Resultado acumulado de 2024 passa dos 25% de crescimento em relação ao ano passado

O setor das motocicletas segue
colecionando resultados positivos em 2024. No mês passado, foram 170.252
unidades vendidas, de acordo com dados da Fenabrave (associação das
concessionárias). O número é 40,8% maior que o obtido no mesmo período em 2023
e supera em 11,5% os emplacamentos registrados em março deste ano. 

Contabilizando os quatro
primeiros meses do ano, já foram comercializadas 602.534 motos, um acréscimo de
26% em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado, quando o mercado
atingiu 477.951 emplacamentos.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bajaj-lanca-nova-moto-com-motor-400-da-dominar-na-india/4661" target="_blank">Bajaj lança nova moto com motor 400 da Dominar na Índia</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bmw-lanca-cambio-automatizado-de-uma-embreagem-para-motos/4653?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">BMW lança câmbio automatizado de uma embreagem para motos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ameaca-a-honda-pop-shineray-lanca-nova-moto-por-menos-de-r-10-mil/4638?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Ameaça à Honda Pop? Shineray lança nova moto por menos de R$ 10 mil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-cg-160-x-yamaha-fazer-150-qual-vale-mais-a-pena-por-r-18-mil/4627?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Honda CG 160 x Yamaha Fazer 150: Qual vale mais a pena por R$ 18 mil?</a></li></ul>

Neste cenário de expansão, a BMW
obteve o maior crescimento relativo em abril, de quase 40%, sobre março, com
1.333 unidades vendidas. A Shineray foi a segunda neste critério, com 23% de
aumento na comparação dos dois meses, tendo emplacado 5.388 unidades em abril. 

Outra que teve motivos para
sorrir foi a Royal Enfield, com crescimento de 21% entre março e abril,
totalizando 1.452 unidades, resultado muito impulsionado pela atuação da sua
moto de entrada, a Hunter 350, que foi emplacada 645 vezes (quase 50% de aumento
no período).

A Bajaj também celebrou mais um
recorde da sua Dominar 400, modelo mais caro, com 497 unidades vendidas em
abril (aumento sobre as 472 emplacadas em março). Mas o resultado não foi o
suficiente para se colocar entre as dez marcas mais vendidas no mês, sendo
superada pela Triumph, que obteve aumento de 7% nas vendas entre os últimos
dois meses, atingindo 720 emplacamentos em abril, abocanhando a 10ª posição no
ranking de abril.

Na ponta, a Honda segue firme com
mais de 70% de participação de mercado. No último mês, a marca japonesa
emplacou 121.290 unidades, um aumento de quase 15% sobre o mês de março.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/wFNagiModew" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Vendas de motos sobem 40% em abril; BMW e Shineray são destaques

Maus hábitos podem aumentar o consumo de combustível em até 25%

Vamos falar de economia. A maneira como você dirige seu
carro e o uso que faz dele impactam diretamente no seu bolso. Aqui vão algumas
sugestões para evitar o titulo desse texto, ou seja, para que você não queime
combustível além do necessário e seu dinheiro não vire fumaça e aumente a
emissão de gases poluentes pelo escapamento. Muita coisa você já pode ter
ouvido várias vezes, isso porque são sugestões válidas. E há providências que
resultam em economias mínimas, mas no conjunto contribuem para reduzir suas
despesas nos postos. Vem comigo.
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/stellantis-lucrou-quase-r-20-mil-por-carro-vendido-em-2023/4554?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Stellantis lucrou quase R$ 20 mil por carro vendido em 2023</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-eletrico-a-quem-interessa-o-imposto-zero-de-importacao/3553?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Carro elétrico: a quem interessa o imposto zero de importação?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volta-do-imposto-acelera-corrida-por-eletricos-mas-demanda-e-desconhecida/4104?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Volta do imposto acelera corrida por elétricos, mas demanda é desconhecida</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-baixa-dos-carros-eletricos-pode-abrir-espaco-para-outros-combustiveis/3978?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Como a baixa dos carros elétricos pode abrir espaço para outros combustíveis</a></li></ul>
Primeiro, o veículo. Como toda máquina, o automóvel exige
manutenção. Às vezes a grana aperta, mas negligenciar os cuidados com o carro
pesa no seu orçamento em outra ponta. Vale uma passadinha em sua oficina de
confiança a cada seis meses ou 10 mil quilômetros rodados. Mas atenção a alguns
sinais que podem antecipar essa visita, como luzes acesas no painel, volante
trepidando ou puxando, freio chiando, aumento de consumo, ruídos estranhos.
Priorize sua segurança também, e passe pela oficina.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356346135" width="250px">
Rodar com pressão abaixo da indicada nos pneus aumenta sua
área de contato com o solo. Você pisa mais no acelerador para compensar essa
resistência e é o dinheiro que sai do seu bolso que paga a conta. Um pneu
descalibrado pode aumentar o consumo a partir de 3%. Se forem os quatro, com
quatro pessoas no carro, o prejuízo pode subir aos 20% ou mais. Faça calibragem
regularmente, de preferência a cada semana e com os pneus frios. Se seu
objetivo com o carro é apenas o deslocamento econômico e seguro no dia a dia,
evite invencionices e soluções milagrosas. Alterar características originais
como trocar a roda por outra medida ou mudar o mapeamento eletrônico do motor
terá reflexos negativos no consumo e emissões de poluentes.

Agora, a principal peça do automóvel: você. Começa em casa.
Dias atrás, por esquecimento, rodei um dia com três fardos de granulado para
gatos no porta-malas. Ou seja, havia um passageiro clandestino de 60 kg e o
consumo já aumenta 2%, sem necessidade. Assim, dê aquela conferida em volumes
esquecidos a bordo. É bem possível que a palavra afogador nada signifique para
você além de um personagem sinistro de filme de horror para adolescentes. Ele
ficou no passado, e já faz um bocado de tempo que é desnecessário aquecer o
motor antes de sair. Tá certo, meio minuto para que o óleo lubrificante a todas
as partes do motor, mas esse é o tempo de uma manobra para sair da garagem. Se
o seu carro está estalando de novo, siga as recomendações do manual, e evite
fortes acelerações nos primeiros quilômetros.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356346747" width="250px">
Certo, pode ligar o motor e sair, mas afobação ao volante
também é inimiga da economia. Dirigir agressivamente, acelerando muito,
esticando as marchas, excedendo a velocidade desperdiça combustível. O consumo
aumenta entre 10 e 40% no para-e-anda do trânsito pesado, e de 15% a 30% na
estrada. Em velocidades acima de 80 km/h, o carro é mais solicitado para vencer
a resistência do ar. Por melhor que seja seu perfil aerodinâmico, o consumo
tende a subir bem, junto com o ponteiro do velocímetro.

Por falar em estrada, transportar carga no teto do automóvel
aumenta o arrasto aerodinâmico. A estimativa é de que um volume grande pode
aumentar o consumo em até 8% no trânsito urbano, e 25% na rodovia. Carretas na
traseira reduzem esse gasto extra. Num caso ou em outro, retire o volume
externo quando fora de uso.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356347224" width="250px">
E uma palavrinha sobre o ar condicionado. Seu uso impacta no
consumo e os aparelhos que não são digitais podem roubar 10% ou mais da
potência do motor. Porém, não precisa passar calor acima dos 80 km/h numa
viagem. Melhor fechar os vidros, para o melhor desempenho aerodinâmico do
carro, e ligar o ar condicionado. Lembrando que a velocidade da ventilação não
afeta o consumo. Já na cidade, janelas abertas não interferem na aerodinâmica,
e deixar o ar condicionado desligado é a alternativa de economia. Isso se você
aguentar a fumaceira o barulho.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356347437" width="250px">
Para encerrar, risque a palavra banguela do seu vocabulário.
Cuide bem dos seus dentes, e não deixe o automóvel rodar com a marcha
desengatada. Essa prática é perigosa, não economiza combustível e é
classificada pelo Código de Trânsito Brasileiro como infração média, a multa é
de R$ 130,16, e são 4 pontos na habilitação. Porém, quando você está chegando a
um cruzamento e vê que o semáforo vai fechar, ou já está vermelho, pode tirar o
pé do acelerador, mantendo o câmbio engrenado, e deixe o carro deslizar ao
sabor da inércia até uma parada suave, economizando combustível e freios ao
longo do tempo.
Bons caminhos, até a próxima.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/wFNagiModew" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Como (não) queimar dinheiro com seu carro

