Avaliação: Fiat Fastback esnoba Nivus e quer briga é com o T-Cross

SUV cupê derivado do Pulse e do Cronos impressiona pelo porte e pelo desempenho do motor Turbo 270, mas ainda deixa transparecer simplicidade
LF
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14.09.2022 às 17:30
SUV cupê derivado do Pulse e do Cronos impressiona pelo porte e pelo desempenho do motor Turbo 270, mas ainda deixa transparecer simplicidade

O conceito de automóvel crossover com caimento curvilíneo de teto, ao estilo cupê, não chega a ser novidade. Estão aí Volkswagen TL e Pointer, ou mesmo o Ford Focus hatchback de primeira geração para atestar. Só que uma semente específica foi plantada lá nos anos 2000, quando a BMW iniciou o movimento que culminaria no grandalhão X6.

Sim, estamos falando do SUV cupê, aquele tipo de veículo que tenta unir a altura e os músculos de um utilitário esportivo com a fluidez e a esportividade de um cupê. Febre entre os modelos premium, o conceito logo se difundiu entre as marcas generalistas mais populares. Que o diga o VW Nivus.

SUV cupê derivado do Pulse e do Cronos impressiona pelo porte e pelo desempenho do motor Turbo 270, mas ainda deixa transparecer simplicidade

A Fiat resolveu entrar na dança com o Fastback, um SUV cupê derivado do Pulse. Seu visual, inclusive, já está manjado. Desde que foi revelado, protótipos do modelo sem camuflagem inundaram as ruas e fizeram dele o carro mais biscoiteiro da internet nas últimas semanas.

Restava saber versões, preços e itens de série, revelados nesta quarta-feira (14) pela Stellantis. Serão três as opções, duas com motor 1.0 turbo de até 130 cv e uma com o 1.3 turbo de até 185 cv. Clique aqui para ver a lista completa de especificações e equipamentos.

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SUV cupê derivado do Pulse e do Cronos impressiona pelo porte e pelo desempenho do motor Turbo 270, mas ainda deixa transparecer simplicidade

Nesta avaliação, vamos focar as atenções na configuração de topo, a (respire fundo) Limited Edition Turbo 270 Powered by Abarth. Que, por sinal, não é uma edição limitada, e sim uma opção fixa na gama, e tampouco recebe qualquer tipo de preparação esportiva da divisão do escorpião, levando apenas seu nome e alguns itens decorativos.

Todavia, com a presença do motor GSE T4, antes usado apenas em modelos mais pesados, como a Fiat Toro e os Jeep Renegade, Compass e Commander, seu desempenho ficou muito interessante. Muito mesmo. Com ele, o Fastback será fast de fato, isso não se poderá negar.

SUV cupê derivado do Pulse e do Cronos impressiona pelo porte e pelo desempenho do motor Turbo 270, mas ainda deixa transparecer simplicidade

Com porte imponente e um motor forte, o objetivo do estreante não será brigar com o VW Nivus. Aliás, nunca foi, como a Mobiauto vem alertando desde março de 2021, quando o modelo ainda era conhecido pelo código de projeto 376. Sua meta será encarar o T-Cross. Nesta configuração, a Turbo 270, o rival mais direto será o T-Cross Highline 250 TSI.

Será que ele valerá o preço pedido pela marca? Leia nossa avaliação completíssima abaixo e, um pouco antes, veja nosso vídeo, no qual apresentamos todos os detalhes do novo Fiat Fastback Turbo 270. 

Fiat Fastback Limited Edition Turbo 270 Powered by Abarth 2023 – Preço: R$ 149.990

Leia também: Fiat Fastback 2023: veja preços e itens de série das três versões 

Da costela do Pulse. Ou seria do Cronos?

Basta olhar para a dianteira do Fastback e perceber que ele é um gêmeo quase idêntico do Pulse. A relação é explícita, daí que a Fiat informa que o Fastback também é construído sobre a plataforma MLA – que, conforme já explicamos, é uma evolução da base MP do hatch Argo e do sedan Cronos.

Capô, faróis, para-lamas dianteiros, entre-eixos, bancos, todo o painel e guarnições internas das portas vêm do Pulse, com diferenças de acabamento e divisórias internas da tomada de ar. O para-choque frontal, em específico, será compartilhado com o esportivo Pulse Abarth, bem como o console central elevado com freio de estacionamento eletrônico.

