Um SUV feito do jeitinho brasileiro e com estilo americano

Qualquer entusiasta de carros que se preze gosta
de perder um bom tempo olhando anúncios de qualquer veículo na internet, e
convenhamos que sempre aparecem coisas inesperadas. Prova disso é este Gurgel
com cara de Hummer e que tem um motor AP de VW Gol debaixo do capô – é isso
mesmo que você leu.
O mais interessante é que o anúncio é bem breve
e direto e que o tal Gurgel com dianteira inspirada nos famosos Hummer vendidos
nos Estados Unidos se trata de um modelo X15 TR 1985/1986 – pelo menos é o que
a consulta da placa retornou. Originalmente o Gurgel X15 foi um utilitário
produzido pela marca brasileira, que contou com diversas versões, mas essa
unidade à venda está bem diferente.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-cobalt-sedan-se-recusa-a-morrer-e-tera-nova-reestilizacao/4688?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Chevrolet Cobalt: sedan se recusa a morrer e terá nova reestilização</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/projeto-quer-ressuscitar-gurgel-itaipu-e-400-o-primeiro-eletrico-nacional/1547?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Projeto quer ressuscitar Gurgel Itaipu E-400, o primeiro elétrico nacional</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/force-gurkha-como-e-o-mercedes-classe-g-para-as-massas/4608?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Force Gurkha: como é o Mercedes Classe G para as massas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-gol-batedeira-surge-na-alemanha-com-preco-de-renault-kwid/4601?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Volkswagen Gol batedeira surge na Alemanha com preço de Renault Kwid</a></li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357974185" width="250px">
A carroceria foi toda transformada, ficando
praticamente nada do modelo original. Na dianteira temos a famosa grade com
barras verticais do Hummer H2, utilitário que foi vendido nos anos 2000 e que
era diretamente inspirado nos Humvee das forças armadas norte-americanas. Os
faróis redondos estão lá, assim como as luzes de seta quadradas nos cantos,
enquanto o para-choque também simula a peça do Hummer original.
Na lateral temos as caixas de rodas destacadas
da carroceria como no jipão da terra do tio Sam, mas com o detalhe das rodas de
liga-leve serem de nada menos do que um Ford Fusion. O proprietário ainda
revela que o carro anunciado tem dois pneus novos, vidro elétrico e teto solar.
Por dentro, o revestimento interno em couro marrom e parte do acabamento
imitando madeira. Já a traseira soma dois pares de lanternas, na coluna e na
parte inferior – aqui claramente herdado de uma VW Kombi.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357974184" width="250px">
Para finalizar, temos debaixo do capô um motor
1.8 AP1800, que foi utilizado em diversos carros da Volkswagen: Parati, Passat,
Saveiro, Santana e, claro, no saudoso VW Gol. O vendedor não dá detalhes do
motor no anúncio, mas em seus tempos áureos este propulsor rendia seus 99 cv e
15,5 kgfm de torque. Parece pouco, mas esse modelo originalmente contava com
motor VW boxer a ar, então não pareceu má ideia a troca pelo famoso “APzão”.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357974172" width="250px">
O <a href="https://www.facebook.com/marketplace/item/1111076189934059" target="_blank">Gurgel com cara de Hummer e motor AP de Golestá à venda por R$ 26.010</a>, mas seu proprietário garante que pode trocar o
curioso utilitário em barco, moto aquática ou até uma lancha.<strong style="color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/G8EbjQWjWg0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Este Gurgel se vestiu de Hummer e tem motor AP de Gol para cair nas ruas

Nova tecnologia presente na picape já existia na rival da fabricante norte-americana