Picape intermediária da Chevrolet disputa com Fiat Toro e Renault Oroch a preferência do consumidor

A Chevrolet Montana talvez seja o exemplo mais claro de que
é preciso mais do que ser uma boa opção para alcançar o sucesso. Com uma boa
lista de itens de série e capacidades, a Montana ainda tem um visual limpo e
sem exageros. Então, o que falta para a picape atingir o topo?
A
resposta não é tão simples quanto parece, pois o resultado da Chevrolet Montana
em 2023 e deste ano não são de se jogar fora. Os emplacamentos da Montana (8.349 unidades), em 2024, ainda não chegam
perto da Fiat Toro (14.115 unidades), mas garantem uma posição confortável na vice-liderança no
segmento de picapes ou intermediárias.Por isso, a partir daqui vamos mostrar as competências da
picape na sua versão Premier, testada pela Mobiauto.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356375863" width="250px">
<p style="margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Você também pode se interessar por:<ul style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-fiat-strada-ultra-turbo-atrai-quem-nao-procurava-por-uma-picape/3999?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Avaliação: Fiat Strada Ultra Turbo atrai quem não procurava por uma picape</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-montana-e-renault-oroch-duelam-em-10-quesitos-com-nota/2839?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Chevrolet Montana e Renault Oroch duelam em 10 quesitos com nota</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-toro-freedom-2024-por-que-vende-mais-que-todas-as-picapes-rivais-juntas/3963?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Fiat Toro Freedom 2024: por que vende mais que todas as picapes&nbsp;rivais&nbsp;juntas?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/a-incrivel-saveiro-tsi-com-painel-de-polo-que-a-vw-nunca-quis-lancar/3574?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">A incrível Saveiro TSI com painel de Polo que a VW nunca quis lançar</a></li></ul>
<h2>Chevrolet Montana Premier – Características</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356375924" width="250px">
Motor: 1.2 turbo flex de três cilindros, que rende
133 cavalos de potência e 21,4 kgfm de torque
Câmbio: automático de seis marchas
Dimensões: comprimento 4.717 mm, largura 1.798 mm,
altura 1.659 mm, entre-eixos 2.800 mm
Revisões: R$ 448 (10.000 km); R$ 500 (20.000 km); R$
700 (30.000 km); R$ 1.076 (40.000 km); 
Preço: R$ 155.450
<h2>Pontos positivos</h2>
Acabamento interno: Mesmo sendo uma versão de topo,
somente abaixo da RS (com alguns acabamentos de pegada esportiva), a Montana
Premier tem grande parte do seu acabamento em plástico, é verdade. Mesmo assim,
os encaixes das peças, visual e textura não transmitem um aspecto de
simplicidade, e ainda oferecem um isolamento acústico bom para os ocupantes.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356374612" width="250px">
Consumo: o conjunto mecânico aliado ao motor turbo
três cilindros da Montana oferece uma boa receita. A prova disso é que o
Inmetro indicou um consumo de 7,7 km/l na cidade e 9,3 km/l na estrada (etanol)
e 11,1 km/l na cidade e 13,3 km/l na estrada (gasolina). Em nossos testes, a
Montana chegou aos 12, 4 km/l de consumo urbano, sempre rodando com gasolina. 
Potência: Uma rápida checagem de fichas técnicas vai
denunciar que a Montana é a menos potente entre suas rivais. Por outro lado, a
picape tem 1.310 kg e é a mais leve das suas concorrentes. O motor turbo flex
não deixa faltar fôlego nas acelerações e retomadas, mas passa longe de
esbanjar desempenho. 
Suspensão: Pode ser no passageiro ou como motorista,
a sensação é de que a Montana não parece uma picape. Isso porque o modelo oferece
um nível agradável de conforto com a suspensão independente do tipo McPherson
na frente e molas helicoidais progressivas na traseira. Esse conjunto faz com
que a estrutura monobloco não transmita para os ocupantes o balanço
característico das picapes.
<h2>Pontos Negativos</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356374776" width="250px">
Capota marítima: A Montana oferece 10 pacotes de
assessórios. A partir da opção intermediária Hi-tech, a picape vem com capota
marítima rígida elétrica. A princípio, a solução oferece uma grande praticidade
ao fechar ou abrir o compartimento.
Entretanto, durante o período dos nossos testes, não foram
poucas as vezes que a capota não fechou totalmente ou precisou de mais do que
alguns toques na chave para abrir. Além disso, é preciso ficar atento com o
acúmulo de sujeira no trilho da capota, que pode dificultar ainda mais a
movimentação do acessório.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356376376" width="250px">
Central multimídia: Aqui o problema não se refere à
funcionalidade da central multimídia, que é muito responsiva por sinal e ainda
tem pareamento com Apple Carplay e Android Auto sem fio. Trata-se da
luminosidade da tela o empecilho, principalmente no período da noite, quando o
carro fica mais escuro e fica impossível não notar o faço alto de luz. Não
chega a ser um farol alto na direção contrária, mas incomoda.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356375170" width="250px">
Estribo lateral: Não é uma exclusividade da Montana,
mas também está presente na picape. Basta abrir a porta e, ao descer do carro,
a perna vai esbarrar no estribo. A depender do terreno.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356375309" width="250px">
Espaço interno: tudo bem que espaço dentro da cabine
não é o forte de uma picape intermediária. No entanto, a Montana com seus 2,80
metros de entre-eixos fica bem abaixo dos 3 metros da Fiat Toro. Essa diferença
de 20 cm se reflete diretamente no conforto dos passageiros da segunda fileira.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356375643" width="250px">
Reboque: Caso você esteja pensando em usar a Montana
para rebocar algum objeto, esqueça. Enquanto as rivais possuem capacidade de
reboque, a picape da Chevrolet não tem essa função.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356375964" width="250px">
Capacidade de carga: O uso de uma picape na sua
essência é a capacidade de transpor obstáculos e de carga. Neste último, a
Montana deixa a desejar com sua condição de levar 600 kg na caçamba. São 150 kg
a menos que a Fiat Toro e 50 kg a menos que a Oroch.
O que saber antes de comprar um 
Este é um novo quadro da Mobiauto, que trabalha como um Guia
de Compra para quem pensa em trocar de carro. Basta digitar o nome do veículo
que deseja e a sequência “o que saber antes de comprar um” no buscar, que
saberá tudo o que precisa sobre o produto.<strong style="color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>
<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/0vuf2grQqgg" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Chevrolet Montana: o que saber antes de comprar a rival da Fiat Toro 

Ford EcoSport terá missão de recuperar volume de vendas da fabricante norte-americana

O Ford EcoSport votlará a ser produzido após cerca de dois
anos fora do mercado, dessa vez com trens de força híbridos e elétricos. A nova
geração do SUV compacto teve suas patentes vazadas e de acordo com a publicação
motor.es já está em desenvolvimento, com a missão de fazer volume de vendas ao
lado do Ford Puma.Isso mesmo! Os dois SUVs, apesar de conviverem no segmento
B, irão coexistir juntos na Espanha como modo de reconquistar a parte do
mercado espanhol que será perdida com a extinção de Fiesta e Focus.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-ecosport-tem-240-mil-unidades-investigadas-por-falha-no-motor/3477?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Ford Ecosport tem 240 mil unidades investigadas por falha no motor</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volta-do-ecosport-ford-registra-inedito-suv-compacto/4156?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Volta do Ecosport? Ford registra inédito SUV compacto</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-fiesta-1-3-era-espanhol-de-vida-curta-no-brasil/4613?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Ford Fiesta 1.3 era espanhol de vida curta no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-ford-maverick-hibrida-consegue-rodar-1-000-km-com-um-tanque/4523?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Avaliação: Ford Maverick híbrida consegue rodar 1.000 km com um tanque?</a></li></ul> <img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/url/transform/cw_470?hash=240362642abb11312c79426333020b8069ce5b4437b2594885fd79efd4b38bdc438968750b890234e11270bf2f38738c5568e1e1ebed7cab849369d51c6c3937&amp;url=https%3A%2F%2Fs3-sa-east-1.amazonaws.com%2Frevista.mobiauto%2FImagensSUVs%2FFord%2Bencerra%2Bprodu%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bno%2BBrasil%2FSUVs%2Bparalisados%2FFord%2BEcoSport%2Bnova%2Bfrente.jpg" alt="" width="300px">

O veículo então ficará posicionado abaixo do Puma e
chegará para competir com o novo Dacia Duster, cujo lançamento colocou pressão
sobre a Ford e pediu uma resposta dos americanos, ela foi justamente a volta do
EcoSport. Assim, é provável que a nova geração do carro virá com preços
competitivos e parecidos com seu rival, o qual é de € 21.700 na Europa (pouco
mais de R$ 120 mil)

As patentes vazadas e a projeção feita pelo KDesign AG mostram
um projeto que não foge muito a linha visual já apresentada pelo EcoSport com a
adição de elementos mais modernos. Assim, o carro contará com faróis de
cruzamento e estrada localizadas nas loterias do para-choque e uma nova grade
frontal que conta em sua extremidade com três filetes de luz para circulação
diurna.

