Elétrico mais vendido do Brasil, BYD Dolphin Mini atrai pelo preço e tem importantes correções a serem feitas 

Embora os R$ 115.800
tenham extrapolado o que se se especulava, ainda assim é competitivo frente aos
modelos com motor a combustão e outros elétricos. O <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/dolphin-mini/2025" target="_blank">Dolphin Mini</a> (nome
original, <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD </a>Seagull, soa mal em português) oferece ótimo espaço para ombros,
pernas e cabeças para quatro passageiros graças à generosa distância entre
eixos de 2.500 mm e ao assoalho plano atrás. Sem previsão de versão de cinco
lugares.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/crescimento-das-vendas-em-2024-esta-muito-acima-do-esperado/4693?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Crescimento das vendas em 2024 está muito acima do esperado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/stellantis-tera-microcarro-proibido-nas-ruas-e-mais-nove-lancamentos-em-2024/4641?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Stellantis terá microcarro proibido nas ruas e mais nove lançamentos em 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-cross-2025-ganha-item-que-todo-carro-automatico-deveria-ter/4597?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Toyota Corolla Cross 2025 ganha item que todo carro automático deveria ter</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/salao-do-automovel-de-sao-paulo-voltara-com-direito-a-teste-drive-e-vendas/4535?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Salão do Automóvel de São Paulo voltará com direito a teste drive e vendas</a></li></ul>
No uso urbano,
destaque em todo carro elétrico, há alguns pontos negativos. Notei a falta do
aviso sonoro aos pedestres, exagerado no Dolphin maior e inexistente no
compacto. O motor dianteiro entrega limitados 75 cv e 13,8 kgfm para uma massa
total elevada de 1.239 kg, em razão da bateria. Mesmo que o torque surja de
forma quase instantânea, não empolga. Faz falta o limpador do vidro traseiro.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361094672" width="250px">
A distância livre do
solo de apenas 110 mm atrapalha ao “escalar” lombadas e “mergulhar” em valetas
típicas de nossas ruas e até estradas. Os freios estão bem dimensionados, porém
em comparação a carros convencionais as distâncias para a parada total são um
pouco maiores. A dirigibilidade fica de certa forma comprometida pelo
comportamento atípico das suspensões. Faltou o ajuste fino que a engenharia
brasileira desenvolveu por décadas e hoje é referência mundial. Pneus 175/55
R16 não existem no Brasil. Se precisar trocar, só nas concessionárias da marca.
Desempenho e alcance
no uso rodoviário são pontos fracos do carro. Ultrapassagens exigem mais
atenção porque não há folga de potência. Porta-malas também impõe limites:
mesmo sem estepe o volume alcança apenas 230 litros, mas parte disso é ocupado
pelos cabos e plugues de recarga. O alcance ficou limitado a menos de 200 km
nos trechos de autoestrada, em contraste ao uso urbano em que pode rodar cerca
de 300 km facilmente.


<h2>Dia do Automóvel passou quase em branco no
Brasil</h2>
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361095476" width="250px"> 
Sem menor dúvida o
automóvel está entre as paixões dos brasileiros e, por que não, também de boa
parte das brasileiras. No mundo todo, aliás, com seus 1,3 bilhão de veículos
leves em circulação a data se refere ao dia 13 de maio de 1886. Neste dia foi
patenteado pelo alemão Karl Benz o primeiro automóvel “útil” do mundo, embora
seu conterrâneo Gottlieb Daimler no mesmo ano e sem se conhecerem concluiu o
que depois se conheceria como motocicleta.
Mesmo essa história
de pioneirismo seja a mais aceita, há ainda referência ao “carro” a vapor do
francês, Nicolas-Joseph Cugnot, em 1769. E também outros pioneiros como o
também alemão Siegfried Marcus, em 1870, que já tinha um motor a combustão, mas
se tratava apenas de uma simples plataforma de carga. Os franceses também
reivindicam a invenção por meio de Édouard Delamare-Deboutteville, em
1884.&nbsp;Ele também patenteou seu modelo, mas nunca foi produzido ou vendido.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361095884" width="250px">
A relação do
brasileiro com o carro apareceu de modo explícito em recente pesquisa da
consultoria Ernest &amp; Young, que entrevistou 15.000 pessoas em 20 países.
Segundo a EY, 88% dos respondentes brasileiros têm preferência por um veículo
pessoal ao se deslocar para escola ou trabalho contra 80% da média mundial.
Somente 56% utilizariam transporte público, enquanto a média mundial é de 62%.
O Portal do Trânsito
e Mobilidade, de Curitiba (PR), chegou a sugerir boas maneiras de comemorar o
Dia do Automóvel por meio de uma relação singela de iniciativas:
<ul>
 <li>“Faça um passeio de carro por lugares
 especiais.&nbsp;</li>
 <li>Alugue um carro clássico por um dia para
 passear por sua cidade.&nbsp;</li>
 <li>Visite exposições ou eventos
 automobilísticos.&nbsp;</li>
 <li>Conheça o Museu do Automóvel da sua
 cidade ou visite uma que o tenha.&nbsp;</li>
 <li>Compartilhe sua paixão por carros nas
 redes sociais.&nbsp;</li>
 <li>Faça parte de um Clube do Automóvel.”</li>
</ul>
Embora a agitação moderna
da vida em sociedade, turbinada ainda mais pelos automóveis, torne a maioria
dos eventos desta relação difíceis de cumprir, não custa tentar. Deixar passar
em branco não parece justo com um veículo que mudou a face do mundo. Ou, no
mínimo, conte uma boa história até fim desta semana nas redes sociais.