Aqui no Brasil, o mercado
de carros elétricos está ainda engatinhando em relação a outros lugares do
mundo, uma prova disso são as picapes elétricas que aqui no Brasil são
representadas apenas pela JAC iEV-330P. 
No entanto, no mercado
mundial as duas principais fabricantes americanas já possuem picapes elétricas,
a Ford possui a F-150 Lightning que compete com a Chevrolet Silverado EV, a
Silverado chegou a ser lançada recentemente no Brasil, contudo, somente com
motor a combustão.
O principal destaque da F-150
perante a concorrência era a possibilidade de a picape funcionar como um
gerador, fornecendo energia para uma casa toda. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/a-absurda-ford-f-150-eletrica-que-gera-energia-residencial-por-ate-3-dias/3622?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">A Mobiauto já trouxe mais detalhes sobre a picape e essa funcionalidade</a>.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/a-absurda-ford-f-150-eletrica-que-gera-energia-residencial-por-ate-3-dias/3622?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">A absurda Ford F-150 elétrica que gera energia residencial por até 3 dias</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-f-150-lightning-a-picape-tao-eletrica-que-ate-gera-energia-para-uma-casa/836?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Ford F-150 Lightning, a picape tão elétrica que até gera energia para uma casa</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-silverado-9-detalhes-absurdos-da-picape-que-volta-apos-20-anos/3512?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Chevrolet Silverado: 9 detalhes absurdos da picape que volta após 20 anos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-nova-chevrolet-silverado-e-melhor-que-ford-f-150-e-ram-1500/3725?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Avaliação: nova Chevrolet Silverado é melhor que Ford F-150 e Ram 1500?</a></li></ul>
Agora, a Chevrolet
Silverado também passou a ter a capacidade de gerar energia para residências,
foi o que informou a fabricante em nota oficial. O sistema chama-se PowerShift
– não confundir com o câmbio da Ford, e é fruto entre a General Motors com a
Qmerit, maior empresa de carregadores elétricos dos Estados Unidos.
Resumidamente, o sistema
utilizado pela Chevrolet é semelhante ao adotado pela Ford, e envolve a
possibilidade de inversão do fluxo de corrente em até 9,6 kWh e pode fornecer
tanto energia para toda a casa, quanto também para pontos específicos da
residência.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357926761" width="250px">
Wade Sheffer,
vice-presidente da GM Energy afirmou: “A GM Energy está empenhada em tornar a
transição para um estilo de vida totalmente elétrico uma opção ainda mais
atraente, simplificando todos os aspectos da gestão de energia pessoal”.
A fabricante ainda completa
dizendo que esse é apenas o primeiro modelo de sua frota que recebeu a
tecnologia de carregamento bidirecional e que até 2026 outros modelos que
utilizam a plataforma Ultium, própria para carros elétricos da marca, também
poderão carregar residências.
<h2>Valores</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357929670" width="250px">
Ao compararmos os valores
da tecnologia da Chevrolet com a da Ford, a marca da gravata dourada sai
perdando. O carregador PowerShift sai por US$ 1.699, enquanto a ativação bidirecional
é tabelada em US$ 5.600. A Chevrolet oferece um combo dos dois por US$ 7.299,
ou seja, sem nenhum desconto.
Já o equipamento da Ford
custa US$ 5.205, os valores não são baratos e ainda possui o preço de
instalação baseada normalmente na complexidade do serviço.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/FilfsnKwsb0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Chevrolet Silverado elétrica imita F-150 e agora abastece residências

Fenabrave previu aumento de 6,1% para o ano, mas comparativo mostra crescimento de 16,3% até o momento 