Como já comentado, o carro contará com motorizações
eletrificadas, e isso foi de certa forma confirmado pela própria Ford. De
acordo com a montadora será produzida na unidade fabril de Valência um
"novo modelo do tipo multi-energia", o qual será justamente o novo
EcoSport. Deste modo, pode-se inferir que o veículo contará com opções a
combustão, híbrida e totalmente elétrica.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1709045036448.novo-suv-compacto-ford-patente.jpg" alt="" width="300px">

Sua chegada deve acontecer em 2025, pois mesmo sem
existirem flagras do carro rodando em testes, a Ford não deve demorar para
entregar o produto, a fim de tirar seu atraso no mercado europeu. 

Quanto ao seu lançamento no Brasil, não há nenhum tipo
de informação. O EcoSport foi descontinuado por aqui em 2021, graças ao
fechamento da fábrica de Camaçari (BA). O SUV foi o precursor do segmento dos
SUVs no mercado brasileiro e reinou até meados de 2015 até perder o fôlego em
seus últimos anos de vida. Uma vez que o Brasil cada vez mais se notabiliza por
seu consumo de SUVs, não seria surpresa a importação da nova EcoSport para cá,
mas tudo está no campo da especulação.Projeções:<a href="https://www.behance.net/kdesignag" target="_blank">&nbsp;KDesign AG</a><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/BOxI-LT2WW8" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Ford EcoSport irá voltar híbrido para reviver rivalidade com Duster

Produção do Malibu será encerrada esse ano e tradicional sedan cederá seu espaço na linha de montagem para futuro elétrico

A tendência do mercado se
inclinar cada vez mais aos SUVs e picapes é nítida. Prova disso é que a <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet
</a>decidiu encerrar sua produção de hatches e sedans. No entanto, diferentemente
da <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford" target="_blank">Ford</a>, que deixou de produzir sedans globalmente faz alguns anos, a decisão
da Chevrolet vale apenas para os Estados Unidos, ao menos por enquanto. 
&nbsp;Você pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-tracker-e-hyundai-creta-crescem-em-abril-veja-os-suvs-mais-vendidos/4644" target="_blank">Chevrolet Tracker e Hyundai Creta crescem em abril; veja os SUVs mais vendidos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/corsa-ainda-vive-mas-voltara-a-ser-vendido-no-brasil/4636?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Corsa ainda vive, mas voltará a ser vendido no Brasil?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-onix-qual-o-custo-para-manter-o-hatch-por-ano/4625?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet Onix: qual o custo para manter o hatch por ano?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-anuncia-investimentos-e-confirma-modelos-exclusivos-para-o-brasil/3971?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet anuncia investimentos e confirma modelos exclusivos para o Brasil</a></li></ul>
Tudo começou quando na última quarta-feira (8) a marca
anunciou que o <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/malibu/2013" target="_blank">Chevrolet Malibu</a> terá sua linha encerrada na fábrica de Kansas,
algo que acontecerá em novembro. Em seu lugar, será produzida a nova geração do
Chevrolet Bolt, que virá somente como SUV. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356337998" width="250px">
O principal motivo para o encerramento da produção do
tradicional sedan é facilitar a instalação de novos equipamentos e ferramentas
na unidade fabril, isso de acordo com um porta-voz da GM.

Deste modo, após a morte do Malibu, o único carro
tradicional que restará da empresa será o Corvette, um superesportivo com
mercado mais nichado. Os sedans da General Motors que irão se manter em todo
mercado dos EUA serão os Cadillac CT4 e CT5, além do futuro Celestiq, o que
reforça ainda mais o compromisso da montadora em focar em veículos de maior
valor agregado, ou seja, SUVs e picapes.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356338624" width="250px">
Vale lembrar que o Malibu é um dos produtos de maior
nome e mais tradicionais da montadora. Surgiu em 1964 como uma versão topo de
linha do Chevelle e se tornou um modelo próprio em 1978 até sair de linha cinco
anos depois, em 1983. Voltou ao mercado em 1997, na sua quinta geração, e se
manteve até os dias de hoje, onde se encontra na nona geração. 

<h2>Situação no Brasil</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356337354" width="250px">
Como já comentado, a estratégia ainda não vale para o
Brasil, o que parece uma decisão acertada visto todo o sucesso de seu modelo
<a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix/2025" target="_blank">Onix </a>no mercado nacional. Tanto sua versão hatch quanto o sedan são figuras
constantes nas listas de veículos mais vendidos do mercado brasileiro. 

No mês de abril, por exemplo, o Onix acumulou 8.599
unidades emplacadas, já o <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix Plus</a> obteve 6.224 vendas, se colocando
respectivamente na 3ª e 6ª posição dentre os carros que mais foram emplacados
no último mês. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356339052" width="250px">
Apesar disso, o Onix parece ser o último bastião da
marca contra as picapes e SUVs. Isso porque a produção do <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/cruze/2022" target="_blank">Chevolet Cruze </a>foi
encerrada no fim de 2023 na Argentina, e agora o sedan sobrevive por aqui a
partir de unidades remanescentes no estoque. 

É de se lembrar que os últimos lançamentos da marca no
Brasil foram os seguintes: <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/spin/2025" target="_blank">Chevrolet Spin</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/trailblazer/2024" target="_blank">Trailblazer </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla/2023" target="_blank">S10</a>. Além disso, está
previsto o lançamento dos SUVs elétricos Blazer EV e Equinox EV, ambos SUVs.
Assim, apesar da estratégia ainda se limitar aos EUA, não seria surpresa sua
aplicação no Brasil daqui a um tempo.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/_0rR8a2Jndk" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Chevrolet desiste de hatches e sedans para focar em SUVs e picapes

Com lançamento previsto para 2025, o novo Hyundai Creta trará novidades além do visual 

Os números falam por si, o novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/creta/2024" target="_blank">Hyundai Creta</a> é um sucesso.
A atualização de meia vida do SUV foi lançada em janeiro na Índia e já acumula
mais de 35 mil pedidos, tornando o veículo o principal produto da marca no
mercado indiano, história a qual promete se repetir no Brasil.
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-novo-nissan-kicks-cresce-em-nova-geracao-para-peitar-creta-e-hr-v/4663?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Flagra: Novo Nissan Kicks cresce em nova geração para peitar Creta e HR-V</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-tracker-e-hyundai-creta-crescem-em-abril-veja-os-suvs-mais-vendidos/4644?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet Tracker e Hyundai Creta crescem em abril; veja os SUVs mais vendidos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-creta-perde-versoes-e-fica-mais-caro-na-linha-2025/4624?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Hyundai Creta perde versões e fica mais caro na linha 2025</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-hyundai-creta-como-sera-o-sistema-hibrido-do-suv-no-brasil/4579?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Hyundai Creta: como será o sistema híbrido do SUV&nbsp;no&nbsp;Brasil</a></li></ul>
Seu lançamento para o mercado brasileiro é previsto para
2025, e promete provocar a mesma comoção causada no outro lado do mundo. Em um
momento em que o mercado brasileiro que vê cada vez mais a ascensão de outros
SUVs <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/t-cross/2024" target="_blank">VW T-Cross</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/kicks/2024" target="_blank">Nissan Kicks</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/tracker/2023" target="_blank">Chevrolet Tracker</a>, o novo Hyundai Creta promete
trazer alguns truques para recuperar sua hegemonia por aqui, veja quais são
eles:

<h2>Visual renovado e menos polêmico</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356284659" width="250px">
Mesmo com os excelentes números acumulados até hoje, sendo o
carro mais vendido do país no mercado de varejo, o visual do Creta sempre foi
alvo de críticas, e a atualização de meia vida promete acabar com as polêmicas.
Com uma dianteira mais quadrada, a atualização do SUV tem traços mais retos e
robustos, os quais lembram o Hyundai Palisade. 

