Modelo é endeusado por fanáticos de corrida e, principalmente, da Nascar e está presente no Brasil

Toda semana os nossos leitores têm acesso a um
conteúdo bem interessante. Falo sobre modelos clássicos que fizeram história,
projetos especiais, carros de cinema - como a matéria da semana passada - e às
vezes falamos de alguns mitos sobre rodas. Esse é o caso da matéria dessa
semana.
O Plymouth Superbird nasceu para as pistas. No
final da década de 60 a Ford dominava a Nascar com o Torino. Seu 429 parecia
imbatível e a Mopar pensou em uma forma de criar algo mais veloz e que vencesse
mais corridas do que o Ford. Projeto, então, ganhava forma.Você pode também se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/kadron-tropi-e-buggy-turbinado-com-diversao-de-sobra/4632" target="_blank">Kadron Tropi é buggy turbinado com diversão de sobra</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-uno-1-5-r-e-147-rallye-espirito-esportivo-com-grife-europeia/4588" target="_blank">Fiat Uno 1.5 R e 147 Rallye: espírito esportivo com grife europeia</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-chevette-chega-a-300-cv-com-motor-de-blazer-turbinado/4538?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Chevrolet Chevette chega a 300 cv com motor de Blazer turbinado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/dodge-challenger-426-hemi-como-e-dirigir-uma-lenda-americana/4487" target="_blank">Dodge Challenger 426 HEMI: Como é dirigir uma lenda americana?</a></li></ul>
A primeira criação, digamos, exuberante foi o
Dodge Charger Daytona, em 1969. A Plymouth pegou o seu modelo Road Runner e fez
algumas modificações estéticas para aumentar o coeficiente dinâmico e também o
downforce nas retas e curvas inclinadas dos circuitos ovais.
E o projeto deu muito certo. Equipado com o
mítico motor 426 Hemi o Superbird quase que, literalmente, voou baixo nas
pistas chegando à velocidade máxima de 320 km/h. Em 1970 venceu 18 corridas e
terminou outras 31 entre os 10 primeiros colocados.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359457152" width="250px">
A Nascar exigia 500 exemplares para
homologação. E eles fizeram mais para um público ávido pela novidade. O
comprador podia escolher entre três opções de motorização: 440 Six-Pack, 440
Six-Pack Commando e o 426 Hemi. A produção chegou a quase 2000 unidades, o que
tornou o modelo extremamente raro.
O exemplar da matéria chegou ao Brasil há
menos de dois meses. Ele foi totalmente restaurado e está atualmente com o
terceiro dono. Debaixo do capô recebeu um kit stroker e agora tem 505 polegadas
cúbicas e 8,3 litros. Em outras palavras é um verdadeiro monstro.
Guiar o clássico foi uma experiência
extremamente sensorial e marcante. O destaque fica para o torque considerável e
o câmbio manual de quatro marchas, o também clássico pistol grip. A cada
acelerada o som compassado do motor V8 sobe de giro e cola o corpo no banco.
Melhor do que falar é assistir e ouvir o vídeo. Divirtam-se!
&nbsp;<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/G8EbjQWjWg0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Plymouth Superbird é lenda das pistas e um dos carros mais raros do mundo

Com previsão de chegada até o meio do ano, a JAC Hunter terá versão a diesel e elétrica por aqui