Os números são auspiciosos e indicam que o mercado interno
está reagindo muito bem. Nos quatro primeiros meses do ano as vendas de
veículos leves e pesados atingiram 735.000 unidades, aumento de 16,3% sobre
igual período de 2023. Está bem acima das previsões da Anfavea no começo do ano
de incremento de 6,1%. A entidade só pretende reavaliar os seus números a
partir de meados deste ano.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/stellantis-tera-microcarro-proibido-nas-ruas-e-mais-nove-lancamentos-em-2024/4641" target="_blank">Stellantis terá microcarro proibido nas ruas e mais nove lançamentos em 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-cross-2025-ganha-item-que-todo-carro-automatico-deveria-ter/4597?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Toyota Corolla Cross 2025 ganha item que todo carro automático deveria ter</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/salao-do-automovel-de-sao-paulo-voltara-com-direito-a-teste-drive-e-vendas/4535?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Salão do Automóvel de São Paulo voltará com direito a teste drive e vendas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-2025-picape-fica-13-mais-economica-para-bater-a-toyota-hilux/4499?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet S10 2025: picape fica 13% mais econômica para bater a Toyota Hilux</a></li></ul>
Já a Fenabrave viu no início de 2024 um cenário mais
exuberante e até agora não tem do que se arrepender. Considerando somente
veículos leves, que representam 94% das vendas (5% caminhões e 1% ônibus), o
mercado subiu 17,5% sobre o mesmo quadrimestre do ano passado. Para o
fechamento do 2024 sua previsão é 12% de aumento, porém pode ser revisado para
cima graças à oferta de crédito aliada a juros um pouco mais baixos ao longo do
ano.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357883977" width="250px">
No entanto, o Banco Central reduziu o ritmo da queda de
juros básicos (taxa Selic) entre suas reuniões realizadas a cada 45 dias. Vinha
sendo de 0,5% e agora em 8 de maio o percentual ficou em 0,25%, sendo fixada em
10,5% ao ano. Tudo indica, dependendo da inflação e da situação das contas
públicas, que o BC continuará mais prudente até o fim do ano. Isso afeta a taxa
do Crédito Direto ao Consumidor que historicamente representa mais de 65% das
vendas de automóveis e no momento está em pouco mais de 35%.
O mercado também continua afetado por uma operação tartaruga
do Ibama (greve branca) realizada nos portos, que tem limitado a importação.
Produtos fabricados na Argentina, Uruguai e México sofrem com grandes atrasos.
Carros elétricos, no entanto, estão livres dos trâmites burocráticos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357884171" width="250px">
Marcas chinesas concentradas em elétricos e híbridos, como
<a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/gwm" target="_blank">GWM</a>, aceleraram bastante suas operações e formaram grandes estoques para
compensar a segunda rodada de aumento de imposto de importação agora em julho.
A taxação passará de 10% para 18%, depois 25%, em julho de 2025 e 35%, em julho
de 2026.
Promoções incrementaram as vendas neste nicho de mercado e
proporcionaram percentuais vistosos de crescimento, porém sobre uma base
comparativa ainda muito baixa. No primeiro quadrimestre deste ano híbridos
convencionais e plugáveis somaram 30,4 mil unidades (4,4% do mercado de
automóveis e veículos leves) e os elétricos 20,8 mil unidades (3% do total).<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357884362" width="250px">
Carros com motores flex representaram 78,5%; diesel, 9,8%
(basicamente picapes médias e pesadas, furgões, caminhões leves) e gasolina,
4,2% (modelos importados). Diesel prevalece em praticamente todos os veículos
pesados.
<h2>Campanha Maio Amarelo 2024: "Paz no trânsito começa
por você"</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357885998" width="250px">
Como faz todos os anos desde 2013, o Observatório Nacional
de Segurança Viária (ONSV) inicia no mês de maio uma campanha em favor da
diminuição do número de acidentes que colocam o Brasil numa posição vergonhosa
ou no mínimo incômoda no cenário mundial. Foram 142.000 vidas ceifadas ao longo
dos últimos quatro anos, média de 35.000 a cada 365 dias.
É necessário ressaltar que, apesar do número crescente da
frota circulante brasileira (47,1 milhões de veículos leves e pesados, além de
13,3 milhões de motocicletas, totalizando cerca de 60,4 milhões, segundo o
estudo do Sindipeças publicado no início deste mês e referente a 2023), o
número de óbitos por acidentes de trânsito em termos anuais tem mostrado
pequenas variações para mais ou para menos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357886150" width="250px">
Os números de mortalidade já foram maiores, beirando até
45.000 falecimentos entre 10 e 12 anos atrás. No entanto, é preciso agir com
firmeza para que as mortes caiam mais. Um fato incontestável: motociclistas se
envolvem em acidentes fatais em número muito maior em relação à frota.
Na maior cidade do País, São Paulo, a média indica um
motociclista falecido por dia (365 por ano). Já houve um pequeno progresso
graças à criação da faixa azul, exclusiva para motos e scooters, o que ajudou a
disciplinar o fluxo entre os veículos e evitado acidentes.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357886835" width="250px">
Entretanto, nos horários de pico e mesmo fora destes
formam-se filas intermináveis de motos em movimento ou paradas que bloqueiam
mudanças de faixa de outros veículos, manobra permitida desde que sinalizada. A
autoridade de trânsito até criou placas estimulando a gentileza dos
motociclistas de observar a indicação de motoristas que precisam ou desejam
mudar de faixa. Até agora, sem muito sucesso...<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357886855" width="250px">
Da mensagem deste ano do ONSV para o Maio Amarelo, destaco
trechos inspiradores de três Observadores Certificados, do Maranhão, Anderson
Boás, Johnathan Fontinele e Ulisses Bertoldo:
"Este tema não é apenas um slogan. É, primordialmente,
um manifesto por mudanças profundas em nossa maneira de perceber o trânsito e
de como nele nos comportamos. A paz desejada nas vias começa com a reflexão e a
ação individual, mas também se expande em ondas, alcançando a coletividade. É
um chamado que beira a filosofia e a sensibilidade espiritual, para que cada
pessoa se perceba como parte essencial de um sistema maior, onde escolhas e
comportamentos têm o poder de salvar vidas."
"A paz no trânsito realmente começa por você, por nós,
por todos. Vamos juntos transformar essa visão em realidade, para que as
futuras gerações herdem vias mais seguras e uma sociedade mais consciente e
solidária. No trânsito, a escolha pela paz e pela vida é a única opção
aceitável."
 