O novo conjunto óptico traz luzes diurnas integradas e
faróis em LED que deixam ao carro um aspecto mais futurista. Atrás as lanternas
também se tornaram interligadas horizontalmente, seguindo VW T-Cross e <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/nivus/2024">Nivus</a>.
Assim, o novo Creta promete trazer um visual mais sóbrio e menos disruptivo,
moldado ao gosto do público brasileiro. 

<h2>Hyundai Creta elétrico</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356284701" width="250px">
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-hyundai-creta-eletrico-ja-tem-data-para-chegar-ao-mercado/4603" target="_blank">Conforme noticiado pela Mobiauto</a>, o novo Creta ganhará
uma versão elétrica em sua linha, a qual já foi flagrada algumas vezes em
período de testes. Informações apontam para seu lançamento em 2025 e um trem de
força com uma bateria de 45 kWh, e que deverá ter rendimento de 138 cv de
potência e 26 kgfm de torque.

A versão trará algumas novidades como: adição de uma
grade dianteira fechada, novos para-choques e rodas de liga leve de 17
polegadas com design mais aerodinâmico. Ainda não há informações oficiais sobre
seu lançamento no Brasil, mas uma chegada em meados de 2026 não é descartada. 

<h2>Versão com motor híbrido</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356284810" width="250px">
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-novo-hyundai-creta-chegara-ao-brasil-em-2025-com-versoes-hibridas/4316" target="_blank">De acordo com informação exclusiva divulgada pela Mobiauto</a>,
a atualização do SUV ganhará também uma variante híbrida, e essa sim chegará ao
Brasil. A apuração é de que a <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai" target="_blank">Hyundai </a>trabalha em dois sistemas radiadores para
o novo Creta, um para versões a combustão turbinadas e um híbrido. 

O sistema eletrificado que será usado não foi divulgado, mas
suspeita-se que será compartilhado com o trem de força do <a href="https://www.mobiauto.com.br/kia/stonic/2024#:~:text=O%20Stonic%202024%20possui%20um,de%20escapamento%20com%20ponteiras%20cromadas." target="_blank">Kia Stonic</a>. Isso
porque o SUV da Kia usa o mesmo motor das versões de entrada do Creta, e
adiciona um propulsor elétrico que auxilia nas partidas de semáforo e
velocidade de cruzeiro.

<h2>Interior mais tecnológico e refinado</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356284881" width="250px">
Não foi só a parte de fora do Creta que ganhou grandes
novidades, mas seu interior também. Agora a parte interna do SUV traz maior
refino e tecnologia, com a junção do quadro de instrumentos digital a central
multimídia em um painel único integrado. 

Além disso, o console central traz tela digital sensível ao
toque para realizar o comando do ar-condicionado. O visual então é mais
minimalista e sofisticado, e remete levemente ao interior de carros premium. 

<h2>Novo sistema ADAS e direção mais
segura</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356284979" width="250px">
Além de todas as atualizações de acabamento e
tecnologia, o interior do Creta também recebeu um novo sistema Level 2 do ADAS,
do Hyundai SmartSense. A nova tecnologia de direção semiautônoma traz novos
assistentes de condução como controle de cruzeiro adaptativo, Lane Follow
Assist, Lane Keep Assist, monitor de ponto cego e sistema anticolisão frontal. 

Sobre a parte de segurança convencional, a atualização
traz os itens já presentes no modelo brasileiro, como segue como seis airbags,
frenagem autônoma emergencial e assistente de manutenção em faixa

<h2>Motor mais novo e mais potente </h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/356285062" width="250px">
É esperado que o novo Hyundai Creta mantenha o propulsor
1.0 TGDI para suas configurações de entrada. No entanto, o 2.0 SmartStream, de
157/167 cv (G/E) e torque máximo de 20,6 kgfm, presente nas variantes de topo,
deve sair de cena com a atualização do SUV. 

Seu sucessor deverá ser o 1.6 turbo flex, de acordo com
apuração do jornalista Raphael Panaro, da Autoesporte, o mesmo presente no Kia
Sportage e que possui rendimento máximo de 185 cv de potência e 27 kgfm de
torque.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/mfYubfFuCpo" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Hyundai Creta: seis truques do SUV contra VW T-Cross e Nissan Kicks

CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Série especial é a mais rara do carro mais vendido da marca italiana 

A Fiat chegou no Brasil em 1976 e abalou o mercado com o 147, o
primeiro modelo produzido pela marca no Brasil entre 1976 e 1986, baseado no
127 italiano. A fabricante inovou mostrando que carro pequeno poderia ser
grande, graças ao excelente aproveitamento de espaço interno, e seu maior
predicado era a imbatível economia (importantíssima em tempos de crise do
petróleo), aliado a uma excelente e até então inédita estabilidade, que fez
dele um carro que definitivamente entrou para história e mudou para sempre o
jeito de se fazer automóvel no Brasil.

Em 1978 era lançado o segundo modelo da marca, o Fiat Pick-up,
inaugurando um conceito que caiu nas graças dos brasileiros e que a marca é
líder a anos, tendo inclusive a Fiat Strada como o carro mais vendido do Brasil
em 2021 e 2022. Em 1979 chegava ao mercado o primeiro compacto premium, o Fiat
147 GLS, e, para o restante da linha, o primeiro motor a etanol do Brasil, com
1300 cilindradas. 
&nbsp;Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-escort-hobby-usava-motor-1-0-do-vw-gol-contra-o-fiat-uno/3767" target="_blank">Ford Escort Hobby usava motor 1.0 do VW Gol contra o Fiat Uno</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-gol-e-parati-atlanta-series-olimpicas-viraram-ouro-para-colecionadores/3731" target="_blank">VW Gol e Parati Atlanta: séries olímpicas viraram ouro para colecionadores</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-santana-evidence-o-mais-bonito-e-estiloso-de-todos-os-santana/3676" target="_blank">VW Santana Evidence, o mais bonito e estiloso de todos os Santana</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-versailles-era-um-vw-santana-que-queria-ser-carro-de-luxo/3647" target="_blank">Ford Versailles era um VW Santana que queria ser carro&nbsp;de&nbsp;luxo</a></li></ul>
Em 1980 a linha era renovada, e chegava o terceiro integrante, o Fiat
Panorama, voltado para a família, em configuração station e um vasto
porta-malas. No ano seguinte, usando a mesma plataforma, a família Pick-up
crescia com a chegada do Fiat Fiorino, presente até hoje no mercado em sua
terceira geração e com um primo com emblemas da Peugeot.

Em 1983, o Fiat 147 ganhava uma versão de luxo, o Fiat Spazio, com
melhor acabamento, câmbio 5 marchas opcional e o título de carro mais econômico
do Brasil na versão 1050 a gasolina. No mesmo ano, chegava também o Fiat Oggi
(hoje em italiano), um sedan concorrente com VW Voyage, GM Chevette e Ford
Escort. O modelo também era construído a partir da plataforma do Fiat Panorama,
e trazia câmbio de 5 marchas de série, 440 litros de capacidade no porta-malas
e muito carisma.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+França/Fiat+Uno+CS+Top/Fiat+Panorama.jpg" alt="" width="300px">

Em 1984 era lançado o Fiat Uno. Um pouco diferente da versão Italiana
lançada em 1983, usava a suspensão traseira do Fiat 147 e acomodava o estepe
junto ao motor. Trazia como grande trunfo seu espaço interno e soluções
criativas como cinzeiro deslizante no painel, limpador de para-brisas único e
todos os comandos do painel a mão por teclas, que eliminava a necessidade de o
motorista tirar as mãos do volante para acionar. 