Depois de a Mobiauto desvendar <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jac-hunter-presidente-confirma-data-de-chegada-para-a-nova-rival-da-hilux/4475">quando chegará a JAC Hunter ao Brasil</a>, a nossa
reportagem conseguiu apurar outra informação: a picape média chinesa terá a
maior capacidade de carga do segmento. Atualmente, esse posto pertence a
<a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/amarok/2024" target="_blank">Volkswagen Amarok</a> com 1.156 kg.Você pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jac-hunter-chega-em-2024-para-peitar-hilux-e-levar-muito-mais-carga/3918?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">JAC Hunter chega em 2024 para peitar Hilux e levar muito mais carga</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-sera-a-picape-da-chery-para-brigar-com-toyota-hilux-e-chevrolet-s10/4000?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Como será a picape da Chery para brigar com Toyota Hilux e Chevrolet S10</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-nova-picape-da-jac-aparece-com-motor-diesel-e-cambio-manual/4024?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Flagra: nova picape da JAC aparece com motor diesel e câmbio manual</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-jac-qx-hibrido-sera-rival-de-song-plus-e-haval-h6-com-consumo-surreal/3996?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Flagra: JAC QX híbrido será rival de Song Plus e Haval H6 com consumo surreal</a></li></ul>
De acordo com apuração da <a href="https://www.mobiauto.com.br/" target="_blank">Mobiauto </a>junto a concessionários,
a <a href="https://www.mobiauto.com.br/jac" target="_blank">JAC </a>Hunter terá cerca de 1.500 kg de capacidade de carga. Ou seja, será a
maior, com sobras, da categoria de picapes médias. Para se ter uma ideia, uma <a href="https://www.mobiauto.com.br/ram/3500/2024" target="_blank">Ram 3500</a>, que pertence ao segmentos de picapes grandes, tem 1.687 kg de carga -
e é a única que supera o modelo chinês.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359443168" width="250px">
Com essa capacidade de carga, a Hunter pode ter um problema
que é a legislação brasileira. Com quase 1.500 kg de capacidade de carga, a
picape não poderá exceder os 2.000 kg em ordem de marcha. 
O motivo é que picapes com PBT (Peso Bruto Total, que é a
soma da capacidade de carga com o peso em ordem de marcha do veículo) acima dos
3.500 kg não podem ser guiadas por motoristas com CNH com categoria B. Para
isso, o condutor terá de ter a categoria C. Dessa forma, a Hunter perderia uma
fatia considerável do mercado.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359443190" width="250px">
De acordo com os lojistas, a marca tá tomando os devidos
cuidados para que seu peso seja abaixo das duas toneladas e que não seja
preciso o uso de CNH do tipo C para guiar o e produto. 
A mais recente rival lançada para concorrer com a Hunter é a
<a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD </a>Shark. Soma-se ao modelo chinês as já conhecidas <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla/2024#:~:text=A%20Chevrolet%20S10%20Cabine%20Dupla,leve%20e%20far%C3%B3is%20de%20neblina." target="_blank">Chevrolet S10</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ranger-cabine-dupla/2024#:~:text=A%20Ford%20Ranger%202024%20%C3%A9,marcantes%20e%20uma%20apar%C3%AAncia%20imponente." target="_blank">Ford Ranger</a>
e a líder do mercado <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/hilux-cabine-dupla/2024#:~:text=A%20Hilux%20Cabine%20Dupla%202024,de%20smartphones%20com%20o%20ve%C3%ADculo." target="_blank">Toyota Hilux</a>.
<h2>Como é a JAC Hunter?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359443444" width="250px">
Todas as medidas da JAC Hunter são avantajadas: 5.620 mm de
comprimento, 3.400 mm de entre-eixos, 1.965 mm de largura e 1.920 mm de altura.
Essas medidas correspondem ao segmento de picapes médias.
A picape chinesa chegará com cabine dupla e um visual
característico do segmento. O logotipo da JAC vai ocupar boa parte da grade
frontal, assim como ocorre em modelos da <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford" target="_blank">Ford</a>, leia-se <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ranger-cabine-dupla/2024/raptor-3-0" target="_blank">Ranger Raptor.</a><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359443642" width="250px">
Ainda na dianteira, a picape mostra um conjunto de
iluminação divido em três níveis. A traseira não apresenta grandes diferenças
das concorrentes, lanternas retangulares em pé, além do nome da marca em baixo
relevo na tampa da caçamba.
Diferente da Shark, a Hunter deverá ser oferecida no Brasil
em duas variantes: elétrica e diesel. Na picape com motor térmico, o trem de
força é um 2.0 quatro-cilindros 16V, que rende 170 cv de potência e 41,8 kgfm
de torque.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359443471" width="250px">
A Hunter ainda possui transmissão automática de oito
marchas. Também é dotada de tração 4x4, com reduzida e diferencial traseiro
blocante. A capacidade de reboque é de 3.500 kg.
Já na variante abastecida por bateria, a picape deverá vir
com motor elétrico que entrega 204 cv de potência e 30,1 kgfm de torque.
Diferente da versão a combustão, a tração da picape elétrica será 4x2 traseiro.
Esse conjunto é o mesmo da iEV330P, mas deve ter a capacidade de bateria
aumentada de 65,3 KWh para 77 KWh, com o objetivo de ampliar a autonomia atual
que é de 226 km (no ciclo do Inmetro).<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/0Qb2BOg-NC8" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Exclusivo: nova JAC Hunter levará mais carga que Ranger, Hilux e S10

