SUV deverá contar com mesma solução de design do T-Cross 2025

Presente
no mercado brasileiro desde 2021, o VW Taos vai ganhar uma atualização visual
para se fortalecer diante da pesada concorrência – leia-se Jeep Compass e
Toyota Corolla Cross. O SUV foi flagrado na Europa Unidos com uma leve
camuflagem que se concentra principalmente na dianteira.
À
primeira vista este flagra do novo VW Taos pode passar batido, pois quando
olhamos as imagens o SUV aparenta ser exatamente o mesmo que conhecemos hoje.
Porém, vale dizer que a camuflagem na dianteira do SUV médio da Volkswagen
imita as linhas do modelo atual – um recurso usado comumente na indústria para
disfarçar as próximas mudanças de um veículo.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-nivus-deve-trocar-de-fabrica-para-dar-espaco-a-eletricos-e-hibridos/4739" target="_blank">VW Nivus deve trocar de fábrica para dar espaço a elétricos e híbridos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-volkswagen-gol-suv-e-flagrado-em-carroceria-final/4571" target="_blank">Novo Volkswagen Gol SUV é flagrado em carroceria final</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-tayron-marca-alema-usara-truque-de-compass-e-commander-para-novos-suvs/4445" target="_blank">VW Tayron: marca alemã usará truque de Compass e Commander para novos SUVs</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-deve-fabricar-tiguan-chines-no-brasil-contra-jeep-compass-e-haval-h6/4305" target="_blank">VW deve fabricar Tiguan chinês no Brasil contra Jeep Compass e Haval H6</a></li></ul>
Como
pode-se notar, VW Taos flagrado esconde principalmente a área da grande
dianteira. Embora não seja preciso cravar, é esperado que o utilitário ganhe um
facelift razoável com uma grade frontal mais estreita e ainda com a conhecida
barra de LED que interliga os faróis, mas que pode ser mais afilada e
posicionado logo abaixo do capô para se alinhar aos últimos lançamentos da
Volkswagen no mundo, à exemplo do que vemos no Tiguan europeu e o Golf de
oitava geração.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361652410" width="250px">
O
para-choque também vai mudar, embora a Volkswagen também tente disfarçar ao
desenhar as linhas do modelo atual sobre a peça. Podemos notar que a tomada de
ar inferior central ficou menor, embora tenha ganhado uma entrada de ar extra
logo abaixo da grade superior.
A
mesma estratégia de disfarce se replica na traseira, onde aparecem as “mesmas
lanternas”. Na parte sobre a tampa do porta-malas vemos adesivos que imitam as lanternas
atuais, mas basta reparar mais acima que vemos uma barra que interliga as
lanternas e que está coberta por uma camuflagem no tom da carroceria. O que
esperar? A mesma solução que vimos no VW T-Cross 2025 brasileiro, que traz a
barra central iluminada em LED e conectando as lanternas.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361652801" width="250px">
Vale
lembrar que essa solução de lanterna conectada por uma barra de LED na traseira
já foi revelada no Taos vendido na China, que traz um design diferente do Taos
vendido nos EUA e Brasil (onde se chama Tharu). Apesar de não termos fotos de
flagra do interior, podemos esperar como principal novidade a central
multimídia destacada no painel como no Tharu chinês. 
Debaixo
do capô, o VW Taos que será comercializado nos EUA deverá contar com
atualizações no motor turbo 1.5 TSI de 150 cv – que é uma evolução do 1.4 TSI
oferecido no mercado brasileiro. O novo Taos deverá ser apresentado ainda neste
ano como modelo 2025 e não deve demorar para chegar ao Brasil.Imagens: Reprodução/<a href="https://www.carscoops.com/2024/05/facelifted-vw-taos-youre-not-fooling-anyone-with-that-mask/" target="_blank">Carscoops</a><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/cqEoviQFd8E" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Flagra: VW Taos ganhará tapa visual para se fortalecer contra Compass

Vídeo do modelo elétrico sendo utilizado dentro de um hotel viralizou nas redes sociais

