Chery QQ Duomi é elétrico mais barato que BYD Dolphin Mini
O Chery QQ Duomi acaba de ser lançado como um elétrico. O subcompacto chega ao mercado chinês com capacidade para cinco passageiros e em duas versões, a de entrada por US$ 8.300 e a segunda US$ 9.700 (R$ 46.000 e 53.868 na conversão direta sem impostos).
Só como comparação, o BYD Dolphin Mini parte na China dos US$ 9.700 (53.868), enquanto o QQ elétrico chega mais barato e até com teto solar. O QQ Duomi é menor em comprimento que o Dolphin Mini, mas tem maior entre-eixos:
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Dimensões Chery QQ Duomi:
- Comprimento: 3,72 metros
- Largura: 1,70 m
- Altura: 1,60 m
- Entre-eixos: 2,52 m
Dimensões Dolphin Mini:
- Comprimento: 3,78 m
- Largura: 1,71 m
- Atura: 1,58 m
- Entre-eixos: 2,50 m
No interior, o subcompacto da Chery não foge muito ao design conhecido dos modelos chineses. Entre os principais itens de série estão o painel de instrumentos digital de 7 polegadas, central multimídia de 10,25 polegadas, além do seletor de câmbio ser por alavanca atrás do volante, ao melhor estilo Mercedes-Benz.
A diferença entre as configurações do subcompacto da Chery está justamente no tamanho da bateria, a de entrada com 28,5 kWh e a mais cara com banco de energia de 39,33 kWh. O motor é o mesmo para ambas as versões, dianteiro de 40 kw (54 cv) e 11,2 kgfm de torque.
A autonomia é de 305 km com a bateria menor e de 405 km na maior, no padrão CLTC. Só como curiosidade, é a mesma autonomia do Dolphin Mini na China. Tirando cerca de 30%, que é geralmente aplicado pelo Inmetro, temos os mesmos 280 km.
Claro ainda sem nenhum teste realizado por aqui no elétrico da Chery. O QQ Duomi ainda possui recarga rápida de 30% a 80& da bateria em até 30 minutos.
Para quem não se lembra, o QQ já foi vendido no Brasil. O modelo chegou em 2011 e saiu de linha em 2019. Ainda é possível ver o Chery QQ rodando pelas ruas brasileiras. O subcompacto pertence à operação pré-acordo com a Caoa e sua versão mais potente tinha 75 cv aliado a um câmbio manual de cinco marchas.
Por Vinicius Moreira
Repórter
Encontrou no jornalismo uma forma de aplicar o que mais gosta de fazer: aprender. Passou por Alesp, Band e IstoÉ, e hoje na Mobiauto escreve sobre carros, que é uma grande paixão. Como todo brasileiro, ainda dedica parte do tempo em samba e futebol.