Neste mesmo ano, foi lançada também a versão do Oggi CSS, visando
apenas para homologação do modelo nas competições de "Marcas e
Pilotos" com apenas 300 unidades comercializadas. O modelo trazia motor de
1400 cilindradas e inaugurou os cintos de segurança vermelhos, marca registrada
nos esportivos da Fiat.Considerado pelo próprio marketing da marca o “Carro de Gênio”, em 1985
foi pioneiro em oferecer o computador de bordo opcional, juntamente com o Fiat
Prêmio, o novo sedan que aposentava o Fiat Oggi. Um carro tão moderno, com
linhas tão fluidas e com um excelente espaço interno agradava em cheio. Ele
trazia uma outra novidade, o motor de 1500 cilindradas.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+França/Fiat+Uno+CS+Top/Fiat+Uno+87.jpg" alt="" width="300px">


Em 1986 era lançada a substituta da Fiat Panorama, intitulada Fiat
Elba. Com o maior espaço da categoria, detinha o maior porta-malas de todas as
stations fabricadas no Brasil, desbancando as grandes e pesadas GM Caravan e VW
Santana Quantum.

Para 1987, era a vez do Fiat Prêmio receber a opção de 4 portas, e uma
versão de luxo com direito a ar-condicionado opcional, a CSL. A família crescia
com novas versões, e inovações quando no mesmo ano a versão esportiva do Uno, a
SX, era substituída pelo icônico Uno 1.5R, que tinha roupagem e desempenho
dignos de esportivos.

Em 1988 a linha recebia mais um integrante, com a nova geração da Fiat
Fiorino pick-up e Baú. Maiores, usavam a plataforma da Fiat Elba, e suas
lanternas traseiras. O modelo Pick-up era visto com frequência na porta de
faculdades, boates ou mesmo na praia, e era competente para carregar fardos de
feno, tonéis de leite ou material de construção.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+França/Fiat+Uno+CS+Top/Fiat+Fiorino+Picape.jpg" alt="" width="300px">

Em 1989, a linha recebia a Elba CSL e junto com o Prêmio CSL, os
modelos ganhavam um painel mais moderno e exclusivo. Com tantas novidades, a
Fiat se aproximava na marca de 1.000.000 de unidades produzidas na fábrica de
Betim/MG, e preparou uma versão especial para comemorar este marco, com o
lançamento do Fiat Uno CS TOP.

Externamente, usava as mesmas calotas, faróis de neblina, pintura cinza
escuro abaixo dos frisos similar a dos irmãos CSL, além de trazer a
identificação da versão especial em adesivo "TOP" junto à logotipia
Uno CS. Nos para-lamas, trazia a logo 1500, demonstrando que diferente das
versões CS convencionais, o modelo tinha o motor Fiasa 1300.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+França/Fiat+Uno+CS+Top/Fiat+Uno+CS+Top+Motor.jpg" alt="" width="300px">

Falando do motor, o modelo trazia o confiável 1.5 a gasolina de 82 cv a
5.200 rpm e 12,8 kgfm de torque a 3.500 rpm. Graças ao câmbio bem acertado, com
a primeira e segunda marchas curtas vindas do Uno 1.5R, fazia de 0 a 100 km/h
em 12,88 segundos, números respeitáveis àquele tempo. 

Já a terceira, quarta e quinta marchas eram mais longas, vindas dos
irmãos Prêmio e Elba CSL, e garantiam ao Uno CS TOP uma boa velocidade de 161,5
km/h de velocidade máxima. Mesmo ágil, ele era econômico, com médias de 10,20 km/l
na cidade e 14,75 km/l de média na estrada.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+França/Fiat+Uno+CS+Top/Fiat+Uno+CS+Top+Interior.jpg" alt="" width="300px">



Por dentro, preservava o mesmo painel e volante da linha Uno CS, mas
seu painel de instrumentos era mais completo, dotado de hodômetro parcial,
marcador de temperatura, conta-giros, check-control de luzes, além dos
elogiados comandos sempre à mão, iluminados em um belo tom de verde.Seu interior trazia padronagem dos bancos exclusiva, com tecido cinza e
laterais em courino, além dos encostos de cabeça vazados da linha 1.5R. O mesmo
tecido forrava os forros de porta, que tinham descansa-braço e porta-trecos. 

Trazia também retrovisores externos com regulagem interna manual,
vidros, verdes, limpador e desembaçador do vidro traseiro, vidros laterais
basculantes, alças de teto para os passageiros e relógio digital junto ao
retrovisor interno, que tinha sistema antiofuscante manual.

Poucas unidades sobraram para contar história, e achar um destes
preservado hoje em dia é quase impossível. Digo quase pois o modelo das fotos,
pertencente ao Leonardo Oliveira de São Paulo/SP, foi preservado em seus 34
anos, tendo apenas um retoque no paralamas dianteiro e uma pintura geral.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+França/Fiat+Uno+CS+Top/Fiat+Uno+CS+Top+Traseira.jpg" alt="" width="300px">

Com atuais 446.725 km rodados, preserva motor e câmbio originais, e tem
potência suficiente para deixar qualquer Gol 3cil para trás na estrada. O
modelo avaliado recebeu de seu proprietário os cintos de segurança vermelhos,
vindos da linha R, além de couro no volante, com o objetivo de preservar por
mais tempo o acessório original. De resto, trata-se do mesmo Uno CS TOP que
saiu da concessionária nos idos de 1989, com suas características originais.

Com 1000 unidades fabricadas, de acordo com os dados da frota nacional
do DENATRAN, existem 979 carros registrados em 2023, confirmando que o Uno CS
TOP é a versão mais rara do carro mais bem sucedido da Fiat no Brasil.Fotos Fiat Uno CS Top: Reprodução/Leonardo França<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/RVziHxWEsxM" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…Autos Originais nas redes sociais:@autosoriginais&nbsp;-&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais/ </a>@autoeautos&nbsp;-&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autoeautos/" target="_blank">https://www.instagram.com/autoeautos/</a> @carrosegaragem.com.br&nbsp;-&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/" target="_blank">https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/</a>

Fiat Uno CS TOP é série rara que marca 1 milhão de Fiat nacionais

Hatch chegou ao Brasil em 1993 entregando uma boa relação entre equipamentos, espaço e refinamento  

O Tipo foi lançado na Itália em 1988 e foi importado oficialmente pela
Fiat do Brasil em 1993, ano de seu lançamento em nosso mercado. O primeiro
veículo de importação oficial por uma montadora nacional, tinha como trunfo o
espaço interno generoso, ergonomia e ótimo custo-benefício.&nbsp; A modernidade de seu projeto era evidente em suas linhas, responsáveis
por um baixo coeficiente aerodinâmico (Cx) de apenas 0,31. Seu porta-malas era
bom para os padrões da época, capaz de carregar 246 litros de bagagem.



Inicialmente vendido na configuração de três portas, a versão “i.e”
tinha motor 1.6 com injeção eletrônica single-point com 82 cv a 5.750 rpm e
13,3 kgfm de torque a 3.000 rpm. Seu desempenho era apenas aceitável, graças ao
peso de 1.130 kg de sua carroceria. Fazia de 0 a 100 km/h em 15 segundos e atingia
161 km/h de velocidade máxima, com médias de 9,41 km/l de gasolina na cidade e
14,09 km/l na estrada. Seu tanque de combustível tinha 56 litros de capacidade.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-brava-sucessor-do-tipo-teve-rarissima-versao-com-motor-de-marea/3317" target="_blank">Fiat Brava: sucessor do Tipo teve raríssima versão com motor de Marea</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-fiorino-settegiorni-o-147-bombado-que-faria-inveja-aos-suvs-de-hoje/3053" target="_blank">Fiat Fiorino Settegiorni, o 147 bombado que faria inveja aos SUVs de hoje</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-uno-mille-electronic-foi-o-ultimo-sopro-de-vida-do-carburador/3233" target="_blank">Fiat Uno Mille Electronic foi o último sopro de vida do carburador</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-premio-sedan-do-uno-foi-pioneiro-em-item-que-todo-0-km-hoje-tem/3288" target="_blank">Fiat Prêmio: sedan do Uno foi pioneiro em item que todo 0 km hoje tem</a></li></ul>

Gostoso de dirigir, o carro tinha reforços estruturais em seu monobloco
para absorver melhor impactos dianteiros e laterais, bem como capotamentos, o
que lhe garantiam boa solidez estrutural, com poucas torções. Seu bom
isolamento acústico lhe conferiam um silêncio ao rodar acima da média, mas sua
tampa do porta-malas, estampada em plástico, era fonte de ruídos com o passar
dos anos. Após algumas boas regulagens o silêncio voltava a imperar.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Fiat+Tipo/Fiat+Tipo+Frente+Lateral.jpg" alt="" width="300px">

Custando em setembro de 1993 US$ 17,000.00, equivalente a CR$
1.631.490,00 (câmbio a CR$ 95,97), ou R$ 134.128,80 corrigidos pelo INPC (IBGE),
o modelo tinha como itens de série direção hidráulica, vidros elétricos,
regulagem de altura do volante, regulagem de altura dos cintos dianteiros e
limpador/desembaçador traseiro, itens encontrados em grande parte como
opcionais nos veículos das marcas concorrentes.

