Fiat Pulse: este será o nome do SUV que brigará com Nivus e Tiggo 3X
Fiat Pulse. Este é o nome, enfim confirmado pela Stellantis, do primeiro SUV nacional da marca italiana, cujo visual foi revelado na final do Big Brother Brasil 2021. O carro será dado como prêmio a Juliette, vencedora do reality.
Através de uma enquete realizada no hot site do modelo, a marca deu três opções aos internautas: Domo, Tuo e Pulse. Pulse foi a opção apontada como a favorita pelos três finalistas BBB, pelo apresentador do programa, Thiago Leifert, e por muitas pessoas nas redes sociais.
Não deu outra: acabou ganhando a votação, que recebeu 65% de um total de 380 mil votos, de acordo com a fabricante. A opção Domo recebeu 25% e a Tuo, apenas 10%.
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Como a Mobiauto contou em primeiríssima mão em janeiro, o Pulse será efetivamente lançado no mercado apenas entre fim de setembro e começo de outubro, porque o início de sua produção em série em Betim (MG) está marcado para o início do nono mês do ano.
O modelo chega para brigar no segmento de SUVs de entrada no país, atualmente liderado pelo VW Nivus, mas que ganhou a concorrência do Caoa Chery Tiggo 3X nesta semana. Outro rival é o Honda WR-V.
Além do nome, a Stellantis confirmou que o Pulse terá o sistema Fiat Connect Me, estreado no mês passado pela Toro 2022 - e que a Mobiauto já testou, veja aqui como foi o resultado. Isso significa que ele poderá ter funções controladas pela Alexa, por relógio inteligente ou por um aplicativo no celular, e ainda trará Wi-Fi a bordo.
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Fiat Pulse: plataforma e motorização
O Pulse será responsável por estrear uma plataforma nova, segundo a Stellantis, chamada MLA (abreviatura para “Modular Architecture” ou... “Arquitetura Modular”). A fabricante, inclusive, se esforça para afirmar que ela é totalmente nova na comparação com a base MP1 utilizada pelo hatch Argo e pelo sedan Cronos.
No entanto, podemos afirmar que se trata de uma evolução estrutural sensível. Além disso, o SUV estreará no país o trem de força formado pelo motor 1.0 GSE T3 – um três-cilindros turboflex que terá entre 120 e 130 cv, e cerca de 20 kgfm – e pelo câmbio automático de seis marchas da Aisin.
Já as versões de entrada devem contar com o mesmo motor 1.3 Firefly aspirado flex de 101/109 cv (gasolina/etanol) do Argo, aliado a câmbio manual de cinco marchas ou automático tipo CVT, como na Strada 2022.
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As suspensões, por sua vez, manterão a arquitetura dos dois eixos - McPherson à frente e eixo de torção atrás -, mas praticamente todos os componentes serão trocados ou reforçados, incluindo novas travessas, barras, bandejas e buchas, novo posicionamento e curvatura de travessa, e novos pontos de fixação e torção.
Com isso, o Pulse terá 1,1 cm de ganho na distância entre eixos em relação a Argo e Cronos, subindo de 2.521 mm para 2.532 mm. A empresa ainda não abriu as dimensões de comprimento, largura, altura e bitolas, mas espera-se que o Pulse seja um pouco mais largo e alto do que o Argo, inclusive com um vão livre do solo maior.
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A fabricante afirma, ainda, que o Pulse terá bancos, sistema de direção, ar-condicionado, arquitetura elétrica e até pedais totalmente novos, o que permitirá a adoção de saídas de ar na fileira traseira do SUV, uma central multimídia mais robusta e as funções do sistema Fiat Connect Me, incluindo carregador de celular por indução, botão de chamada de emergência e Wi-Fi a bordo.
A Stellantis justifica a premissa de "nova plataforma" alegando que a parte de baixo do monobloco do Pulse, uma das principais responsáveis pela estrutura do ponto de vista de segurança, passou por modificações profundas em relação à matriz MP1, com novos desenhos de travessas e longarinas, linhas de carga mais baixas e seções 50% maiores, a fim de aumentar a rigidez estrutural.
Além disso, o chamado underbody do SUV conta com maior percentual de aços de alta e ultra alta resistência: são 66% de aços de alta resistência e 20% de ultra alta resistência, nas contas da fabricante, isso falando apenas da base do chassi.
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Casca de Argo com outro rosto
Apesar de tudo isso, o Fiat Pulse herdará do Argo praticamente todos os elementos de estamparia na parte superior do chassi: para-brisa, colunas A, B e C, as quatro portas laterais, todos os vidros e vigias laterais, todo o teto, os quatro-para-lamas, o vidro traseiro e até a parte exterior das lanternas traseiras bipartidas têm desenho idêntico entre Pulse e Argo.
No caso das lanternas, mudam apenas os arranjos internos de iluminação e as partes internas, ligadas à tampa do porta-malas. Por falar nela, a tampa é uma das duas únicas chapas da carroceria que mudam em relação ao hatch. A outra é o capô.
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Porém, o Pulse traz um balanço dianteiro totalmente exclusivo, com faróis, grade e para-choque próprios - faróis e grade, aliás, lembram os da nova Strada. Na parte traseira, a nova tampa de porta-malas integra o nicho de placa em seu centro e novos recortes para a parte interna das lanternas, diferenciando-as das peças do Argo.
Desse modo, o para-choque traseiro foi remodelado, perdendo o nicho de placa e ganhando uma silhueta mais protuberante que a do Argo. Isso deve render ao Pulse alguns centímetros de comprimento no comparativo com o irmão. Há na peça, também, um aplique em cromo acetinado com o desenho de duas falsas saídas de ar trapezoidais.
Com duas prováveis motorizações, o Fiat Pulse deve ter preços entre R$ 80.000 e R$ 110.000.
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Jornalista Automotivo