Renault quer juntar todas as marcas europeias contra as chinesas
Você conhece a Airbus? Pois essa talvez seja a maior esperança das montadoras europeias contra as chinesas, pelo menos para Luca de Meo, CEO da Renault.
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Segundo a Autonews, o executivo, durante o Salão de Genebra, fez um apelo a outras marcas do continente para formar uma espécie de conglomerado seguindo os moldes da Airbus. A ideia seria, a partir da formação do grupo, produzir veículos elétricos com preços mais competitivos, com o intuito de bater de frente com as fabricantes chinesas que entraram de vez na Europa nos últimos anos.
Luca de Meo visa criar uma cadeia de produção dentro da Europa que integrasse motores, baterias e eletrônica, algo que já é realidade na China. Segundo o CEO, “o objetivo é obter tudo na Europa a um preço competitivo”.
A Airbus
O executivo acredita que para alcançar tal objetivo, seria necessário agir como a empresa Airbus. Mas que conglomerado é esse?
O grupo em questão é uma joint-venture formada no ano 2000 entre empresas europeias aeroespaciais. O grupo produz aeronaves militares, cargueiras e comerciais e foi formado com apoio de governos da Europa com o objetivo de fazer frente às concorrentes norte-americanas, como a Boeing.
Objetivo parecido com o qual o próprio conglomerado está se inspirando mais de 20 anos depois, tudo para partilhar investimentos e, assim, reduzir os gastos.
Solução criativa e medidas práticas
O CEO fala de criatividade para combater a potência chinesa que parece imparável. Em suas palavras: “precisamos ser criativos para encontrar uma solução”. Assim, Meo se inspira na Airbus, mas também em exemplos que aconteceram no setor automotivo. Na década de 1980 fabricantes europeias cooperaram na plataforma Type 4, que uniu Alfa Romeo, Fiat, Lancia e Saab.
Sobre as medidas que já estão sendo tomadas em favor desse objetivo sair do papel, a Renault já está em negociações com a Volkswagen. A ideia das montadoras é compartilhar a plataforma AmrP, já presente no Renault 5 e que também aparecerá no futuro Twingo.
O CEO também recorre à própria União Europeia, pedindo redução sobre os impostos acrescentados sobre elétricos de baterias pequenas ou estacionamento gratuito para esse tipo de veículo, incentivando seu uso.
Rapidez e velocidade
Além dos preços, Meo ressalta a velocidade. Para ele: “A velocidade é importante contra os chineses”. O mundo já não é mais o mesmo, quando os veículos a combustão imperavam, era mais fácil prever o que estava por vir, apontou o CEO.
Assim, fabricar carros com celeridade então é mais um desafio para as fabricantes. De acordo com o executivo, a montadora francesa já reduziu o tempo de desenvolvimento dos seus elétricos de quatro para três anos, sendo que para o Twingo a montadora foi além, reduzindo esse tempo para dois.
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