Como opcionais, ar-condicionado, banco traseiro bipartido, vidros
verdes, teto solar, travas elétricas, pintura metálica e as 4 portas (oferecida
1 mês depois do lançamento).

Seu sucesso foi estrondoso, e já no primeiro ano o modelo vendeu 8850
unidades.

No ano seguinte, em 1994, foi lançada a versão SLX. Com um motor 2.0 8 V
de 109 cv a 5.750 rpm e 16 kgfm de torque a 2.750 rpm, o luxuoso hatch-médio
fazia de 0 a 100 km/h em 11,39 segundos e atingia 187,2 km/h de velocidade
máxima, com médias de 7,93 km/l de gasolina na cidade e 11,02 km/l na estrada.
O consumo não era dos melhores, mas o desempenho impressionava àquela época.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Fiat+Tipo/Fiat+Tipo+Frente+Lateral+SLX.jpg" alt="" width="300px">

Com acabamento esmerado esbanjando veludo e um isolamento acústico
ainda melhor, o modelo trazia como itens de série as quatro portas, molduras
dos espelhos retrovisores e saias dos para-choques na cor da carroceria, calotas
redesenhadas, faróis de neblina, luz de neblina traseira, vidros dianteiros
elétricos com função one-touch para o vidro no motorista e travas
elétricas, além de direção hidráulica, regulagem de altura do volante,
regulagem de altura dos cintos dianteiros, vidros verdes e
limpador/desembaçador traseiro.

Como opcionais, o modelo tinha ar-condicionado, Airbag para o
motorista, check-control, alarme, freios ABS, retrovisores elétricos, banco do
motorista com descansa-braço, regulagem de altura do banco do motorista,
regulagem lombar dos bancos dianteiros, rodas em liga-leve e teto solar
elétrico. Seu concorrente era o então recém-lançado Volkswagen Pointer, e o
Fiat dava um banho em tudo no modelo da Autolatina.

Neste mesmo ano, o Tipo chegou a incomodar o Volkswagen Gol na
liderança em vendas dos carros nacionais por vários meses, e de quebra, foi o
primeiro importado a conseguir este feito, totalizando àquele ano 68.809
unidades comercializadas.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Fiat+Tipo/Fiat+Tipo+Frente+Lateral+Sedicivalvole.jpg" alt="" width="300px">

Em 1995, o modelo representava 55% das vendas do segmento, e a Fiat
lançava no mercado o melhor dos Tipo: o Sedicivalvole. Com um poderoso motor
2.0 16V de 137 cv a 6.000 rpm e 18,4 kgfm de torque a 4.500 rpm, a “Macchina”
era valente. 

Fazia de 0 a 100 km/h em 9,95 segundos e atingia 213,8 km/h de
velocidade máxima. Suas médias de consumo eram melhores que a versão SLX,
percorrendo 9,51 km/l de gasolina na cidade e 13,43km/l na estrada, muito em
grande parte à relação peso x potência do modelo e ao motor
multiválvulas.

Como itens de série, o modelo tinha vidros verdes elétricos, travas
elétricas, retrovisores elétricos, cintos de segurança traseiros laterais
retráteis, regulagem de altura do volante, volante em couro, regulagem de
altura dos cintos dianteiros, limpador/desembaçador traseiro, desembaçador com
ar quente, para-brisas degrade, faróis de neblina, luz de neblina traseira,
rodas de liga leve e pedaleira do acelerador esportiva.

Como opcionais, podia vir com Airbag para o motorista, pré-tensionador
do cinto de segurança (!), alarme, ar-condicionado, bancos RECARO, bancos
dianteiros com regulagem lombar, banco do motorista com regulagem de altura,
teto solar elétrico e freios ABS.

Neste ano, o modelo se tornava um Hot-hatch, mas não pela
excelente versão Sedicivalvole ou pelas 85.281 unidades vendidas (atrás apenas
de VW Gol, Fiat Uno, GM Corsa e Ford Escort) naquele ano, mas sim por uma série
de unidades incendiadas, principalmente em 1995.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Fiat+Tipo/Fiat+Tipo+pegando+fogo.jpg" alt="" width="300px">

O que ocasionava o incêndio era uma mangueira de alta pressão que
conduzia o fluido da direção hidráulica, instalada próximo ao coletor de
escape. Na maioria dos casos, quando a direção era esterçada até o batente, a
mangueira se rompia, e provocava o incêndio. Em outros casos, outros
componentes próximos a ela ocasionavam a ruptura, por consequência o incêndio.

A Fiat, admitindo que o modelo tinha um problema crônico e que seria
solucionado, agiu de forma responsável e convocou em 1996 pouco mais de 155 mil
unidades para um gigantesco Recall. Em paralelo, a marca anunciava a produção
do modelo em território nacional, com uma série de melhorias.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Fiat+Tipo/Fiat+Tipo+Traseira+Lateral+1.6+MPI.jpg" alt="" width="300px">

Agora em versão única, o Tipo 1.6 MPI tinha 92 cv a 5.750 rpm e 13,6 kgfm
de torque a 3.000 rpm, capaz de levar o médio nacional de 0 a 100 km/h em 13,3
segundos e 172 km/h de velocidade máxima. Graças a injeção eletrônica
multiponto, as médias de combustível também melhoravam, percorrendo 9,2 km/l de
gasolina na cidade e 13,03km/l na estrada. 

Dentre os aperfeiçoamentos, o modelo era o primeiro veículo nacional a
oferecer Airbag como opcional. O airbag era oferecido apenas para o motorista e
vinha associado a outro item de segurança: o cinto de com pré-tensionador, que "prende"
ao banco motorista e passageiro da frente em caso de colisões. 

Nada disso trouxe sua reputação de volta, e no
ano de 1996 foram emplacadas apenas 14.374 unidades. Em 1997 o desempenho em
vendas era ainda pior, e o modelo saiu de linha após 1338 unidades vendidas de
janeiro a maio, encerrando assim sua trajetória que teria sobrevida até o
lançamento de seu sucessor, o Fiat Brava (link), em 1999.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…Autos Originais nas redes sociais:@autosoriginais&nbsp;-&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais/</a> @autoeautos&nbsp;-&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autoeautos/" target="_blank">https://www.instagram.com/autoeautos/</a> @carrosegaragem.com.br -&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/" target="_blank">https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/G8EbjQWjWg0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Fiat Tipo foi de líder de vendas a recall gigantesco por incêndios

Hatch ainda foi responsável pela criação da sigla HGT no Brasil, que seria usada no Argo anos mais tarde

A Fiat chegou no Brasil em 1976 vendendo inovação e deixa, até hoje, um
legado de modernidade e tecnologia, amplamente aceita em nosso mercado, e a
prova disso, é o sucesso de seus produtos. 

