Honda City indiano tem item que é sonho de consumo dos brasileiros
Brasil e Índia possuem algo em comum quando o assunto é mundo automotivo. Ambos são mercados emergentes e costumam ter alguns modelos vendidos em comum à venda. Exemplo disso é o Honda City, que passou por uma leve reestilização em 2024, mas ficou sem oferecer um item que poderia ser diferencial entre os rivais.
O item em questão é o teto solar. Acessório que o Honda City não oferta nem mesmo como opcional, assim como seus concorrentes Chevrolet Onix Plus, Volkswagen Virtus e Fiat Cronos.
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Na Índia, o City possui inúmeras versões, tanto a combustão como híbrida, além de variantes com câmbio manual. O teto solar aparece a partir das opções superiores do sedan.
Por outro lado, no Brasil, o City é oferecido em quatro versões: LX, EX, EXL e Touring. Nem mesmo na opção mais completa possui teto solar.
Outro ponto comum ao sedan vendido na Índia e aqui é a motorização. Embaixo do capô está o motor 1.5 aspirado, que entrega 126 cavalos de potência e 15,8 kgfm de torque, que trabalha em conjunto com câmbio automático do tipo CVT que simula sete marchas.
Já na versão híbrida, o 1.5 aspirado no ciclo Atkinson tem 98 cv, mas ainda tem a companhia de outros dois motores elétricos de 98 cv. Combinados, os propulsores entregam 108 cv e 25,8 kgfm de torque para fazer até 27 km/l. E este é mais um dos sonhos dos brasileiros.
O nosso City é fabricado na unidade da Honda em Itirapina (SP), e não há uma resposta para não o ter com teto solar por aqui. São várias as questões, como custo, adaptação da fábrica para isso e, claro, a procura dos clientes pelo teto de vidro.
Repórter
Encontrou no jornalismo uma forma de aplicar o que mais gosta de fazer: aprender. Passou por Alesp, Band e IstoÉ, e hoje na Mobiauto escreve sobre carros, que é uma grande paixão. Como todo brasileiro, ainda dedica parte do tempo em samba e futebol.