<h2>Citroën C3 Aircross destaca-se pela versatilidade</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357889311" width="250px">
O aspecto geral é de um SUV compacto que está na moda. Tem
proporções corretas destacando-se o capô elevado e a parte traseira com
lanternas de desenho atraente. No interior o espaço é condizente à proposta e a
possibilidade de transportar até sete ocupantes. Conforto para pernas, cabeças
e ombros destaca-se mais para os três ocupantes da fileira intermediária.
Porta-malas de 398 litros (VDA) muito bom, porém praticamente desaparece com os
dois bancos adicionais que, ao menos, são retiráveis com certa facilidade e
guardados para uso quando necessários. Versatilidade bem-vinda.
Posição de dirigir é adequada para a maioria dos biotipos,
porém faz falta o ajuste do volante em distância. Desagradam os comandos dos
vidros elétricos traseiros no console central e o posicionamento de um conjunto
de botões para destravar as portas e regular os retrovisores. Já a tela do
multimídia de 10 pol. é fácil de manusear, além de pareamento sem fio para
Android Auto e Apple CarPlay.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357890344" width="250px">
O<a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c3-aircross/2025" target="_blank"> C3 Aircross</a> tem dimensões bem próximas (4.320 mm de
comprimento) a rivais como <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/duster/2023" target="_blank">Duster</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/hr-v/2024" target="_blank">HR-V </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/kicks/2024" target="_blank">Kicks</a>. Com distância entre eixos de
2.675 mm, dá para encarar Duster e <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/t-cross/2024" target="_blank">T-Cross</a>. Bem interessante a saída de ar
climatizado no teto com quatro difusores na versão de sete lugares avaliada,
mas o funcionamento ruidoso pode incomodar motorista e acompanhante.
Sob medida o motor turbo flex de origem Fiat que não poderia
faltar para um SUV com massa em ordem de marcha de 1.216 kg. São 130 cv (E)
cv/125 cv (G) e 20,4 kgf·m (E)/(G) no motor de 1 litro acoplado ao câmbio
automático CVT de sete marchas reais (não se trata de "simuladas",
como se costuma dizer). Por fim, a simplória chave de ignição/partida destoa de
um modelo de R$ 136,6 mil.
 

Ressalva: Na coluna da semana passada foi informado o total
de 40 modelos ou versões que a Stellantis lançará até 2030. No entanto,
somando-se os 10 modelos das cinco marcas do grupo este ano (dos quais três já
lançados), o número sobe para 50.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/w7FY2-4-kMM" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Crescimento das vendas em 2024 está muito acima do esperado 

Após ser apresentado em abril como conceito, o BYD Seal X ganhou vida e contará com opção de motor duplo

O novo conceito de hot hatch da <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-revela-esportivo-com-jeitao-de-dolphin-bombado/4576">noticiado pela Mobiauto no mês passado</a>, acaba
de ganhar vida. Isso porque o protótipo que havia sido apresentado no Salão de
Pequim denominado como Ocean-M, foi registrado no Ministério da Indústria e
Tecnologia da Informação da China, agora com o nome de<a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/seal/2025" target="_blank"> BYD Seal</a> X e com a dura
missão de fazer frente ao <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen" target="_blank">VW ID.3 GTX</a>. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-song-plus-2025-dobra-autonomia-eletrica-e-fica-mais-caro/4654?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">BYD Song Plus 2025 dobra autonomia elétrica e fica mais caro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-registra-novo-song-plus-jipao-raiz-sedan-de-luxo-e-hipercarro-no-brasil/4647?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">BYD registra novo Song Plus, jipão raiz, sedan de luxo e hipercarro no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-tera-tres-hibridos-plug-in-com-ajuda-da-byd/4669?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Toyota terá três híbridos plug-in com ajuda da BYD</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/qual-o-tamanho-do-desafio-do-byd-king-contra-o-toyota-corolla/4677?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Qual o tamanho do desafio do BYD King contra o Toyota Corolla?</a></li></ul>
Acredita-se que o “X” de sua nomenclatura seja temporário, e
que posteriormente será substituído por algum dos outros nomes que foram
registrados, “Seal 06GT”, “Seal MINI” e “Seal 05EV”. Mas não foi só seu nome
que mudou, uma vez que o design do BYD Seal X agora é bem menos arrojado do que
o apresentado em Pequim. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357874046" width="250px">
Os faróis dianteiros seguem os mesmos, grandes e finos, no
entanto suas entradas de ar, grandes e divididas de modo agressivo antes, agora
tem desenho mais minimalista e relembram uma espécie de presa. Nos lados e
atrás o hatch também deixou um pouco de lado seu arrojo, eliminando as aletas
laterais e o aerofólio traseiro. 

