Segredo: Honda Civic e:HEV virá mais tarde e mais caro que pensávamos

Sedan médio volta ao Brasil como híbrido e importado na 11ª geração. Lançamento será no começo de 2023, mas ele estará nas lojas só no 2º trimestre
LF
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28.11.2022 às 19:00
Sedan médio volta ao Brasil como híbrido e importado na 11ª geração. Lançamento será no começo de 2023, mas ele estará nas lojas só no 2º trimestre

O Honda Civic de 11ª geração, importado e híbrido, ficou para 2023 no Brasil. Isso já não é mais segredo e foi confirmado pela própria marca japonesa. Entretanto, ele ainda deve demorar um pouco mais para chegar às concessionárias da marca do que imaginávamos.

A Mobiauto pode afirmar que o lançamento do novo sedan médio na configuração e:HEV, a vir importado da Tailândia, ocorrerá em janeiro, mas as lojas só receberão as primeiras unidades para entrega entre o fim do primeiro trimestre e início do segundo.

Sedan médio volta ao Brasil como híbrido e importado na 11ª geração. Lançamento será no começo de 2023, mas ele estará nas lojas só no 2º trimestre

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Para várias revendas, o prazo que tem sido passado para entrega do primeiro lote ocorrerá ao longo do segundo trimestre. Cada ponto de venda poderá reservar no máximo 100 unidades. Considerando que há pouco mais de 200 lojas da marca no país, e que nem todas farão pedido máximo, estamos falando de um volume anual na faixa de 10.000 a 15.000 unidades.

Ainda não está certo, mas fontes apontam para uma única versão de acabamento, a ser oferecida na faixa de R$ 210.000. Pode pintar uma segunda configuração um pouco mais barata. Todavia, é certo que o novo Civic e:HEV será mais caro que o Toyota Corolla Altis Hybrid, que sai por R$ 182.090 na versão “básica” e por R$ 191.790 com o pacote Premium.

Sedan médio volta ao Brasil como híbrido e importado na 11ª geração. Lançamento será no começo de 2023, mas ele estará nas lojas só no 2º trimestre

A justificativa para o valor mais caro estará no desempenho e no pacote de equipamentos do sedan médio da Honda. Conforme antecipamos em julho do ano passado, o Civic G11 vendido no Brasil será apenas híbrido, na já mencionada variante e:HEV, a mesma usada brevemente pelo irmão maior Accord em nosso mercado.

Estamos falando de um conjunto formado por um propulsor 2.0 quatro-cilindros 16V a gasolina, de ciclo Atkinson e com injeção direta de combustível, que atinge 145 cv e 17,8 kgfm de torque, além de uma eficiência térmica em impressionantes 41%. A ele se aliam dois motores elétricos, ambos dianteiros, um de tração e outro gerador.

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O de tração rende 184 cv e 32,1 kgfm, que acabam por ser a potência e o torque máximos do veículo. A transmissão é direta ao diferencial, sem caixa de câmbio, através de uma engrenagem única que faz a transição entre o motor elétrico e o térmico.

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Nas arrancadas e retomadas mais vigorosas, bem como em subidas, apenas o propulsor elétrico de tração energiza as rodas. Nesse ínterim, o motor a combustão opera como gerador para as baterias. Apenas a velocidades mais altas, de cruzeiro, o motor a combustão se acopla ao diferencial em uma relação de marcha longa, e passa a tracionar as rodas dianteiras.

Por ser um híbrido pleno e não plug-in, o Civic e:HEV aproveitará a energia do próprio motor 2.0, além da recuperação da energia cinética dissipada nas desacelerações e frenagens, captada pelo motor elétrico gerador, a fim de alimentar as 72 células de bateria de íons de lítio. O consumo prometido é de mais de 20 km/l no ciclo europeu WLTP.

É com a cavalaria mais farta que os 122 cv e 14,5 kgfm do Corolla Hybrid que a Honda tentará justificar o preço superior, assim como as tecnologias a bordo. O novo Civic trará a bordo o pacote de segurança ativa Sensing, já presente no novo HR-V, assim como o sistema de conectividade MyHonda Connect.

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