Também conhecido como GP de Imola, corrida acontece no clássico autódromo de Enzo e Dino Ferrari

Nesse final de semana
teremos mais um grande prêmio para o espectador e fã de automobilismo, trata-se
do GP de Emilia-Romagna, um dos mais clássicos e nostálgicos autódromos da
temporada. A corrida acontece no domingo pela manhã - detalhes no fim do artigo.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/formula-1-horarios-e-onde-assistir-ao-gp-da-australia/4343?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Fórmula 1: horários e onde assistir ao GP da Austrália</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/formula-1-tudo-que-precisa-saber-e-onde-assistir-o-gp-do-bahrein/4180?utm_source=revista_pushnews&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Fórmula 1: tudo que precisa saber e onde assistir o GP do Bahrein</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-f1-precisa-equilibrar-entretenimento-e-esporte-rapidamente/2954?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Por que a F1 precisa equilibrar entretenimento e esporte rapidamente</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/afinal-qual-o-real-tamanho-de-ayrton-senna-na-historia-da-f1/2770?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Afinal, qual o real tamanho de Ayrton Senna na história da F1?</a></li></ul>
A novidade principal está
na equipe da casa, a Ferrari, que deverá trazer um novo pacote de atualizações
querendo aumentar o desempenho da escuderia na pista. O foco dessa nova
atualização está principalmente na aerodinâmica e refrigeração do veículo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359446559" width="250px">
Outro carro que também
deverá receber atualização é o da líder de construtores Red Bull Racing. No
entendo, essas são menos profundas que as da rival italiana. Vale ressaltar que
essa é a primeira corrida na Europa deste ano.
Na McLaren é “só
alegria”, depois de diversas temporadas e inúmeras vezes batendo na trave, o
britânico Lando Norris conseguiu sua primeira vitória na categoria durante o GP
de Miami, tal vitória contou com um belo ritmo do piloto britânico em conjunto
com uma leve sorte do safety car no final da prova.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359446580" width="250px">
Como ressaltamos, depois
de diversas corridas na madrugada e no último GP de Miami realizada na parte da
tarde, temos agora a volta da corrida pela manhã, juntamente com a volta do fim
de semana tradicional, sem corrida sprint.
Sexta-feira, 17 de maio
<ul><li>8h20 - Treino livre 1
(Bandsports, Band.com.br e Bandplay)</li><li>11h50 - Treino livre 2
(Bandsports, Band.com.br e Bandplay)</li></ul>

Sábado, 18 de maio
<ul><li>7h20 - Treino livre 3
(Bandsports, Band.com.br e Bandplay)</li><li>10h30 - Classificação
(Band, Bandsports, Band.com.br e Bandplay)</li></ul>

Domingo, 19 de maio
<ul><li>9h - Corrida (Band,
Bandsports, Band.com.br, Bandplay, Rádio Bandeirantes e Bandnews FM)</li></ul>
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">&nbsp;Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/0Qb2BOg-NC8" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

