BYD Qin L e BYD Seal 06 são os primeiros a receber a evolução da plataforma DM-i

A BYD acaba de anunciar a evolução da sua plataforma DM-i na
China. A base híbrida plug-in já equipa os lançamentos da marca BYD Qin L e BYD
Seal 06. Com esse conjunto, a fabricante promete um consumo de 34 km/l e até
2.100 km de autonomia no ciclo chinês.
Essa evolução da tecnologia DM está na quinta geração. Para
se ter uma ideia, a BYD afirma que o sistema elétrico EHS oferece 70,28% de
densidade de potência e aumento do aproveitamento energético para 92%. Um motor
a combustão flex tem 30% de aproveitamento energético.
<p style="box-sizing: inherit; margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-weight: 400; line-height: 26px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Você pode também pode se interessar por:<ul style="box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-song-pro-vem-ai-com-mais-potencia-e-autonomia-que-o-irmao-song-plus/3421" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">BYD Song Pro vem aí com mais potência e autonomia que o irmão Song Plus</a></li><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-byd-yuan-plus-em-12-detalhes-surreais-que-nenhum-outro-carro-tem/2683" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Avaliação: BYD Yuan Plus em 12 detalhes surreais que nenhum outro carro tem</a> </li><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-novo-eletrico-queridinho-dos-brasileiros-sera-feito-no-pais/3347" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">BYD Dolphin: novo elétrico queridinho dos brasileiros será feito no País</a> </li><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-e-byd-fazem-precos-de-eletricos-e-hibridos-despencarem-no-brasil/3247" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">GWM e BYD fazem preços de elétricos e híbridos despencarem no Brasil</a></li></ul>
Voltando a falar sobre os modelos BYD Qin L e BYD Seal 06,
eles são vendidos na China por R$ 71.156,53 e R$ 99.676,18, respectivamente, em
uma conversão direta sem a adição de impostos.<h2>Como funciona a tecnologia DM-i quinta geração?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/364959676" width="250px">
A plataforma híbrida DM-i comporta um motor a combustão a
gasolina de 1.5 litros aliado a um trem de força elétrico. Quando se fala em
fornecimento de energia, o sistema pode ser equipado com um conjunto de
baterias blade de 10,08 ou 15,8 KWh.
Outra novidade é o aumento de 3,3 KW para 6,6 KW na
capacidade de carga lenta, além da expansão do carregamento em carga rápida de
30% para 80% da bateria em 21 minutos.
<h2>BYD Qin
L e BYD Seal 06</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/364959700" width="250px">
Além de compartilharem a mesma plataforma, Qin L e Seal 06
tem um visual parecido. As dimensões também são semelhantes, mas o Qin L é mais
largo. São 4.830 mm de comprimento, 2.790 mm de entre-eixos, 1.900 de altura e
1.495 de largura.
Os sedans também são equipados com o mesmo sistema de
suspensão: McPherson na dianteira e independente na traseira.
Com a mesma base, os modelos também compartilham o sistema
híbrido plug-in, composto por motor 1.5 de 100 cv de potência e 12,84 kgfm. Já
o conjunto elétrico tem as versões de entrada com 163 cv de potência e 21,4
kgfm de torque e as mais altas com 217 cv de potência e 26,5 kgf de torque. A
potência combinada não foi divulgada.
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255);">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/DEK32WHjBtg" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD atualiza sistema híbrido para alcançar 34 km/l e 2.100 km de autonomia

Depois do bom número de vendas, Volkswagen Polo terá configuração especial do festival baseado na versão Track