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Só que sua base estrutural vem do sedan Cronos, de quem o Fastback herda para-brisa, colunas A e B, teto e todas as portas laterais, incluindo as traseiras. 

O acréscimo de chamativos apliques laterais faz elevar sua largura para mais de 1,77 m, enquanto a traseira, esta sim, recebe elementos exclusivos que dão a ele o toque cupê pretendido e ele e elevam o comprimento a 4,43 m, mais do que um Compass. Estamos falando da enorme tampa do porta-malas e as chapas não muito menores dos para-lamas traseiros, além de lanternas bipartidas e para-choque inédito.

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Ainda em relação a seus irmãos de plataforma, o Fastback traz como elementos exclusivos: difusores traseiros de ar-condicionado; banco traseiro com maior inclinação do encosto lombar; suspensões reforçadas (falaremos mais sobre ela) e a primeira aplicação do motor 1.3 GSE T4.

Ainda segundo a Stellantis, 87% de sua carroceria é construída com aços de alta resistência, 

Leia também: Fiat Fastback: vimos de perto a versão intermediária Impetus Turbo 200

Design, espaço, conforto, ergonomia e acabamento interno

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Como o Fastback já apareceu sem camuflagem em diversas ocasiões, nem há muito o que discorrer sobre sem visual. A dianteira, como dissemos, é praticamente a mesma do Pulse Abarth. Na versão Limited Edition os acabamentos são todos em preto brilhante, a fim de aumentar o caráter esportivo da configuração Turbo 270.

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Esta opção também traz exclusivamente as rodas com acabamento escurecidos e os emblemas que remetem à divisão esportiva da Fiat, Abarth, nos para-lamas dianteiros, na tampa do porta-malas, na capa do motor e no canto direito do painel.

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Nas imagens de flagras, o Fastback recebeu muitas críticas por ter pneus pequenos demais para a proporção da carroceria. Pessoalmente, essa impressão diminui, especialmente porque os vincos laterais da carroceria ficam mais perceptíveis. 

Ainda assim, o modelo parece ser um bocado grande para suas rodas e bitolas, sensação que deve aumentar um pouco mais na versão Audace, que traz jogo 17. A solução seria colocar rodas maiores, mas dificilmente as caixas de roda da base MP/MLA permitiriam um jogo muito maior. 

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De qualquer forma, a traseira do SUV cupê tem visual harmônico, com lanternas, tampa do porta-malas e para-choque bem desenhados. E o balanço traseiro estendido permite um porta-malas com excelentes 516 litros (VDA). 

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O bagageiro é todo forrado, mas deixa à mostra um pequeno degrau da carroceria voltado a alojar a suspensão traseira. O mais interessante, ali, é o bagagito sanfonado, facílimo de se rebater, remover e encaixar de volta.

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Por dentro, o acabamento é basicamente o mesmo do Pulse, o que significa um desenho padronizado de painel e guarnições laterais. Suaves ao toque, somente os encostos de braço das portas laterais e o central para o motorista. De resto, temos sempre plástico rígido. 

Parece simples demais para um carro que custará R$ 150.000, mas pelo menos o porta-luvas não traz o desalinhamento grosseiro do Pulse. Já o teto traz forração preta nesta versão, a fim de acentuar sua esportividade.

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O console central elevado e acabado em preto brilhante traz certo ar de sofisticação, mas compromete o espaço para as pernas de passageiros mais altos. Afinal, estamos falando basicamente da cabine de um Argo ou Cronos.

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Na fileira traseira, o espaço para pernas, cabeça e ombros é decente quando falamos em dois passageiros adultos. O túnel central proeminente e a extensão do console, com dupla saída de ar e uma tomada USB para os passageiros de trás, fazem a posição intermediária ser recomendada apenas para crianças.

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De resto, há 15 porta-objetos espalhados pelo interior, totalizando 28 litros de volume para guardar quinquilharias diversas, incluindo um porta-copos removível no console central, que permite transformar aquele nicho em um porta-trecos maior.

Dimensões e capacidades: comprimento, 4.427 mm; entre-eixos, 2.533 mm; largura, 1.774 mm; altura, 1.545 mm; porta-malas, 516 litros; carga útil, 400 kg; tanque de combustível, 47 litros; peso em ordem de marcha, 1.304 kg.