O BYD Dolphin chegou ano
passado no Brasil, prometendo democratizar o preço de carros elétricos no país.
Contudo, no mercado asiático, o modelo já circula há mais tempo e já estão
virando até buggys.
Um vídeo divulgado no <a href="https://www.instagram.com/reel/C7G5WxOOCwZ/?igsh=MTEyenB2b2thM3B1ZQ%3D%3D" target="_blank">Instagram pela página BYD Batido</a> mostra hóspedes de um hotel utilizando o hatch da
fabricante chinesa substituindo os clássicos carrinhos de golf para transporte
interno.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-qual-e-o-custo-para-manter-o-hatch-eletrico-por-ano/4533" target="_blank">BYD Dolphin: qual é o custo para manter o hatch elétrico por ano?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-os-principais-problemas-segundo-os-donos/4477" target="_blank">BYD Dolphin: os principais problemas, segundo os donos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-novo-eletrico-queridinho-dos-brasileiros-sera-feito-no-pais/3347" target="_blank">BYD Dolphin: novo elétrico queridinho dos brasileiros será feito no País</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-por-que-o-hatch-e-mais-caro-na-europa-que-no-brasil/3324" target="_blank">BYD Dolphin: por que o hatch é mais caro na Europa que no Brasil</a></li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361646535" width="250px">
O hotel é o Amanpuri
Beach Resort, que fica na Tailândia. O resort pode ser considerado de luxo, uma
vez que cada diária pode passar dos R$ 5 mil. 
Todas as portas do BYD
Dolphin foram retiradas para agilizar embarque e desembarque, o que reforça a
necessidade de uso do cinto de segurança. 
<h2>BYD Dolphin no Brasil </h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Dolphin/BYD-Dolphin-dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Como ressaltamos, o BYD
Dolphin chegou ao Brasil no último ano e sua estratégia de vendas deu certo. Custando
a partir de R$ 149.800, o elétrico atualmente é o mais vendido da categoria com
6.950 unidades comercializadas em 2024 segundo dados da Fenabrave.
Em questão de
motorização, o conjunto elétrico do hatch, possui 95 cv de potência e 18,3 kgfm
de torque, além de uma autonomia de 291 km segundo o Inmetro. A segunda opção é
o Dolphin Plus que tem 204 cv e 31,2 kgfm de torque, mas custa R$ 179.800. <a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/jP9k2j1ISwE" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Dolphin vira buggy elétrico em hotel de luxo do outro lado do mundo

Fora do mercado PHEV desde 2019, a Chevrolet conta com um novo planejamento e quer conquistar o público

Após desistir de seu plano vender apenas carros elétricos em
seu catálogo, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>parece estar reorganizando seu planejamento. Isso
porque a montadora agora quer focar em veículos com trens de força híbridos
plug-in (PHEV), e já tem até data para o primeiro lançamento. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-chevrolet-s10-ltz-detalhes-da-versao-em-30-fotos-exclusivas/4745?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Nova Chevrolet S10 LTZ: detalhes da versão em 30 fotos exclusivas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-2025-precos-itens-de-serie-e-diferenca-entre-as-versoes/4701?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet S10 2025: preços, itens de série e diferença entre as versões</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-cobalt-sedan-se-recusa-a-morrer-e-tera-nova-reestilizacao/4688?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet Cobalt: sedan se recusa a morrer e terá nova reestilização</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-onix-qual-o-custo-para-manter-o-hatch-por-ano/4625?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet Onix: qual o custo para manter o hatch por ano?</a></li></ul>
A ideia da Chevrolet é começar a lançar carros com
motorização PHEV em 2027, com o intuito de suprir a crescente demanda por
veículos elétricos no mercado e já começar a se adequar às regras de emissão.
Vale ressaltar que a marca não possui nenhum híbrido plug-in no mercado desde
2019, quando o <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/bolt-euv/2023" target="_blank">Chevrolet Bolt EV</a> foi descontinuado.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361563563" width="250px">

Mary Barra, CEO da General Motors, disse o seguinte ao
The Detroit News sobre os próximos lançamentos da montadora: “(a marca está)
cronometrando os lançamentos para nos ajudar a cumprir os padrões mais
rigorosos <a href="https://www.autoblog.com/category/fuel-efficiency/">de economia
de combustível</a> e emissão de escapamentos”.

De acordo com a executiva, após analisar a atual
conjuntura do mercado que tende cada vez mais aos elétricos, os híbridos são a
solução, pelo menos momentânea. Momentânea porque, segundo a própria CEO, a
situação depende do tempo que a montadora levará para desenvolver uma cadeia de
carregamento considerável. 

<h2>A escolha pelos híbridos </h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361565265" width="250px">
A escolha pelos híbridos se dá pela sua segurança, tanto
literal quanto pelo público consumidor.<a href="https://www.google.com/search?q=carros+el%C3%A9tricos+d%C3%A3o+masi+problema&amp;oq=carros+el%C3%A9tricos+d%C3%A3o+masi+problema&amp;gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyBggAEEUYOTIJCAEQIRgKGKABMgkIAhAhGAoYoAHSAQg0ODU1ajBqN6gCALACAA&amp;sourceid=chrome&amp;ie=UTF-8"> Conforme foi comentado pela Mobiauto neste artigo</a>,
esses veículos são os menos propensos a falhas de produção. Vale ressaltar, no
entanto, que os híbridos plug-in são os mais inclinados a apresentarem falhas.

Além disso, há a questão do público, que não quer lidar
no seu dia a dia com dificuldades ou aborrecimentos. Os veículos PHEV se
apresentam como a solução certa, pois facilitam a condução do veículo movido a
bateria, uma vez que unem propulsores elétricos e a combustão, dispensando
recargas constantes do carro.

<h2>Por que só em 2027? Qual será o
primeiro lançamento? </h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361564038" width="250px">
Apesar de parecer lento, com o primeiro lançamento
acontecendo só em 2027, é assim que o programa da GM conseguirá se adaptar às
necessidades e desejos do público. Isso é o que pensa, pelo menos, o analista
Sam Abuelsamid, da consultoria norte-americana Guidehouse Inc, em entrevista ao
The News. 