O Volkswagen Polo ganhará
uma versão especial em homenagem ao Rock in Rio com base no Polo Track,
configuração de entrada da modelo. A versão especial será vendida em três cores
especificas, além de conter detalhes em homenagem ao festival.
As três escolhidas foram
Branco Puro, Cinza Platinum e Vermelho Sunset, a última inclusive que era
presente na Polo Track First Edition, dedicada ao lançamento do hatch. O modelo
se diferencia graças a teto, maçanetas e retrovisores pintados em preto ninja,
as calotas escurecidas presentes na versão Polo Track ainda persistem.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-jetta-gli-2025-reestilizado-e-vazado-e-tem-inspiracao-em-vw-t-cross/4812" target="_blank">VW Jetta GLI 2025 reestilizado é vazado e tem inspiração em VW T-Cross</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-t-cross-quanto-custa-manter-o-suv-por-ano/4806?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Volkswagen T-Cross: quanto custa manter o SUV por ano?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-nivus-2024-tem-desconto-de-ate-r-12-400-para-queimar-estoque/4803" target="_blank">VW Nivus 2024 tem desconto de até R$ 12.400 para queimar estoque</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-jetta-vira-alvo-de-furto-do-acc-e-custo-e-muito-maior-que-do-nivus/4713?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">VW Jetta vira alvo de furto do ACC e custo é muito maior que do Nivus</a></li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/364936426" width="250px">
O Polo Rock in Rio recebe
o emblema do festival na dianteira, lateral e traseira, além do interior.
Falando ainda na parte de dentro do carro, em relação ao Polo Track ganha a
central multimidia VW Play de 10” e acabamento em black piano. Na configuração
de entrada, essa central está disponível como opcional por R$ 1.900. O banco
também recebe acabamento exclusivo.
Na motorização, o Polo Rock in Rio é equipado com o motor 1.0 MPI de 84
cv e 10,3 kgfm de torque, acoplado ao câmbio manual de cinco marcas. A edição
seguirá a linha de montagem do Polo, sendo fabricado em Taubaté (SP).
<h2>Volkswagen e Rock in Rio</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/364936621" width="250px">
Esse não é o primeiro modelo da marca alemã a ganhar uma versão especial
do festival de música brasileiro. Em 2011, Gol e Fox ganharam edições
especiais, em 2013, Fox repetiu a dose, e em 2015 fez um “hat-trick”, só que
acompanhado de Saveiro e Gol.
Vale lembrar que ano passado o VW T-Cross ganhou uma versão especial do
The Town que aconteceu em Interlagos. Vale ressaltar também que o The Town
pertence ao mesmo grupo dos donos do Rock in Rio.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/9U8tZ8spXyc" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Volkswagen Polo Rock in Rio: Hatch ganha versão especial do festival

Flagrado no México, o novo VW Jetta GLI traz um visual mais agressivo e fiel a identidade visual da marca 

O <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/jetta/2024/2-0-gli-350-tsi" target="_blank">VW Jetta GLI</a> vai mudar novamente de visual e ao que parece
se inspirou no novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/t-cross/2025" target="_blank">VW T-Cross</a>. Isso porque foram flagras na fábrica de Puebla,
no México, as novas dianteira e traseira do sedan médio. Vale ressaltar que
desde o lançamento de sua sétima geração em 2018, o veículo já havia passado
por um facelift em 2022. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-t-cross-quanto-custa-manter-o-suv-por-ano/4806?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Volkswagen T-Cross: quanto custa manter o SUV por ano?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-nivus-2024-tem-desconto-de-ate-r-12-400-para-queimar-estoque/4803" target="_blank">VW Nivus 2024 tem desconto de até R$ 12.400 para queimar estoque</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-jetta-vira-alvo-de-furto-do-acc-e-custo-e-muito-maior-que-do-nivus/4713?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">VW Jetta vira alvo de furto do ACC e custo é muito maior que do Nivus</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-vw-t-cross-2025-tem-solucao-para-acabar-com-furtos-de-acc/4736?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Exclusivo: VW T-Cross 2025 tem solução para acabar com furtos de ACC</a></li></ul>
Algumas outras imagens já tinham sido vazadas mostrando o
novo visual do modelo, mas essa foi a primeira vez que o VW Jetta GLI
reestilizado deu as caras, única versão do carro presente por aqui. As mudanças
se concentram em seu visual e parecem trazer mais agressividade ao veículo, mas
sem deixar de lado os traços característicos do carro.

<h2>Dianteira de VW Polo GTS</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/364924110" width="250px">
A começar pela dianteira, o capô se manteve o mesmo, mas sua
grade superior diminui de tamanho, muito graças à adição de um filete plástico,
e agora não é mais do tipo colmeia. 

Assim como o <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/polo/2025/gts-aut-flex" target="_blank">VW Polo GTS</a>, o novo Jetta ganhou uma barra
cromada que parece ser de LED e que corta sua saída de ar interligando seus
faróis. O conjunto óptico agora é em LED e conta com visual afilado, mais fiel
à nova identidade visual da marca. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/364853945" width="250px">
Na parte inferior, a saída de ar ganhou um formato
trapezoidal, o qual é conectado por duas aberturas triangulares, ligadas por um
friso vermelho. As laterais seguem virtualmente as mesmas, com exceção do novo
design das rodas. 