Após o sucesso do Fiat 147, que teve muito o que provar, e do Fiat Uno,
lançado em 1984, nos anos 90 a marca investiu em outras categorias, como sedan
médio com o Fiat Tempra e hatch médio com o Fiat Tipo.Você também pode se interessar por: <ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/a-incrivel-colecao-de-vw-gol-e-saveiro-preservados-como-0-km/2996" target="_blank">A incrível coleção de VW Gol e Saveiro preservados como 0 km</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-uno-mille-electronic-foi-o-ultimo-sopro-de-vida-do-carburador/3233" target="_blank">Fiat Uno Mille Electronic foi o último sopro de vida do carburador</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-fiat-fracassou-com-inovacao-que-faria-sucesso-20-anos-depois/3126" target="_blank">Como a Fiat fracassou com inovação que faria sucesso 20 anos depois</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-fiorino-settegiorni-o-147-bombado-que-faria-inveja-aos-suvs-de-hoje/3053" target="_blank">Fiat Fiorino Settegiorni, o 147 bombado que faria inveja aos SUVs de hoje</a></li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+-+Autos+Originais/Fiat+Brava/fiat-brava-dianteira.jpg" alt="" width="300px">

O Tipo foi um estrondo, em todos os sentidos. Sucesso tremendo em
conceito, foi o primeiro carro importando a desbancar, mesmo que em alguns
meses, o saudoso VW Gol, então campeão de vendas. Foi dele também, quando a
produção passou a ser nacional em 1996, o mérito do lançamento do airbag no
Brasil.

No entanto, alguns casos de incêndio atribuídos a algumas unidades
importadas entre 1993 e 1995 acabaram com sua reputação, e o modelo saiu de
linha ofuscado pela mídia em meados de 1997.

A Fiat preparava a nova geração de seus médios, onde traria em 1998 o
Fiat Marea, o Marea Weekend e logo na sequência, o sucessor do Tipo: o Fiat
Brava. Para o hatch, a fabricante não queria errar, pois, a categoria, hoje
praticamente extinta em nosso mercado, estava em ascensão e tinha investimento
pesado da concorrência.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+-+Autos+Originais/Fiat+Brava/Fiat-Brava-lateral.jpg" alt="" width="300px">
Entre 1997 e 1999, disputavam a preferência do consumidor brasileiro os
modelos Ford Escort Zetec, Audi A3, Citroën Xsara, Peugeot 306 e GM Astra.

Sendo assim, a marca italiana fez um laboratório extenso com os
clientes e inúmeros testes de campo com dois produtos de sua prateleira, o Fiat
Bravo com três portas e o Brava com cinco portas. O Fiat Bravo era lindo, porém
tinha um viés mais esportivo, e os brasileiros já não se interessavam muito por
carros com duas ou três portas, sendo assim, o Fiat Brava de cinco foi o
escolhido para representar esta lucrativa categoria.

O modelo chegou em nosso mercado em 1999 e impressionou por suas linhas
modernas e o bom acabamento herdado do Fiat Marea, modelo este, sensação
naquela época. Quase um Marea, trazia as mesmas formas elegantes do sedan na
dianteira e laterais, com identidade própria na traseira.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+-+Autos+Originais/Fiat+Brava/fiat-brava-traseira-divulgacao-1536x1147.jpg" alt="" width="300px">

Era considerado um “notch-back”, formato intermediário entre o sedan,
com porta-malas saliente, e o hatch, que tem porta-malas integrado ao espaço
dos passageiros. Usava também a mesma plataforma do sedan, porém 20cm mais
curto no comprimento total.

Lançado em três versões (SX, ELX e HGT), o modelo se destacava em
design e conforto aos passageiros. Com uma suspensão mais macia que o sedan, o
“notch-back” garantia excelente estabilidade, graças à boa distribuição de peso
e a largura de seus pneus.

As versões SX e ELX se diferenciavam apenas pelos opcionais e forração
do interior e contavam com o mesmo motor 1.6 do Fiat Palio, porém com a
potência reduzida a 99 cv a 6.000 rpm e 14,8 kgfm de torque a 4.750 rpm,
garantindo menor imposto graças a lei de tributação até então vigente. Com este
motor, o Fiat fazia de 0 a 100 km/h em 11,9s e chegava a 186 km/h de velocidade
máxima. Com gasolina, percorria 10,6 km/l na cidade e 15,8 km/l na estrada.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+-+Autos+Originais/Fiat+Brava/fiat-brava-interior-divulgacao.jpg" alt="" width="300px">

O HGT era sempre 1.8 16V com 132 cv a 6.500 rpm e 16,7 kgfm de torque a
4.000 rpm, gostava de giro alto, mas entregava desempenho digno de alguns
esportivos da época. Fazia 0 a 100 km/h em 9,5 s e chegava a 201 km/h de
velocidade máxima. Com gasolina, percorria 9,1 km/l na cidade e 11,6 km/l na
estrada. Sim, o consumo não era seu forte. Esta versão contava também com rodas
com tala 6J de aro 15 e pneus 195-55.

Custando à época R$ 33.950,00 (R$ 142.071,08 hoje pelo índice INPC), o
modelo tinha como itens de série ar-condicionado, direção hidráulica, regulagem
da coluna de direção, CD-player, controle elétrico dos retrovisores, trava
elétrica das portas e vidros elétricos. Como opcionais, oferecia freios ABS com
EBD, alarme antifurto, airbag duplo e teto solar. Eram outros tempos...

A concorrência atacava muito forte no segmento, e em 2001 a Ford lançava
o Focus, modelo que abalou a concorrência e deu muito trabalho à dupla GM Astra
e VW Golf, então líderes. Falando da VW, era lançado como linha 2002 o VW Golf
1.6, como o motor nacional EA-111 e acelerador eletrônico.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+-+Autos+Originais/Fiat+Brava/fiat-brava-interior-2-divulgacao.jpg" alt="" width="300px">

Em 2001, a Fiat substituiu o motor 1.6 16V das versões SX e ELX pelo "Corsa
Lunga" (curso longo), que tinha maior curso de pistões para uma melhor
distribuição de torque. Agora com 106 cv a 5.550 rpm e 15,1 kgfm de torque a 4.500
rpm, o “notch-back” fazia de 0 a 100 km/h em 10,7 s e chegava aos mesmos 186 km/h
de velocidade máxima da versão anterior. Com gasolina, percorria 10,5 km/l na
cidade e 15,9 km/l na estrada. Com um pouco mais de torque, era também um pouco
mais silencioso.

O Brava não foi testado pelo Latin NCAP, mas foi testado em 1998 pelo Euro
NCAP. O modelo tirou 2 estrelas para ocupantes adultos e 2 estrelas para
pedestres, lembrando que o máximo de estrelas para pedestres deste teste era 4
estrelas. O Brava testado tinha apenas airbag para o motorista e pré-tensores
no cinto de segurança.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+-+Autos+Originais/Fiat+Brava/Fiat-Brava-Farois.jpg" alt="" width="300px">

Foi cogitado o lançamento da versão 2.4 20V de 160 cv a 6.000 rpm e 21 kgfm
de torque a 3.500 rpm. Foram fabricadas três unidades para testes, no entanto,
o custo era alto e as vendas do modelo não justificavam o investimento.
Posteriormente as unidades foram vendidas à funcionários, que por sua vez os
revenderam no mercado de usados. Sabe-se que um deles foi destruído em um
acidente, e restam dois em circulação.

