Segredo: Novo Honda WR-V terá versão elétrica em 2026 contra BYD
O novo Honda WR-V chegará ao Brasil ainda neste ano. A expectativa é de que o modelo seja vendido por aqui já no segundo semestre e sua meta é incomodar (e muito) o novo Toyota Yaris Cross.
O Honda WR-V será vendido em versões a combustão, com motor 1.5 aspirado flex que já vemos nos City e HR-V. Ele oferece 126 cv de potência e 15,5/15,8 kgfm (G/E) de torque. Depois virão as versões híbridas que usam o mesmo motor 1.5, mas que tem conjunto elétrico.
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Fora do Brasil, por exemplo, o motor 1.5 aspirado a gasolina de 97 cv de potência e 12,9 kgfm de torque. Já o motor elétrico entrega 109 cv de potência e 25,8 kgfm de torque. O City não tem dados combinados divulgados, e aqui no Brasil os números devem ser um tanto diferentes. Afinal, a usina 1.5 já rende mais que a indiana.
Com versões térmicas e híbridas, o WR-V promete ser pedra no sapato de Toyota Yaris Cross e outros concorrentes no Brasil. No entanto, o SUV ainda terá uma carta na manga para agradar mais os brasileiros: uma configuração elétrica.
Esses é o principal plano da Honda para o SUV compacto. Introduzido no mercado indiano desde 2023 como Elevate, o produto chegará aqui dois anos depois. E é justamente no mercado asiático que a versão elétrica estreará no próximo ano.
Isso é informado pela mídia asiática desde 2023. O plano da Honda para o SUV é pular as configurações híbridas e ter uma elétrica já em 2026 – mais precisamente em agosto do ano que vem. A ideia é diferente da que vemos para o Brasil, é claro, mas isso não quer dizer que não teremos a versão elétrica do WR-V por aqui.
De acordo com sites indianos, a Honda já está com o veículo em desenvolvimento e faz parte do projeto ACE (Asian Compact Electric) da Honda. O propósito da marca é que o produto seja o primeiro modelo de sua fábrica de elétricos na Índia, no estado do Rajastão. Ao que tudo indica, esse Elevate elétrico responde pelo código DG9D e será um produto global.
Sob o capô, a expectativa é de que o produto tenha um motor elétrico que entregue entre 130 cv e 150 cv de potência. Para alimentar o propulsor, a bateria deve ter entre 40 e 50 kWh, e garantir ainda uma autonomia na faixa dos 400 km – isso, no padrão indiano, já que no Brasil os números devem ser mais comedidos.
A marca quer um elétrico compacto para ganhar mais espaço no
mercado indiano. E sua meta será brigar com o BYD Atto 3, que é o nome do Yuan
Plus no país. Aqui no Brasil, caso realmente venha, será um elétrico na faixa
entre R$ 200 mil e R$ 230 mil.
Por Renan Bandeira
Gerente de conteúdo
Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.