<h2>Traseira que lembra o VW T-Cross</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/364851806" width="250px">
Pode-se dizer que o que mais chama atenção na
reestilização do Jetta GLI é sua nova traseira. Agora o sedan médio conta com
uma lanterna traseira interligada por uma barra luminosa, bem semelhante ao
novo VW T-Cross, onde ficará exposta a nomenclatura “GLI”. Seu para-choque, no
entanto, segue com o mesmo design. 

Apesar do flagra não ter mostrado seu interior, é
esperado que o facelift traga novidades no interior do carro. Ao que tudo
indica a reestilização trará painel de instrumentos atualizado e central
multimídia flutuante com tela maior. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/364854050" width="250px">
Por ser uma atualização estética, o VW Jetta GLI seguirá
com o mesmo conjunto motriz. Assim, o sedan médio manterá sob o capô o
propulsor 2.0 TSI, com 231 cv e 35,7 kgfm ligado a uma transmissão
automática dupla de 7 marchas.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/infngG-tSHw" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

VW Jetta GLI 2025 reestilizado é vazado e tem inspiração em VW T-Cross 

Lançamentos trazem novo motor bicilíndrico de 776 cm³ de 83 cv e 84 cv

A Suzuki apresentou nesta
quinta-feira (23) a nova linha de 800 cc da marca disponível no Brasil.
Composta pela aventureira V-Strom 800DE e a naked GSX-8S, a gama estreia o novo
motor de 776 cm² de dois cilindros em linha da fabricante japonesa. Os preços
partem de R$ 67.500 e R$ 51.500, respectivamente. 

O motor que conecta as duas
motocicletas conta dois cilindros dispostos paralelamente com duplo comando de
válvulas (DOHC) e quatro válvulas cada, com refrigeração líquida. De acordo com
a Suzuki, ele traz um virabrequim com layout de 270º. O propulsor conta com a
tecnologia Suzuki Cross Balancer, um sistema de contrapeso de dois eixos na
árvore de manivelas para atenuar a vibração e o ruído do seu funcionamento. Em
ambas as motos, o novo motor rende 7,95 kgfm de torque a 6.800 rpm, mas a
potência é de 83 cv na GSX-8S e 84 cv na V-Strom 800DE a 8.500 rpm.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/364906212" width="250px">Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-triumph-daytona-660-ja-pode-ser-reservada-nas-lojas/4779" target="_blank">Nova Triumph Daytona 660 já pode ser reservada nas lojas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-elite-125-chega-com-novo-motor-menos-potente-na-2-geracao/4771?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Honda Elite 125 chega com novo motor menos potente na 2ª geração</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-moto-nao-tem-motor-turbo-conheca-5-que-tem/4752?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Por que moto não tem motor turbo? (conheça 5 que têm!)</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/yamaha-lanca-linha-2025-da-r3-com-aumento-de-r-600/4710?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Yamaha lança linha 2025 da R3 com aumento de R$ 600</a></li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/364907005" width="250px">

Sobre a big trail, o modelo é
inédito e ficará posicionado acima da V-Strom 650, que continuará sendo
vendida. Ela traz rodas raiadas de 21’’ na frente e 17’’ atrás, com cursos de
suspensão de 220 mm na frente e 212 mm atrás, que a deixam a uma distância de
220 mm do solo. Sobre a suspensão, os componentes são da Showa e os tubos dos
garfos dianteiros têm 43 mm de espessura. 

A moto vem bem equipada de
tecnologia. São 3 modos de condução que mudam a entrega de potência do motor e
o controle de tração tem até quatro níveis de ajuste, incluindo um modo novo, o
G, exclusivo para terrenos de cascalho. O ABS traseiro pode ser totalmente
desligado para melhorar o desempenho na terra.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/364908135" width="250px">

A naked GSX-8S também oferece os
mesmos recursos eletrônicos de modos de pilotagem e controle de tração (com
exceção dos dedicados ao off-road, obviamente). Ela traz rodas de liga leve de
17’’, suspensões da KYB com garfos de 41 mm na frente e 130 mm de curso nas
duas rodas e pesa 202 kg de peso seco. 

