiros em couro e elétricos, incluindo ajuste lombar e função memória</li>
 <li>Ar-condicionado automático de quatro zonas</li>
 <li>Indicador de pressão dos pneus&nbsp;</li>
 <li>Volante multifuncional em couro, com shift-paddles para ajuste da frenagem regenerativa e ajuste elétrico de altura e profundidade</li>
 <li>Alarme</li>
 <li>Chave com sensor presencial</li>
 <li>Abertura das portas com projeção “e-tron” de boas vindas, em LED, no chão</li>
 <li>Porta-malas elétrico com abertura e fechamento por sensor no para-choque</li>
 <li>Acabamento interno com faixas em alumínio, incluindo pedais e soleiras</li>
 <li>Iluminação interna ambiente</li>
 <li>Retrovisor interno antiofuscante</li>
 <li>Tomada doméstica convencional para carregamento em 220V</li>
 <li>Tomada industrial trifásica para carregamento em 16A/400V</li>
 <li>Suporte de parede para o carregador&nbsp;</li>
 <li>Central multimídia MMI Navigation Plus com projeção de celulares e sistema de navegação&nbsp;</li>
 <li>Teto solar panorâmico</li>
 <li>Audi Virtual Cockpit&nbsp;</li>
 <li>Retrovisores externos elétricos com rebatimento, aquecimento, antiofuscamento e função memória</li>
 <li>Rodas de liga leve aro 21</li>
</ul>
Pacote Performance Black
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<ul>
 <li>Capa do espelho retrovisor externo na cor preta</li>
 <li>Frisos decorativos em preto brilhante no exterior</li>
 <li>Spoiler traseiro</li>
 <li>Pinças de freio pintadas em laranja</li>
 <li>Rodas de liga leve aro 21 com desenho exclusivo</li>
 <li>Sistema de som Bang &amp; Olufsen 3D</li>
 <li>Bancos esportivos em Alcântara</li>
 <li>Acabamento interno cinza Volcano</li>
 <li>Pacote de luzes internas customizáveis com 30 opções de cores</li>
 <li>Acabamento das soleiras das portas em alumínio e iluminadas</li>
 <li>Teto interior na cor preta</li>
 <li>Porta-objetos e porta-copos no apoio de braço traseiro</li>
 <li>Acesso para carregamento do lado do motorista e do passageiro</li>
</ul>
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Opcionais
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-Faróis Full LED Matrix com luz de direção dinâmica (R$ 13.000). 
-Pacote Tecnológico (R$ 26.000) - Head-up display; sistema anticolisão dianteiro, com detecção de veículos, objetos ou pedestres e frenagem automática &nbsp;dianteiro; assistente de visão noturna no quadro de instrumento. 
-Audi Side Assist (R$ 8.000) - assistente de ponto cego, de tráfego cruzado à traseira (incluindo frenagem emergencial) e detecção lateral de veículos, pedestres ou objetos durante a abertura das portas. 
-Retrovisores externos virtuais (R$ 13.000).
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Avaliação: carro elétrico mais vendido no Brasil é enorme e sem retrovisor

Fundada em 1909 através da fusão de quatro fabricantes, a Auto Union (Wanderer, Horch, DKW e Audi) Que remetem ao logotipo com quatro argolas. Teve como princípio introduzir novas tecnologias em seus veículos.

Inovando em seus modelos, em 1965 surgem os modelos 75, 80 e Super 90, que logo foram um sucesso.  Seu mercado expandiu-se nos anos 70, quando iniciou a exportação para os Estados Unidos.

A marca revolucionou em 1980, com o lançamento de um coupé de  cinco cilindros em linha e tração integral: o QUATTRO. O modelo era tão inovador que várias marcas passaram a comprar sua tecnologia para aplicar em seus veículos. Em 1989, com a queda do Muro de Berlim, a marca  se tornou a mais vendida do mundo.

Foi a primeira marca  a introduzir o alumínio na composição da carroceria dos veículos, apresentando seu primeiro modelo do segmento premium em 1994, o A8.
Entre os modelos mais vendidos, estão o 80 que posteriormente se tornaria o A4, o 100 que virou o A6, o A3, introduzindo a marca no segmento de hatches médios e o Q7, primeiro SUV da marca.

No mercado brasileiro, começou a operar em 1993, quando o piloto Ayrton Senna firmou um acordo entre a Senna Import e a Audi AG, na Alemanha. A importação oficial foi no ano seguinte. Em 2005, a Audi AG assumiu a marca no País.


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