Em suas palavras: “Idealmente, eles (a Chevrolet)
provavelmente gostariam de lançá-los mais cedo, mas, do ponto de vista prático,
eles precisam projetá-los (tecnologia PHEV) nos veículos, e isso deve estar
alinhado com o tempo do programa do veículo”. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361564055" width="250px">
Quanto aos carros em si que serão lançados, não há
nenhuma informação, mas pode-se esperar que eles sejam SUVs e picapes. Isso
porque, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-desiste-de-hatches-e-sedans-para-focar-em-suvs-e-picapes/4671">como já foi noticiado pela Mobiauto</a>, a
Chevrolet tem suas atenções focadas para veículos de maior valor agregado, o
que de certa forma exclui os hatches e sedans. Deste modo, não seria surpresa
se em 2027 a montadora de início ao seu plano com um SUV ou picape híbrido
plug-in.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/sB_nAEHpbmc" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Chevrolet só voltará a ter híbridos plug-in em 2027

Conhecido como Super Fuscão, clássico foi a única versão esportiva do besouro

O
Volkswagen Fusca é um dos carros mais cultuados no Brasil e no mundo, seja por
conta do seu icônico design ou porque quase toda pessoa tem uma história com
ele. Com várias versões marcantes, uma das mais lembradas por aqui é o VW Super
Fuscão 1600S, versão esportiva do clássico modelo. O interessante é que tem um
à venda na internet, uma oportunidade para os colecionadores, mas prepare o
bolso!
Com
mais algumas horas gastas na internet, acabamos achando esse VW Fusca 1600 S à
venda no marketplace do Facebook. Segundo seu proprietário, o carro anunciado é
do ano-modelo 1974/1974 na cor Amarelo Safari e se trata da unidade 017, ou
seja, é o Super Fuscão de número 17 das pouco mais de 5.000 unidades que foram
produzidas em terras tupiniquins.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361556559" width="250px">Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-gol-batedeira-surge-na-alemanha-com-preco-de-renault-kwid/4601?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Volkswagen Gol batedeira surge na Alemanha com preço de Renault Kwid</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/esse-renault-twingo-foi-transformado-em-picape-a-la-fiat-147/4586?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Esse Renault Twingo foi transformado em picape à lá Fiat 147</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-e-o-chevrolet-chevette-1977-que-esta-a-venda-por-mais-de-r-100-mil/4367" target="_blank">Como é o Chevrolet Chevette 1977 que está à venda por mais de R$ 100 mil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/este-vw-santana-2000-e-0km-e-custa-o-mesmo-que-um-toyota-corolla-cross/4329?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Este VW Santana 2000 é 0km e custa o mesmo que um Toyota Corolla Cross</a></li></ul>
Visualmente
o VW Fusca 1600 S trazia alguns detalhes diferentes do restante da família,
sendo que o mais marcante era a tomada de ar preta instalada sob o capô
traseiro, que carregava a inscrição 1600 S. O estilo era marcado ainda pelas
rodas de ferro de 14 polegadas mais largas calçadas com pneus diagonais 175S14 e
o escapamento posicionado virado para a esquerda na traseira.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361556739" width="250px">
Por
dentro o VW Fusca 1600 S também faz bonito, principalmente por conta do volante
de três raios Walroad e os relógios na parte inferior central do painel com
termômetro do óleo, amperímetro e relógio. Havia ainda o conta-giros no painel
principal, enquanto a alavanca de câmbio é encurtada de fábrica. Segundo o
proprietário, a unidade anunciada traz bancos baixos Cordone com catracas
Probel.
Debaixo
do capô o Super Fuscão carregava ainda o clássico motor boxer arrefecido a ar,
mas neste caso se tratava de um motor 4 cilindros boxer de 1,6 litro, que é
alimentado por dois carburadores Solex 32 PDST. Na prática, entregava na época
de lançamento 65 cv de potência a 4.600 rpm e bons 12 kgfm de torque a 3.000
rpm, trabalhando sempre com um câmbio manual de quatro marchas.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361555979" width="250px">
No
anúncio, o proprietário afirma que o modelo está revisado com especialista no
Fusca 1600 S, além de trazer manual do proprietário e chave reserva. O clássico
é uma das variantes mais raras do famoso besouro e estima-se que poucas
unidades tenham sobrevivido nesses 50 anos, sendo a única versão esportiva ao
longo de sua história. Mas a pedida é para poucos: R$ 250.000, o equivalente a
um Jeep Compass Limited com motor diesel TD350.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>

Este VW Fusca 1600 S está à venda pelo preço de um Jeep Compass diesel

Nova configuração tem como objetivo aumentar a competitividade com o rival SUV da BYD, que é o híbrido mais vendido do país