<h2>Frota brasileira de veículos continua a envelhecer</h2>
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361096356" width="250px"> 
O tradicional e
respeitado estudo do Sindipeças apontou que em 2023 havia em circulação no
Brasil 47.121.602 veículos leves e pesados, além de 13.261.784
motocicletas, totalizando 60.383.386 de unidades. O crescimento foi de apenas
0,5%, 1,7% e 0,8%, respectivamente.
Segundo o relatório, segue firmemente o processo de
envelhecimento da frota brasileira. Em 2023, a idade média foi de 10 anos e 10
meses para autoveículos e 8 anos e 4 meses para motocicletas. Nos últimos 10
anos o desgaste da frota de autoveículos aumentou em mais de 2 anos. O que mais
chamou atenção:<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361096462" width="250px">
“Em relação a 2022, o movimento de queda na
representatividade de veículos com menos idade, aqueles com até 5 anos (-4,3%)
e de 6 a 10 anos (-8,3%), e o aumento dos veículos com maior idade, 11 a 15
anos (+ 5,6%) e 16 a 20 anos (+ 14,9%), compõem o envelhecimento.”<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361096542" width="250px">
O Governo Federal planeja – e não vem de agora – mais uma
tentativa de renovação de frota, em especial de veículos pesados que preocupam
ainda mais tanto em termos de emissões quanto de segurança veicular. No
entanto, como bem lembra o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Jr.,
há uma barreira prática que não pode ser esquecida:
“Há 7.000 empresas recicladoras veiculares nos EUA. Nem
todas são escrapeadoras. A maioria é desmanteladora (dá baixa, drena fluidos e
desmonta os veículos). As maiores geralmente são trituradoras. No Brasil temos
apenas cerca de 60 empresas trituradoras registradas na Senatran, porém apenas
cerca de metade em operação.”
Com este cenário fica difícil acreditar, seriamente, em
renovação de frota aqui.

<h2>Ferrari Roma Spider chega ao Brasil por R$
3,95 milhões</h2>
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361096882" width="250px"> 
Um conversível de
dois lugares (tecnicamente um 2+2, mas na prática sem espaço traseiro) de rara
beleza mesmo pelos altos padrões da marca <a href="https://www.mobiauto.com.br/ferrari" target="_blank">Ferrari</a>. Assim é o atraente <a href="https://www.mobiauto.com.br/ferrari/roma/2023" target="_blank">Roma
</a>Spider, lançado em março de 2023 em substituição ao <a href="https://www.mobiauto.com.br/ferrari/portofino/2023" target="_blank">Ferrari Portofino</a>. Além de
praticamente em nada macular o belo estilo do cupê 2+2 original, a capota
flexível pode ser rapidamente recolhida ou fechada em apenas 13,5 s a até 60
km/h. Entre as características marcantes está o opcional de aquecimento do pescoço
do motorista e acompanhante para os dias mais frios.
A oferta do teto
rebatível retorna após 54 anos desde o modelo 365 GTS4, de 1969. O motor
central dianteiro é o mesmo do Roma cupê: V-8 biturbo de 3,9 litros, 620 cv
(entre 5.750 e 7.500 rpm), 77,5 kgfm (entre 3.000 e 5.750 rpm) com 80% do
torque disponível a partir de apenas 1.900 rpm. O câmbio é automatizado de duas
embreagens e oito marchas. Massa em ordem de marcha de 1.472 kg, nada menos de
200 kg inferior ao Portofino. Acelera de 0 a 100 km/h em 3,4 s, 0 a 200 km/h em
9,7 s. Freia de 100 km/h a zero em apenas 32 m.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361096786" width="250px">
O importador oficial Via Itália vendeu as primeiras 20
unidades que chegam ao País até o final deste ano por praticamente R$ 4 milhões
cada.




Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/0Qb2BOg-NC8" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Dolphin Mini decepciona na suspensão e não terá cinco lugares

Modelos marcaram época no Brasil e fizeram até fãs na Europa e Estados Unidos

Quando pensamos no conceito de fora-de-série rapidamente a idéia de algo artesanal vem à mente. Na verdade esse estilo reinou no Brasil em parte durante a década de 70 e, em especial, nos anos 80, com diferentes marcas e estilos.Esse segmento ganhou muita importância a partir da proibição das importações no Brasil, em 1976. Nesse momento não era permitida a entrada de quaisquer tipos de bens de consumo ou insumos do exterior. O objetivo principal do governo na época era estimular a indústria nacional.Dentre as várias marcas que surgiram, a Puma merece especial atenção. O primeiro modelo da marca surgiu em uma fazenda na cidade de Matão, em São Paulo. Rino Malzoni botou sua ideia no papel e com a ajuda de Anísio Campos, o mago do design da época, conseguiu transformar o sonho em realidade.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/plymouth-superbird-e-lenda-das-pistas-e-um-dos-carros-mais-raros-do-mundo/4734" target="_blank">Plymouth Superbird é lenda das pistas e um dos carros mais raros do mundo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/kadron-tropi-e-buggy-turbinado-com-diversao-de-sobra/4632" target="_blank">Kadron Tropi é buggy turbinado com diversão de sobra</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-uno-1-5-r-e-147-rallye-espirito-esportivo-com-grife-europeia/4588" target="_blank">Fiat Uno 1.5 R e 147 Rallye: espírito esportivo com grife europeia</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-chevette-chega-a-300-cv-com-motor-de-blazer-turbinado/4538?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Chevrolet Chevette chega a 300 cv com motor de Blazer turbinado</a></li></ul>Além do aspecto técnico e histórico da marca, o modelo ganhou mais estilo em 1968, quando passou a contar com a confiável mecânica Volkswagen e se tornou um dos carros mais belos já produzidos. As exportações começaram a todo vapor (1970) e o felino ganhou fãs na Europa e Estados Unidos.Nos últimos anos tivemos apenas o Lobini, não temos muitas opções. Vale lembrar que com a abertura das importações, em 1990, a tecnologia dos carros estrangeiros, que há muito tempo já vinha sendo utilizada, acabou com os últimos sobreviventes do nosso mercado.Nesse sentido é importante lembrar que uma das únicas que teve uma sobrevida foi a Miura. Nessa época eles estavam produzindo também picapes modificadas, algo que ainda teve um pouco de mercado no início a nova década. O carro e suas várias versões acabaram sucumbindo à concorrência estrangeira e alto custo de produção.A coleção traz ainda exemplares de diversos outros fabricantes que tiveram uma importância muito grande nessa história toda: Gurgel, Glaspac, Santa Matilde e vários outros que você descobre na matéria completa. Até a&nbsp;semana&nbsp;que&nbsp;vem!&nbsp;<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/vh7VKGffy9s" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Esta é a coleção mais fantástica de Puma, Gurgel e outros fora de série

