No índice anual feito pelo Inmetro, a Kia tomando a liderança da Toyota, além de Lexus, Subaru e GWM surpreendendo os concorrentes; veja a lista

Com modelos que vão de pequeno ao grande porte, os SUVs
dominaram o gosto do brasileiro pelo polivalência e, por quê não, pelo consumo.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-carros-mais-beberroes-e-poluentes-do-brasil/3708" target="_blank">Após
divulgar a lista de carros mais poluentes e beberrões do Brasil</a>, a Mobiauto
destrinçou mais um comparativo. Desta vez, a categoria escolhida foi dos SUVs,
segmento que lidera o mercado nacional de vendas.
Nesse sentido, optamos por classificar os veículos de acordo
com o consumo de gasolina ou etanol na cidade e na estrada, conforme divulgado
pelo último <a href="https://www.gov.br/inmetro/pt-br/assuntos/avaliacao-da-conformidade/programa-brasileiro-de-etiquetagem/tabelas-de-eficiencia-energetica/veiculos-automotivos-pbe-veicular" target="_blank">Programa
Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) de 2023</a>. Vale ressaltar que a
lista engloba os modelos comercializados no Brasil, seja com produção nacional
ou importado.
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<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-carros-mais-beberroes-e-poluentes-do-brasil/3708" target="_blank">Os
carros mais beberrões e poluentes do Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-carros-eletricos-fazem-60-km-l-na-tabela-do-inmetro/2032" target="_blank">Por
que carros elétricos fazem “60 km/l” na Tabela do Inmetro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-suv-da-gwm-tera-nome-de-bugatti-e-sera-rival-do-byd-tan/3727" target="_blank">Novo
SUV da GWM terá nome de Bugatti e será rival do BYD Tan</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-toyota-yaris-cross-hibrido-mira-consumo-de-20-km-l-no-brasil/3491" target="_blank">Exclusivo:
Toyota Yaris Cross híbrido mira consumo de 20 km/l no Brasil</a></li></ul>


<h3>15. Fiat Fastback Audace TF200</h3>Consumo: 11,9 km/l na cidade e 14,6 km/l na estrada<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Fastback/2024/Audace/Fiat_Fastback_Audace_2024_traseira.jpg" alt="" width="300px"><h3>14. Hyundai Creta N Line</h3>Consumo: 12 km/l na cidade e 12,2 km/l na estrada<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/Creta/2023/N+Line/Hyundai_Creta_N_Line_traseira.jpg" alt="" width="300px"><h3>13. VW T
 Cross Sense&nbsp;200 TSI&nbsp;</h3>Consumo: 12 km/l na cidade e 12km/l na estrada<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Os+15+SUVs+mais+econ%C3%B4micos+do+Brasil+em+2023/VW+T+Cross.jpg" alt="" width="300px"><h3>12. Subaru&nbsp;XV S MHEV</h3>Consumo: 12,1 km/l na cidade e 12,3km/l na estrada<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Os+15+SUVs+mais+econ%C3%B4micos+do+Brasil+em+2023/SUBARU+XV+S+MHEV.jpg" alt="" width="300px"><h3>11. VW Nivus Comfortline 200TSI&nbsp;</h3>Consumo: 12,1 km/l na cidade e 14,4 km/l na estrada<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Nivus/2023/Lateral.jpg" alt="" width="300px"><h3>10. Honda
 HR-V EX Sensing&nbsp;</h3>Consumo: 12,7 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Os+15+SUVs+mais+econ%C3%B4micos+do+Brasil+em+2023/HONDA+HR-V+EX+HONDA+SENSING.jpg" alt="" width="300px"><h3>9. Fiat Pulse Drive AT</h3>Consumo: 12,8 km/l na cidade e 14 km/l na estrada<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Os+15+SUVs+mais+econ%C3%B4micos+do+Brasil+em+2023/FIAT+PULSE+IMPETUS+TF200.jpg" alt="" width="300px">8. Kia Stonic MHEV EXConsumo: 13,7 km/l na cidade e 13,8 km/l na estrada<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Os+15+SUVs+mais+econ%C3%B4micos+do+Brasil+em+2023/KIA+STONIC+MHEV+EX.jpg" alt="" width="300px"><h3>7. GWM
 Haval H6 HEV</h3>Consumo: 13,8 km/l na cidade e 12 km/l na estrada<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Haval/H6/HEV/GWM+Haval+H6+HEV+dianteira.jpg" alt="" width="300px"><h3>6. BYD Song
 Plus</h3>Consumo: 15,1 km/l na cidade e 13,2 km/l na estrada<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Song+Plus/Oficiais/BYD+Song+Plus+traseira+1.jpg" alt="" width="300px"><h3>5. Lexus UX250H Luxury</h3>Consumo: 16,6 km/l na cidade e 14,7 na estrada<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Os+15+SUVs+mais+econ%C3%B4micos+do+Brasil+em+2023/LEXUS+UX250H+LUXURY.jpg" alt="" width="300px"><h3>4. Toyota Rav4h&nbsp; SXAWD CNT </h3>Consumo: 17,1 km/l na cidade e 1, 7 km/l na estrada<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Os+15+SUVs+mais+econ%C3%B4micos+do+Brasil+em+2023/TOYOTA+RAV4H+SXAWD+CNT.jpg" alt="" width="300px"><h3>3. Toyota Corolla Cross XRV Hybrid</h3>Consumo: 17,8 km/l na cidade e 14,7 km/l na estrada<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Os+15+SUVs+mais+econ%C3%B4micos+do+Brasil+em+2023/TOYOTA+COROLLA+CROSS+XRV+HYBRID.jpg" alt="" width="300px"><h3>2. Hyundai
 Kona HEV</h3>Consumo: 19,6 km/l na cidade e 17,4 km/l&nbsp; na estrada<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Os+15+SUVs+mais+econ%C3%B4micos+do+Brasil+em+2023/Hyundai+Kona.jpg" alt="" width="300px"><h3>1. Kia Niro HEV EX</h3>Consumo: 19,8km/l na cidade e 17,7 km/l na estrada<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Os+15+SUVs+mais+econ%C3%B4micos+do+Brasil+em+2023/KIA+NIRO+HEV+EX.jpg" alt="" width="300px"><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/oyXG0-Ep7uw" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Os 15 SUVs mais econômicos do Brasil em 2023

Sedan grande da Toyota ganhou uma nova geração de respeito que deve chegar ao Brasil até 2025 para rivalizar com o Honda Accord

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota</a>
acaba de apresentar a nona geração do <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/camry" target="_blank">Camry</a>. O sedan grande passa
a contar com um visual muito parecido com o do atual <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/prius" target="_blank">Prius</a>, modelo que, no
Brasil, só <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-toyota-prius-ja-e-vendido-no-brasil-por-r-389-000-e-faz-28-6-km-l/2727" target="_blank">será
encontrado via importação independente e por quase R$ 400.000</a>.
Mas voltemos a falar do novo Toyota Camry. A montadora
japonesa revelou as primeiras imagens do sedan grande produzido nos Estados
Unidos. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/comparativo-vale-gastar-o-dobro-de-um-toyota-corolla-em-um-camry/318" target="_blank">Apesar
da preferência pelo Toyota Corolla</a>, o Camry tem seu público no Brasil com
um perfil mais luxuoso. Ao que tudo indica, ao nona geração do sedan tem boas
chances de chegar ao Brasil em 2025, com poucas unidades.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Camry/Camry+2025/camry-toyota-lateral-dianteira.jpg" alt="" width="300px">
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<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-2024-tudo-sobre-o-sedan-que-sera-renovado-neste-ano/3365" target="_blank">Toyota
Corolla 2024: tudo sobre o sedan que será renovado neste ano</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-toyota-yaris-cross-tera-motor-hibrido-flex-inedito-de-113-cv/3078" target="_blank">Exclusivo:
Toyota Yaris Cross terá motor híbrido flex inédito de 113 cv</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-novo-honda-accord-e-hibrido-mais-justo-que-o-civic/3529" target="_blank">Avaliação:
novo Honda Accord é híbrido mais justo que o Civic</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-estuda-produzir-carros-hibridos-plug-in-flex-de-300-cv-no-brasil/3424" target="_blank">Toyota
estuda produzir carros híbridos plug-in flex de 300 cv no Brasil</a></li></ul>