Detentor do maior volume de vendas da GWM no Brasil, o Haval
H6 vai ampliar sua gama de versões oferecidas por aqui. A marca confirmou,
nesta terça-feira (21,) que a partir de junho as lojas autorizadas estarão com
a configuração PHEV16 no catálogo, que ficará posicionada entre as opções HEV2,
que é híbrida plena, e a plug-in PHEV34. 
A manobra tem como objetivo abocanhar um pouco das vendas do
rival BYD Song Plus, que é atualmente o modelo híbrido mais vendido do Brasil.
A Mobiauto apurou junto com as lojas autorizadas da fabricante chinesa que o
GWM Haval H6 PHEV16 será vendido por R$ 239 mil.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-gwm-haval-h6-fica-maior-mais-potente-e-troca-o-visual/4509" target="_blank">Novo GWM Haval H6 fica maior, mais potente e troca o visual</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-tragedia-no-rio-grande-do-sul-mudou-operacao-das-montadoras-no-brasil/4747" target="_blank">Como a tragédia no Rio Grande do Sul mudou operação das montadoras no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-2025-tem-novos-nomes-de-versoes-e-mantem-precos-da-linha-2024/4530" target="_blank">GWM Haval H6 2025 tem novos nomes de versões e mantém preços da linha 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-tank-300-como-e-o-suv-metido-a-jipao-que-vira-ao-brasil-ano-que-vem/4279" target="_blank">GWM Tank 300: como é o SUV metido a jipão que virá ao Brasil ano que vem</a></li></ul>
Este ainda não é o preço oficial, vale lembrar. No entanto,
a nossa reportagem acredita que o valor pedido nas lojas não deve ser diferente
deste, já que temos atualmente o Haval H6 HEV, que é de entrada, por R$ 214
mil, e na sequência vem o PHEV34 por R$ 269 mil.
<h2>Mas o que muda?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361493961" width="250px">
A GWM já prometeu manter o visual do Haval H6 por um longo
período no Brasil. A nova configuração terá pequenas mudanças como rodas
exclusivas com acabamento diamantado, bancos com um novo revestimento e
mudanças no interior.
Para ficar mais barato que as versões plug-in já conhecidas,
o modelo tem uma nova calibração. Manterá o 1.5 turbo trabalhando junto dos
motores elétricos, mas com uma bateria menor com 19 kWh – as versões mais caras
têm 34 kWh.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361493926" width="250px">
Isso quer dizer que o modelo não entregará 393 cv de
potência e 77,7 kgfm de torque, mas sim 326 cv de potência e 54 kgfm de torque.
O a 100 km/h acontece em 7,9 segundos.
Como comparação, o Song Plus possui uma potência combinada
de 235 cavalos e 33 kgfm de torque. E seu preço é de R$ 229.990.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/g4pAb_qnTJ0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

GWM Haval H6 terá versão contra BYD Song Plus e já tem preço nas lojas

Há possibilidade da configuração mexicana do Renault Kardian ser lançada no mercado nacional em breve

Desde antes do seu lançamento, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/kardian/2024" target="_blank">Renault Kardian</a> causou
 muita expectativa. O SUV compacto foi bem avaliado pela crítica e teve bom
 resultado no seu primeiro mês de venda. No entanto, para os mais puristas,
 ficou devendo o câmbio manual associado ao motor 1.0 turbo. 
Porém, essa solução pode estar próxima de chegar ao Brasil,
 uma vez que a configuração foi apresentada no México. Vale lembrar que o SUV é fabricado
 exclusivamente na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, e exportado para
 o país da América Central.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/339111874" alt="" width="300px">
Você também pode se interessar por:
<ul>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-renault-kardian-tem-truque-de-kwid-para-parecer-mais-equipado/4299?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Renault Kardian tem truque de Kwid para parecer mais equipado</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kardian-8-sacadas-contra-o-vw-nivus-que-dao-inveja-ate-ao-t-cross/3628?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Renault Kardian: 8 sacadas contra o VW Nivus que dão inveja até ao T-Cross</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kardian-2025-chega-mais-caro-que-fiat-pulse-veja-precos-e-versoes/4099?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Renault Kardian 2025 chega mais caro que Fiat Pulse; veja preços e versões</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-vw-nivus-2024-prova-que-design-em-carro-ainda-e-essencial/3844?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Avaliação: VW Nivus 2024 prova que design em carro ainda é essencial </a></li>
</ul>
Como é de se esperar, no México, o motor 1.0 turbo bebe
 apenas gasolina e, por esse motivo, tem menos potência. São 115 cv e 20,4 kgfm
 de torque. O câmbio, como mencionado, pode ser manual ou automatizado de dupla
 embreagem, em ambos os casos são seis marchas.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kardian/Kardian+2024/Premiere+Edition/Renault_Kardian_traseira.jpeg" alt="" width="300px">
Os preços praticados pela Renault do México são similares
 aos vistos no Brasil. Por lá, o Kardian parte de 355 mil pesos, ou seja, R$ 109
 mil na conversão direta. Enquanto a versão mais cara chega aos 450 mil pesos, o
 que equivale a R$ 138 mil. Lembrando que por aqui os preços vão de R$ 112.790 a
 R$ 132.790, sempre com câmbio automatizado. 
Assim como no Brasil, o Renault Kardian tem uma generosa
 lista de equipamentos. Há faróis full LED, lanternas em LED, barras no teto funcionais
 com capacidade para até 80 kg de carga, rodas de 17 polegadas, freio de
 estacionamento eletrônico, ar-condicionado digital, painel de instrumentos
 digital de sete polegadas e central multimídia com oito polegadas. <img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kardian/Kardian+2024/Premiere+Edition/Renault_Kardian_dianteira.jpeg" alt="" width="300px">
Em termos de segurança, há controles eletrônicos de estabilidade
 e tração, auxiliar de partida em rampa, controle de cruzeiro adaptativo, alerta
 de colisão com frenagem automática de emergência, alerta de ponto cego, sensor
 de estacionamento, câmera de ré e seis airbags.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/NcuoRxuO4vA" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Renault Kardian chega ao México com item desejado no Brasil 

CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Um dos líderes no desenvolvimento de novas tecnologias, Israel vê mercado de mais de R$ 500 bilhões sob ameaça, enquanto Mobileye mantém previsão para 2025

Imagine um segmento do mercado automotivo mundial em que uma
única startup, sozinha, valha US$ 35 bilhões (o equivalente a R$ 175 bilhões).
Agora, imagine milhares de pessoas que trabalham neste setor, homens e
mulheres, sendo convocadas por forças armadas, enquanto os prazos de entrega
não podem sofrer atrasos. 
Bom, nem todos os leitores que vêm acompanhando o conflito
na Faixa de Gaza sabem que Israel abriga os líderes globais no desenvolvimento
de tecnologias de mobilidade e condução autônoma e que, para além do trânsito
que lembra as grandes cidades brasileiras, com scooters que rodam costurando entre
os automóveis e um “concerto” permanente de buzinas, este pequeno país, cuja
frota circulante não passa de quatro milhões de veículos (no Brasil, são quase
45 milhões!), é uma peça importantíssima na engrenagem da mobilidade do século
21. 
“Apesar de o mercado israelense ser pequeno, em termos de
volumes, gigantes transnacionais como a General Motors, a Mercedes-Benz e a
Ford têm investido alto em centros de pesquisa e desenvolvimento no país”,
conta o sócio e especialista automotivo da McKinsey &amp; Co, mais conceituada
consultoria global de gestão, Ben Ellencweig. Mas a verdadeira guerra que
acontece em Gaza coloca um ponto de interrogação no futuro.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-absurdo-tanque-russo-com-raio-laser-que-cegava-inimigos-a-10-km/3666" target="_blank">O absurdo tanque russo com raio laser que cegava inimigos a 10 km</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/stellantis-tera-uma-nova-fiat-so-para-fazer-carros-eletricos-populares/3627" target="_blank">Stellantis terá uma nova Fiat só para fazer carros elétricos populares</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/erev-o-truque-que-faz-eletricos-gigantes-terem-autonomia-de-ate-1-400-km/3578" target="_blank">EREV: o truque que faz elétricos gigantes terem autonomia de até 1.400 km </a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-inteligencia-artificial-deixara-os-carros-ate-30-mais-baratos/3523" target="_blank">Como a Inteligência Artificial deixará os carros até 30% mais baratos</a></li></ul>
Em mais de sete décadas, Israel teve apenas uma montadora, a
Autocars (אוטוקרס, em hebraico), que produziu o feioso Sussita e o esportivo
Sabre na cidade de Haifa, entre 1960 e 75 – hoje, a AIL, da cidade de Nazaré
Illit, produz veículos exclusivamente para as forças de segurança israelenses. 
Mas desde que foi dado o pontapé inicial para a virada da
eletromobilidade, novas oportunidades surgiram, nominalmente no campo dos
sistemas de condução autônoma.&nbsp;
“Atualmente, empresas locais impulsionam o desenvolvimento de chips,
softwares, sensores, sistemas automatizados de direção e segurança
cibernética”, destaca Ellencweig. 
A Mobileye, desenvolvedora de sistemas avançados de
assistência ao motorista e direção autônoma, reafirmou que o embarque de seu
produto ocorrerá em 2025 e, só neste ano, a Volvo investiu US$ 30 milhões em
uma startup de verificação e validação de assistentes eletrônicos de direção, a
Foretellix.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volvo/XC40+Recharge/2023/Avaliação/Volvo+XC40+Recharge+Plus+P6+2023+dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Se o conflito em Gaza se estender, é possível que este e
muitos outros planos sejam revistos, afinal, estamos falando de um ecossistema
com pelo menos 650 startups que, agora, enfrenta o desafio de se manter ativo
enquanto guerra escala e parece estar cada vez mais longe de um acordo de paz.
O fato é que, no exato momento em que empresas israelenses
abocanham sua maior fatia no setor automotivo, as coisas podem sofrer um revés.
De acordo com a mais recente pesquisa de capital de risco da IVC Data and
Insights, só no primeiro semestre deste ano, as empresas de tecnologia
automotiva do país arrecadaram mais de US$ 200 milhões (o equivalente a R$ 1
bilhão) – em 2022, estes investimentos foram cinco vezes maiores – e só a GM
mantém, hoje, um centro avançado com 830 colaboradores trabalhando em baterias
para EVs e sistemas de assistência.
O setor da tecnologia de transporte é dos mais importantes
de Israel, corporativamente, e o aplicativo de navegação Waze – comprado pelo
Google, em 2013, pelo equivalente a R$ 5 bilhões – e a Mobileye, avaliada em R$
175 milhões, são seus nomes mais conhecidos em nível global. 
“A Mobileye provou que você pode ser um ator significativo,
na cadeia da indústria automotiva, sem ser uma empresa gigantesca, com 100 mil
funcionários”, destaca o presidente-executivo (CEO) da empresa com sede em
Jerusalém, Amnon Shashua. 
“As companhias israelenses têm expertise em várias
disciplinas, quando se trata do ramo tecnológico, e isso atrai montadoras que
buscam ampliar seus ganhos com oferta de novos recursos e serviços embarcados”,
sublinha Shashua. Mas isso não as torna imunes à turbulência do conflito.
<h2>Maturidade e defesa</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Tesla/Model+3/Tesla+Model+3+-+interior+tela.jpg" alt="" width="300px">
Apesar de ser um mercado dez vezes menor que o Brasil,
Israel enxerga o automóvel do futuro de forma bem diferente do que os