Antes não existiam muitas informações sobre seu trem de
força, apenas que ele seria eletrificado, agora elas foram mais detalhadas. O
veículo será vendido em opções de motor único, de 217 cv, e duplo, de 421 cv de
potência, ambos alimentados pelas baterias Blade da montadora. Outros dados
ainda não foram revelados. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357874106" width="250px">
O registro também mostrou quais serão suas medidas: 4.630
mm de comprimento, 1.880 mm de largura e 1.490 mm de altura, o que o faz ter um
porte um pouco maior que seu pretenso rival, o VW ID.3 GTX. Em relação ao seu
preço, é esperado que seja em torno dos R$ 300 mil caso o veículo chegue ao
Brasil. 

<h2>Briga com o VW ID.3 GTX</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357874456" width="250px">
Lançado em março, o VW ID.3 GTX também é um hot hatch
elétrico, e talvez o único capaz de fazer força ao futuro BYD Seal X. Isso
porque além de ser produto de uma das maiores marcas automobilísticas do mundo,
a Volkswagen, o carro traz tração traseira e números de performance que chamam
atenção. 

O veículo possui duas opções de acabamento em sua linha,
a GTX normal e a GTX Performance, as quais tem potências respectivas de 286 cv
e 326 cv, além de um mesmo torque de 55,6 kgfm. Para atingir os 100 km/h, a
versão de entrada do carro leva 6 segundos, já na de topo o número diminui para
5,6 s. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357874422" width="250px">
Ambas as variantes têm trem de força alimentado pela
mesma bateria, uma íon-lítio de 79 kWh, a qual permite uma autonomia elétrica
de 600 km no ciclo WLTP combinado. O visual externo é bem esportivo, com para-choque
e entrada de ar com desenho agressivo. Por dentro segue-se a tônica, e chamam
atenção seus bancos com detalhes em vermelho, multimídia de 12,9 polegadas e
diversos controles sensíveis ao toque. 

A rivalidade entre os dois hot hatches, no entanto, deve
permanecer exclusiva na Europa. Isso porque a Volkswagen trouxe seus elétricos
ao Brasil apenas por assinatura, e eles são somente os<a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/id-4/2023" target="_blank"> ID.4</a> e a ID.Buzz. Caso
desembarque por aqui então, o BYD Seal X não encontrará barreiras para dominar
seu segmento<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/GM9N_Aen2hY" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Seal X é elétrico esportivo para peitar a Volkswagen 

Compradores da picape reclamam de falhas na pintura e do alto consumo

A Ram Rampage chegou em um segmento que está crescendo, o de
picapes intermediárias. Ou seja, são aquelas que não são compactas como a Fiat
Strada e a Volkswagen Saveiro, mas também não chegam nas médias como Ford
Ranger e Toyota Hilux. Exemplo delas, além da própria Ram, são Fiat Toro e
Chevrolet Montana, que cresceu para se adequar nessa categoria na geração
atual.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-ram-rampage-sofre-com-falta-de-pecas-5-meses-apos-chegar-as-lojas/3928" target="_blank">Nova Ram Rampage sofre com falta de peças 5 meses após chegar às lojas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-ram-rampage-2-0-turbo-em-10-qualidades-incriveis-e-8-vacilos/3770" target="_blank">Avaliação: Ram Rampage 2.0 turbo em 10 qualidades incríveis e 8 vacilos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ram-rampage-2024-ganha-mais-equipamentos-e-fica-mais-cara-veja-novos-precos/4020" target="_blank">Ram Rampage 2024 ganha mais equipamentos e fica mais cara; veja novos preços</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ram-rampage-bighorn-revela-itens-de-serie-veja-quanto-pode-custar-no-brasil/3902" target="_blank">Ram Rampage Bighorn revela itens de série; veja quanto pode custar no Brasil</a></li></ul>

Mas a Rampage chegou mais cara justamente para manter a
imagem que a marca tem com suas picapes de luxo fortes e esportivas. Para isso
veio equipada com o motor 2.0 turbodiesel de 170 cv e&nbsp; 38,7 kgfm e estreou o 2.0 turbo a gasolina
Hurricane com 272 cv de potência e 40,8 kgfm que depois viria a equipar os Jeep
Compass e Commander.

Mas tudo isso não livrou a caminhonete das reclamações dos
seus clientes. Há falhas na pintura, na fechadura da tampa traseira e na
central multimídia.