Em comum, as duas motos contam
com freios de disco duplo na frente de 310 mm (do tipo wave na V-Strom). Atrás,
o disco é de 240 mm de diâmetro na GSX e 260 mm na V-Strom. Ambas também trazem
iluminação toda de LED e painel digital TFT LCD de 5’’, além de quickshifter
bidirecional.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/infngG-tSHw" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Linha 800 cc da Suzuki chega com inéditas V-Strom e GSX-8S

Apesar de os veículos elétricos terem crescido mais no Brasil (1.087%) do que na terra do Tio Sam (5,2%), neste ano, consumidor tupiniquim ainda os enxerga com descrédito

Falsear as estatísticas e
manipular dados são apenas duas formas muito usadas pelo mecanismo de
desinformação. No Brasil, onde as montadoras cobram os maiores preços do mundo
por automóveis em descompasso tecnológico com os ofertados por elas mesmas nos mercados
de Primeiro Mundo, é lucrativo que o consumidor se mantenha fiel aos motores a
combustão. 
Mas, nos Estados Unidos,
onde o Tio Sam acaba de quadruplicar o imposto de importação para EVs “made in
China”, a virada da eletromobilidade não será contida nem pela intervenção
estatal na economia. “O interesse por veículos elétricos tende a crescer no
longo prazo e, até 2028, quase 80% dos norte-americanos considerarão a compra
um EV, na hora de trocar seu automóvel”, conta a diretora de insights da
consultoria Cox Automotive, maior empresa do mundo em soluções para o mercado
automotivo, Stephanie Valdez Streaty. 
Ela apresentou o estudo
‘Path to EV Adoption Study de 2024’, na última semana, que entrevistou 2.557
consumidores, e o “dado mais relevante é que 55% dos pesquisados consideram a
compra de um EV, já nos próximos dois anos”, destacou ela.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/este-carro-eletrico-de-r-20-mil-faz-100-km-l-e-nao-pode-pisar-na-estrada/4733" target="_blank">Este carro elétrico de R$ 20 mil, faz 100 km/l e não pode “pisar” na estrada</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/frenagem-automatica-sera-obrigatoria-em-2029-para-reduzir-mortes-nos-eua/4681?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Frenagem automática será obrigatória em 2029 para reduzir mortes nos EUA</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/conheca-o-zhido-rainbow-um-microcarro-eletrico-de-r-22-590/4619?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Conheça o Zhido Rainbow, um microcarro elétrico&nbsp;de&nbsp;R$&nbsp;22.590</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vendas-de-eletricos-crescem-30-e-e-tarde-demais-para-voltar-atras/4582?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Vendas de elétricos crescem 30% e é tarde demais para voltar atrás</a></li></ul>A estratégia das grandes montadoras, de
cozinharem o brasileiro em banho-maria, empurrando produtos datados por aqui ao
mesmo tempo em que aderem à virada da eletromobilidade na China, Europa e
Estados Unidos, gera um incômodo desafino como, por exemplo, o que sai da “orquestra”
da Honda. 
Enquanto o
presidente-executivo (CEO) da marca japonesa, Toshihiro Mibe, anuncia que vai
dobrar o investimento global em EVs, para a casa de US$ 64 bilhões (o
equivalente a R$ 326,6 bilhões), lançando sete novos veículos elétricos, até
2030, o presidente para a América do Sul, Arata Ichinose, promete um aporte 77
(setenta e sete) vezes menor para o Brasil, de R$ 4,2 bilhões, com foco nos
modelos híbridos. 
Não é preciso ser
matemático para notar que o valor investido aqui dá para, apenas e tão somente,
embarcar uma tecnologia em desuso num navio, no Japão, e desembarcá-la em “Vera
Cruz”, estendendo seu uso.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350067061" alt="" width="300px">“Nos Estados Unidos, mais da metade dos ouvidos
em nossa pesquisa se diz pronta para comprar um EV dentro de, no máximo, cinco
anos, mas que isso dependerá do crescimento da infraestrutura de recarga das
baterias e da percepção de que os veículos elétricos têm alcance cada vez
maior. Hoje, um grupo de céticos, que não chega a 20%, segue afirmando que
‘jamais’ comprará um EV”, disse Stephanie Valdez Streaty, da Cox Automotive. 
Um fato curioso é que, no
primeiro quadrimestre deste ano, as vendas de veículos elétricos cresceram
mais, no Brasil (+ 1.087%), do que no mercado norte-americano (+5,2%), em
relação ao mesmo período de 2023. Lá como cá, o preço é o fator que mais distancia
o comprador de seu primeiro EV: 
“Nos EUA, mesmo os
entrevistados que não pretendem comprar um veículo elétrico, nos próximos 24
meses, reconsiderariam a decisão se, nos próximos dois anos, um EV passasse a
custar o mesmo que um modelo equipado com motor a combustão”, pontua Stephanie.<h2>Adequação à eletromobilidade