Construído sobre a plataforma TNGA-K, o novo Camry também
traz novidades no trem de força. Por exemplo, a Toyota aposentou de vez a
motorização a combustão, o que significa que ele sairá de fábrica apenas
híbrido. E não vai contar mais com o clássico motor V6 que o acompanhou ao
longo de vários anos.
<h2>Ganho de potência</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Camry/Camry+2025/camry-toyota-motor.jpg" alt="" width="300px">
A Toyota já tinha preterido o motor V6 do Camry em 2021. Para
o lugar dele, a marca optou por uma combinação híbrida dotada de um motor 2.5 naturalmente
aspirado, de ciclo Atkinson, com quatro cilindros e 16 válvulas. Sozinho, rende
178 cv de potência e 22,5 kgfm de torque, mas vem aliado a dois motores
elétricos. 
A boa notícia é que esse conjunto teve seus dados revisados,
ficando mais potente. Na versão com tração apenas dianteira, o sedan gera um
total de 228 cv de potência combinada. Já na versão AWD, com tração integral,
um terceiro motor sobre o eixo traseiro faz a potência combinada alcançar 235
cv. O torque máximo não é divulgado.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Camry/Camry+2025/toyota-camry-2025-painel.jpg" alt="" width="300px">Em 2023, o Camry voltou a ser
vendido no Brasil com motor híbrido, após uma ausência de dois anos no mercado,
porém ainda em sua oitava geração. Contava com um conjunto motriz de 211 cv. Como
comparação, essa motorização híbrida é a mesma usada no RAV4. Todavia, ele segue sendo
híbrido convencional (HEV) nesta nova geração.
Até o momento, a Toyota não divulgou a capacidade da bateria
de ions de lítio do sistema híbrido. O que permanece da geração anterior é a
plataforma TNGA-K, porém com novos amortecedores e soluções estruturais.
<h2>Visual do Prius</h2>
<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/url/transform/cw_470?hash=77cc7801a36202e33aae6fea0980f4ed0a3d17e7d18c62e962368ea69a77059bf77bed1081627c7ea2e07eeaf6d63946506ec91bdc2a15a41fc957b9549b34ba&amp;url=https%3A%2F%2Fs3.sa-east-1.amazonaws.com%2Frevista.mobiauto%2FToyota%2FPrius%2F2023%2FToyota_Prius_2023_Frente.jpg" alt="" width="300px">
O que também chamou atenção nas imagens do novo Camry é a
semelhança com o Toyota Prius de quinta geração. O modelo híbrido plug-in (PHEV)
da marca japonesa possui as mesmas linhas do novo sedã com espaço no mercado de
luxo no Brasil.
<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/giLwigCysr4" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>
&nbsp;

Novo Toyota Camry será sempre híbrido, mais potente e a cara do Prius

SUV médio voltará ao Brasil um pouco atrasado, mas com motorização híbrida de 207 cv do sedan Accord

A Honda pretendia lançar a nova geração do <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/cr-v/2022">CR-V</a> no Brasil com o
mesmo motor híbrido de 207 cv do sedan grande <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/accord/2023">Accord</a>, isso no fim
deste ano. Não rolou. Atrasos no cronograma fizeram a marca estabelecer um novo
prazo: janeiro de 2024, com direito a tração 4x4.

A informação foi confirmada por Diego Fernandes, diretor
comercial da Honda, durante a apresentação de outro SUV da marca, o ZR-V. Este
será lançado na próxima segunda-feira (30), e traremos mais informações sobre
ele na devida ocasião.
&nbsp;Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-novo-vw-tiguan-chega-as-lojas-no-fim-de-novembro-e-ja-tem-fila/3476" target="_blank">Exclusivo: novo VW Tiguan chega às lojas no fim de novembro e já tem fila</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-novo-honda-accord-e-hibrido-mais-justo-que-o-civic/3529" target="_blank">Avaliação: novo Honda Accord é híbrido mais justo que o Civic</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-vs-toyota-corolla-cross-os-hibridos-mais-vendidos-no-brasil/3114" target="_blank">GWM Haval H6 vs Toyota Corolla Cross, os híbridos mais vendidos no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kardian-tera-motor-1-0-turbo-mais-forte-do-brasil-contra-o-nivus/3585" target="_blank">Renault Kardian terá motor 1.0 turbo mais forte do Brasil contra o Nivus</a> </li></ul>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/CR-V/CR-V+2023/e%3AHEV/Novo+Honda+CR-V+2024+-+lateral+esquerda.jpg" alt="" width="300px">Voltando a falar sobre o CR-V, a Mobiauto já <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/amp/honda-vai-reduzir-linha-de-carros-nacionais-veja-quais-morrem/911">avisava em junho de 2021</a> que a Honda planejava
relançá-lo em nosso mercado como um dos três modelos híbridos prometidos até
2023. Perceba que o prazo será ligeiramente extrapolado pela própria marca.

<h2>Como será o novo
Honda CR-V</h2>

Em <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/amp/honda-cr-v-2024-vai-voltar-ao-brasil-com-207-cv-e-fazendo-ate-18-km-l/3274">agosto deste ano</a>, detalhamos como virá a nova
geração do Honda CR-V, um SUV médio de cinco lugares que ficará posicionado
acima do ZR-V, do <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/civic/2023">Civic</a>
e até do Accord no mercado, cuja previsão de preço está na faixa de R$ 300.000.

Em termos de motorização, o modelo terá o mesmo propulsor
híbrido e:HEV de Civic e Accord. O conjunto traz um motor 2.0 aspirado a
gasolina de ciclo Atkinson, com 147 cv de potência e 17,8 kgfm de torque. A
transmissão, chamada e-CVT, tem apenas uma embreagem, um diferencial e dois
propulsores elétricos - um gerador e outro de tração.

Eles, sozinhos, geram 184 cv de potência, formando 207 cv de
potência combinada. O torque máximo é de 34,1 kgfm. Durante boa parte do tempo,
o motor térmico funciona como um gerador de energia para carregar as baterias.
Ele só traciona as rodas a velocidades mais altas, de cruzeiro.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/CR-V/CR-V+2023/e%3AHEV/Novo+Honda+CR-V+2024+-+traseira+3x4.jpg" alt="" width="300px">

O motor elétrico gerador fica sempre ligado ao propulsor 2.0
e faz uma ponte entre ele e o elétrico de tração. Este último, sim, é
responsável pela movimentação do carro, e fica diretamente ligado ao
diferencial. Não há transmissão fazendo o meio de campo nesse caso.

Já o motor elétrico responsável pela tração opera durante
quase todo o tempo, contribuindo bastante para o consumo comedido de
combustível. Com isso, nas versões 4x2, o CR-V híbrido é capaz de fazer 18,3
km/l na cidade e 15,3 km/l na estrada com gasolina.

As opções 4x4 bebem um pouco mais e fazem 17 km/l na cidade
e 14,5 km/l na estrada com o mesmo combustível. Lembrando que são dados obtidos
com gasolina americana. No Brasil, certamente haverá um consumo mais elevado
por causa da quantidade de etanol na mistura.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/CR-V/CR-V+2023/e%3AHEV/Novo+Honda+CR-V+2024+-+interior.jpg" alt="" width="300px">

No geral, o CR-V ganhou espaço, potência, tecnologia e ficou
visualmente mais interessante. A grade dianteira é larga e bem integrada com os
faróis full-LED, que possuem na parte superior as luzes diurnas, que ainda
servem de seta. O para-choque tem muitos vincos e ainda comporta uma grande
entrada de ar na parte inferior.