Picape passou por uma reestilização recente e ficou levemente mais potente

No último mês, a
Chevrolet S10 foi lançada com um novo visual, se tornando mais moderna e tentando
alavancar ainda mais o seu número de vendas. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-2025-34-fotos-exclusivas-das-versoes-high-country-e-z71/4454" target="_blank">A Mobiauto já trouxe detalhes da picape em diversas versões em 34 fotos exclusivas</a>, que vocês podem conferir em
detalhes aqui, mas é dia de falar da opção LTZ 2025.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-2025-34-fotos-exclusivas-das-versoes-high-country-e-z71/4454" target="_blank">Chevrolet S10 2025: 34 fotos exclusivas das versões High Country e Z71</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-2025-precos-itens-de-serie-e-diferenca-entre-as-versoes/4701" target="_blank">Chevrolet S10 2025: preços, itens de série e diferença entre as versões</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-ganha-banho-de-loja-com-cabine-que-mistura-spin-e-silverado/4407?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet S10 ganha banho de loja com cabine que mistura Spin e Silverado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-max-como-e-a-picape-prima-da-nossa-s10-com-dna-chines/4596?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet S10 Max: como é a picape "prima" da nossa S10 com DNA chinês</a></li></ul>
Dentre as versões da
picape, que são sete, uma delas é a LTZ que fica apenas abaixo da de topo High
Country, e sai a partir de R$ 292.800. Mobiauto separou 30 fotos exclusivas da
configuração para mostrar seus detalhes e as principais novidade. Veja:
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361109222" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361109289" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361109428" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361109509" width="250px">
O novo visual da
Chevrolet S10 é muito inspirado na Chevrolet Colorado. As linhas da frente da
picape são mais arrojadas, com faróis finos e uma linha superior em led. Os
faróis de neblina estão lá, mas com um disfarce maior para não chamar a atenção
de quem olha. 
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361109723" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361109786" width="250px">
Na traseira o visual
moderno também se faz presente. Sem grandes detalhes, a tampa da caçamba do
modelo possui o escrito “Chevrolet” da mesma cor do veículo e as lanternas
misturam luzes halógenas com iluminação em led.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361109835" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361109896" width="250px">
A Chevrolet S10 2025
possui as seguintes medidas: 5.408 mm de comprimento, 1.874 mm de largura,
1.839 de altura e 3.096 mm de entre-eixos, além da caçamba que possui 1.061
litros de capacidade.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361109929" width="250px">O motor 2.8 turbo diesel
da picape é novo, segundo a Chevrolet, e entrega até 207 cv de potência e 52
kgfm de torque - ou seja, 7 cv extras e 1 kgfm de torque a mais do que a linha
anterior. 
Além disso, a tal nova
motorização fez a S10 ficar 13% mais econômica. Agora suas medições de consumo,
segundo Inmetro, são 9,5 km/l na cidade e 11,4 km/l na estrada.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110029" width="250px">
O câmbio presente em
todas as versões automáticas da picape é sempre com 8 marchas.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110169" width="250px">
A versão LTZ conta com
diversos itens do sistema ADAS, que são as assistências de segurança e condução.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110204" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110296" width="250px">
Na parte externa, a
versão LTZ conta com estribo nas laterais além de retrovisores na cor prateada
com indicadores de mudança de direção.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110354" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110388" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110398" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110442" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110479" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110523" width="250px">
Apesar dos bancos da
Chevrolet S10 seguirem um padrão com poucas cores, no interior geral isso é
compensado no acabamento, que possui tons tanto mais claros quanto mais
escuros, gerando um visual harmonioso na cabine como um todo.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110571" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110599" width="250px">
O painel de instrumentos
é 100% digital e contém oito polegadas, já a multimidia sensível ao toque
possui 11 polegadas.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110632" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110676" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110733" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110764" width="250px">
Na S10 LTZ temos o
ar-condicionado digital, enquanto o freio de mão continua “raiz”. Outro detalhe
a se ressaltar é o tapete de borracha presente na picape. Os ajustes do banco
dianteiro são comandados eletronicamente.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110878" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361110931" width="250px">
O volante é
multifuncional e possui tanto ajuste de altura quanto de profundidade na coluna
de direção.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361111011" width="250px">
Os comandos de ajuste no
farol e de modo de tração aparecem na lateral do painel com botões seletores
giratórios.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361111108" width="250px">
Além disso, a Chevrolet
S10 LTZ 2025 oferece uma entrada USB tipo A e outra tipo C no console central,
além de contar também com carregador por indução.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/0Qb2BOg-NC8" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Nova Chevrolet S10 LTZ: detalhes da versão em 30 fotos exclusivas

SUV cupê é fabricado nas instalações da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP)