brasileiros imaginam, com uma abordagem mais madura e uma visão empreendedora. 
“Os carros atuais não são como os de dez anos atrás e os
carros de amanhã não serão como os de hoje”, afirma o CEO da empresa israelense
de segurança cibernética C2A Security, Roy Fridman. 
“O carro do futuro será computador sobre rodas e, em função
disso, chips, softwares e sensores serão seus insumos mais importantes. E à
medida que softwares se tornam a base da arquitetura de um veículo, as
necessidades de conectividade crescem como uma bola de neve, abrindo um vasto
novo mercado”, explica Fridman. 
Realmente, não há como negar a digitalização do automóvel e
prova disso é que, só em um contrato, a Volkswagen vai adquirir US$ 4 bilhões
(cerca de R$ 20 bilhões) em sensores com a tecnologia LiDAR da Innoviz, que
fica em Rosh Ha'ayin, próxima de Tel Aviv.
Este também é o caso da Valens, que iniciou suas atividades
projetando chips para vídeos de alta resolução e, hoje, desenvolve
semicondutores. Em 2022, a Mercedes-Benz esteve entre os clientes automotivos
que responderam por 18% de seu faturamento, mas a estimativa de seus gestores é
que as montadoras concentrem, nos próximos anos, a maioria de seus pedidos.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/ID+4/VW-Id4-Frente.jpeg" alt="" width="300px">
“Atualmente, Sony e Panasonic são nossos maiores parceiros,
mas os fabricantes de automóveis terão cada vez mais participação no nosso
negócio”, projeta o vice-presidente de marketing, Dana Zelitzki. Mas onde nasce
esta expertise israelense?
Os grandes programas de inovação nascem no ecossistema
militar. Isso explica o fato de a expertise tecnológica israelense anteceder a
chegada da indústria automotiva no país. “Ao longo de grande parte da sua
história, Israel enfrentou vizinhos hostis que, geograficamente, o cercaram. Embora
tenha feito a paz com alguns, ainda enfrenta ameaças em Gaza, do Líbano, da
Síria e do Irã. É um país que precisa de inovar para manter uma vantagem
tecnológica e se manter seguro”, defende o sócio e especialista automotivo da
McKinsey &amp; Co, Ben Ellencweig. 
“Sensores de imagem, chips e softwares são o coração de
muitos sistemas de armas. Para além de questões culturais e educacionais, o
setor de defesa desenvolve muita tecnologia automotiva”, avalia Ellencweig.
<h2>Navegador sem mapas</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Tesla/Model+3/Tesla+Model+3+-+interior+painel.jpg" alt="" width="300px">
Os israelenses também têm uma histórica tradição comercial,
que é transmitida de pai para filho e desde o ensino primário. “Lembro-me de
uma ocasião, quando minha filha ainda estava na terceira série e, voltando da
escola, disse que tinha a tarefa em grupo de criar um produto, um produto para
consumo. Junto com seus colegas do primário, escolheram um dispositivo de
treinamento de cães e, então, criaram uma maquete com caixas de sapatos. Os
membros do grupo tiveram que desenvolver um orçamento, um plano de marketing e
o os custos só chegaram ao equilíbrio quando minha filha descobriu que a equipe
conseguiria as caixas sem ter que comprar os sapatos”, lembra o CEO da
desenvolvedora de sistemas de condução autônoma Imagry, com sede em Haifa, Era
Ofir. 
A startup apresentou, recentemente, um sistema sem mapas de
alta definição para navegação, clamando para si maior eficiência e menor custo
em relação às tecnologias correlatas. “Desde jovens, desenvolvemos soluções
específicas, equilibramos orçamentos, empreendemos”.
Mas nada disso é possível sem dinheiro e é por isso que,
mesmo durante o conflito em que cerca os palestinos, estrangulando a chegada de
ajuda humanitária, Israel mantém abertas as vias para o capital de risco.
“Mesmo hoje, você tem um ambiente em Tel Aviv onde pode
conversar com cinco, dez vice-presidentes de grandes corporações em um único
dia,”, disse o gestor do fundo Maniv Mobility, Mike Granoff.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Tesla/Model+3/Tesla-Model-3.jpg" alt="" width="300px">
"O acesso a recursos é imediato, pelo menos na fase
inicial e os empresários israelenses estão satisfeitos e otimistas com o setor
automotivo. Durante e, principalmente, após a virada da eletromobilidade, a
demanda por novos softwares e inovações no campo da mobilidade trazem e trarão
desafios empresariais que o país está pronto para enfrentar”, finaliza Granoff.
E é aqui que as coisas podem se complicar, afinal, nos
últimos dez anos, as startups israelenses receberam mais de US$ 6 bilhões (o
equivalente a R$ 30 bilhões) só das grandes montadoras, fazendo o número de
microempresas do setor de mobilidade saltar de 87 para 644, o que representa
10% dos novos negócios do país. 
Apesar de o dinheiro, principalmente o dos investidores
norte-americanos e europeus, não ter dó de palestinos, africanos ou brasileiros
e nem de eles morrerem a tiros, por bombas ou de Covid, nesta semana a coisa
azedou no parlamento das Nações Unidas (ONU). 
Pessoalmente, duvido muito que o massacre de qualquer povo
sensibilize a indústria automotiva transnacional, mas é importante saber que,
no automóvel do futuro, lá onde ninguém enxerga, haverá sangue deste conflito.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto <iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/0hu0aKR3ndc" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Por que o conflito em Gaza pode atrasar a condução autônoma? 