A traseira segue as linhas da geração anterior, mas sem a
moldura cromada do vidro traseiro, o que reforça a sensação de linhas parecidas
com o <a href="https://www.mobiauto.com.br/volvo/xc60/2023">Volvo XC60</a>, que
também tem as lanternas de LED no formato de L.

Segundo a Honda, o CR-V tem 2,70 metros de entre-eixos,
sendo 4,69 m de comprimento, 1,86 m de largura e 1,69 m de altura. A fabricante
também afirma que o chassi foi revisado e há 15% mais rigidez torcional do que
a geração passada.

As linhas e equipamentos do interior do CR-V são bem
parecidos com o do novo Civic. Estão presentes a central multimídia com tela
flutuante, além dos comandos do ar-condicionado quase camuflados no acabamento.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/CR-V/CR-V+2023/e%3AHEV/Novo+Honda+CR-V+2024+-+bancos.jpg" alt="" width="300px">

O console central não é mais tão elevado quanto em gerações
anteriores e a alavanca da transmissão está em uma posição mais convencional. O
painel de instrumentos é parcialmente digital.

O pacote Honda Sensing, que engloba tecnologias como alerta
de ponto cego, leitor de placas de trânsito, controle de cruzeiro adaptativo,
assistente de permanência em faixa, entre outros, é item de série.

No Brasil, o novo Honda CR-V 2024 chegará em versão única de
acabamento, importado da Ásia e com tração 4x4 inteligente sob demanda. Os
preços devem ficar na casa dos R$ 300.000, assim como o do <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/rav4/2023">Toyota RAV4</a>, seu
principal concorrente.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/9AlNwYiw_Ss" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Honda CR-V Hybrid 2024 virá 4x4 e com nova data de lançamento. Veja quando

Versão intermediária XEi, com motor 2.0 flex, antecipa mudanças visuais e de equipamentos do sedan médio líder de mercado 

O
<a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla/2023">Toyota Corolla</a> 2024 já está chegando às
concessionárias, conforme <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-hibrido-ficara-mais-potente-e-economico-no-brasil-em-2023/2210">antecipado pela Mobiauto em outubro do
ano passado</a> e
comprovado pelas imagens cedidas gentilmente pelos colegas do <a href="https://www.instagram.com/autorealidade/">@autorealidade</a>. Por enquanto, só a versão
intermediária, XEi, com motor 2.0 Dynamic Force flex de até 177 cv de potência,
está nas lojas. 
Na
variante XEi, o Corolla 2024 apresenta uma leve atualização no visual da grade
dianteira, bem como a chegada de novos equipamentos. O preço ainda não é
público, mas deve ficar entre R$ 155.000 e R$ 160.000.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-estuda-produzir-carros-hibridos-plug-in-flex-de-300-cv-no-brasil/3424" target="_blank">Toyota estuda produzir carros híbridos plug-in flex de 300 cv no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-honda-zr-v-ja-esta-no-brasil-e-sera-nosso-elo-real-com-o-civic/3418" target="_blank">Flagra: Honda ZR-V já está no Brasil e será nosso elo real com o Civic</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-novo-suv-popular-da-vw-chegara-com-missao-insana-a-cumprir/3425" target="_blank">Exclusivo: novo SUV popular da VW chegará com missão insana a cumprir</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-brasileiro-roda-800-000-km-com-kit-gnv-e-espanta-mecanicos/3211" target="_blank">Toyota Corolla brasileiro roda 800.000 km com kit GNV e espanta mecânicos</a></li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla/2024/XEi/Toyota+Corolla+XEi+2.0+Dynamic+Force+2024+cabine.jpg" alt="" width="300px">
Com
a saída do <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/cruze/2023">Chevrolet Cruze</a> do mercado, no fim deste ano, e a
transformação do <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/civic/2023">Honda Civic</a> em um carro de nicho, só o <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/sentra/2023">Nissan Sentra</a>
parece ter condições mínimas de brigar com ele. Por isso, o Corolla se renovará
para ser ainda mais líder em vendas.
Ainda
não vazaram imagens das configurações Altis Premium, nem mesmo das
configurações híbridas. Estas, além das novidades em equipamentos, devem ganhar
um <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-2024-como-sedan-hibrido-ficara-mais-forte-fazendo-30-km-l/2675">motor híbrido flex um pouco mais potente</a>, saltando dos atuais 122 cv para cerca
de 140 cv combinados.
<h2>Toyota Corolla XEi 2024 –
Mudanças visuais</h2>
Basicamente,
o novo Corolla XEi 2024 vai contar com um discretíssimo facelift, que mudará de
leve somente a grade frontal do modelo, que passará a contar com acabamento
tipo colmeia no lugar dos filetes horizontais usados até a linha 2023. É uma
mudança até difícil de visualizar num eventual jogo de sete erros.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla/2024/XEi/Toyota+Corolla+XEi+2.0+Dynamic+Force+2024+dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Além
disso, a versão intermediária virá com novas rodas de liga leve de 17 polegadas,
pintadas em tom de cinza, que continuam trazendo o desenho de raios, mas em uma
versão atualizada. Pelos registros do Corolla 2024 em outros mercados, não haverá
atualizações no desenho da traseira.
<h2>Toyota Corolla XEi 2024 –
Painel de RAV4</h2>
Além
do facelift que deverá passar batido para muitos, o Corolla XEi 2024 contará
com mudanças mais importantes dentro cabine. A maior delas é chegada do quadro
de instrumentos 100% digital configurável com tela de 12,3 polegadas – conjunto
igual ao do <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/rav4/2023">RAV4</a> reestilizado no exterior.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla/2024/XEi/Toyota+Corolla+XEi+2.0+Dynamic+Force+2024+Modo+Comfort.jpg" alt="" width="300px">
Ele
até muda de cor quando se alterna entre os modos de condução Normal e Sport,
como você pode conferir pelas imagens. Vale lembrar que, antes, apenas as
variantes topo de linha vinham com display parcialmente digital, que era menor
(de 7 polegadas). A versão XEi 2023 tinha cluster analógico com uma pequena
tela TFT de 4 polegadas.
<h2>Toyota Corolla XEi 2024 –
Multimídia antirreflexo</h2>
Como
pode-se conferir pelo layout, a central multimídia também é nova. No exterior,
o sedan recebeu um sistema com tela de 10,5 polegadas antirreflexo e dotada de
um novo sistema operacional, algo que deverá se repetir no mercado nacional.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla/2024/XEi/Toyota+Corolla+XEi+2.0+Dynamic+Force+2024+central+multim%C3%ADdia.jpg" alt="" width="300px">
<h2>Toyota Corolla XEi 2024 –
Saída de ar traseira</h2>
Uma
mudança importante para quem vai sentado no banco traseiro: agora existem
saídas de ar traseiras direcionáveis, algo que já estava disponível para o
Corolla Cross e que agora chega ao Corolla. O sedan traz ainda novas entradas
USB para a recarga de smartphones, entre outros aparelhos eletrônicos.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla/2024/XEi/Toyota+Corolla+XEi+2.0+Dynamic+Force+2024+difusor+e+USB+traseiros.jpg" alt="" width="300px">
<h2>Toyota Corolla 2024 -
Motor</h2>
Nada
muda debaixo do capô do novo Corolla XEi 2024, que mantém o motor 2.0 Dynamic
Force aspirado flex de 169 cv de potência com gasolina e 177 cv com etanol, a
6.600 rpm, sendo 21,4 kgfm de torque com qualquer combustível a 4.400 rpm. 
O
câmbio segue automático do tipo CVT com simulação de dez marchas e uma engrenagem
mecânica de auxílio à arrancada na primeira marcha. O que segue como mistério
ainda é a motorização híbrida das versões Altis Hybrid e Altis Hybrid Premium.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla/2024/XEi/Toyota+Corolla+XEi+2.0+Dynamic+Force+2024+Modo+Sport.jpg" alt="" width="300px">
Enquanto
o Corolla eletrificado atual tem motor 1.8 de até 122 cv de potência combinada,
o modelo global trouxe uma atualização no propulsor elétrico para ficar mais
potente e, assim, chegar aos 140 cv combinados. Houve, ainda, uma evolução nas
baterias e até uma redução de 18 kg no peso do conjunto.
Resta
saber se a Toyota adotará o mesmo caminho para o sedan nacional, que traz um
motor 1.8 híbrido flex (podendo ser abastecido a etanol ou gasolina), enquanto
o Corolla global traz o 1.8 híbrido a gasolina.Fotos: @autorealidade<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/giLwigCysr4" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Toyota Corolla 2024 começa a chegar às lojas. Veja o que muda

