VW Tera indiano tem consumo de carro híbrido e isso é bom para o Brasil
O Skoda Kylaq acaba de ter seus dados de consumo revelados do outro lado do mundo. O modelo que é primo VW Tera, que será lançado no Brasil nos próximos meses, já havia adiantado medidas, plataforma e motorização do nosso SUV, e dá certa dica de quanto ele beberá de combustível.
Vale lembrar é claro que o padrão de medição de consumo na Índia é bem diferente do usado no Brasil. No entanto, uma coisa é certa: o nosso VW Tera focará na economia para ganhar o público brasileiro.
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De acordo com a Skoda, o Kylaq terá consumo de 19,05 km/l usando motor 1.0 turbo e câmbio automático. Os números são melhores que os do Corolla Cross híbrido brasileiro, por exemplo, que rende até 17,7 km/l na cidade com gasolina.
No entanto, o número para o Brasil será um pouco diferente e pior que o do Corolla Cross. Mas temos uma boa referência usando como método de comparação o T-Cross, que por lá faz 17,2 km/l. Um Hyundai Creta, por exemplo, 1.0 turbo rende 17,7 km/l.
Comparando os números, o Tera indiano chega a ser 10,7% mais econômico que o T-Cross indiano (Skoda Kushaq por lá). Ainda que seja um cálculo impreciso, é possível extrair um número parcial de quando o novo SUV compacto pode render no Brasil.
Por aqui, o T-Cross 1.0 Comfortline, que é a versão mais completa com motor 200 TSI de 128 cv de potência e 20,4 kgfm de torque, tem os seguintes dados de consumo, segundo o Inmetro:
Cidade: 8,1 km/l com etanol e 11,9 km/l com gasolina.
Estrada: 9,8 km/l com etanol e 14,1 km/l com gasolina.
Aplicando os 10,7% de melhoria no consumo, a previsão é de que o VW Tera brasileiro renderá então:
Cidade: 8,9 km/l etanol e 13,2 km/l gasolina;
Estrada: 10,8 km/l etanol e 15,6 km/l gasolina.
Esses números, no caso, seriam do VW Tera 170 TSI, mesma aplicação usada na Índia e também no Brasil para o Polo - e que deve ser a usada aqui, pelo menos nas versões de entrada. Ele renderá 116 cv de potência e 16,8 kgfm de torque.
Gerente de conteúdo
Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.