GP de Emilia-Romagna de Fórmula 1: veja quando e onde assistir

Em vias de chegar ao Brasil, o Jeep Avenger promete trazer uma arquitetura nova e eficiente 

Quem acompanha os lançamentos do mercado pode ter percebido,
novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass/2024" target="_blank">Compass</a>, novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/commander/2024" target="_blank">Commander</a>, mas nada de novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/renegade/2024" target="_blank">Jeep Renegade</a>, e não é à toa. O
modelo já saiu de cena em mercados como dos EUA e da Europa e não tem
perspectiva de nova geração no Brasil. No entanto, seu lugar não ficará vazio,
e será tomado por outro SUV compacto, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep" target="_blank">Jeep </a>Avenger.
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-avenger-o-baby-jeep-sera-hibrido-flex-feito-no-brasil/2267?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Jeep Avenger, o "baby Jeep", será híbrido flex feito no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-avenger-o-que-esperar-do-futuro-suv-hibrido-flex-nacional/2313?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Jeep Avenger: o que esperar do futuro SUV híbrido flex nacional</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-renegade-longitude-quanto-custa-manter-o-suv-por-ano/4666?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Jeep Renegade Longitude: quanto custa manter o SUV por ano?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-registra-suv-com-cara-de-land-rover-e-mais-um-jipao-no-brasil/4406" target="_blank">Jeep registra SUV com cara de Land Rover e mais um jipão no Brasil</a></li></ul>
Presente há algum tempo justamente nos mercados citados onde
o Renegade foi extinto, o Jeep Avenger é construído sobre a plataforma CMP da
Stellantis, presente em veículos como <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c3/2024" target="_blank">Citroen C3 </a>e P<a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot/208/2024" target="_blank">eugeot 208</a>. Em relação a
sua vinda ao Brasil, de acordo com apuração do site <a href="https://www.autossegredos.com.br/" target="_blank">Auto Segredos</a>, o veículo
será produzido em Betim (MG) com previsão para chegar aqui em 2025 e trará até
trens de força híbridos. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359306856" width="250px">
Variantes com propulsores a combustão ainda são uma
incógnita para o mercado brasileiro. Podemos esperar que o SUV use o sistema
Bio-Hybrid apresentado pela Stellantis, o qual faz uso conjunto de um motor T200,
que é um 1.0 turbo flex já usado em Pulse e companhia, a um elétrico de baixa
capacidade. 

A dúvida que fica é em relação ao seu nome. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/investimento-da-stellantis-e-o-futuro-de-renegade-compass-e-toro/4182">Conforme noticiado pela Mobiauto</a> ainda existem
dúvidas se a assinatura Avenger realmente será usada. Uma vez que o nome
Renegade ainda tem muita força no Brasil, existem chances dele ser usado no
novo produto, deixando a nomenclatura nova para os mercados exteriores.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359308582" width="250px">

Os rivais devem seguir os mesmos de agora, SUVs do
segmento compacto, como<a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/t-cross/2024" target="_blank"> Volkswagen T-Cross</a>,
<a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/tracker/2025" target="_blank">Chevrolet Tracker</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/pulse/2024" target="_blank">Fiat Pulse</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/kicks/2024" target="_blank">Nissan Kicks</a>. Mas o que o Avenger trará para
competir com eles?

<h2>Novo sistema Bio-Hybrid?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359309572" width="250px">
A nova tecnologia Bio-Hybrid que deve ser usada pelo
veículo já foi comentada, mas o que ela trará de fato? De acordo com a
Stellantis, nessa tecnologia o motor elétrico de 3 kW é o responsável por
realizar a função do alternador e motor de partida, mas não fica por aí. 