Investimentos em veículos desse tipo estão próximos de R$ 1 trilhão, e frustração é grande com os produtos que não deixam a fase de testes

Os automóveis sem motorista (AVs) são um sonho que em alguns segmentos, como o transporte de cargas e até mesmo de passageiros, se tornou realidade. Em San Francisco, na ensolarada Califórnia, a Cruise opera táxis autônomos há dois anos. Os modelos, denominados G3 Cruise AV, têm como base o Chevrolet Bolt e são equipados com uma suíte Velodyne LiDAR, fornecida pela empresa homônima do Vale do Silício. &nbsp;
Para quem não sabe, a Cruise é a maior subsidiária de AVs da General Motors e uma espécie de linha de frente para os testes de campo da plataforma BEV3 da companhia, que por sua vez é o carro-chefe da promissora arquitetura Ultium. &nbsp;
“Como nova setorista da GM, fui convidada para ‘testar’ o modelo, no último mês de março, mas, depois de um bom começo e do passeio tranquilo, o carro me deixou a alguns quilômetros do hotel onde estava hospedada”, contou a jornalista Linsay Vanhulle, da “Auto News”.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Carros+autonomos/Jaguar-I-pace_destruido_longe.jpg" width="1280" height="853"/>
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Fora esse contratempo, ela elogiou a corrida: “O Cruise parou em todas as faixas e todos os semáforos, aguardou a travessia de pedestres e manteve distância segura dos veículos à frente, inclusive para eles poderem estacionar. Não me senti insegura e, provavelmente, repetiria o passeio”, disse Linsay.&nbsp;
Para o presidente-executivo (CEO) da empresa, Kyle Vogt, ganhar a confiança de usuários mais cautelosos será fundamental não só para a Cruise, mas para todo o negócio.
“Nosso sucesso comercial está diretamente relacionado ao fato de os usuários de aplicativos preferirem nossos carros autônomos aos de uma empresa – como a Uber ou a Lyft – que opera com motoristas. E para isso é preciso que eles saibam, antecipadamente, que a corrida será segura e que, obviamente, chegarão no destino esperado”, avalia Vogt. &nbsp;
<h2>Pelo visto, não será uma tarefa fácil</h2>
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Uma pesquisa feita pelo “Automóvel Clube” dos Estados Unidos, a American Automobile Association (AAA), apurou que 68% dos norte-americanos têm medo de embarcar em um automóvel sem motorista. Pior, a pesquisa da AAA que ouviu 1.000 entrevistados, no início deste ano, viu o grupo dos receosos saltar 13 pontos percentuais em relação aos 55% dos pesquisados, em 2022. &nbsp;
“Sinceramente, não imaginávamos que os níveis de confiança nos AVs cairiam tanto, mas os graves acidentes que aconteceram no país, em parte devido à negligência dos motoristas, justificam esse fenômeno. As montadoras vêm equipando seus modelos com recursos de assistência mais avançados, que permitem guiar com mãos e pés livres, mas só em algumas circunstâncias. Ocorreram acidentes fatais, que motivaram investigações das autoridades governamentais e ações judiciais. Se olharmos por este lado, não é algo tão surpreendente”, pontua o diretor de pesquisas da associação, Greg Brannon.
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Em março de 2022, um AV da própria Cruise freou bruscamente em uma descida de San Francisco, quando um ciclista se aproximou por trás. Ele bateu contra o vidro traseiro e sofreu ferimentos graves, de acordo com a Administração Nacional de Segurança Viária (NHTSA). &nbsp;
Dois meses depois, em maio, foi a vez de uma carreta operada pela Waymo se envolver em um acidente com outro caminhão e, em fevereiro deste ano, o motorista de um modelo da Tesla morreu, depois que seu carro atingir um veículo do Corpo de Bombeiro californiano – neste último caso, a NHTSA ainda investiga se era o AutoPilot da marca de Elon Musk “quem” dirigia.&nbsp;
<h2>Intervenção imediata</h2>
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“Para 22% dos entrevistados, nomes como o AutoPilot, da Tesla, o Pilot Assit, da Volvo, e o ProPilot, da Nissan, indicam recursos que permitem condução totalmente autônoma, sem qualquer supervisão humana, o que não corresponde à realidade”, destaca Brannon, da AAA.&nbsp;
Nunca é demais lembrar que a Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE) lista seis níveis de automação, que vão do Nível 0 ao Nível 5, único em que o volante é opcional. No Nível 2, o motorista deve monitorar a direção e estar preparado para intervir imediatamente a qualquer momento, se o sistema não responder adequadamente, e só no Nível 3 ele pode desviar sua atenção para, por exemplo, responder mensagens de texto ou até ver um filme a bordo. &nbsp;