Picapes médias foram vendidas por aqui com motores a gasolina, flex e diesel. Mas fora do Brasil ostentavam propulsores elétricos

Pouca gente sabe, mas a <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla/2024" target="_blank">Chevrolet S10</a>, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ranger-cabine-dupla/2024" target="_blank">Ford Ranger</a>
e o <a href="mobiauto.com.br/toyota/rav4/2023" target="_blank">Toyota RAV4</a> tiveram versões elétricas que foram comercializadas nos Estados
Unidos, regularmente, no final dos anos 90 e que, com bastante perseverança e
sorte, podem ser encontradas usadas. Antes de mais nada, é preciso deixar claro que nenhum
dos integrantes deste trio vendeu milhões de unidades e a trinca saiu de cena
poucos anos depois de seus respectivos lançamentos, sem alarde e, pelo visto,
sem deixar tanta saudade. No caso das picapes, as comercializações se limitaram
a frotas de empresas e serviços públicos, com a S10 Electric detendo a
primazia, já que chegou às ruas em 1997, um ano antes da arquirrival da <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford" target="_blank">Ford</a>.
Sob o capô, o modelo trocou os motores térmicos de quatro cilindros em linha e
V6 por uma unidade elétrica trifásica, de 85 kW, derivada da usada pelo EV1.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-stellantis-tentara-mover-carros-eletricos-com-a-energia-do-centro-da-terra/3328" target="_blank">Como a Stellantis tentará mover carros elétricos com a energia do centro da Terra</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-ve-volume-de-negocios-disparar-apos-resgatar-alianca-com-nissan/3251" target="_blank">Renault vê volume de negócios disparar após resgatar aliança com Nissan</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-e-stellantis-sofrem-nas-vendas-de-eletricos-e-culpa-e-dos-chineses/3221" target="_blank">VW e Stellantis sofrem nas vendas de elétricos e culpa é dos chineses</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-por-que-gigante-chinesa-promete-revolucionar-a-industria-no-brasil/3183" target="_blank">BYD: por que gigante chinesa promete revolucionar a indústria no Brasil</a></li></ul>“Quem acha que
a Cybertruck, da <a href="mobiauto.com.br/tesla" target="_blank">Tesla</a>, é a primeira caminhonete ‘verde’ desta classe está
redondamente enganado, mas estamos falando de tecnologias muito diferentes, já
que a S10 Electric usava baterias de chumbo-ácido. O conjunto, que ficava sob o
assoalho, era muito pesado – 635 quilos, ao todo – e reduzia a distância livre
do solo para 5 polegadas – o equivalente a 12,5 cm”, conta o jornalista
especializado Rob Stumpf, da “The Drive”.

O empréstimo do trem de força do EV1 deu à S10 elétrica uma
configuração bastante inusitada, com tração dianteira ao invés da
tradicionalíssima tração traseira. Sua carga útil, de 430 quilos, também não
impressionava, muito menos seu alcance: de 116 a 153 quilômetros, variando de
acordo com o protocolo de medição e, ainda assim, só no ano-modelo 1998, que já
trazia baterias de hidreto de níquel-metal (NiMH), mais leves e com maior
capacidade de armazenamento de energia – as baterias originais garantiam entre
53 e 70 quilômetros de autonomia e sua recarga levava até oito horas. Ao contrário dos EV1, que foram todos (à exceção de
duas unidades) esmagados pela própria General Motors, depois de serem
recolhidos, é possível comprar uma S10 Electric por menos de US$ 2.000. Bom,
pelo menos foi isso que conseguiu um dos entusiastas do modelo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Tesla/Cybertruck/Tesla-Cybertruck.jpg" alt="" width="300px">

“Encontrei, por um acaso, uma unidade que tinha sido usada em
uma base da Força Aérea, na Geórgia, e depois entregue à Universidade Estadual,
em Tiffon. Ela estava parada, porque o orçamento para sua conversão para
motorização convencional era muito alto. Então, comprei uma S10 Electric por
US$ 1.800 e gastei outros US$ 750 para rebocá-lo até minha casa”, conta o
colecionador Keith Dillman, do grupo S10 Connection. 




“Trata-se de uma versão com baterias de chumbo-ácido
que veio, inclusive, com o carregador Magne Charger, hoje muito obsoleto. Mas
um EV tão raro quanto este não pode ser alterado e aceito de bom grado seu
alcance limitadíssimo”, garante Dillman.

Quando foi lançada, a S10 “verde” custava salgados US$ 33.305, o
equivalente a algo em torno de US$ 55 mil atuais (R$ 270 mil, na conversão
direita). Dados divulgados pela GM afirmavam que a caminhonete acelera de 0 a
80 km/h em 13,5 s, número que piorava bastante quando a carga das baterias
baixava de 50% e a caçamba estava carregada.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1692986782010.chevrolet-s10-eletrica-frente.jpg" width="250px">
De qualquer forma, quase 500 unidades foram
produzidas em apenas dois anos, na antiga fábrica de Shreveport (Louisiana),
fechada em 2012. “Quando comecei, não havia internet, não havia telefone celular,
não havia mídia social. Vendíamos veículos pequenos e baratos, todos importados
do Japão”, lembra Bill Fay, ex-vice-presidente da subsidiária norte-americana
da Toyota e ex-gerente geral da marca, que se aposentou há três anos. 
“Agora é um mundo totalmente diferente. Era muito
mais simples naquela época e queríamos descobrir qual era o mercado de EVs, nos
Estados Unidos”, acrescentou, relembrando o lançamento do RAV4 EV.<h2>Assinatura mensal de R$ 765</h2><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1692986562319.1998-ford-ranger-ev-carregador.jpg" width="250px">A Ranger elétrica teve melhor sorte que a S10 Electric, apesar
dos volumes igualmente modestos – 1.500 unidades, entre 1997 e 2002, destruídas
em sua maioria depois da saída de linha. Na época, o Ford Credit criou um plano
de financiamento especial e obteve incentivos fiscais federais que permitiam o
arrendamento, ou leasing, do modelo por US$ 155 mensais (o equivalente a R$ 765
mensais, já com valor corrigido). 
O Berkely Labs, por exemplo, contratou 20 unidades da
picape e, até 2018, portanto durante cerca de 20 anos, os usuários da caminhonete
tiveram acesso às faixas de rodagem especiais do programa “California Air
Clean”. O motor trifásico de 67 kW garantia aceleração de 0 a 50 km/h em 11,6
s, na versão equipada com baterias de chumbo-ácido (com 39 módulos e 870 kg), e
10,3 s, na com pacote de NiMH. 
A velocidade máxima variava de 99 km/h a 120 km/h,
enquanto o alcance ficava entre 104 e 132 quilômetros. Para recarregá-las, o
condutor tinha que esperar, no mínimo, seis horas.Tanto na Ranger elétrica quanto na S10 Electric, o resfriamento
das baterias era um enorme desafio, visto que os seus pacotes eram muito
sensíveis às altas temperaturas. Na picape da <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet</a>, havia uma “bomba de
calor” e, na da Ford, dois refrigeradores (um externo e outro, interno).<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1692986699486.1998-ford-ranger-ev-logo.jpg" width="250px">
Mas o frio também era um desafio e, no caso do modelo
da GM, havia um aquecedor (semelhante ao aquecedor de bloco dos motores a
combustão interna), que usava óleo diesel e entrava em operação quando a
temperatura baixava de 3 graus centígrados. Água não era problema e, na S10
Electric, a recarga dos módulos podia ser feita, sem riscos, até debaixo de
chuva. Já a performance off-road também ficava comprometida na Ranger EV, já
que a suspensão traseira com feixe de molas deu lugar ao sistema DeDion – uma
verdadeira esquisitice.

