Renault Boreal: nome do SUV misterioso pode ter sido revelado sem querer
Depois do lançamento do Renault Kardian no Brasil no começo do ano passado, a marca francesa prepara um SUV maior para brigar com o Jeep Compass, entre outros utilitários chineses. Até então esse SUV misterioso não tinha nome definido, mas agora pode ter sido revelado seu batismo: Renault Boreal.
O nome do inédito SUV da Renault, que terá a missão de disputar mercado com SUVs como Jeep Compass, Toyota Corolla Cross, BYD Song Pro e GWM Haval H6, deverá ser chamar mesmo Renault Boreal. O detalhe é que o novo SUV da marca pode ter revelado seu nome meio que sem querer, já que seu nome foi apontado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) do Brasil e pelo órgão de mesmo nome da Argentina.
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Vale lembrar que o nome do novo SUV médio da Renault foi revelado anteriormente pelo site UOL Carros. Baseado na plataforma RGMP tal qual como o Kardian (que se trata de uma derivação da CMF-B utilizada na Europa), o inédito SUV médio da fabricante já foi flagrado recentemente, como publicou o perfil dos colegas @placaverde no Instagram.
O novo Renault Boreal já roda em carroceria definitiva e deverá compartilhar muito do seu estilo com o Renault Austral, um SUV médio comercializado no mercado europeu, ou até mesmo no grande SUV Grand Koleos. No entanto, dianteira e traseira deverão ter desenho próprio para o Brasil para ter um visual que agrade mais o mercado local. É uma solução parecida ao do Kardian, que mesmo compartilhando muitos componentes com o Sandero Stepway europeu, trouxe um visual único e com mudanças estruturais importantes.
Motorização
As informações acerca do motor que será utilizado pelo novo Renault Boreal ainda são escassas, mas tudo indica que o novo SUV médio será o primeiro carro híbrido produzido pela Renault no Brasil. Assim podemos esperar dois possíveis sistemas eletrificados: um do tipo leve e outro híbrido pleno.
O primeiro seria baseado no motor 1.3 turbo flex de 163 cv e 25,5 kgfm do Duster atrelado a uma bateria pequena, para ser um híbrido-leve. Já a segunda opção pode ser o 1.6 aspirado, trabalhando em ciclo Atkinson, com gasolina, que rende 91 cv (a 5.600 rpm) e 14,7 kgfm (a 3.200 rpm), e que trabalha em parceria com um motor elétrico de tração de 69 cv e 20,9 kgfm.
Como resultado, esse motor 1.6 híbrido alcançaria uma potência combinada de 143 cv quando abastecido com gasolina. Com etanol, em uma possível configuração flex, o pico pode chegar em cerca de 145 cv e 150 cv. O câmbio deverá ser o atual automático CVT de oito marchas simuladas, hoje utilizado pelo Duster.
Projeção: KDesign AG
Repórter
Entusiasta de carros desde criança, achou no jornalismo uma forma de combinar paixão e profissão. É jornalista formado pela faculdade FIAM-FAAM e atua no setor automotivo desde 2014, com passagens por Auto+, Quatro Rodas e Motor1 Brasil.