O Volkswagen Nivus é um dos carros mais importantes da marca
alemã no Brasil. Atualmente, o SUV cupê é fabricado nas instalações da Anchieta
em São Bernardo do Campo, São Paulo, e deve mudar de casa para a fabricante
seguir com o planejamento de eletrificação do catálogo.
A informação da possível mudança de fábrica do VW Nivus foi
apurada em primeira mão pelo colega Bruno de Oliveira, do site Automotive
Business. E vai ao encontro da apuração feita por Mobiauto sobre o futuro da
unidade fabril da Anchieta.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-volkswagen-gol-suv-e-flagrado-em-carroceria-final/4571" target="_blank">Novo Volkswagen Gol SUV é flagrado em carroceria final</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-tayron-marca-alema-usara-truque-de-compass-e-commander-para-novos-suvs/4445" target="_blank">VW Tayron: marca alemã usará truque de Compass e Commander para novos SUVs</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-deve-fabricar-tiguan-chines-no-brasil-contra-jeep-compass-e-haval-h6/4305" target="_blank">VW deve fabricar Tiguan chinês no Brasil contra Jeep Compass e Haval H6</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-4-carros-que-a-vw-vai-produzir-no-brasil-ate-2028/4012" target="_blank">Os 4 carros que a VW vai produzir no Brasil até 2028</a></li></ul>
Fontes próximas à marca contaram à nossa reportagem que a
montadora pretende fazer da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) seu polo para
produção de carros elétricos e híbridos.
<h2>Estratégia faz parte do investimento bilionário</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Nivus/2024/Highline/VW_Nivus_Highline_2024_lateral.jpg" alt="" width="300px">
Vale lembrar que, no início deste ano, a Volkswagen divulgou
seu plano para o mercado brasileiro. Uma segunda rodada de investimentos será
feita, com aporte de R$ 9 bilhões, e que junto do valor anterior soma um
capital de R$ 16 milhões, que serão gastos até 2028.
O montante contempla 16 novos produtos, mas há uma atenção
especial para a fábrica da Anchieta, que é o foco deste artigo. Afinal, ela é
quem receberá uma nova plataforma, chamada de MQB Hybrid, e produzirá dois
novos produtos, que obviamente serão híbridos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/338885391" alt="" width="300px">
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-tayron-marca-alema-usara-truque-de-compass-e-commander-para-novos-suvs/4445" target="_blank">Mobiauto já contou que este será o Tayron, substituto global do Tiguan</a>, e que deve preservar o nome do SUV de 7 lugares que faz sucesso por
aqui. A expectativa é que ele ocupe as duas vagas prometidas pela marca, sendo
fabricado na versão de cinco lugares e ganhando uma variante de sete assentos
ou a opção cupê.

<h3>Remanejo da produção</h3>Com praticamente toda a linha do Polo em Taubaté (SP) -
apenas a GTS está no ABC paulista -, novo SUV de entrada prometido também para
o interior e nova picape para São José dos Pinhais (PR), a VW vem se
organizando para abrir espaço no complexo da Anchieta.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Nivus/2024/Highline/VW_Nivus_Highline_2024_dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Assim, restam apenas Virtus, Nivus e Saveiro por lá. A
última está com os dias contados e deixará o mercado para que a Tarok seja a
picape de trabalho rival de Fiat Strada e Chevrolet Montana. E a troca de ares
do Nivus também abrirá um bom espaço para a marca concentrar seus produtos
eletrificados na planta.
Principalmente levando em consideração que Saveiro e Nivus
são os dois produtos de maior volume de produção no local. 
<h3>Espaço para elétricos e híbridos</h3><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1708632198445.vw-virtus-comfortline-2024-3x4-dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Manter por enquanto apenas o VW Virtus, deixará a montadora
com um bom espaço para se organizar no processo de eletrificação de seus
modelos. Além de conseguir encaixar seus dois novos SUVs híbridos, prometidos
até 2028, a Volkswagen também arrumará lugar para produção de seu primeiro
elétrico nacional.
Mobiauto apurou recentemente que o produto já tem peças
cotadas e sua produção será no ABC Paulista.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1708100558395.vw-gol-suv-lateral.jpg" alt="" width="300px">
A fábrica da Anchieta, então, segundo nossas fontes, será um
polo para produção de elétricos e híbridos mais parrudos, que são os
convencionais ou do tipo plug-in. Não que as outras instalações não trabalharão
com eletrificação, mas a ideia inicial é que estejam preparadas para produção
de carros híbridos leve.
Nesse caso, temos uma construção mais simples, com
substituição de motor de partida e alternador por um motor elétrico. E que pode
ser feita sem que a linha seja tão avançada tecnologicamente.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/cqEoviQFd8E" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

VW Nivus deve trocar de fábrica para dar espaço a elétricos e híbridos

Motor a etanol é previsto desde 2019, mas empresa justifica com escolhas do consumidor para não lançar a motorização 