“Na caminhonete da Ford, as rodas traseiras são acionadas por um
motor de corrente alternada de seis pólos, combinado a uma transmissão com
redução de três para um, de velocidade única, ou seja, apenas uma marcha. O
motor alcança o limite de giro de 13.000 rpm”, conta outro entusiasta, o
norte-americano Jim Oaks, que criou o “The Ranger Station” dedicado,
exclusivamente, ao garimpo, ao debate técnico e fóruns sobre a picape.
Descontinuada em 2002, o Ranger EV serviu de base
para o Ford Transit Connect (100% elétrico), de 2010, e "asfaltou a
estrada" para o Focus elétrico, de 2012.
<h2>Dedo da Tesla

</h2><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1692984960703.rav4-eletrica.jpg" width="250px">O <a href="mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota</a> RAV4 elétrico foi, sem sombra de dúvidas, o modelo de
maior apelo comercial deste trio. Foram produzidas quase 1.500 unidades da
primeira geração, entre 1997 e 2003, e um pouco menos de 2.500 unidades da
segunda, entre 2012 e 2014. Na Califórnia, o SUV elétrico era vendido nos
concessionários e, em outros Estados norte-americanos, a oferta se destinava
apenas a frotistas. 
Muito relevante é o fato de a segunda geração ter
sido desenvolvida em parceria com a Panasonic e a Tesla que, naquela altura,
não tinha nem 1% do prestígio de hoje. Na época, a Agência de Proteção
Ambiental (EPA) de lá certificou o jipinho com alcance de 166 quilômetros e um
consumo de eletricidade equivalente a 32,2 km/l de gasolina, um recorde para
sua classe até então. 
“Em 2010, tínhamos outra abordagem e estávamos
lançando um ótimo produto, para um nicho seleto e aberto às novas tecnologias.
Na verdade, o RAV4 EV foi muito bem-sucedido, na Califórnia”, avalia o
ex-vice-presidente e ex-gerente geral da Toyota nos EUA, Bill Fray.Um dos grandes avanços deste período de desenvolvimento foi a
redução dos tempos de recarga, que chegavam a 44 horas com o uso de uma tomada
de energia convencional, para um intervalo entre cinco e seis horas. “Há 20
anos, 96% dos californianos viajavam menos de 60 milhas (o equivalente a 100
km) para ir e vir do trabalho. E ainda tínhamos uma reserva de mais de 30 km
para esta cobertura”, lembra Fray.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1692986402585.rav4-eletrica-frente.jpg" width="250px">
O RAV4 elétrico de segunda geração já usava baterias
de íon de lítio de 386 V e 380 kg, com 4.500 células montadas sob o piso, sem
roubar um milímetro do espaço no porta-malas. Com 1.830 kg, a versão elétrica
pesava apenas 210 quilos a mais que o irmão Limited V6 e atingia uma velocidade
máxima de 160 km/h – no quarto-de-milha, ela não decepcionava, cruzando os 400
m em 15,7 s a mais de 137 km/h.

Hoje, há uma oferta surpreendente – em volume e valores – do
RAV4 elétrico, no mercado norte-americano de usados. Um modelo de 2014 com
menos de 60 mil milhas rodadas (menos de 100 mil km rodados), de único dono,
está à venda por US$ 18.990 – o mesmo revendedor tem outras 19 opções, que
partem de US$ 14.990. 
Nada mau para um automóvel elétrico descontinuado há
quase uma década e cuja geração atual parte de US$ 28.275 no mesmo país.Fotos Ranger: Reprodução/Ford Foto S10: Reprodução/GM Fotos RAV4: divulgação/Toyota Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/N40pkiyVgsI" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Ford Ranger e Chevrolet S10 foram elétricas muito antes disso virar moda

SUV compacto se diferencia do irmão europeu em porte, plataforma e motorização, e não deixa de lado o visual do Corolla Cross

Enquanto o Brasil aguarda o fruto do investimento de R$ 1,7 bilhão da Toyota, a Indonésia pode ter revelado o possível SUV que completará a gama da marca aqui em nosso mercado. Trata-se do Yaris Cross, mas não é aquele modelo europeu que a gente já conhece.&nbsp;
Assim como a nova geração do sedã Yaris, apresentada somente no mercado asiático, o SUV se difere do europeu já na plataforma. No lugar da TNGA ((Toyota New Global Architecture) está a DNGA (Daihatsu New Global Architecture), que é uma variante da marca de baixo do custo do grupo. A plataforma também é conhecida como TNGA-B.&nbsp;
No mercado indonésio, o Yaris Cross fará a ponte entre o Raizen, que é um SUV com porte de Fiat Pulse, e o Corolla Cross. Portanto, estamos falando justamente de um SUV compacto, que é a expectativa para o mercado nacional.&nbsp;
O Yaris Cross asiático tem 4,31 m de comprimento e entre-eixos de 2,62 m, além de 1,61 m de altura. Para efeitos de comparação, o Hyundai Creta tem 4,29 m de comprimento, 2,61 m de entre-eixos e 1,63 m de altura.&nbsp;
O motor também é diferente dos Toyota híbridos que já conhecemos. O Yaris Cross será lançado com um motor 1.5 aspirado que entrega 106 cv e 14 kgfm de torque, com câmbio manual ou automático do tipo CVT. Já a opção híbrida combina um motor 1.5 com 91 cv e 12,34 kgfm de torque a um elétrico de 80 cv e 14,38 kgfm de toque, sempre com câmbio CVT.&nbsp;
<h2>A cara de Corolla Cross e RAV4</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Yaris+Cross/Indonesia/Toyota+Yaris+Cross+interior.jpg" width="1280" height="853"/>
Em relação ao modelo europeu, o Yaris Cross asiático além de maior, apresenta design mais parrudo. A grade dianteira é claramente inspirada no Corolla Cross, mas as linhas de para-choque, caixa de rodas e capô passam maior sensação de robustez.&nbsp;
Já a traseira lembra bastante o irmão maior, como se antecipasse um facelift do Corolla Cross. As lanternas invadem a tampa do porta-malas, enquanto o para-choque parece bem rente ao final da lataria, o que pode causar prejuízos maiores em acidentes.&nbsp;
No interior, a Toyota aproveitou elementos já conhecidos, há painel parcialmente digital e central multimídia com tela de 10 polegadas flutuante. Ao menos para a Indonésia está prevista a presença de teto solar.&nbsp;
<h2>Quando começa a produção do novo SUV da Toyota</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Yaris+Cross/Indonesia/Toyota+Yaris+Cross+motor.jpg" width="1280" height="853"/>
Nossas mais recentes apurações apontam mais precisamente quando será o início de produção em série (SOP, na sigla em inglês) do modelo: outubro de 2024. Assim, a chegada às ruas pode ocorrer ainda no fim do próximo ano, porém com chances de que o lançamento efetivo fique para o começo de 2025.
Documentos aos quais a Mobiauto teve acesso apontam que a Toyota vem trabalhando na adaptação e serviços pré-operacionais do complexo de Sorocaba para receber o novo produto pelo menos desde abril deste ano.
A marca já prepara treinamentos e trabalhos técnicos para implantação da nova linha, além de acionar fornecedores e preparar a fabricação de componentes específicos para o SUV. O prazo para finalização de todo esse processo é justamente setembro de 2024, para que na sequência a produção em série aconteça.&nbsp;
[video]

