Renault Duster pode ter sucessor com outro nome para conviver com atual

Fabricante prepara nova família com dois SUVs e uma picape, todos compactos-médios. Nenhum deles deve aproveitar os nomes usados em produtos atuais
LF
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12.07.2023 às 08:00
Fabricante prepara nova família com dois SUVs e uma picape, todos compactos-médios. Nenhum deles deve aproveitar os nomes usados em produtos atuais

A Renault trabalha em uma nova família de produtos compactos e compactos-médios, com produção no Brasil ou Argentina, a partir da plataforma modular global CMF-B. O primeiro deles será o projeto HJF, a ser revelado ainda este ano e lançado em 2024. Depois, virão outros três, conforme explicamos em primeira mão em fevereiro deste ano.

Um SUV de cinco lugares será baseado na terceira geração do Dacia Duster. Outro, maior, terá sete assentos e se derivará do conceito Bigster. Por fim, uma picape nascida da costela de ambos sera sucessora da Oroch.

Agora, a Mobiauto pode afirmar que são boas as chances de que os sucessores de Duster e Oroch recebam outros nomes, como uma forma de se distanciarem de vez do parentesco com a Dacia, subsidiária romena de baixo custo da fabricante francesa.

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A estratégia seria a mesma adotada com o próprio HJF, que aproveita praticamente toda a estrutura do novo Dacia Sandero Stepway europeu, mas terá o visual disfarçado em solo brasileiro e não se chamará nem Sandero, nem Stepway em nosso mercado.

Com o sucessor do Duster nacional, a receita se repetiria: base do novo Dacia Duster, porém com soluções visuais exclusivas, que iriam além da troca da insígnia pelo losango da Renault. Com isso, a fabricante teria mais margem para posicionar o produto em uma faixa de preços mais rentável, brigando diretamente com o Jeep Renegade.

Ainda, seria uma oportunidade de manter o atual Duster em linha por mais alguns anos no Brasil, visto que ele se mostra um modelo de relativo apelo e volume. Fontes ouvidas por nossa reportagem afirmam que o plano original é deixá-lo em produção pelo menos até 2028.

Já a Oroch não deve sobreviver até depois de 2026. Sua sucessora será produzida na Argentina e deve ser levada de lá para diversos países da América Latina, incluindo uma irmã gêmea da Nissan. Terá porte um pouco maior que a picape vendida hoje e brigará com Chevrolet Montana, Fiat Toro e a futura VW A0 picape de maneira mais incisiva, apelando a um visual mais atraente e elegante, além de pegada mais urbana.

Por fim, o SUV de sete lugares deve manter o nome Bigster trazido pelo conceito. Apesar de oferecer sete lugares, será posicionado na faixa de preços do Jeep Compass e não do Commander.

Além do HJF, o sucessor do Duster será produzido em São José dos Pinhais (PR) e certamente usará o motor 1.0 TCe turbo flex de cerca de 120 cv,a ser produzido também no complexo paranaense. Versões de entrada da picape substituta da Oroch também podem contar com essa motorização, ligada a um câmbio automatizado de dupla embreagem.

Já as de topo dois produtos mais o Bigster trarão o 1.3 TCe de até 170 cv, igualmente turbo flex e dotado de injeção direta de combustível, porém com quatro cilindros em vez de três. Este comporia toda a gama do Bigster.

Por fim, são grandes as chances de que todos eles usem também o motor 1.6 híbrido flex de 145 cv que a Renault prepara para o mercado brasileiro, conforme também revelado pela Mobiauto em maio deste ano.

Projeção: Reprodução/Carscoops


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