Desde 2019, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat">Fiat </a>promete um motor puramente a etanol para
o mercado brasileiro. O propulsor chegou a ser revelado e batizado de E4, por
ser baseado no motor T4, ou seja, o 1.3 GSE turbo de quatro cilindros que, nos
carros Fiat e <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep" target="_blank">Jeep</a>, ficou conhecido como T270.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-fiat-argo-ja-tem-data-de-lancamento-confirmada/4707?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Fiat Argo já tem data de lançamento confirmada</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/stellantis-tera-carro-hibrido-no-brasil-ja-em-2024/4227?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Stellantis terá carro híbrido no Brasil já em 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-x-fiat-e-jeep-como-os-carros-hibridos-vao-esquentar-disputa-das-marcas/4490?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">VW x Fiat e Jeep: como os carros híbridos vão esquentar disputa das marcas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-pulse-bio-hybrid-como-sera-o-primeiro-hibrido-flex-da-marca/3576?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Fiat Pulse Bio-Hybrid: como será o primeiro híbrido flex da marca</a></li></ul>
Agora, Emanuele Cappellano, CEO da Stellantis para a América
do Sul, confirmou que a tecnologia está pronta, mas que não será lançada, ao
menos por enquanto. E a culpa é estritamente do consumidor brasileiro.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361006489" width="250px">
Segundo fala do executivo, “não há demanda” para um motor
puramente a etanol, ainda que seja uma opção de descarbonização da frota com
logística de abastecimento muito mais simples do que a um de carro elétrico. 
O projeto foi engavetado tempos depois, mas ressurgiu em
2023, quando a fabricante divulgou a jornalistas o interesse de apostar mais no
biocombustível derivado da cana-de-açúcar, seja por meio de motores híbridos
flex – conforme a&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-e-jeep-terao-3-tipos-de-carro-hibrido-nacionais-contra-invasao-chinesa/3254">recém-lançada
família Bio-Hybrid</a>&nbsp;– ou de conjuntos motrizes alimentados apenas por
etanol.
<h2>Como é o motor a etanol da Fiat </h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361006851" width="250px">
Em 2023, durante o lançamento da plataforma Bio-Hybrid, que
terá três tipos de motorizações híbridas, os executivos da Stellantis deram
mais detalhes dos rumos do motor a etanol do grupo. 
Ao contrário do previsto anteriormente, o motor agora não
está previsto como motor de tração para as rodas, mas sim para servir como
gerador de energia para um motor elétrico, aos moldes do&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-investira-r-1-1-bilhao-para-ter-novo-kicks-hibrido-nacional/1768">sistema
e-Power da Nissan</a>.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361007225" width="250px">
Porém, o conjunto ainda conta com um microrreformador,
conforme&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-dois-possiveis-segredos-do-fascinante-motor-turbo-a-etanol-da-stellantis/2631">antecipado
por nossa reportagem neste outro artigo</a>, a fim de otimizar o funcionamento
do motor e a geração de energia. Dessa forma, justificando o motor 1.3 turbo e
não o 1.0 turbo, o motor a etanol poderá ser usado por utilitários, que
precisam de mais torque e maior autonomia de rodagem. 
Já o reformador serviria para a chamada REGR (Reforma e
Recirculação de Gases do Escape), uma evolução do sistema EGR de recirculação
de gases presente em motores a diesel.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361007239" width="250px">
Por meio dele, haveria a chamada catálise desses gases e de
pequenas quantidades de etanol, transformando os gases que seriam eliminados
pelo escapamento em outros quatro: H2 (hidrogênio), CO (Monóxido de carbono),
CO2 (dióxido de carbono) e CH4 (metano).
O hidrogênio e o monóxido de carbono seriam devolvidos à
câmara de combustão. Esse H2 permite que se trabalhe uma ignição menos
agressiva, gastando menos energia e melhorando o consumo de combustível, além
de reduzir ainda mais as emissões.
Essa é uma forma mais barata de ter um carro com nenhuma –
ou quase nenhuma – emissão de carbono sem ter de apelar para células de
combustível alimentadas por etanol reformado e transformado em hidrogênio. <a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/VkrpwtvgMvY" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Fiat não lançou híbrido a etanol por culpa dos brasileiros; entenda

Grupo automotivo reuniu jornalistas para falar mais sobre processo de eletrificação da frota

A Stellantis reuniu jornalistas nesta segunda-feira (20)
para anunciar que o Polo Automotivo de Betim, em Minas Gerais, receberá um
aporte de R$ 14 bilhões entre 2025 e 2030, que serão destinados à novos modelos
e também à produção dos motores dos conjuntos híbridos flex da companhia.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-avenger-como-sera-o-suv-que-deve-botar-fim-na-historia-do-renegade/4725?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Jeep Avenger: como será o SUV que deve botar fim na história do Renegade</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/stellantis-promete-40-lancamentos-para-o-brasil-veja-quais-ja-desvendamos/4244?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Stellantis promete 40 lançamentos para o Brasil; veja quais já desvendamos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-x-fiat-e-jeep-como-os-carros-hibridos-vao-esquentar-disputa-das-marcas/4490?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">VW x Fiat e Jeep: como os carros híbridos vão esquentar disputa das marcas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-pulse-bio-hybrid-como-sera-o-primeiro-hibrido-flex-da-marca/3576?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Fiat Pulse Bio-Hybrid: como será o primeiro híbrido flex da marca</a></li></ul>
O encontro contou com Emanuele Cappellano, COO da Stellantis
no Brasil, e Romeu Zema, que é o governador de Minas Gerais. Durante a
cerimônia foram passados os próximos passos da estratégia da marca quanto a
atualização das linhas de montagem e de seus produtos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361082609" width="250px">
“Prestes a
completar 48 anos, o Polo Automotivo Stellantis de Betim tem uma trajetória
marcada pelo sucesso, produzindo modelos que lideram os seus segmentos no
Brasil. Com este novo investimento de R$ 14 bilhões, vamos dar sequência ao
incrível legado desta fábrica, direcionando o valor para renovar nossa linha de
produtos, desenvolver novas tecnologias e gerar novos empregos", afirmou
Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para a América do Sul. 
Vale ressaltar
que investimento definido para Betim faz parte do ciclo de R$ 32 bilhões que
foram prometidos pela Stellantis para América do Sul. Com esse valor, o
conglomerado automotivo promete 40 novos produtos, oito motorizações e o
desenvolvimento das tecnologias Bio-Hybrid (leia-se sistemas híbridos e
elétrico).<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361082592" width="250px">
A partir do ano
que vem, a fábrica de Betim deverá entregar por ano 1,1 milhão de motores. A
expectativa era para que dentro do investimento estivesse também prometida a
produção dos motores a etanol, mas ao que parece a tecnologia será destinada
aos veículos comerciais e não deve chegar ao cliente comum – pelo menos por
enquanto.
Dentro desse
volume, a dona da <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat" target="_blank">Fiat </a>vai trabalhar com motores flex de boa eficiência que
serão acoplados aos sistemas elétricos dos próximos lançamentos ou das
evoluções de carros já vendidos no Brasil, formando assim os sistemas híbridos
do pacote Bio-Hybrid. Foram investidos R$ 454 milhões do montante para
ampliação e produção dos motores no complexo.
<h2>Mas quais devem
ser os veículos híbridos vendidos aqui?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361083650" width="250px">
O <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/renegade/2024" target="_blank">Jeep Renegade</a> é
o menos contado para receber tal motorização. O modelo não foi renovado em
outros mercados, não tem nova geração nos planos e deixará nosso mercado em
breve. Em seu lugar virá o Avenger, que ainda não sabemos se seguirá com o
mesmo nome, e que usará um dos sistemas Bio-Hybrid por aqui.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/pulse/2024" target="_blank">Fiat Pulse</a> e
<a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/fastback/2024" target="_blank">Fastback </a>são modelos cotados para contar com a tecnologia Bio-Hybrid mais
básica, que é um híbrido leve. <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/toro/2024" target="_blank">Fiat Toro</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass/2024" target="_blank">Jeep Compass</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/commander/2025" target="_blank">Jeep Commander</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/ram/rampage/2024" target="_blank">RamRampage</a> já são produtos que devem receber eletrificações mais pesadas, com
opções híbridas convencionais e plug-in – que sabe até elétrica.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361083809" width="250px">
Em março deste
ano, Mobiauto relatou <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/stellantis-promete-40-lancamentos-para-o-brasil-veja-quais-ja-desvendamos/4244">quais devem ser os 40 veículos a serem
lançados no Brasil, sejam eles novos produtos ou então atualizações de modelos
já em linha. Você pode conferir os detalhes aqui.</a>
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">&nbsp;Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/xnwJEzgGr-M" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Stellantis produzirá sistema híbrido em fábrica de Fiat Pulse e Fastback 

CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Retirada de subsídios, redução de demanda, guerra de preços, cortes nos investimentos, dificuldades de infraestrutura e problemas na revenda de usados arrefecem o impulso dos veículos a bateria

Impulsionada por políticas de
Estado que combinam legislação impositiva da tecnologia e incentivos públicos
na Europa, China e com menos intensidade também nos Estados Unidos, a corrida
para os carros elétricos provocou um rápido crescimento da frota em mercados
incentivados e com isto os problemas começam a aparecer no mundo real das leis
de mercado, nem sempre aderentes ao pensamento de legisladores e
eletroativistas.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-incentivo-federal-dara-bilhoes-para-industria-e-nada-ao-consumidor/3909" target="_blank">Novo incentivo federal dará bilhões para indústria e nada ao consumidor</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/montadoras-precisam-mesmo-de-incentivos-fiscais-do-governo/3679" target="_blank">Montadoras precisam mesmo de incentivos fiscais do governo?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-2024-sera-mais-um-ano-micado-no-mercado-de-veiculos/3783" target="_blank">Por que 2024 será mais um ano micado no mercado de veículos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-funciona-o-acordo-de-comercio-de-carros-entre-brasil-e-argentina/3735" target="_blank">Como funciona o acordo de comércio de carros entre Brasil e Argentina</a></li></ul>
No último semestre de 2023 e neste
início de 2024, os BEVs, battery electric vehilcles, começaram a motivar
algumas más notícias, em uma combinação de redução da demanda em mercados
importantes, retirada de subsídios na Alemanha, cortes de investimentos em
novas fábricas de carros e baterias na Europa e nos Estados Unidos, produção abaixo
das metas e alta desvalorização dos elétricos usados.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(64).png" alt="" width="300px">
Ungidos no mundo desenvolvido como
solução final para descarbonizar as emissões veiculares, os carros elétricos
tornaram-se o principal destino de investimentos de dezenas de bilhões de
dólares e euros dos maiores fabricantes do mundo. O problema é que os BEVs estão
demorando mais do que era esperado para alcançar viabilidade comercial própria
e desmamar de incentivos públicos, colocando em risco o retorno dos bilhões já investidos.
É o velho mal de se colocar todos os ovos em uma única cesta – especialmente
quando há outras cestas viáveis.