Toyota Yaris Cross é revelado na Ásia e antecipa novo SUV nacional

SUV médio da marca japonesa aparece em patente, terá rodas diferentes, mas deve desembarcar aqui como híbrido, igual ao Civic atual, para brigar com rival da Toyota 

A Honda registrou o novo CR-V de sexta geração no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), nesta terça-feira (18). O SUV cotado para chegar neste ano ao Brasil para ser o terceiro híbrido da marca – depois de Accord e Civic e:HEV – aparece em registro com visual um pouco diferente das opções eletrificadas vendidas em Canadá e Estados Unidos.&nbsp;
Aparentemente, para o nosso mercado, o novo Honda CR-V terá rodas do tipo estrela, e não as palitadas e pintadas de preto das versões híbridas vendidas na América do Norte, indicando que não teremos, por enquanto, a opção com visual mais esportivo do SUV.&nbsp;
O visual é o mesmo que já foi apresentado fora do país, com faróis mais afilados, grade mais robusta e lanternas que lembram a da atual geração vendida no Brasil, mas em uma espécie de releitura para ficarem mais modernas.&nbsp;
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Por dentro, o novo CR-V deve entregar muito do que já vemos no Civic e:HEV, com cluster de instrumentos com tela digital colorida de 7”, multimídia flutuante com conexão de Android Auto e Apple CarPlay, painel minimalista com saídas de ar-condicionado escondidas, freio de estacionamento eletrônico, volante de mesmo design do sedan, entre outros detalhes.&nbsp;
Claro que o modelo deve trazer ainda o Honda Sensing, pacote de assistências de condução e segurança que já está presente na família City, e que integra a lista de equipamentos do HR-V, irmão menor, desde as versões de entrada. &nbsp;
Além disso, o SUV deve oferecer também o Honda MyConnect, aplicativo que permite o motorista controlar uma série de funções do carro via celular.&nbsp;
<h2>Novo Honda CR-V será híbrido?&nbsp;</h2>
Fora do Brasil, o SUV médio é vendido em duas motorizações, sendo as opções mais baratas 1.5 turbo a gasolina de 190 cv e 24,7 kgfm, enquanto as mais caras carregam o trem de força híbrido, com um 2.0 aspirado a gasolina trabalhando em conjunto com dois motores elétricos, que geram, juntos, 207 cv e 34,1 kgfm.&nbsp;
As rodas da versão não são as mesmas das versões e:HEV vendidas em outros mercados, colocando em pauta uma possível opção com motorização turbo, de entrada. No entanto, como a marca também vai lançar por aqui o ZR-V, SUV menor posicionado acima do&nbsp;HR-V, é pouco provável que o CR-V tenha uma configuração&nbsp;desse tipo no mercado brasileiro.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/CR-V/CR-V+2023/Patente+INPI/Honda+CR-V+2023+traseira+esquerda.jpg" width="544" height="363"/>
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Vale lembrar ainda que a&nbsp;Honda já havia confirmado - há exatamente um ano - que o CR-V e:HEV desembarcaria no Brasil em 2023. Desde aquele&nbsp;momento, o modelo já era cotado para ser o terceiro híbrido na marca, em sua ofensiva de eletrificação. O Honda Accord foi o primeiro produto desse tipo, e a montadora apresentou, no início deste ano, o Civic com a mesma motorização.&nbsp;
Dessa forma, podemos esperar que a fabricante&nbsp;repetirá a estratégia aplicada no Civic por aqui, vendendo o SUV médio em versão única e híbrida, mesmo que tenha tíquete mais elevado que o dos rivais – e rodas diferentes. &nbsp;
O novo CR-V e:HEV deve ter cifras próximas as que vemos no Toyota RAV4 Hybrid, que hoje parte de R$ 329.390.&nbsp;
[video]

Novo Honda CR-V é registrado no Brasil e será rival do RAV4 ainda em 2023 

SUV Cupê tem acabamento padrão premium, desempenho de esportivo e consumo melhor que de 1.0 para brigar com Toyota e Jeep