</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/364701473" alt="" width="300px">No país da democracia liberal, o estado intervém
na economia não apenas para taxar os produtos chineses, mas também para
impulsionar uma adequação dos setores primário, secundário e terciário à virada
da eletromobilidade. O governo do presidente Joe Biden estabeleceu&nbsp;a meta
de disponibilizar 500 mil carregadores públicos em todo o país, até 2030 –
hoje, de acordo com o Departamento de Energia (DOE), existem 174 mil pontos. 
Mas o próprio
financiamento federal, por meio do programa Nacional de Infraestrutura de
Veículos Elétricos, não é bem compreendido pelos norte-americanos: “De fato,
40% dos consumidores não sabem como os incentivos governamentais os
beneficiam”, afirma o diretor executivo de inteligência da JD Power, Steart
Stropp, citando novo estudo da consultoria, divulgado na semana passada.Para ele, priorizar iniciativas e esforços para
educar os norte-americanos sobre os EVs, incluindo os incentivos disponíveis e
como funcionam, é vital para acelerar a virada da eletromobilidade.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350069082" alt="" width="300px">
“Basta ver que cerca de
40% dos ouvidos não conhecem ninguém que possuiu um veículo elétrico e nem sabe
quais, dentre as marcas tradicionais, trazem este tipo de produto em seu
portfólio. Note que apenas um 1/3 dos consumidores pesquisados disseram ter ciência
de que a Nissan oferece um EV, nos Estados Unidos, sendo que a marca vende o
Leaf – seu modelo 100% elétrico – nos EUA, desde 2010”, exemplifica Stropp.
“Ninguém sabe, por exemplo, que leis federais obrigam os fabricantes a
garantirem uma vida útil das baterias automotivas de, no mínimo, 160 mil
quilômetros”.Se, no “país da liberdade”, o problema é fazer a
informação qualificada chegar às pessoas, no país da piada pronta o desafio é
bem maior, na medida em que a desinformação não se contenta em barrar o
conhecimento, mas em distorcer os fatos para beneficiar econômica e
politicamente grupos até pequenos, levando o incauto brasileiro a pagar preços
escorchantes por automóveis em final de carreira, com a satisfação de quem
adquire a quintessência da tecnologia. 
Por aqui, os EVs ainda
são vistos – até mesmo por gente graduada, que frequentou ou ainda frequenta
boas escolas – como algo que “nunca dará certo”, um descrédito que segue sendo
alimentado enquanto um paupérrimo Renault Kwid parte de R$ 73 mil e um ultrapassadíssimo
Honda City não sai por menos de R$ 120 mil. É como diz o ditado, que não me
canso de repetir: “enquanto houver cavalo, São Jorge não andará a pé’.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/0Qb2BOg-NC8" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Nos EUA, 80% dos consumidores pretendem comprar um elétrico