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Motorização, desempenho e dirigibilidade

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Como dissemos, esta é a primeira aplicação do motor 1.3 GSE T4 em um carro da plataforma MP/MLA. Com ele, o Fastback Limited Edition Turbo 270 Powered by Abarth se torna um belo canhãozinho. 

A aceleração de 0 a 100 km/h na casa de 8 segundos dá uma boa medida do que estamos falando, mas, curiosamente, o modelo leva certa fração de segundo para sair da letargia e demonstrar todo seu vigor, mesmo em modo Sport – aliás, os modos são três: Eco, Normal e Sport.

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O reforço nas suspensões assegura um nível comedido de inclinações, tanto longitudinais nas acelerações quanto laterais, ao contornar curvas. Ao mesmo tempo, os pneus Continental garantem excelente nível de aderência.

A saber, a Stellantis manteve as arquiteturas McPherson e eixo de torção nos eixos dianteiro e traseiro do Fastback, as mesmas do Pulse, mas aplicou: novos conjuntos de molas e amortecedores; nova geometria da suspensão dianteira, com centro de rolagem mais baixo; nova barra estabilizadora dianteira; eixo traseiro de torção mais robusto.

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Com esses ajustes, mais um cubo de rodas com cinco pontos de fixação, a fim de lidar com o nível maior de potência e torque, acelerar o Fastback em uma rodovia bem pavimentada é uma experiência deveras prazerosa. O SUV cupê demonstra não apenas excepcional fôlego como também muito chão, sem passar sensação de flutuar em nenhum momento.

Ao trafegar em ruas mais esburacadas ou em trechos fora do asfalto, sentimos que ainda falta refinamento no projeto: o isolamento acústico contra ruídos de motor e suspensão é limitado, e o volante dá muito rebote. Por outro lado, como em quase todo Fiat, mesmo numa estrada de terra bem acidentada não sentimos a suspensão dar fim de curso ou batente nenhuma vez.

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O câmbio opera com suavidade e sem trancos. No modo Sport (representado pelo símbolo do escorpião da Abarth no botão vermelho do volante), o mapeamento muda e os giros do motor crescem cerca de 800 rpm, deixando o Fastback mais preparado para ultrapassagens ou kickdowns. O diâmetro de giro, de 10,7 m, é 0,2 m pior que o do Pulse, mas isso já esperávamos.

O momento de mais incômodo foi durante uma frenagem de emergência. Sem o volante alinhado, a traseira abanou mais do que gostaríamos, talvez fruto da traseira com mais massa e um balanço espichado.

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Apesar disso, o uso de tambores nos freios traseiros não aparentou comprometer sua capacidade de frenagem. Pelo contrário: no SUV cupê, a resposta do pedal parece mais direta que no Pulse, muito por conta de discos dianteiros com 305 mm de diâmetro, mais de 2 cm maiores que os do irmão.

Motor: 1.3, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, turbo, flex, injeção direta, duplo comando variável de válvulas com variação inteligente na admissão
Taxa de compressão: 10,5:1
Potência: 180/185 cv (G/E) a 5.750 rpm
Torque: 15,4/15,7 kgfm (G/E) a 1.750 rpm
Peso/potência: 10,2/9,6 (G/E) kg/cv
Peso/torque: 74,8/73,4 kg/kgfm (G/E)
Câmbio: automático, 6 marchas
Tração: dianteira com bloqueio eletrônico de diferencial
0 a 100 km/h: 8,4 s (G) e 8,1 s (E)
Velocidade máxima: 210 km/h (G/E)

Dados técnicos: direção elétrica progressiva; suspensão McPherson (dianteira) e eixo de torção (traseira); freios a discos ventilados (dianteira) e tambores (traseira); diâmetro de giro, 10,7 m; coeficiente aerodinâmico não divulgado; vão livre do solo, 192 mm; ângulo de ataque, 20,4°; ângulo de saída, 24,3°; ângulo de transposição de rampas, 21,2°; pneus 215/45 R18.

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Consumo

Na configuração Turbo 270, como a Mobiauto já adiantou, o Fiat Fastback recebeu nota B no Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro, tanto geral quanto no segmento de utilitários esportivos compactos. Veja os números.

Consumo Inmetro: 7,9 km/l com etanol e 11,3 km/l com gasolina na cidade; 9,7 km/l com etanol e 13,6 km/l com gasolina na estrada.

