Brasil registra pior volume de vendas de carros em 14 anos

Em 2020, coronavírus fez mercado viver seu pior ano desde 2006, mas recuperação acelerada dos últimos meses é animadora
LF
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04.01.2021 às 20:32
Em 2020, coronavírus fez mercado viver seu pior ano desde 2006, mas recuperação acelerada dos últimos meses é animadora

O ano de 2020 foi um dos mais desafiadores na história da indústria automobilística instalada no Brasil. A pandemia do novo coronavírus forçou a paralisação quase total das fábricas e derrubou as vendas em mais de 70% nos meses de maio e abril.

A retomada foi até mais célere do que o esperado, tanto que dezembro foi o melhor mês de todo o ano em emplacamentos de automóveis e comerciais leves: 232.814 unidades, crescimento de mais de 8% em relação a novembro. Confira os números:

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Janeiro – 184.125 emplacamentos
Fevereiro – 192.639
Março – 155.810
Abril – 51.362
Maio – 56.639
Junho – 122.772
Julho – 163.083
Agosto – 173.544
Setembro – 198.785
Outubro – 205.244
Novembro – 214.265
Dezembro – 232.814
TOTAL: 1.950.889

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Ainda assim, em dezembro vendemos 8% menos carros agora do que no mesmo período de 2019. No cômputo geral do ano, nosso mercado somou aproximadamente 1.950.889 veículos leves comercializados, o pior volume desde 2006, quando o país registrou 1,83 milhão de emplacamentos. 

Nem mesmo na forte crise econômica de 2016 tivemos um número tão baixo. Lá, foram 1,99 milhão de automóveis e comerciais leves registrados. Ou seja: a indústria brasileira de carros atingiu seu pior patamar em 14 anos.

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Em relação a 2019, quando o país alcançou 2.658.923 emplacamentos de veículos leves, a queda foi de 26,7%. Parece catastrófico, mas o resultado ainda foi bem melhor do que as previsões apontavam. 

Em junho, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Automotores) chegou a cogitar um tombo de 40%. Em outubro, já havia atualizado a projeção para 31%, na casa de 1,9 milhão de unidades. 

No fim, a realidade dentro do setor automotivo acabou saindo menos catastrófica do que a teoria. A ver o quanto teremos de fôlego para seguir com o processo de retomada em 2021.

 

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