A indústria automotiva vive de fases, e evolui a partir delas. Desde os carros duas portas, depois os quatro portas, os com injeção eletrônica, as peruas, os hatches baratos e foi assim até chegarmos na última e atual onda, que é a dos SUVs - uma das categorias mais vendidas do nosso mercado mesmo com tíquete médio alto.&nbsp;
E tem uma faceta desse segmento ganhando mais olhares agora, que é a de SUVs cupês. Tanto que a Great Wall Motors, empresa chinesa que acaba de chegar e busca espaço no Brasil, aproveitou a onda e apresentou o Haval H6 GT híbrido plug-in. Trata-se de um modelo com características esportivas, porte médio e que chegará para dar dor de cabeça à Toyota RAV4 Hybrid e Jeep Compass 4xe.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
O modelo ainda não tem preço revelado, e o valor deve ser público em março, mês em que começará a pré-venda. Até lá, sabemos que o sinal para os interessados é de R$ 9.000 e que deve ser feito pelo Mercado Livre via Pix, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-tem-reserva-com-sinal-de-r-9-000-no-mercado-livre-via-pix/2616">como contado em detalhes neste outro artigo.</a>
A GWM já havia apresentado o H6 convencional no fim do ano passado, chamado de Premium. &nbsp;Agora foi a vez de a Mobiauto testar a configuração GT no Autódromo de Interlagos, e conta os detalhes do modelo chinês aqui:
[video]
<h2>Por que ele é o que se esperava do Fastback?</h2>
A explicação diz mais sobre o Fastback que do H6 GT. A história dos SUVs cupês começou nas marcas premium com os BMW X4 e X6, no início dos anos 2010, e chegou aos modelos populares com o lançamento do VW Nivus há poucos anos. Mas antes mesmo de o Volkswagen dar as caras, a Fiat havia apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo, em 2018, um protótipo desse tipo chamado Fastback.
O projeto entregava poucas informações, mas tinha o porte de uma Fiat Toro - e até o facelift dela lançado em 2021 - e sua queda acentuada da terceira coluna da carroceria, era o que chamava atenção. Quando veio à tona que a marca italiana estava produzindo um SUV cupê, esperava-se um tamanho médio como o do Haval H6 GT, parecido com o que foi visto no Salão.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/HAVAL+H6+GT+-+avalia/GWM+Haval+H6+GT+-+3x4+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
No entanto, a fabricante deixou essa proposta de lado e usou a plataforma MLA do Fiat Pulse para construir seu novo produto, que ainda herdou uma série de características do irmão convencional, e, claro, as medidas compactas.
<h2>Visual e acabamento: um SUV de presença</h2>
Mas vamos falar do H6 GT. Ele é um carro bonito e com bom acabamento interno. Diferente do H6 convencional, o modelo não tem grade do tipo infinita estilo Peugeot e-2008, e adota uma frente com aspecto mais robusto e fortes vincos. Todo o conjunto de iluminação é de LED, e a boa notícia é que, pelo menos na configuração GT, a assinatura “Haval” terá fundo preto, e não azul - como apresentado no H6 Premium.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/HAVAL+H6+GT+-+avalia/GWM+Haval+H6+GT+-+frente+chapada.jpg" width="1280" height="853"/>
Na traseira, o balanço também é diferente. A queda cupê já deixa o SUV com outra personalidade, e ele ainda tem lanternas de LED, assinaturas “GWM”, “Haval” e “H6” pintadas de preto fosco e a “GT”, em vermelho. Para completar, os acabamentos imitam fibra de carbono, os aerofólio e defletor são pintados de preto e há duas saídas de escapamento falsas.
Ele também abre mão dos cromados e foca nos detalhes em preto nas laterais, como vemos nas rodas de 19 polegadas, na capa dos retrovisores externos, nas saias laterais - que tem um elemento bem controverso, ilustrado na imagem abaixo - e no contorno dos vidros das janelas.
Por dentro, envolvente do painel, painel das portas e console central mesclam acabamento macio ao toque e peças que imitam madeira. Todas essas partes recebem tons de cinza, assim como os bancos. Esses últimos combinam couro e suede, na altura dos ombros, com assinatura GT em vermelho.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/HAVAL+H6+GT+-+avalia/GWM+Haval+H6+GT+-+acabamento+interno.jpg" width="1280" height="853"/>
Apesar da fabricante brincar muito bem com diferentes materiais e texturas, o interior do H6 GT não deixa de ser minimalista. Se isso é bom ou ruim, o gosto do freguês é que irá dizer.&nbsp;
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<h2>Espaço e conforto: leva cinco tranquilamente</h2>
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Já que estamos falando deles: os bancos são bem confortáveis e têm bastante espuma, além de terem ajustes elétricos para motorista e passageiro da primeira fileira. O entre-eixos generoso de 2.738 mm é bem aproveitado, principalmente por causa do painel que fica bem recuado no início do habitáculo.&nbsp;
Como a tração integral é construída com motores elétricos em cada um dos eixos, o SUV elimina o uso do eixo cardã e permite que o túnel seja baixo na segunda fileira. E isso foi um fator determinante para dar espaço suficiente para cinco adultos na cabine.
Seu porta-malas é espaçoso. São 515 litros, abertura e fechamento da tampa são elétricos e tem opção de acionamento hands-free. Esse último não funcionou precisamente em todos os acionamentos, e é uma função que provavelmente será pouco utilizada e substituída pelo acionamento via chave.
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Ele traz ainda boas sacadas como revisteiros no encosto dos bancos dianteiros, alça para sacola no painel, apoia braço com porta-copos na segunda fileira e banco bipartido e rebatível. Entretanto, tem todas as portas USB do tipo convencional e não há ajuste de altura no apoio superior do cinto de segurança do motorista.
Temos ainda ar-condicionado automático e digital, mas com os comandos feitos sempre pela multimídia. Há uma saída dupla para a segunda fileira de bancos via console central.
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Quando o assunto é ruído interno, vale lembrar que temos os motores elétricos trabalhando a maior parte do tempo, e isso faz o barulho ser mais baixo na cabine comparando com veículos térmicos, mas o funcionamento dos propulsores zero emissão pode ser ouvido internamente. Quando o 1.5 é acionado, o ruído se intensifica.
Dimensões e capacidades: comprimento, 4.727 mm; entre-eixos, 2.738 mm; largura, 1.940 mm; altura, 1.729 mm; porta-malas, 515 litros; tanque de combustível, 55 litros; peso em ordem de marcha, 2.050 kg; rodas de liga leve de 19 polegadas e pneus 235/55 R19.
<h2>Desempenho, dirigibilidade e consumo: principais qualidades</h2>
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Ponto alto do H6 GT é sua mecânica. O conjunto motriz é composto por um motor 1.5 turbo a gasolina que trabalha em ciclo Miller, e tem outros dois motores elétricos, posicionados um em cada eixo, auxiliando na tração do veículo - que é integral sob demanda. De forma combinada, os três propulsores rendem 393 cv de potência e 77,7 kgfm de torque. 
 
Para fins de curiosidade, ele tem mais torque que o V8 da Ram 1500 Rebel, que entrega 56,7 kgfm. E vale lembrar que é uma picape grande com mais de 2.500 kg e capacidade para rebocar mais de 5 toneladas. Agora imagine um SUV com 21 kgfm de torque a mais e pesando 500 kg a menos...&nbsp;
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Com essa motorização ele tem mais uma vantagem: uma patada na aceleração. Isso, justamente pela transmissão DHT dar preferência aos motores elétricos nas partidas e retomadas. Tanto é que nos números divulgados pela GWM o SUV acelera de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos.
Motor: 1.5, turbo, dianteiro, transversal, quatro cilindros, gasolina, ciclo Miller, injeção direta de combustível, 16V, que trabalha junto de dois motores elétricos de tração, um posicionado no eixo dianteiro e outro no traseiro. &nbsp;
Taxa de compressão: não divulgado
Potência combinada: 393 (G) cv
Torque: 77,7 (G) kgfm&nbsp;
Peso/potência: 5,2 kg/cv
Peso/torque: 26,4 kg/kgfm
Câmbio: automático do tipo DHT
Tração: integral sob demanda.
0 a 100 km/h: 4,8 segundos
Velocidade máxima: não divulgado
O teste no autódromo foi bom para avaliar as acelerações, e realmente não falta apetite ao SUV, que acelera tão forte quanto um Volvo XC60.&nbsp;
Quanto a suspensão, ela não é molenga como encontramos geralmente em carros chineses, mas ainda assim tem um bom jogo de carroceria nas curvas em velocidades mais altas. Nesse caso, vale lembrar aqui que temos um SUV de mais de 2.000 kg com bom livre do solo e em alta velocidade, combinação que prejudica a estabilidade. E vale ressaltar a atuação da assistência de direção, firme e segura.
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O modelo voltará nos próximos meses para uma avaliação mais precisa, principalmente em vias mais acidentadas, onde podemos analisar o conforto. E testar, claro, se ele realmente faz os 27,5 km/l na cidade e 25,2 km/l na estrada, com gasolina.
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Outro ponto importante é que seu sistema híbrido é alimentado por uma bateria de 34 kWh, que dá ao Haval H6 GT a capacidade de rodar 170 km, medido em ciclo NBR, só em modo elétrico. Ou seja, dependendo da distância percorrida diariamente, o proprietário não precisará usar o motor térmico.
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Para carregar o sistema, dá para plugar a tomada na corrente contínua, que leva 29 minutos para encher de 10% a 80%. Ou na corrente alternada, que abastece 100% em 5 horas.
Mas o que surpreende é a autonomia do modo híbrido, que pode rodar até 1.052 km com apenas um tanque de combustível - se os números de consumo forem alcançados, claro.
Dados técnicos: direção elétrica progressiva; suspensão McPherson (dianteira) e multilink (traseira); freios a discos ventilados (dianteira) e sólidos (traseira); diâmetro de giro não divulgado; coeficiente aerodinâmico não divulgado.
<h2>Tecnologia e segurança: ele te vigia</h2>
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O SUV tem um sistema de reconhecimento facial, que é composto basicamente por uma câmera posicionada na coluna A do lado do motorista. Ela fica o tempo todo vigiando quem está dirigindo para detectar cansaço ou distração, e disparar seus alertas de segurança. A tecnologia pode salvar o rosto de até cinco usuários, o que a torna bem útil.
Ele tem tela de 10,25 polegadas para o cluster com interface estilo Mercedes e computador de bordo completo integrado. E o sistema multimídia tem tela de 12,3 polegadas com conexão de Android Auto e Apple CarPlay sem fio, além de espelhar a imagem das câmeras, com destaque para a visão 360°.&nbsp;
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A multimídia funciona bem, é rápida e intuitiva. Além de oferecer as funções de mídia comuns, dá acesso para ajustes dos sistemas do carro. O ar-condicionado é que podia ter botões para acionamento ou uma tela própria, já que a configuração via multimídia pode atrapalhar o uso do mapa em uma viagem, por exemplo. Também não há botão físico para regular o volume do áudio.&nbsp;
Quando o assunto é segurança, o pacote é bem completo. Temos entre os principais destaques a frenagem automática de emergência com detecção de pedestres e ciclistas, assistência de centralização de faixa, assistente de estacionamento para vagas paralelas e em 90°, detector de placas e alerta de ponto cego. A lista completa de equipamentos vem logo abaixo:
<h2>Equipamentos do GWM Haval H6 GT 2023</h2>
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Visual: acabamento interno macio ao toque, faróis de LED, lanterna de LED, logotipos em preto fosco, rodas em preto, teto solar elétrico e panorâmico, aerofólio traseiro, defletor traseiro, acabamento das portas em preto, fundo do emblema em preto, faróis de neblina em LED, capa dos retrovisores em preto, bancos em couro e suede
Conforto: console central de dois andares, volante multifuncional, porta-malas com abertura e fechamento elétrico e sistema hands free para abertura e fechamento, bancos com ajustes elétricos, regulagem de altura e profundidade da coluna de direção, quatro portas USB do tipo convencional, ar-condicionado digital, automático e dual zone controlado via multimídia, apoia braço traseiro com porta copos, banco traseiro bipartido e rebatível.
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Tecnologia: cluster de 10,25 polegadas com computador de bordo integrado, multimídia de 12,3 polegadas com conexão de Android Auto e Apple CarPlay sem fio, carregador por indução, câmera de reconhecimento facial, seletor para transmissão, freio de estacionamento eletrônico, controle elétrico dos retrovisores externos, câmera 360°, sensores de estacionamento, assistente de estacionamento para vagas paralelas e em 90º
Segurança: alerta de ponto cego, frenagem automática de emergência, assistência de centralização de faixa, reconhecimento de placas de trânsito, frenagem automático de tráfego cruzado traseiro, seis airbags, centralização de faixa, alerta de perigo em abertura de portas, sistema Smart Dodge, que ajusta o veículo ao passar ao lado de caminhões, sistema Smart Cornering, que usa o ACC para identificar o raio da curva, faz a redução automática da velocidade e, ao sair dela, volta a acelerar para a velocidade de cruzeiro.
<h2>Conclusão: Vale a pena esperar por ele?</h2>
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Ainda está sem preços, mas a expectativa é que custe na faixa dos R$ 300 mil - com margem entre R$ 290 mil e R$ 310 mil. Se isso se confirmar, Toyota RAV4 e Compass 4xe terão uma grande pedra no sapato, justamente pelo Haval H6 GT ser um carro mais econômico e ter melhor desempenho.
O problema é que por ser uma marca nova, muitos podem torcer o nariz pelo legado que fabricantes chinesas deixaram no passado. No entanto, a GWM, assim como BYD, tentam mudar essa história com carros de acabamento melhor, se aproximando da qualidade das marcas premium já conhecidas, como BMW, Volvo, Audi e Mercedes.
Imagens: Renan Bandeira / Mobiauto