Segurança e tecnologia

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O Fastback vai só um pouco além do Pulse em termos tecnológicos, ao oferecer freio de estacionamento eletrônico automático (ativa-se e desativa-se sozinho ao colocar o câmbio em D ou P), Auto Hold, chave presencial com partida remota do motor e quadro de instrumentos digital com medidor de pressão do turbo.

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Fica apenas nisso. De série, em todas as versões, o SUV cupê traz quatro airbags, frenagem autônoma emergencial, alerta anticolisão e alerta de mudança de involuntária faixa com assistente ativo de correção no volante, todos itens também presentes nas opções mais caras do Pulse.

Para um carro que custará R$ 150.000, como esta versão, faltam itens como controle de cruzeiro adaptativo, alerta de ponto cego e airbags de cortina, presentes até em modelos de segmentos inferiores, como o Hyundai HB20. Não dá para ter tudo na vida...

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Pelo menos a central multimídia UConnect funciona bem, o carregador de celular por indução é melhor que o do Pulse (o aparelho fica mais bem encaixado, sem escorregar de um lado para o outro a cada conversão) e o ar digital continua muito fácil de mexer e intuitivo.

Leia também: Fiat Argo 2023 muda em doses homeopáticas. Veja o quê

Fiat Fastback Limited Edition Turbo 270 Powered by Abarth 2023 – Itens de série

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Grade em preto brilhante
Logotipo Fiat escurecido
Molduras de grade, faróis e para-choques em preto brilhante
Capas dos retrovisores na cor preta
Teto na cor preta
Rodas de liga leve aro 18 escurecidas
Etiquetas Limited Edition Power by Abarth nos para-lamas e tampa do porta-malas
Faróis full-LED com luzes diurnas (DRL)
Faróis de neblina de LED
Lanternas traseiras full-LED
Quatro airbags (frontais e laterais)
Chave com sensor presencial
Partida remota do motor
Partida do motor por botão
Alarme
Controles de estabilidade (ESC) e tração (TC)
Bloqueio eletrônico de diferencial (TC+)
Frenagem autônoma emergencial
Alerta de mudança de faixa com correção ativa do volante
Controle de cruzeiro
Sensores de estacionamento dianteiros e traseiros
Câmera de ré
Freio de estacionamento eletrônico
Auto Hold
Assistente de partida em rampas
Quadro de instrumentos digital de 7” com monitoramento de pressão do turbo
Start-stop
Central multimídia UConnect de 10,1” com Android Auto e Apple CarPlay sem fio
Fiat Connect Me com comandos e consultas remotas via celular, Alexa ou Google Assistant
Wi-Fi a bordo (pago à parte)
Carregador de celular por indução
Volante multifuncional revestido em couro com ajuste manual de altura e profundidade
Paddle shifters para troca sequencial de marchas
Forro de teto escurecido na cabine
Bancos revestidos em couro sintético
Bancos dianteiros com regulagem manual de altura
Vidros elétricos com antiesmagamento e um-toque
Retrovisores externos elétricos
Retrovisor interno eletrocrômico
Monitoramento de pressão dos pneus
Ar-condicionado automático digital com difusores traseiros
Uma tomada USB

Leia também: Por que o Fiat Cronos 1.3 ganhou câmbio CVT e o Argo ainda não

Vale a pena comprar o Fiat Fastback?

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O Fiat Fastback repete a receita de SUV cupê do Nivus. Só que, enquanto este nasceu a partir de um hatch, o Polo, aquele surgiu de um sedan, o Cronos. Por isso, tem dimensões mais espichadas e pretensões maiores, como a de brigar com SUVs do segmento B, como T-Cross e Hyundai Creta.

Isso se reflete em seu preço, R$ 150.000 na configuração Turbo 270. Vale? Em termos de desempenho, dinâmica, porte e porta-malas, sim. Não há concorrente por esse valor que ande como ele. Por outro lado, o Fastback denuncia o caráter simples da matriz MPA em detalhes como acabamento, espaço interno e falta de refinamento acústico.

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Mas vamos combinar: nenhum SUV compacto hoje no mercado justifica, de fato, o preço. Assim, o que pesará na decisão de compra será o perfil do comprador. Para quem gosta de um carro com pegada esportiva, que arranca forte e impõe respeito, o Fastback Turbo 270 está entre as melhores opções disponíveis nessa faixa de preço.

Imagens: Divulgação/Stellantis

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