<h2>Alerta na Europa</h2>
Na Europa, primeira região do
mundo onde a eletrificação ganhou corpo sustentada por legislação favorável e generosos
subsídios de diversos governos, o alerta soou no maior de seus mercados, a
Alemanha, que no fim de dezembro comunicou o cancelamento, um ano antes do
previsto, de incentivos de até € 6 mil que concedia para quem comprasse um
carro elétrico. 
Após conceder mais de € 10 bilhões
em incentivos a veículos eletrificados desde 2016, o governo alemão informou
que não tem mais recursos no orçamento público para bancar a transição para os
BEVs.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(56).png" alt="" width="300px">
Com efeito a Europa registrou em
dezembro o pior desempenho mensal dos carros elétricos desde antes da pandemia,
em 2020. As vendas na região caíram 16,3% na comparação com dezembro de 2022.
Na Alemanha o baque foi o pior: a retração nas compras de BEVs foi de 48% em
relação a um ano antes, e os híbridos caíram 74%.
O resultado negativo joga mais uma
vez dúvidas sobre a viabilidade de cumprir a legislação da União Europeia, que
estabeleceu, até 2035, o banimento total de veículos alimentados por
combustíveis fósseis. Já há gente graúda na indústria que admite um possível
adiamento desse prazo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(57).png" alt="" width="300px">
A Volkswagen, maior fabricante
europeu, para superar o escândalo da fraude nas medições de emissões de seus
motores diesel apostou todas as suas fichas nos BEVs. A empresa adotou plano com
ambição de ser o maior produtor mundial deles, mas faltou combinar o jogo com a
concorrência dos chineses. 
No fim do ano passado, após interrupções
de algumas linhas de produção de elétricos, o CEO Thomas Shaefer admitiu que a
empresa precisa mudar de estratégia. Coincidência ou não, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen" target="_blank">Volkswagen </a>cancelou
investimento de US$ 2,2 bilhões que faria em uma nova fábrica de BEVs na
Alemanha.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(65).png" alt="" width="300px">
O mercado europeu é o segundo
maior do mundo para os BEVs, em 2023 concentrou 22% das vendas globais, com 2
milhões de unidades, com vistoso crescimento de 27% sobre 2022, mas que começou
a apresentar retração no fim do ano passado, abrindo uma até então inédita
guerra de preços que puxa para baixo a rentabilidade e o valor dos usados. 
Nos Estados Unidos e na Europa a
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tesla" target="_blank">Tesla </a>adotou seis reduções de preço de seu carro mais barato, o Model 3, que
começou 2023 custando US$ 47 mil e terminou o ano em US$ 39 mil no mercado
estadunidense. Para compensar o fim dos incentivos na Alemanha a Volkswagen
criou um “bônus ambiental” de mais de € 7 mil para quem quiser levar um ID.3
para casa, e de € 7,7 mil para o ID.4. Por certo o desconto está sendo
sustentado por corte de lucro ou aumento de prejuízo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(71).png" alt="" width="300px">
Sempre mais cético em relação aos
elétricos o CEO do Grupo Stellantis, Carlos Tavares, chamou o cenário de “banho
de sangue”, afirmando que as reduções podem levar fabricantes ao colapso: “Conheço
uma empresa que cortou brutalmente os preços e a sua rentabilidade entrou em
colapso. Quando você faz isso pula em um oceano vermelho, as coisas ficam muito
difíceis no futuro”.

<h2>Revés nos Estados Unidos </h2>
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">GM</a>, que vende ao público e aos
seus acionistas os BEVs como solução única e final para o futuro de seus
veículos, diante de demanda muito menor do que a alardeada, reconheceu que não
conseguirá atingir seu plano de produzir 400 mil carros elétricos até o meio de
2024, porque vendeu apenas 100 mil no segundo semestre de 2023. Em outubro a
empresa divulgou que irá atrasar em um ano a construção de uma fábrica de
picapes elétricas em Detroit, berço da indústria automotiva nos Estados Unidos.
Em novembro foi a vez da <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford" target="_blank">Ford
</a>divulgar más notícias: a empresa informou que vai revisar ou atrasar
investimentos em veículos elétricos da ordem de US$ 12 bilhões, que foram
anunciados meses antes, em fevereiro. A fabricante justificou o movimento pela
demanda abaixo da esperada por modelos eletrificados.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(58).png" alt="" width="300px">
Em ato contínuo a Ford também
anunciou o primeiro alvo dos cortes: a redução do investimento de US$ 3,5
bilhões em uma fábrica de baterias a ser construída no Estado de Michigan. 
O expressivo crescimento anual, em
2024, de 50% nas vendas de BEVs nos Estados Unidos foi registrado sob uma base
de comparação baixa e ainda esconde um mercado quase de nicho, de 7,7% do total
de 15,5 milhões de veículos novos registrados. Às custas de incentivos governamentais
e cortes de preços pela primeira vez o país das enormes picapes a gasolina
superou a marca de 1 milhão de carros elétricos vendidos no ano, foram quase
1,2 milhão deles, mais da metade, 55%, foram modelos Tesla.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(59).png" alt="" width="300px">
Analistas avaliam que após o salto
de 2023 a expansão dos BEVs tende a arrefecer nos Estados Unidos. As muitas
startups fabricantes de veículos elétricos que surgiram no país na esteira do
sucesso da Tesla chegaram a valer especulativos bilhões de dólares antes
produzir um carro sequer, mas agora pagam o preço das promessas que não
conseguiram cumprir aos investidores. Dezoito empresas do setor que abriram
capital em bolsa correm o risco de chegar ao fim de 2024 sem caixa. Três delas
já entraram com pedido de recuperação judicial.

<h2>Nem a Tesla escapa</h2>
Nem mesmo o ícone maior do
eletroativismo veicular e maior fabricante de carros elétricos do mundo, cujo
valor de mercado ultrapassou todas as grandes fabricantes de veículos do mundo,
escapou das notícias negativas. Alguns dias atrás a Tesla divulgou resultados
financeiros que decepcionaram os analistas de mercado.
Em 2023 a empresa do bilionário
Elon Musk seguiu sendo a maior fabricante de BEVs, vendeu 1,8 milhão deles no
mundo todo, mas por preços menores, perdendo rentabilidade, o que fez seu valor
de mercado recuar US$ 94 bilhões nas duas primeiras semanas de janeiro, no pior
começo de ano para a Tesla desde que abriu seu capital na bolsa, em 2010.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(63).png" alt="" width="300px">
O crescimento já não é mais tão
pujante e a concorrência chinesa está destruindo os lucros. As margens da Tesla
ainda não muito altas mas sofreram queda acentuada no fim de 2023, recuando de
27,5% para 16,3%. No último trimestre do ano passado a empresa perdeu a
liderança de vendas globais de carros elétricos para chinesa BYD, que vendeu
1,6 milhão de BEVs no mundo e cresceu deslumbrantes 73%.
Em recente teleconferência para
apresentar os resultados da Tesla em 2023 Elon Musk acusou o incômodo da
concorrência no cangote e reconheceu que “as fabricantes chinesas de carros
elétricos deverão ter sucesso significativo fora da China” nos próximos anos.
Homem mais rico do mundo e defensor do livre mercado, Musk deixou no ar um
possível pedido de socorro aos governos ocidentais: “Francamente penso que, se
não forem estabelecidas barreiras comerciais, elas [as chinesas] irão
praticamente demolir a maioria das outras empresas no mundo”.