De forma tímida, o lindo Fiat Brava foi descontinuado em nosso mercado
em meados de 2003, substituído pelo Fiat Stilo, este sim, de grande sucesso
como foi o Fiat Tipo, história esta que contarei em breve.&nbsp; Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/tmG86VGT5TY" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos… Autos Originais nas redes sociais:@autosoriginais -&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais/</a> @autoeautos -&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autoeautos/" target="_blank">https://www.instagram.com/autoeautos/ </a> @carrosegaragem.com.br -&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/" target="_blank">https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/</a>

Fiat Brava: sucessor do Tipo teve raríssima versão com motor de Marea  

Sedan compacto vendeu mais de 150 mil unidades em nosso mercado, mas sempre ficou na sombra do Uno, hatch que teve sucesso avassalador

O <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat" target="_blank">Fiat</a> Prêmio foi a primeira variação da linha Uno e chegou ao mercado
em 1985 como sedan compacto de duas portas nas versões S e CS, sucedendo o Fiat
Oggi como carro "família" da marca. Com motores 1.3 Fiasa de 59,7 cv de potência a 5.200 rpm e 10 kgfm de
torque a 2.600 rpm na versão S, e 1.5 Sevel de 71,4 cv de potência a 5.500 rpm
e 12,3 kgfm de torque a 3.000 rpm na versão CS (dados coletados sempre com
etanol), o Fiat Prêmio se vangloriava por ser o mais econômico da categoria,
independente do motor utilizado.Você pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/a-incrivel-colecao-de-vw-gol-e-saveiro-preservados-como-0-km/2996" target="_blank">A incrível coleção de VW Gol e Saveiro preservados como 0 km</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-uno-mille-electronic-foi-o-ultimo-sopro-de-vida-do-carburador/3233" target="_blank">Fiat Uno Mille Electronic foi o último sopro de vida do carburador</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-fiat-fracassou-com-inovacao-que-faria-sucesso-20-anos-depois/3126" target="_blank">Como a Fiat fracassou com inovação que faria sucesso 20 anos depois</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-fiorino-settegiorni-o-147-bombado-que-faria-inveja-aos-suvs-de-hoje/3053" target="_blank">Fiat Fiorino Settegiorni, o 147 bombado que faria inveja aos SUVs de hoje</a></li></ul>A versão 1.3 fazia de 0 a 100 km/h em 17,64 segundos e atingia 144 km/h
de velocidade máxima, percorrendo 8,48 km/l com etanol na cidade e 13,32 km/l com
etanol na estrada. Já a versão 1.5 fazia de 0 a 100 km/h em 15,77 segundos e
atingia 158 km/h de velocidade máxima, percorrendo 8,29 km/l com etanol na
cidade e 13,22 km/l com etanol na estrada. Era notória a superioridade da
versão 1.5, que oferecia maior potência e maior torque em baixas rotações com o
mesmo consumo da versão menos potente.A racionalidade de suas linhas, amplo espaço interno e área envidraçada
generosa eram elogiados. A versão CS trazia um acabamento primoroso, com
volante espumado, retrovisor com comando interno, ar quente, conta-giros, check
control, câmbio de cinco marchas, além do ótimo porta-malas de 521 litros de
capacidade, o maior de um sedan até então. Como opcionais, trazia retrovisor do
lado direito, vidros elétricos, além de interior monocromático e belas cores. O
câmbio de cinco marchas era um opcional para a versão S, com motor 1.3.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+França/Fiat+Premio/Fiat+Premio+Duna+CS.jpg" alt="" width="300px"><h2>Tecnologia avançada para época</h2>Inovadora como sempre, a Fiat queria antecipar a era digital e lançou
no Fiat Prêmio o primeiro computador de bordo em um carro nacional, opcional
disponível também para o Fiat Uno. Com oito funções, o computador media:











<ul><li>Quilômetro por litro instantâneo;</li><li>Média de quilômetros por litro;</li><li>Litros de combustível consumidos; </li><li>Quilômetros percorridos;</li><li>Autonomia;</li><li>Quilômetros por litro para autonomia;</li><li>Velocidade média;</li><li>Cronômetro/hora certa e data.</li></ul>








Bastante inteligente, principalmente considerando a tecnologia da
época, o computador de bordo tinha ainda outras funções. Na medição de
quilômetro por litro instantâneo, caso o veículo estivesse parado ou a menos de
10 km/h, a medição passava a ser em quilômetro por hora.

No caso da medição de quilômetro por litro para autonomia, a base de
cálculo se dava no último 1,5l consumido, e tinha ainda alerta sonoro para os
últimos 90, 60 e 30 km. Quando atingido 30 km de autonomia, o alerta sonoro
emitia um Bip a cada minuto.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+França/Fiat+Premio/premio-1986-divulgacao-fiat.jpeg" alt="" width="300px">

Além disso o painel ainda fornecia termômetro, manômetro de óleo, check
control para faróis e lanternas, além do velocímetro e marcador de combustível.
Uma pena o conta giros ter ficado de fora, disponível nas versões sem o
computador. Faltava também o hodômetro parcial.



De 1986 a 1988, o motor 1.3 passou a ser fornecido também para a versão
CS, com os opcionais disponíveis na motorização 1.5. A configuração tinha
pontos de melhoria como o câmbio (impreciso e de engates duros) e o acesso ao
banco do passageiro, sendo este corrigido a partir de 87 com a oferta da versão
CSL 1.5, bem mais luxuosa e, enfim, com quatro portas. 

O Fiat Prêmio passou a oferecer também ar-condicionado, e era visto
como um moderno sedan compacto, fazendo frente aos sedans maiores como VW
Santana e GM Monza.

Em 88, chegava à versão S com motor 1.3 e quatro portas com grande foco
nos taxistas. A partir de 89, chegou ao mercado a versão SL também quatro-portas
em substituição a versão S, que tinha as mesmas modificações estéticas da opção
CSL como o novo e ergonômico painel <img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+França/Fiat+Premio/Fiat+Premio+Interior.jpg" alt="" width="300px">Para 90, saia de cena a versão S duas-portas, permanecendo em linha
apenas as versões CS nessa configuração. No mesmo ano as opções SL e o novo CSL
ganhavam motor Sevel 1.6 de 84 cv a 5.700 rpm e 13,2 kgfm a 3.250 rpm, quando
movido a gasolina. Fazia de 0 a 100 km/h em 12,55 segundos e atingia 156 km/h
de velocidade máxima, percorrendo 9,47 km/l na cidade e 14,1 km/l na estrada.

No ano seguinte, o modelo recebia a nova frente, com faróis afilados,
nova grade e o motor 1.3 Fiasa dava lugar ao 1.5 Fiasa de 67 cv a 5.000 rpm e
12 kgfm a 3.000 rpm (dados com gasolina), nas versões CS e SL. Fazia de 0 a
100km/h em 14,15 segundos e atingia 148 km/h de velocidade máxima, percorrendo
9,01 km/l na cidade e 15,32 km/l na estrada. O motor tinha mais rendimento se
comparado ao antigo Sevel 1.5, mesmo com menor potência liquida.

No ano de 93, a linha se despedia completamente da carroceria duas-portas
e do modelo SL, sendo que as versões CS 1.5 e CSL 1.6 passavam a ser equipadas
com injeção monoponto (i.e). O motor Fiasa 1.5 não tinha alterações de potência
e torque, mas seu desempenho melhorava: fazia de 0 a 100 km/h em 13,09 segundos
e atingia 157 km/h de velocidade máxima, percorrendo 9,2 km/l na cidade e
13,2km/l na estrada.

O motor Sevel 1.6 com injeção monoponto tinha algumas alterações de
potência e torque. Rendia naquele momento 83 cv a 5.500 rpm e 13,2 kgfm a 3.000
rpm, quando movido a gasolina, fazendo de 0 a 100 km/h em 12,50 segundos e
atingia 157 km/h de velocidade máxima. Percorria ainda 9,8 km/l na cidade e 14 km/l
na estrada. A menor potência não era sentida, já era atingida em menor rotação
se comparada a versão carburada, assim como seu torque máximo.

<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+França/Fiat+Premio/Fiat+Premio+Duna+95.jpg" alt="" width="300px">A Fiat encerrava a produção do Fiat Prêmio em 1994 no Brasil,
descontinuando a versão CS e oferecendo a opção CSL importada da Argentina,
identificado com o nome de Fiat Duna 1.6 i.e, exclusivamente com motor 1.6
Sevel. Como Fiat Duna, há registros de 751 unidades emplacadas em 1994 e 101
unidades emplacadas em 1995, ano em que o modelo saiu de linha oficialmente no
Brasil.

Ao todo, o Fiat Prêmio/Duna vendeu 156.551 unidades em nosso país. Os
dados são da PUP Consultoria, especialista em análise de dados e business
intelligence. A partir de 1997, a Fiat passou a importar o Siena, derivado do
Palio, ao Brasil, sucessor na categoria de sedas compactos, mas esta já é outra
história.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/G8EbjQWjWg0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…Autos Originais nas redes sociais:@autosoriginais -&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais/ </a>@autoeautos -&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/autoeautos/" target="_blank">https://www.instagram.com/autoeautos/</a> @carrosegaragem.com.br -&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/" target="_blank">https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/</a>

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