<h2>Principais problemas</h2>

<h3>Tampa da caçamba</h3><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/Rampage/RT/2024/Ram+Rampage+RT+2024+tampa+caçamba.jpg" alt="" width="300px">

Alguns clientes reclamaram que a tampa da caçamba travou e
não abria mais. Um deles relata que havia um recall para trocar a peça, que ela
estava em falta. O tal recall nunca foi anunciado pela marca.<a href="https://www.reclameaqui.com.br/ram/tampa-traseira-rampage-rt-travada_DVqDOtNTG6y-V9JQ/" target="_blank">Caso 1</a>; <a href="https://www.reclameaqui.com.br/ram/descaso-com-o-consumidor_g3DaQFz3vPDH3Z58/" target="_blank">Caso 2</a>; <a href="https://www.reclameaqui.com.br/ram/pneus-barulhentos-trava-tampa-travada_3jazrjQkWrNtlcSA/" target="_blank">Caso 3</a>; <a href="https://www.reclameaqui.com.br/ram/tampa-traseira-da-ram-rampage-nao-abre_bRGW3WO3RfCesRXq/" target="_blank">Caso 4</a> e <a href="https://www.reclameaqui.com.br/ram/defeito-rampage-3-meses_elyLmJnOIE7Roxo8/" target="_blank">Caso 5</a>.




<h3>Pintura</h3><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/Rampage/RT/2024/Ram+Rampage+RT+2024+lateral+esquerda.jpg" alt="" width="300px">

Muitos compradores de Rampage têm reclamações sobre a
pintura. Alguns com problemas de fábrica e outros possivelmente causados por
batidas e reparos nas concessionárias. Um deles apontou problemas de corrosão
no capô. Outro cliente relatou que parte de sua picape foi retocada,
apresentando diferenças de tonalidade e textura<a href="https://www.reclameaqui.com.br/ram/rampage-oxidando-a-pintura-com-6-meses-de-uso_GsLIxm5wXEzeEEGL/" target="_blank">Caso 1</a>; <a href="https://www.reclameaqui.com.br/ram/ram-rampage-rt-zero-km-retocada-indignacao_enHRb-222yedSSm-/" target="_blank">Caso 2</a> e <a href="https://www.reclameaqui.com.br/ram/ram-nao-devolve-dinheiro-da-pre-reserva-da-rampage-e-entrega-veiculo-com-va_ItCJU-Wba3R5JahO/" target="_blank">Caso 3</a>.





<h3>Central multimídia</h3><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/Rampage/RT/Ram+Rampage+2024+interior.JPEG" alt="" width="300px">

Falhas em telas de central multimídia têm sido comuns nos
carros modernos e na Rampage não é diferente. Há relatos de que o aparelho
travou e de que apagou e não ligou mais.<a href="https://www.reclameaqui.com.br/ram/rampage-grande-furada_qWg14_wOh8lf0UX9/" target="_blank">Caso 1</a>; <a href="https://www.reclameaqui.com.br/ram/problemas-na-multimidea-carro-com-pequenas-avarias_irnupjSFDc3cdCQ6/" target="_blank">Caso 2</a> e <a href="https://www.reclameaqui.com.br/ram/rampage-com-defeito-na-multimidia_U3tNqTrnR_9e4YJX/" target="_blank">Caso 3</a>.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/D9ubH9qZQEc" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Ram Rampage: os principais problemas, segundo os donos

Fora do mercado brasileiro desde 2020, o Chevrolet Cobalt segue vivo em outros mercados

Alguns podem se surpreender, mas o <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/cobalt/2020" target="_blank">Chevrolet Cobalt segue</a>
vivo, e ainda por cima está perto de ganhar uma atualização, mas isso só no
outro lado do mundo. Apesar do sedan ter saído de linha por aqui em 2020, ele
segue firme e forte no mercado da Ásia central, onde é fabricado no Uzbequistão
pela <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet</a>, ou melhor, pela UzAuto Motors.
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A UzAuto Motors é uma fabricante uzbeque que atua em
parceria com a montadora norte-americana em seu país de origem, sendo
responsável por fabricar lá, além do Chevrolet Cobalt, os <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2024" target="_blank">Onix Plus </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/tracker/2024" target="_blank">Tracker</a>. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357774794" width="250px">
Fora o Uzbequistão, o sedan em questão também é exportado
e vendido em outros países da região, como Cazaquistão, Azerbaijão, Quirguistão
e Geórgia, fora todo um imbróglio envolvendo sua comercialização na Rússia. 

Vale lembrar que antes de sua descontinuação, o sedan
passou por uma reestilização aqui no Brasil em 2016, mas que não chegou ao
continente asiático. Assim, o Cobalt lá vendido segue o mesmo desde seu
lançamento no mercado local, feito em 2012<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357774841" width="250px">. 