Avaliação: GWM Haval H6 GT é aquilo que esperávamos do Fiat Fastback

SUV híbrido fica ainda mais caro na nova linha, mas ganha nova tela para central multimídia e encorpa mais a lista de equipamentos para tentar justificar pedida

Antes sucesso de vendas no Brasil, o Toyota RAV4 foi obliterado pela chegada do Corolla Cross. Mas o SUV híbrido ainda existe no mercado brasileiro e chegou à linha 2023 mantendo o visual e com novos itens de conectividade e segurança. O problema é sua versão única de acabamento custa R$ 322.890.
Uma das novidades do RAV4 2023 é a central multimídia de 8 polegadas com conexão de Android Auto e Apple CarPlay.&nbsp;
Além da projeção de celulares, a tela terá a integração do sistema de câmeras, que a marca japonesa chama de Panoramic View Monitor (PMV). Trata-se de um sistema de visão 360º composto por câmeras frontal, traseira e nas laterais para ajudar nas manobras, outra novidade. A multimídia também terá navegação própria.
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O quadro de instrumentos terá tela digital maior para o computador de bordo, de 8 polegadas. Além disso, o SUV mantém o ar-condicionado automático digital de duas zonas, o carregador de celular por indução e abertura e fechamento do porta-malas por sensor de movimento.
O pacote de segurança TSS (Toyota Safety Sense) ficou um pouco mais completo com adição de assistente de permanência em faixa, sensor de ponto cego, alerta de não afivelamento dos cintos de segurança traseiros e alerta de tráfego traseiro.&nbsp;
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Vale lembrar que o RAV4 já oferecia frenagem automática de emergência, controle de cruzeiro adaptativo, alerta de mudança de faixa com correção e farol alto automático na linha anterior, equipamentos que seguem presentes.
O design externo também é o mesmo da linha 2022, mas o visual interno foi incrementado com novo acabamento em couro para os bancos, volante e manopla de câmbio levemente reestilizados e painel com toques de preto brilhante e prata.
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A motorização também foi mantida, com o 2.5 aspirado de ciclo Atkinson a gasolina, que rende 178 cv de potência e 22,5 kgfm de torque, trabalhando junto a três motores elétricos que, somados, têm 120 cv e 20,6 kgfm.&nbsp;
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De acordo com a marca, a potência combinada é de 222 cv. A transmissão é a Hybrid Transaxle, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-e-corolla-cross-entenda-como-funciona-o-sistema-hibrido-flex/2076">similar à os Corolla e Corolla Cross híbridos</a>, e pode atuar em quatro modos de condução: Normal, Eco, EV e Sport. A diferença para os Toyota híbridos nacionais é que o RAV4 tem tração integral.
O Toyota RAV4 2023 é um híbrido convencional, ou seja, sem recarga externa, e será vendido em versão única no Brasil, importada do Japão. Apesar de mais barato que um Jeep Compass 4xe (R$ 338.400), com o valor de um RAV4 2023 é possível levar para casa dois Corolla Cross XR 2.0, que saem por R$ 158.290.
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Toyota Rav4 2023 ganha novos itens e custa o dobro de um Corolla Cross

A história começou com Sakichi Toyoda, fundador da Toyoda Loom Works, que em 1924 criou o tear automático com seu filho Kiichiro, revolucionou a indústria têxtil japonesa e passou a exportar seus produtos. Seu Kiichiro viajou para os Estados Unidos e Europa em busca  novas de inspirações, para superar a crise causada pelas guerras no país, e achou iniciante indústria automobilística. Assim começaram a desenvolver motores a combustão, e em 1933 fundou a divisão automobilística da Toyoda Loom Works. Em 1935 ele desenvolveu um caminhão e um veículo de passeio, e dois anos depois fundou a Toyota Motor Corporation.

A Toyota implantou um novo sistema  de Produção,  o “just in time”  que caracteriza-se em  produzir apenas o necessário, enxugando despesas e permitindo fazer mais com menos. Essa filosofia mudou a indústria mundial e é referência até hoje, tornando a Toyota a maior marca do mundo.
Em 1950 lançou o Land Cruiser, se tornou ícone de robustez e confiabilidade desde então, a marca vem se consolidando com uma das marcas mais importantes do mercado de automóveis no mundo. Em 1966 veio o Corolla, que em 1974 foi o veículo mais vendido no mundo, e desde então vendeu mais de 40 milhões de unidades. Outros modelos  são a picape Hilux, o sedan Camry e o híbrido  Prius.

No Brasil Instalada no bairro do Ipiranga em 1958, a Toyota começou a fabricar o Land Cruiser, e em 1962, em sua nova fábrica em São Bernardo do Campo, lançou o modelo Bandeirante.  Em 1998 a Toyota inaugurou outra fábrica, em Indaiatuba, para nacionalizar a produção do Corolla, que era importado do Japão, o que foi essencial  para que ele se tornasse o sedan mais vendido da categoria. A linha Toyota hoje também é composta pela picape Hilux e o SUV Hilux SW4, o SUV RAV4, o sedan de luxo Camry e os compactos Etios, Etios Sedan, Prius, Yaris Hatch e Yaris Sedan.

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