Nova VW Amarok é clone da Ford Ranger, mas tem um detalhe do Nivus

Segunda geração da picape média rememora os áureos tempos da Autolatina, joint venture entre as duas marcas no Brasil, mas ficará muito distante de nosso mercado
LF
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07.07.2022 às 10:02
Segunda geração da picape média rememora os áureos tempos da Autolatina, joint venture entre as duas marcas no Brasil, mas ficará muito distante de nosso mercado

Após muita especulação, expectativa e teasers, a Volkswagen enfim revelou ao mundo a segunda geração da picape média Amarok. O modelo é derivado diretamente da próxima Ford Ranger, numa espécie de revive da fase Autolatina, só que em escala global. 

Trata-se do Projeto Ciclone, no qual a marca americana produzirá veículos comerciais para a alemã e, em contrapartida, esta compartilhará com aquela a plataforma e tecnologias para manufatura de produtos elétricos e autônomos.

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É por isso que plataforma, trens de força, todo o conjunto mecânico e até o desenvolvimento da nova Amarok foram bancados pela Ford, que também ficará encarregada de seu fabrico em Óvalo (África do Sul). 

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Gêmeas disfarçadas

À Volkswagen coube criar uma identidade visual que diferenciasse as duas picapes. De fato, o balanço dianteiro e a traseira, com lanternas e tampa de caçamba exclusivas, disfarçam bem. Os para-lamas também mudam, mas as portas laterais idênticas, preservando até os mesmos vincos, denunciam o parentesco próximo.

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Por dentro, a Amarok de segunda geração usa outros truques para se distinguir da irmã. Não pelaa central multimídia vertical de 10 ou 12 polegadas, a depender da versão, nem pelo quadro de instrumentos digital de 8 ou 12 polegadas ou o posicionamento dos difusores de ar. Tudo isso é cria da nova Ranger.

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Mas, sim, pelas soluções de acabamento para as saídas de ar e todo o topo do painel, assim como a disposição de comandos como os dos faróis e da tração, que saem da chave de seta e do painel, respectivamente, e migram para o painel e o console central. Surpresa é perceber a presença do volante usado pelo nosso Nivus, originado da oitava geração do Golf.

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Segundo a VW, a nova Amarok oferecerá cinco versões de acabamento, cinco opções de motorização, quatro de câmbio e três de tração. São 5.350 mm de comprimento (+9,6 cm em relação à antecessora) e 3.270 mm de entre-eixos (+17,3 cm). A capacidade de aumentou de pouco mais de 1 tonelada para 1.160 kg e a de imersão, de 50 para 80 cm.

Leia também: Nova Ford Ranger: como e quando a “mini F-150” vem para peitar a Hilux

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Os motores serão: 2.0 quatro-cilindros turbodiesel de 150 cv; 2.0 TDi de 170 cv; 2.0 bi-TDi (biturbo) de 204 ou 209 cv, a depender do mercado; 3.0 V6 TDi de 241 ou 250 cv, a depender do país; 2.3 quatro-cilindros turbo a gasolina (TSI) de 302 cv.

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As versões mais básicas terão câmbio manual de cinco ou seis marchas, mas poderão ser também equipadas com uma caixa automática de seis velocidades. Nesses casos, a tração será 4x2 traseira ou 4x4 simples com redutora. Só as de topo contarão com uma transmissão automática de dez marchas dotada da tração integral 4Motion, com acoplamento inteligente.

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Já as versões de acabamento se chamarão Amarok (sem nome, trazendo apenas a especificação de motor e câmbio), Life, Style, Panamericana (com estética off-road) e Aventura (a de topo, dotada de elementos mais luxuosos). As mais simples trarão  cabine simples ou dupla e as rodas terão desenhos diferentes com até 21 polegadas.

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Ainda de acordo com a empresa alemã, a Amarok II começará a ser vendida no fim deste ano e os primeiros mercados a recebe-la serão Austrália e Nova Zelândia, além de “diversos países da África, do Oriente Médio e da Europa”.

Leia também: Avaliação: VW Amarok V6, a picape com fôlego de Jetta GLi e painel de Gol

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E o Brasil?

Percebeu que a América do Sul e o Brasil ficaram de fora da lista? Pois bem... Aqui, o projeto da Amarok de segunda geração, que seria fabricada junto com a nova Ranger em General Pacheco (Argentina), foi abortado pelas duas empresas.

Essa informação se torna até curiosa quando atentamos que uma das versões desta nova Amarok se chama... Panamericana.

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Brincadeiras, à parte, em vez disso, a VW manterá a velha Amarok em produção pelos próximos anos e promete lançar um facelift profundo dessa mesma picape entre 2024 e 26, como parte de um investimento de US$ 250 milhões voltado a suas operações em solo Hermano.

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