O problema é que não existe nenhum modelo chancelado como Nível 3 à venda. E&nbsp;a Mercedes-Benz não conseguiu mais do que uma autorização específica do Estado norte-americano de Nevada para ofertar o seu Drive Pilot como opcional, no segundo semestre deste ano.&nbsp;
O “teste” da jornalista Linsay Vanhulle revelou outro calcanhar-de-Aquiles dos táxis autônomos, que é a conveniência.&nbsp;
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“As corridas nas grandes cidades são dinâmicas e, muitas vezes, o destino muda quando o passageiro já embarcou, seja porque o endereço adicionado estava errado ou porque o usuário descobriu que o restaurante para onde planejava ir está com uma enorme fila de espera”, comenta Linsay. &nbsp;
“Nesses casos, sabemos que o motorista humano, simplesmente, toma a direção do destino que alteramos. Mas, pelo que vi, os AVs ainda não têm solução para casos assim e, pior, não sabemos como proceder já que não há um condutor a bordo”, pondera ela.&nbsp;
A Cruise garante que seus táxis autônomos permitem que os usuários mudem de rota, mesmo depois de chegarem ao destino programado, antes de saírem do carro, se o local do desembarque não parecer seguro ou, simplesmente, se os planos do passageiro mudarem. &nbsp;
“Infelizmente, no meu caso não foi possível fazer o veículo continuar até meu hotel, depois que ele parou. Não sei se teria conseguido se o aplicativo funcionasse conforme projetado, já que a própria Cruise disse que a falha que experimentei foi corrigida, em uma atualização. Para dar certeza, teria que tentar novamente”, disse Linsay. &nbsp;
&nbsp;“De qualquer forma, parece que a Cruise deu a devida atenção ao problema, porque a empresa vem expandindo seus serviços e os consumidores têm que estar certos que chegarão, efetivamente, aonde precisam ir”, conclui.
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<h2>No Brasil, nem em sonho</h2>
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No Brasil, os AVs não habitam nem os sonhos dos motoristas, afinal, os veículos elétricos (EVs) ainda engatinham por aqui. Na terra do Tio Sam, onde a economia liberal é que dita as regras, a falta de uma regulação para o setor já causa prejuízos. &nbsp;
De acordo com a consultoria McKinsey &amp; Co, nos últimos 12 anos foram investidos US$ 160 bilhões (o equivalente a R$ 0,8 trilhão!), mas o transporte autônomo de passageiros ainda opera exclusivamente em programas de teste. &nbsp;
“Grandes empresas assumiram compromissos com seus investidores, mas tanto a complexidade dos AVs foi subestimada, quanto as capacidades dos próprios desenvolvedores foram superestimadas”, avalia o presidente da Volvo Autonomous Solutions, Nils Jaeger.&nbsp;
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Só no segundo semestre de 2022, a Ford perdeu mais de US$ 800 milhões (o equivalente a R$ 4 bilhões) com o fechamento da Argo AI. “O transporte autônomo onipresente ainda está longe da realidade”, avalia a sócia da McKinsey &amp; Co e responsável pela consultoria deste setor, Emily Shao. “Estamos a pelo menos uma década de distância do cenário imaginado e, até lá, muitas empresas vão falir ou serão adquiridas por grupos maiores”, acrescentou.
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A Aurora Innovation, por exemplo, reportou perdas de US$ 1,2 bilhão (o equivalente a R$ 6,4 bilhões), no ano passado. Fora os problemas financeiros, também existem aqueles ao tráfego: a Cruise teve que desfazer, “manualmente”, um engarrafamento provocado por táxis autônomos que fecharam um cruzamento, na Califórnia.&nbsp;
“Estamos falando de um sistema em que cada nova geografia, cada alteração de trânsito, deve ser mapeada, testada e validada. As regiões metropolitanas seguem crescendo e ainda não existem soluções para contornar este movimento urbano”, pontua Emily.
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Para a Daimler Truck, dona da marca de caminhões Freightliner, o transporte rodoviário “hub-to-hub” é o que apresenta melhores resultados, no que tange à automação. “Neste modelo, um motorista humano leva a carga até um ‘hub’, uma estação rodoviária, onde plataformas autônomas assumem o transporte até outro ‘hub’, onde outro motorista humano finaliza a entrega”, detalha o CEO da companhia, Martin Daum. &nbsp;
Para ele, a operação de caminhões totalmente autônomos neste modelo deve ganhar força, a partir de 2024. “Nos próximos dez anos, os ‘hubs’ vão se popularizar, nos EUA. Mas aventurar-se fora deste sistema é um risco que ninguém irá assumir, tão cedo”, avalia Daum.
Imagens: Reprodução/Gonzalo Salazar | Shutterstock
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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