Capaz de tracionar as rodas, o propulsor transforma
energia elétrica em mecânica, gerando torque adicional. Além disso, ajuda a
carregar a bateria de íon-lítio que alimenta a arquitetura elétrica do veículo
de modo paralelo. Deste modo, o Avenger tem ganho em performance, reduzindo seu
consumo e emissão de poluentes. 

<h2>Novo visual, itens e medidas</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359308014" width="250px">
Pode-se dizer que o design do carro é uma mistura entre
os SUVs da Jeep. O Avenger traz faróis horizontalizados, grade frontal e
entrada de ar grande que lembram o Compass. Sua carroceria, no entanto, traz um
ar mais “quadradão” do Renegade, com curvas arredondadas de modo brusco. 

Atrás as lanternas também são mais horizontais tal qual
o Compass, porém são internamente bem semelhantes às presentes na última
atualização do Renegade. Sua carroceria é cheia de detalhes em preto
contrastantes que contornam o carro, presente em todos veículos da Jeep.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359309268" width="250px">
Internamente, o Avenger traz quadro de instrumentos
digital - disponível apenas em suas configurações de topo - e uma central
multimídia flutuante. A saída de ar ocupa quase toda extensão de seu painel
central. Por ser um produto posicionado abaixo do próprio Renegade, o carro não
apresenta acabamento muito refinado, feito em sua maior parte por plástico
duro.

Em relação a medidas, o Jeep Avenger conta com 4,08
metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,53 m de altura e 2,56 m de
entre-eixos, o que o faz ser um pouco menor que um Renegade e se aproximar mais
do porte de um Fiat Pulse.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/_fwdfzFJBkA" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Jeep Avenger: como será o SUV que deve botar fim na história do Renegade

Patentes vazadas mostram sistema que pode trazer tela projetora a Ford F-150 Lightning

Patentes recentemente vazadas da <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford" target="_blank">Ford </a>mostram um projeto um
tanto quanto curioso referente a sua picape Ford F-150 Lightning. O conceito em
questão diz respeito a um possível suporte para telas projetoras, que seria
alojado na parte da frente da picape. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-silverado-eletrica-imita-f-150-e-agora-abastece-residencias/4694?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet Silverado elétrica imita F-150 e agora abastece residências</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/a-absurda-ford-f-150-eletrica-que-gera-energia-residencial-por-ate-3-dias/3622?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">A absurda Ford F-150 elétrica que gera energia residencial por até 3 dias</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-nova-chevrolet-silverado-e-melhor-que-ford-f-150-e-ram-1500/3725?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Avaliação: nova Chevrolet Silverado é melhor que Ford F-150 e Ram 1500?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-ford-quer-desbancar-gigantes-chinesas-com-carro-eletrico-barato/4051?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Como a Ford quer desbancar gigantes chinesas com carro elétrico barato</a></li></ul>
Ainda não se sabe qual será a finalidade do aparelho. Uma
espécie de mini cinema ao ar livre? Ainda não existem detalhes, e se existem,
eles não foram revelados pela&nbsp;Motorauthority,
a qual descobriu os conceitos em questão do Ford F-150 Lightning por meio do
Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359252728" width="250px">
As patentes mostram uma espécie de tela retrátil, capaz de
se alojar dentro de uma caixa localizada no porta-malas frontal da picape. Na
parte inferior da grade frontal do veículo está localizado o projetor,
responsável pelas imagens que serão passadas na tela.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359252881" width="250px">

A publicação norte-americana <a href="https://www.carscoops.com/" target="_blank">Carscoops </a>informa que a tela em
questão deve ter menos de 40 polegadas (cerca de 101 cm). Além disso,
suspeita-se que o sistema usará de toda energia presente na bateria da picape,
não permitindo que ela realize outras funções motoras em meio ao seu uso. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359252763" width="250px">
Vale ressaltar que o mecanismo trata-se apenas de uma
patente, e não há nenhum tipo de confirmação de que ele chegará no futuro.
Resta esperar e ver se de fato os futuros donos do F-150 Lightning terão seu
cinema particular sobre rodas. 