Apesar da atualização já ter sido anunciada oficialmente, a
montadora ainda não divulgou fotos do novo Cobalt, mas disse o seguinte: "reestilização
parcial do exterior do carro". Deste modo, supõe-se então que essa
nova reestilização do sedan irá apenas trazer tardiamente as mudanças que o
carro recebeu no mercado brasiliero em 2016.

<h2>Como será o novo (ou velho) Cobalt? </h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357774807" width="250px">
Ao assumir a perspectiva de que o Cobalt ganhará a
atualização tupiniquim de 2016, pode-se dizer então que o carro contará então
faróis mais convencionais, com um desenho menos agressivo. Além disso, o
veículo terá uma grade frontal mais moderna, um parachoque com linhas mais
suaves e faróis traseiros alongados. 

Segundo informações da imprensa asiática, as mudanças
serão apenas visuais. Assim, o conjunto motriz de propulsor 1.5 a gasolina de
106 cv continuará presente no sedan. Para efeito de comparação, o Cobalt de
2016 trouxe ao Brasil duas opções de motorização, 1.4 EconoFlex e 1.8, as quais
traziam respectivamente 102 cv e 108 cv de potência. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357775431" width="250px">
Além do anúncio do novo Chevrolet Cobalt, a UzAuto
Motors divulgou que outro sedan da marca, o Lacetti, poderá ser encomendado de
modo online, o que indica seus últimos dias de vida por lá. Informações apontam
que o carro chegará ao fim de sua linha após 16 anos de fabricação no Uzbequistão.
Vale lembrar que o Lacetti já figurou no Brasil, lançado em 2005 aqui, o carro
foi descontinuado em 2010 no mercado brasileiro.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/w7FY2-4-kMM" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Chevrolet Cobalt: sedan se recusa a morrer e terá nova reestilização

CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Carros acidentados são reparados na surdina em operação “lambança”. Depois, seus compradores não conseguem fazer o seguro

