BMW produzirá com novos Série 3 e X1 no Brasil. Veja quando chegam
A BMW confirmou nesta quinta-feira (14) quais são os dois novos modelos a serem produzidos por ela no Brasil. Em novembro do ano passado, a fabricante alemã já havia prometido a nacionalização de dois produtos, com investimento de R$ 500 milhões. Agora, confirmou quais serão eles: o facelift do sedan Série 3 e a nova geração do SUV X1.
Segundo a marca, o novo Série 3 terá a produção iniciada em setembro. Por se tratar de uma reestilização, a adaptação da linha será mais fácil, embora haja novidades no modelo, principalmente no painel. Já o X1, que terá carroceria totalmente nova, deve começar a sair do forno só no princípio de 2023.
Ambos serão fabricados nas configurações 320i (Série 3) e SDrive 20i (X1), dotados de um motor 2.0 turbo 16 válvulas. Eles substituem seus antecessores de mesmo nome, que já eram manufaturados em Araquari (SC). Outras configurações também podem ser nacionalizadas, como a 18i, mas a empresa não confirmou esta informação.
Os dois modelos se unem ao SUV médio X3 e o SUV cupê X4 na linha de produção catarinense. A BMW se esforça em reforçar que os modelos passam por um processo quase completo de produção local, com etapas como solda, formação de carroceria, tapeçaria, pintura e montagem de motor sendo feitos localmente, pela própria companhia ou por fornecedores.
Atualmente, Araquari possui uma capacidade produtiva de 32.000 veículos/ano, mas utiliza só um terço. A meta, com os novos modelos, é ampliar os números. “[Só o Série 3 e o X1] possuem mais de 25% do mercado total de automóveis premium do país”, destaca Aksel Krieger, CEO e Presidente do BMW Group Brasil.
Com 50% de participação do mercado premium em junho, antecipamos este anúncio de forma a agradecer a preferência dos clientes e a valorizar os cerca de 1.000 colaboradores que temos no país”, afirma Aksel Krieger, CEO e Presidente do BMW Group Brasil.
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Sem híbridos ou elétricos nacionais. Por enquanto
Durante a apresentação, executivos da BMW afirmaram que a marca não tem, em curto prazo, planos de iniciar em Araquari a produção de veículos elétricos ou híbridos – sejam do tipo leve (MHEV) ou plug-in (PHEV), com recarga externa.
Entretanto, os diretores afirmam que a fábrica “é flexível” e possui “rápida capacidade de adaptação”, caso haja demanda por produtos do tipo. E citam como exemplos outras plantas da marca, onde veículos a combustão e eletrificados passam pelas mesmas linhas.
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Jornalista Automotivo
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