<h2>Mico na locação e na revenda</h2>
A Hertz, uma das maiores locadoras
de veículos do mundo, citando redução na demanda por BEVs nos Estados Unidos anunciou
que desistiu de seu plano de comprar 100 mil modelos Tesla e, ao longo deste
ano, vai se desfazer de 20 mil BEVs, um terço de sua frota de veículos
elétricos, para trocá-los por carros a combustão mais procurados pelos
clientes.
A locadora esperava aumentar seus
lucros com a oferta de elétricos, apostando em atrair clientes dispostos a
pagar diárias mais caras, e que a venda dos usados também fosse mais lucrativa.
Mas aconteceu justamente o contrário. A realidade é que os clientes não querem
pagar mais por um BEV, seja para alugar ou comprar um de segunda-mão.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(73).png" alt="" width="300px">
Por outro lado a agressiva política
de cortes de preços adotada pela Tesla também reduziu o valor de quem tem um
modelo usado da marca, como é o caso da Hertz, que calcula perdas de US$ 245
milhões com a depreciação e desmobilização dos BEVs de sua frota.
Movimento parecido aconteceu na
Europa onde a Sixt decidiu retirar todos os Tesla de sua frota.
Se está difícil alugar um carro
elétrico mais difícil ainda é a revenda. Após o rápido crescimento da frota
global na última década a indústria está lidando pela primeira vez com os BEVs
usados – e os resultados são ruins.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(66).png" alt="" width="300px">
Ao contrário dos já bem conhecidos
veículos a combustão, avaliados pelo estado geral e quilometragem, ainda não há
critérios claros para precificar um modelo elétrico de segunda-mão, no qual as
baterias representam mais de 30% do valor e sua durabilidade é avaliada por
ciclos de recarga. 
Aliás este é outro problema: a
frota de BEVs cresce mais rápido do que os postos de recarga, o que gera mais
insegurança aos possíveis compradores.
Como se trata de tecnologia em
evolução os novos modelos estão cada vez melhores, mais baratos e com maior
autonomia, o que também deprecia o mercado de usados, pois poucos arriscam
comprar um BEV de segunda-mão, que na Europa está demorando mais de noventa
dias para ser revendido e desvaloriza bem mais do que um modelo similar a
combustão.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(67).png" alt="" width="300px">
À agência Bloomberg o diretor de operações da <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota </a>Motor
na Europa, Matt Harrison, disse que “simplesmente não há procura por veículos
elétricos usados”. Dirk von Knapp, representante de concessionárias Volkswagen
e Audi na Alemanha, afirma que “é preciso reduzir significativamente os preços
apenas para que os clientes olhem para os veículos elétricos”. 
Neste cenário preocupa bastante os
cerca de 1,2 milhão de BEVs vendidos na Europa em 2021, a maioria deles por
contratos de leasing de três anos que vão vencer este ano. Os clientes devem
devolver esses carros que irão inundar o mercado de usados, aumentando o
encalhe e desvalorizando ainda mais os preços.

<h2>China demolidora</h2>
Os problemas agora enfrentados
pelos elétricos estão mais presentes na Europa e nos Estados Unidos. Na China o
governo, que controla o mercado com mão-de-ferro, segue incentivando fortemente
sua indústria de veículos eletrificados, forçando reduções de preços que
começam a se espalhar pelo mundo e já incomodam os fabricantes tradicionais em
seus próprios mercados.
Os chineses compraram 5,1 milhões
de BEVs em 2023, em expansão anual de 21%. Os carros a bateria dominam perto de
um quarto das vendas domésticas na China, que sozinha representou 57% do
mercado global no ano passado, com tendência de expandir ainda mais esta fatia
e espalhar seus elétricos pelo mundo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(68).png" alt="" width="300px">
Mas não sem problemas. No mercado
doméstico BEVs usados e desvalorizados já começam a ser abandonados nas ruas
das grandes cidades chinesas, segundo relatam agências de notícias. Ao mesmo
tempo, fora do país, os grandes mercados da Europa e dos Estados Unidos já
impõem ou estudam impor tarifação maior e barreiras comerciais para conter a
concorrência de empresas chinesas.

<h2>Crescimento dependente de incentivos</h2>
As vendas de BEVs bateram o
recorde histórico de 9 milhões em 2023, com crescimento de 29% sobre 2022 e
participação em torno de pouco mais de 10% no total de 86 milhões de veículos
vendidos no mundo. Fora da China, da Europa e dos Estados Unidos, o resto do
mundo consumiu apenas 8% dos BEVs vendidos.
Ninguém nega o forte crescimento
de participação dos elétricos até agora e nem se espera por grandes quedas nos
próximos anos, mas fica claro que sem subsídios e incentivos os veículos a bateria
perdem força porque ainda é uma tecnologia cara e em evolução, que não resolveu
todos os seus problemas, principalmente o da infraestrutura de recarga
insuficiente, incertezas sobre custo de reparos em caso de acidentes e alta
desvalorização na hora de revender o BEV usado.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(74).png" alt="" width="300px">
Após a euforia inicial sobre os
carros elétricos como solução final para a descarbonização das emissões
veiculares, está mais difícil conquistar a confiança do consumidor para algo
que ele ainda não sabe se será um mico. Assim outras soluções menos charmosas
voltam a ganhar chance de prosperar, como os biocombustíveis.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/_RePCgSMrmE" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

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