Seu automóvel se envolve em um grave acidente, daqueles que logo se imagina o registro de PT (Perda Total) na seguradora. Na oficina, o mais complicado e caro, de acordo com o laudo, é a troca da longarina, que se empenou com o forte impacto.&nbsp;
A longarina é uma espécie de perfil de aço responsável pela resistência estrutural do carro. É sobre duas longarinas longitudinais (da frente até a traseira do carro) e algumas transversais, entre elas, que se apoia a carroceria.
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No caso de ela se deformar, a recomendação do fabricante é removê-la integralmente e substituí-la por outra nova. Uma operação complexa tecnicamente, com especificações de local de corte e solda, além de elevado custo financeiro.&nbsp;
A solução adotada por muitos reparadores é mais simples, barata e “lambona”, ameaçando colocar em risco a segurança de quem dirigir aquele carro depois: aquecer a longarina onde se deformou e forçá-la de volta. Ou então utilizar o famoso “Cyborg”, um equipamento que aplica uma enorme força sobre a peça empenada e a “corrige”.
Em qualquer dos dois reparos, a longarina fica aparentemente perfeita, mas o aço perde a resistência original, comprometendo a solidez da carroceria. Seus ocupantes podem sofrer ferimentos graves ou fatais se o carro se envolver num outro acidente de proporções similares.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
<h2>Pesquisa comprova o risco</h2>
Uma entidade inglesa independente de segurança veicular decidiu fazer um teste tipo tira-teima para avaliar as consequências de reparos efetuados fora do padrão em automóveis seriamente acidentados.
Provocou uma grave colisão entre dois Ford Focus e levou-os para a oficina. O primeiro teve a longarina substituída, de acordo com a recomendação da fábrica. O segundo manteve a longarina original, porém recuperada e com sinais de solda e de reparo mal-feito.&nbsp;
Os dois automóveis foram então submetidos a uma espécie de crash-test. O Focus reparado corretamente se deformou, mas preservou os “ocupantes” (bonecos). O outro teve uma deformação muito maior, as rodas dianteiras se deslocaram para trás com intrusão de 9 centímetros do painel e pedais no interior da cabine.&nbsp;
Os “dummies” revelaram que os passageiros do primeiro carro sairiam andando. Os do segundo Focus iriam para o hospital, ou para o necrotério.
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<h2>Maracutaia Made in Brazil</h2>
No Brasil, a situação não é melhor, antes pelo contrário. Foram realizados testes semelhantes pelo Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária) e os resultados foram semelhantes.
Dizem as estatísticas que pelo menos 15% dos nossos automóveis já passaram por reparos estruturais, 70% deles realizados fora do padrão das fábricas. Ou seja, colocando em risco a vida de seus ocupantes no caso de um acidente.
Não existe fiscalização, homologação nem presença obrigatória de engenheiro nas oficinas mecânicas. Isto significa que os milhões de dólares investidos pelas fábricas em engenheiros que cuidam da segurança ativa e passiva dos automóveis vão para o ralo. Por incompetência ou para reduzir custos, às vezes por exigência de seguradoras.
<h2>Sem registro no Detran...</h2>
No país do salve-se quem puder, não há registro preciso no Detran de carros acidentados e quase destruídos. Teoricamente, o policial de trânsito deveria elaborar um relatório descrevendo o tipo de dano sofrido pelo veículo classificando-o como leve, médio ou grave. Neste último caso, a seguradora o classifica como “PT” (Perda Total) e o vende em leilão.&nbsp;
Uma oficina o adquire para repará-lo numa operação “lambança” e ele surge depois numa loja de usados com ótima aparência, pintura brilhando e mecânica “perfeita”. E que se dane a vítima que se acha esperto por levá-lo pagando menos que o valor de tabela, sem saber tratar-se de uma verdadeira bomba relógio.
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<h2>...Mas as seguradoras têm a informação</h2>
Entretanto, a real situação do automóvel está registrada pela CNSEG (Confederação Nacional das Seguradoras), que recebe esta informação de todas as companhias de seguro e a disponibiliza apenas para suas associadas.
O incauto que compra um destes carros sem mínimas condições de segurança percebe a maracutaia quando a seguradora se nega a segurá-lo. Informada pela CNSEG, ela sabe o tamanho do risco que está correndo em função das precárias condições do veículo.
A CNSEG lidera, portanto, uma verdadeira máfia das seguradoras, mantendo em sigilo informações altamente relevantes para a segurança do usuário. Quando deveria, é óbvio, comunicar às autoridades de trânsito quais os veículos nestas condições, para evitar que voltem a circular.
Se o governo brasileiro fosse minimamente preocupado com a segurança veicular, exigiria ser informado pela CNSEG dos automóveis acidentados, para que só voltassem a circular depois de vistoriados por oficinas homologadas.
Mas esta preocupação em identificar a “lambança” iria prejudicar as seguradoras, pois as oficinas não teriam mais tanto interesse em arrematar os destroços de automóveis que elas colocam em leilões. Se não interessa às poderosas seguradoras…
Em nota, a CNSeg presta o seguinte esclarecimento a respeito da coluna:
Em resposta à reportagem publicada pelo jornalista Boris Feldman nos portais Auto Papo, Vrum, Auto Entusiastas e Mobiauto:&nbsp;
A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) repudia a matéria em que é qualificada como líder &nbsp;de uma máfia que envolve as seguradoras de veículos. &nbsp;
A reportagem tem informações equivocadas e desde já esclarecemos que não é desta maneira que &nbsp;funciona o registro de acidentes. &nbsp;
Os registros de danos decorrentes de sinistros de média e grande monta são de responsabilidade dos Detrans, que detêm a base de dados. Vale acrescentar que apenas 30% da frota nacional de veículos &nbsp;tem seguro. &nbsp;
Quando a seguradora recebe um veículo sinistrado, ela classifica o mesmo em dano de pequena, média &nbsp;ou grande monta na base de índice nacional do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores).&nbsp;
Quando há registro de boletim de ocorrência automaticamente é realizada uma classificação do &nbsp;tamanho do dano do veículo. No entanto, quando não há a formalização de um B.O, cabe ao dono do &nbsp;veículo se responsabilizar pela destinação do mesmo, ou seja, informar a sinistralidade do veículo nos &nbsp;órgãos de trânsito dos estados caso o carro seja reparado e trazido novamente à circulação. &nbsp;
Não há responsabilidade da seguradora neste processo e vale acrescentar também que as seguradoras &nbsp;não vendem veículos reparados. &nbsp;
A CNseg não possui qualquer informação sobre a natureza dos acidentes, sobre os reparos realizados &nbsp;nos veículos, em que condições esses reparos foram feitos e o destino dos carros, inclusive para leilão. &nbsp;A única informação que a CNseg reúne, compartilhada pelas seguradoras associadas e com objetivo de &nbsp;combate à fraude, é se o veículo tem algum registro de sinistro. &nbsp;
A CNseg considera o conteúdo da matéria calunioso e de muita gravidade. &nbsp;
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.&nbsp;
[video]

Perda total em carro

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