<h2>Como é o Ford F-150 Lightning</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359252183" width="250px">
Lançada em 2022, a F-150 Lightning, versão elétrica da
tradicional picape<a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/f-150/2023" target="_blank"> F-150 </a>da Ford, se destaca por sua performance esportiva. São
duas opções de motorização, uma de 98 kWh e outra de 131 kWh, com rendimentos
respectivos de 468 cv e 468 cv de potência, além de um torque de 107,2 kgfm
para ambas. 

Com um peso de 2.800 kg e 1.013 kg de capacidade de carga, a
caminhonete é capaz de chegar aos 96 km/h em 5 segundos. Além disso, conta com
uma velocidade máxima de 160 km/h e tração integral.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359252209" width="250px">
O visual é quase o mesmo de sua irmã a combustão, com uma
pequena reestilização nos tradicionais faróis de LED empilhados. A dianteira
segue grande e robusta, mas sem guardar um motor aspirado sob o capô,
justamente pelo veículo ser movido a bateria, e é lá que foi instalado o
porta-malas de 400 litros o qual o protótipo do projetor se refere. 

Por dentro, a Ford F-150 Lightning traz um espaço interno
generoso graças aos seus 5,9 m de comprimento e entre-eixos. Chama atenção que
a montadora manteve alavanca de câmbio, revestimento de vinil no ajuste de
banco e plástico duro nos painéis de porta, tudo com a intenção de remeter às
clássicas picapes a combustão.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/wFNagiModew" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Ford F-150 Lightning quer se transformar em cinema particular sobre rodas 

Perto de ganhar reestilização, a Volkswagen Amarok tem desconto de quase um Fiat Mobi 

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/amarok/2024" target="_blank">Volkswagen Amarok</a> passará por atualização no início do
segundo semestre, e com intuito de queimar seu estoque, a picape está com um
super desconto de R$ 70 mil para sua versão de topo, <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/amarok/2023/extreme-3-0-cd-4x4-tdi-aut" target="_blank">Extreme</a>, no configurador
online da montadora. Vale lembrar que a oferta é válida apenas para produtores
rurais.
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Disponível até o dia 31 de maio, a condição especial
deixa a picape com valor de R$ 266.452, menor que o de uma <a href="https://www.mobiauto.com.br/ram/rampage/2024/r-t-2-0-turbo" target="_blank">Ram Rampage R/T</a> ou
uma configuração média da <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/hilux-cabine-dupla/2024#:~:text=A%20Hilux%20Cabine%20Dupla%202024,de%20smartphones%20com%20o%20ve%C3%ADculo." target="_blank">Toyota Hilux</a>. Além disso, o desconto oferece como
condição de pagamento um financiamento com entrada de R$ 133.226 e mais 24
parcelas de R$ 5.734.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359408488" width="250px">
Por ser uma versão de topo da linha Amarok, a versão
Extreme oferece o que há de melhor na picape. O modelo conta, por exemplo, com
revestimento de couro para os bancos, rodas de liga leve de 20 polegadas,
câmera de ré com sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, controle
automático de velocidade e faróis diurnos em LED.

Sob o capô, a Amarok Extreme conta com um motor 3.0 V6
turbodiesel com rendimento de 258 cv de potência e torque de 59,1 kgfm. O trem
de força é acoplado a uma transmissão automática de 8 marchas, além da picape
possuir tração integral. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359408509" width="250px">
Externamente, não se difere das outras opções de seu
catálogo, é uma caminhonete robusta e composta por materiais adequados para
enfrentar o ambiente rural, de estradas não pavimentadas e acidentadas.

Em dimensões, a Amarok tem 5,25 m de comprimento, 1,94 m
de largura, 1,82 m de altura e 2,65 m de entre-eixos. Com uma capacidade de
carga de 1.156 kg, o desconto coloca a picape média da <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen" target="_blank">VW </a>com preço de picape
compacta.