Marca chinesa confirmou chegada ao mercado nacional e terá três carros aqui

A Neta confirmou em evento, nesta terça-feira (28), a
sua chegada ao nosso mercado e mostrou que terá três produtos por aqui entre o
fim deste ano e 2025, sendo produtos de entrada, intermediário e de topo, entre
os carros elétricos.
A Neta terá no Brasil duas boas sacadas para tentar vencer
as conterrâneas GWM e BYD por aqui. Uma delas é um truque já usado pela Caoa
Chery para ter produtos nacionais: uma fábrica para montagem de veículos, no
regime KD (Know-Down), que indica que o carro virá em kits pré-montados da
China.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/364719749" width="250px">Você também pode se interessar:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-17-carros-chineses-que-chegarao-ao-brasil-em-2024/4599" target="_blank">Os 17 carros chineses que chegarão ao Brasil em 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-chineses-ja-representam-um-terco-das-vendas-mundiais/4637" target="_blank">Carros chineses já representam um terço das vendas mundiais</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/leapmotor-empresa-chinesa-parceira-da-dona-da-fiat-que-pode-chegar-ao-brasil/4649" target="_blank">Leapmotor: empresa chinesa parceira da dona da Fiat que pode chegar ao Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-as-baterias-solidas-se-tornaram-prioridade-para-as-montadoras/4112?utm_source=revista_retorno" target="_blank">Por que as baterias sólidas se tornaram prioridade para as montadoras?</a></li></ul>
A prática reduz os custos de instalação para as fabricantes
no Brasil, e os carros ganham o selo nacional para não distanciar os clientes
mais conservadores. 
A ideia da Neta é ter duas fábricas desse tipo no
continente. Uma no Brasil para atender toda a América do Sul e outra no México,
que não teve o planejamento compartilhado, mas que deverá exportar para América
Latina e do Norte.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/364719935" width="250px">
E a segunda grande sacada da Neta pode ser usar extensores de
autonomia em seus produtos.
É um truque que já foi usado pela BMW e está presente em
alguns veículos da Seres. Trata-se da adição de um motor a combustão nos
veículos para trabalhar como um gerador de energia para as baterias,
mantendo-as abastecidas para aumentar o alcance dos veículos. Resta saber se a marca vai adotar isso no Brasil.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/364720062" width="250px">
Como a Mobiauto já contou neste outro artigo, a Neta já
anunciou sua chegada ao nosso mercado. Para o Brasil, a fabricante chinesa
prometeu três lançamentos de uma só vez. Nossas apostas são para os modelos GT,
um cupê esportivo; o Aya, que é um hatch compacto; e o L, um SUV.
De acordo com a Neta, os veículos serão importados
diretamente da China, nesse primeiro momento, e serão vendidos em
“concessionárias nas localidades de maior volume de automóveis do País”. As
vendas começarão já no segundo semestre deste ano.<strong style="box-sizing: inherit; font-weight: 700; color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial; background-color: rgb(255, 255, 255);"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/DEK32WHjBtg" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Neta usará truque de Caoa Chery no Brasil para ter carros nacionais

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Projeto da fabricante com a Unicamp estuda uma célula de combustível com etanol, incluindo um segredo para fazer combustível render o dobro

