Citroën C3 Aircross é o nome do novo SUV de 7 lugares rival da Spin

Com apresentação global programada para a próxima semana, o SUV derivado do C3 já tem nome oficial: C3 Aircross. O nome não é estranho ao brasileiro, uma vez que ele foi utilizado por um monovolume aventureiro no passado. O modelo também era derivado do C3 e foi vendido até começo de 2021. No entanto, o novo Aicross vai se distanciar do seu antecessor. 

Agora, o modelo será de fato um SUV, enquanto o anterior até tentava se enfiar nas vendas dos SUVs compactos, mas concorria mesmo com o Honda Fit. A grande novidade com relação ao C3 Aicross é que ele terá versões com cinco ou sete lugares, passando a concorrer também com a Chevrolet Spin. 

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Vale ressaltar que em junho de 2021, a Mobiauto revelou que o novo produto chegaria não para brigar exatamente com Nissan Kicks, VW T-Cross e companhia, mas sim bater de frente com a Chevrolet Spin no segmento de carros de sete lugares mais baratos do Brasil. A minivan da GM segue sem concorrentes no mercado, mas isso tem dias contados. 

Internamente, o grupo usa os códigos de projeto “CC24” para a configuração mais simples e “CC24 7S” para a variante de sete lugares do modelo. Ambas possuem a mesma carroceria, com elementos herdados do novo C3 (falaremos sobre eles mais abaixo), porém com dimensões espichadas.

O que podemos esperar do novo SUV?

A movimentação da Stellantis é muito clara: abrir mais ainda o caminho para o Fiat Pulse dominar o segmento de entrada dos SUVs compactos. Além disso, aproveitar a sinergia das marcas do grupo para propor uma concorrência forte contra a Chevrolet Spin.

A ideia será basicamente a mesma apresentada no novo C3. Um projeto simples, focado no custo-benefício, só que, desta vez, destinado à família e com um pouco mais de sofisticação, seja para levar sete ocupantes ou ter um porta-malas mais vantajoso, no caso da configuração de cinco assentos. 

Assim como o irmão hatch, o CC24 será construído sobre uma variante simplificada da plataforma CMP do Peugeot 208. Do C3, o projeto deve herdar elementos como pára-brisa, colunas A e B, portas laterais dianteiras, caixas de roda, capô e parte do teto.

Porém, terá como o entre-eixos esticado para mais de 2,60 m, o que significa o uso de portas laterais traseiras exclusivas, assim como um balanço traseiro totalmente revisado, para-lamas alargados, bitolas maiores e suspensões reforçadas nos dois eixos.

Por dentro, o SUV deve receber bancos dianteiros, volante, painel, console central e central multimídia do irmão menor, porém com soluções um pouco mais sofisticadas de acabamento, além de um quadro de instrumentos mais completo (incluindo conta-giros) e chave canivete. 

O motor deve ser o 1.6 EC5 aspirado flex que, atualmente, rende 113 cv de potência e 15,4 kgfm de torque com gasolina, sendo 120 cv e 15,7 kgfm com etanol, ao menos para as versões de entrada. Espera-se que as versões mais caras estreiem o motor 1.0 GSE turbo usado no Pulse, por exemplo. Esse propulsor rende  125/130 cv (G/E) e 20,4 kgfm (G/E). Na próxima semana, a Mobiauto acompanhará a revelação global do C3 Aictross.