É mais econômico rodar de BYD King ou de Dolphin Mini?
A BYD é uma das grandes expoentes em termos de eletrificação no mercado brasileiro. Após o sucesso do Dolphin, a marca lançou o Dolphin Mini, ambos elétricos, mas não deixou de lado os híbridos. Além do Song Plus, a montadora, recentemente, lançou em solo nacional o sedan King e o SUV Song Pro.
Um dos grandes apelos dos carros elétricos está no custo por quilômetro rodado. Afinal, o preço do kWh é consideravelmente inferior ao preço do litro da gasolina. No entanto, os lançamentos recentes da BYD mostram que dá para igualar o jogo.
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Tendo como base os dados do Inmetro, divulgados na última atualização do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), é possível afirmar que, atualmente, o custo por quilômetro rodado, considerando apenas o consumo dos seus respectivos combustíveis, é igual para BYD Dolphin Mini e BYD King.
Vamos aos números. O Dolphin Mini possui baterias de 38 kWh e autonomia declarada pelo Inmetro de 295 km. O custo do kWh em São Paulo é de R$ 1,04, dessa maneira, o custo da recarga completa é de R$ 39,52. Com isso, ao rodar os 295 km, o gasto por cada quilômetro rodado é de R$ 0,13.
Ainda segundo o Inmetro, o BYD King GS faz até 44,2 km/l na cidade utilizando gasolina, isso graças ao seu sistema híbrido, além de 36,7 km/l na estrada. Dividindo o preço médio da gasolina, que é de R$ 5,95, pelo consumo urbano, chegamos aos mesmos R$ 0,13. No entanto, para o híbrido a conta tem de ser um pouco mais complexa.
A versão GS tem baterias de 18,3 kWh, logo, o custo para carregá-las é de R$ 19,03. O tanque de combustível é de 48 litros e são necessários R$ 286,56 para abastecê-lo de gasolina. O custo total é de R$ 305,59.
A autonomia declarada pela BYD é de 1.200 km com tanque cheio e baterias carregadas, portanto, o custo por quilômetro, desconsiderando manutenção, desvalorização, seguro e afins, é de R$ 0,25. No entanto, os dados divulgados pelo Inmetro, quando vemos esses números de consumo impressionantes, são para comparação com elétricos. O mais convencional é comparar o consumo apenas a gasolina, dessa forma, a autonomia é de 806 km e o custo final é de R$ 0,35.
Vale lembrar que esse consumo do BYD King GS é possível graças a combinação do motor 1.5 aspirado de 110 cv e 13,8 kgfm de torque associado a um elétrico com 197 cv e 33,1 kgfm de torque.
Outros números divulgados pelo Inmetro revelam que essa versão é capaz de rodar 80 km somente com o motor elétrico. Quando as baterias estão descarregadas, o BYD King GS faz 16,3 km/l na cidade e 14,3 km/l na estrada.
Editor de conteúdo
Prefere os hatches com vocação esportiva, ainda que com um Renegade na garagem. Formado em jornalismo na Fiam-Faam, há 10 anos trabalha no setor automotivo com passagens pelo pioneiro Carsale, além de Webmotors e KBB.