A rota da eletrificação parece não ter mais retorno. Mesmo países que não estiverem preparados, caso do Brasil, ver-se-ão em algum momento forçados a abrigar carros elétricos de modo mais perene em suas frotas.&nbsp;
Pensando nisso, algumas fabricantes vêm tentando dar passos à frente em relação a rivais, usando como trunfo um recurso já bem difundido em nosso país: o etanol. Em princípio, parece não haver conexão entre o combustível derivado da cana-de-açúcar e carros elétricos, mas, sim, é possível ligá-los.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros" target="_blank">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>&nbsp;
A Nissan foi a primeira a dar um passo, anunciando alguns anos atrás o desenvolvimento de um <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-nissan-tentara-extrair-hidrogenio-do-etanol-e-fiat-desistiu/915" target="_blank">sistema chamado SOFC (sigla em inglês para Célula de Combustível de Óxido Sólido)</a>.
No ano passado, a Volkswagen divulgou um projeto em parceria com a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) no mesmo sentido: criar um sistema de célula de combustível usando o etanol como base para mover veículos elétricos, de modo que o conjunto seja viável para produção e comercialização em escala industrial.
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<h2>Funcionamento e vantagens do SOFC</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/SOFC+etanol/Toyota+Mirai.jpg" width="1280" height="853"/>Toyota Mirai, o primeiro carro de produção movido a eletricidade com célula de combustível
Para entender como funciona a célula de combustível de óxido sólido, a Mobiauto conversou com Gustavo Doubek, docente da Escola de Engenharia Química da Unicamp e um dos responsáveis pelo desenrolar do projeto junto com a VW. Ele nos explicou como funciona e quais as vantagens da tecnologia. &nbsp;
“Estamos ainda na etapa inicial de desenvolvimento. Por isso, ainda é muito cedo para falar de resultados e dados. [O grande desafio é] tentar transferir os conceitos teóricos a um sistema que seja viável para o setor produtivo, que possa ser produzido industrialmente em larga escala com custo acessível”, conta o professor.
O SOFC consiste em uma cadeia na qual o combustível presente na célula passa por um processo reativo que resulta em energia elétrica. O tipo mais comum, já presente em carros de produção como o Toyota Mirai, leva hidrogênio.
Para países como o Brasil, a ideia de ter uma célula com etanol é uma solução adaptada para aproveitar um combustível já difundido em nosso mercado. Aproveitaria, também, a estrutura de abastecimento já espalhada por todo o país, sendo menos custosa para governo e empresas, e menos impactante para os consumidores.&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/SOFC+etanol/VW+e+Unicamp+parceria+c%C3%A9lula+de+combust%C3%ADvel+SOFC+etanol.jpg" width="1280" height="853"/>O acordo de parceria firmado entre a VW e a Unicamp
Afinal, bastaria abastecer a célula com etanol da mesma forma que se faz com o tanque de um carro a combustão atual. Além disso, dispensaríamos o investimento em produção local ou importação de baterias, visto que um carro elétrico movido a SOFC não precisa de grandes bancos de bateria para funcionar: sua energia virá do etanol convertido em eletricidade.
Tal conversão pode se dar de duas maneiras, explica Doubek: a reação direta de etanol com água ou a transformação de etanol em hidrogênio e, depois, em eletricidade. “Optamos pelo segundo caminho, porque aumenta a capacidade de conversão de energia”, diz. Em outras palavras, ao fazer o etanol virar hidrogênio antes de eletricidade, é possível gerar mais energia elétrica com um mesmo de combustível.
O método é relativamente simples: o etanol vai da célula de combustível para um reformador, junto com água. Lá, os elementos passam por reações químicas que geram hidrogênio, água, CO (monóxido de carbono) e CO² (dióxido de carbono). O hidrogênio, então, é convertido em eletricidade, enquanto os demais elementos são expelidos.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/SOFC+etanol/Toyota+Mirai+c%C3%A9lula+de+combust%C3%ADvel.jpg" width="1280" height="853"/>Plataforma da Toyota com célula de combustível no assoalho do veículo
<h2>O segredo para fazer etanol “render o dobro” e produzir em larga escala</h2>
“O maior desafio é otimizar a relação para gerar mais potência e quantidade de energia elétrica gerada”, acrescenta Gustavo Doubek.
É aí que entra em cena uma solução que a Volkswagen e a Nissan tentarão implantar em seus possíveis carros elétricos movidos a etanol no Brasil. Como dissemos, a reação química se dá em um reformador, através de um processo chamado exotérmico (reações ou mudanças de estado físico que liberam calor).
Células de combustível costumam ser aliadas a reformadores externos. Cada reformador, assim, precisa ter capacidade condizente com o tamanho da célula. O que os pesquisadores da Unicamp pretendem fazer é criar células dotadas de microrreformador dentro de si. Com isso, tentarão matar dois coelhos em uma cajadada só.&nbsp;
Primeiro, terão um dispositivo padronizado e modular, apto a ser usado por qualquer tipo de modelo. Em vez de ter células e reformadores de volumes e capacidades diferentes para cada tipo de veículo, bastará incluir uma ou mais células do mesmo tipo a depender do modelo: apenas uma para um hatch compacto, duas para um sedan ou SUV médio e três para uma picape de porte maior, por exemplo.
