Fiat Fiorino terá kit oficial de fábrica para ser convertido a elétrico

Fiat Fiorino e Peugeot Partner Rapid usados serão convertidos a elétricos pela Stellantis

LF

19.01.2023 às 13:39 • Atualizado em 30.01.2023

Cada dia se torna mais usual veículos a combustão passarem por uma transformação para se converterem a elétricos. No Brasil, já possuímos empresas especializadas nesse tipo de serviço, mas ainda não é tão comum como em países da Europa, por exemplo.

Agora, a Stellantis que possui um objetivo de atingir zero emissão de carbono até 2038 está entrando no mundo dos retrofit (nome dado ao processo de conversão de um carro a combustão para elétrico) em parceria com o SENAI.

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Além do Senai, outras duas empresas são parceiras no negócio, a WEG empresa de equipamentos eletrônicos e a FuelTech, empresa que atua realizando conversões de veículos a combustão para elétricos. O projeto está sendo feito também devido ao SENAI A3 da Rota 2030, programa de incentivo do Governo Federal para o setor automotivo.

Leonardo Oliveira, gerente de Operações do Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados afirma que: “Para o SENAI, o projeto representa uma excelente oportunidade para desenvolver competências, de forma a contribuir, cada vez mais, para a evolução das tecnologias voltadas para o processo de descarbonização da economia, para a sustentabilidade e economia circular”.

O projeto de conversão começou ano passado usando Fiat Fiorino e o Peugeot Partner Rapid como modelos. Atualmente os veículos já estão trocando seu trem de força a combustão e estão recebendo um kit de conversão e conjunto de baterias que serão instaladas no compartimento de carga para não comprometer os veículos. No futuro a empresa também possui o objetivo de desenvolver um kit de conversão para veículos à passeio.

A fase de testes será nas vias públicas e está prevista para começar em abril, quem poderá guiar esse veículos a princípio serão clientes B2B selecionados pela Stellantis; Cada cliente terá que rodar 100 km por dia durante o expediente, isso para identificar os fatores técnicos e econômicos dos componentes, e caso necessário fazer qualquer ajuste.

Se tudo ocorrer bem, a empresa pretende começar a vender o kit de conversão a partir de 2024, na França, estendendo depois para o restante da Europa. O Brasil, apesar de liderar o desenvolvimento da tecnologia, receberia a implantação em uma terceira ou quarta fase de implantação.