“O reformador e a célula seriam sempre os mesmos, o que daria um ganho muito importante em termos de escalas e custos”, esclarece o professor.
Ao mesmo tempo, um microrreformador interno permite que se reaproveite o calor dissipado na reação para gerar mais energia, numa lógica parecida com a do reaproveitamento da energia cinética das frenagens usada para a recarregar as baterias de carros elétricos com recarga externa.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/SOFC+etanol/Nissan+SOFC+com+reformador+integrado+%C3%A0+c%C3%A9lula+de+combust%C3%ADvel.jpg" width="1280" height="854"/>Banner da Nissan explica como funciona o SOFC com o reformador embutido na célula de combustível
“Só teremos números de eficiência reais daqui a dois ou três anos”, enfatiza Doubek. É nesse prazo que os pesquisadores esperam ter o projeto aprovado e protótipos em escala piloto para aferição prática dos estudos. “[Esses protótipos nos] Darão segurança maior sobre construção e operação da célula de combustível”, completa.
O que o engenheiro já pôde abrir é que deve ser possível dobrar o aproveitamento energético do etanol em relação ao que o combustível rende hoje em um carro flex. “Um motor a combustão comum hoje tem entre 25% e 30% de eficiência [térmica]. Com esta célula de reformador interno, é possível passar de 50%”, calcula.
Ou seja, enquanto um propulsor térmico convencional desperdiça mais de 70% da energia gerada pelo etanol ao longo do processo de combustão e tração, um veículo elétrico SOFC com microrreformador interno conseguiria aproveitar mais da metade dessa mesma energia, praticamente dobrando a eficiência térmica.
Na prática, é como se um compacto elétrico movido a célula de combustível fosse capaz de fazer 25 km/l na cidade convertendo etanol em eletricidade, enquanto um modelo equivalente atual com motor flex alcança 12 ou 13 km/l de autonomia.
“Claro que, para falar em números ou percentuais absolutos, tudo vai depender da potência demandada. Em um motor a combustão, quanto mais se exige de um motor ou se extrai de potência, maior será o consumo de combustível. Em um elétrico, a lógica é a mesma”, completa o especialista.
Outro ponto ainda a ser investigado, de acordo com o pesquisador, é se dará para aproveitar a energia térmica dissipada pelo radiador do carro (que ainda existirá, sendo responsável por resfriar os componentes da motorização elétrica), mesmo que parcialmente, a fim de aquecer o próprio reformador e otimizar ainda mais o aproveitamento de energia.
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<h2>Elétricos movidos a etanol: o caminho mais fácil?</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/SOFC+etanol/Gustavo+Doubek%2C+professor+da+Unicamp.jpg" width="1280" height="855"/>O professor Gustavo Doubek
Gustavo Doubek conta que seu departamento na Unicamp decidiu aceitar a parceria com a VW por acreditar que a célula de combustível pode ser um caminho viável para a popularização do carro elétrico no Brasil.
“Não temos uma expertise muito grande para produzir baterias de íons de lítio. Países como Estados Unidos e China já são muito fortes nessa área. A produção é muito cara e só se justifica com alto volume. Dificilmente teríamos capacidade para competir e ficaríamos dependentes de importação”, comenta.
“Ao mesmo tempo, o Brasil é polo exportador de biocombustíveis como o etanol. Que, de um modo geral, é um combustível bem limpo. Não existe um combustível 100% limpo, mas [o etanol] chega perto disso. Há um grande volume de captura de C0² no plantio da cana, deixando o balanço em praticamente zero”, comenta.&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/SOFC+etanol/VW+Centro+de+P%26D+biocombust%C3%ADvel.jpg" width="1280" height="853"/>Maquete virtual do futuro Centro de P&amp;D de Biocombustíveis que está sendo criado pela VW
O engenheiro concorda que fatores como o combustível usado pelos veículos que participam do processo de plantio, colheita e distribuição da cana e do etanol, bem como a origem da energia elétrica usada em todo o processo de produção do etanol, devem ser levados em conta. Mas também acredita em soluções limpas para todas as etapas da cadeia.
“O SOFC tem um caminho muito mais simples [de aplicação] em caminhões e máquinas agrícolas, melhorando ainda mais a eficiência em emissões. Se conseguirmos fazer toda a cadeia de veículos usados no setor alcoolsucraleiro ser movida por eletricidade vinda do etanol, teremos um processo ainda mais eficiente”, raciocina.
O professor completa: “O Brasil tem uma situação privilegiada, com altíssima presença de luz solar em locais que não demandam desmatamento e solo propício. O potencial é enorme. São questões que fazem sentido aqui e não na Europa, por exemplo, que possui um clima totalmente diferente”.&nbsp;
“Não existe solução única para eletrificação. Temos uma oportunidade muito importante nessa transição energética, inclusive para nos tornarmos polo exportador de combustível e tecnologia para locais como Índia ou África. Mas precisamos investir e desenvolver fornecedores qualificados aqui desde já”, finaliza.
Do lado da VW, a fabricante alemã inaugurará em setembro deste ano um Centro de Pesquisa &amp; Desenvolvimento em São Bernardo do Campo (SP) dedicado a pesquisas de soluções de motorização eletrificada usando biocombustíveis como o etanol.
[video]
Imagens: Divulgação, Shutterstock e Acervo Pessoal/LinkedIn
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