<h2>Volkswagen Amarok:
Versões e preços</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359407567" width="250px">
Além da variante Extreme, a linha Amarok conta com
outras duas picapes, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/amarok/2023/comfortline-3-0-v6-cd-4x4-tdi-aut" target="_blank">Comfortline </a>e a <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/amarok/2024/highline-3-0-cd-4x4-tdi-aut" target="_blank">Highline</a>, com preços partindo de R$
301.390. Confira os preços e versões de cada uma: 

<ul><li>VW Amarok V6 Comfortline: R$ 301.390</li><li>VW
Amarok V6 Highline: R$ 319.290</li><li>VW Amarok V6 Extreme: R$ 340.690</li></ul>



<h2>Nova Volkswagen Amarok</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359409071" width="250px">
A nova Amarok não só já foi flagrada algumas vezes, como
também já tem até data de chegada definida. A expectativa é de que a picape
reestilizada chegue no início do segundo semestre deste ano. 

Ao contrário do que aconteceu em outros países, a
caminhonete não irá ganhar uma nova geração desenvolvida em parceria com a
Ford. Aqui, a montadora trará “apenas” uma reestilização da primeira geração do
veículo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359409088" width="250px">
A parte mecânica então seguirá a mesma, formada pelo
propulsor V6 3.0 turbodiesel, já comentado. A dúvida que fica é se a montadora
voltará a oferecer o tradicional motor 2.0 TDi para as versões de entrada da
nova Volkswagen Amarok.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whats</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/w7FY2-4-kMM" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

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Enquanto europeus e americanos buscam solução geopolítica para a virada da eletromobilidade, Brasil segue alheio às oportunidades

A estagnação do setor automotivo, que fechou o ano passado com volumes inferiores aos de 2021 em praticamente todos os mercados do mundo, pode ser medida por um número bastante representativo: 46 milhões de veículos. Este é o “déficit” produtivo atual, acumulado nos últimos três anos, em relação ao período pré-pandemia.&nbsp;
E há um longo e lento caminho a ser percorrido para a recuperação. As vendas globais do Grupo Volkswagen, por exemplo, caíram 7% em 2022, para a casa de 8,3 milhões de unidades – nem a alta expressiva de mais de 25% entre os veículos elétricos (EVs) conseguiu reverter a curva.&nbsp;
“Há muito o que fazer e uma das opções é uma ‘reindustrialização’ europeia, capaz de trazer cadeias produtivas de volta ao Velho Continente”, avalia o presidente-executivo (CEO) da Stellantis, Carlos Tavares – a Stellantis é uma das gigantes do setor, que reúne as marcas Fiat, Jeep, Peugeot, Critroën, Alfa Romeo, Maserati, Chrysler, Dodge e RAM, entre nove outras, e que produz em 30 países diferentes, incluindo o Brasil.
A afirmação feita na semana passada durante a CES (Consumer Electronics Show), maior salão de tecnologia do mundo, é uma evidência do papel irrelevante que as subsidiárias brasileiras seguirão tendo na virada da eletromobilidade, pelo menos a curto e médio prazos.&nbsp;
“A União Europeia necessita de uma política comercial diferenciada, porque a regulamentação atual deixa nossos elétricos 40% mais caros que seus equivalentes chineses”, acrescentou Tavares.&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Invas%C3%A3o+chinesa+Europa+e+EUA/Carlos+Tavares+CEO+Stellantis+2.jpg" width="1280" height="853"/>
A ameaça às montadoras tradicionais vem da China, mas, para o Brasil, uma reconcentração da cadeia produtiva na Europa significa a precarização da indústria nacional e de seus produtos, com inflação dos preços e participação cada vez maior de modelos importados no mercado nacional.
Apenas para o leitor ter uma ideia, no longínquo ano de 1959, a VW iniciou a produção local da Kombi com um índice de nacionalização de 50%. Mais de seis décadas depois, a média das montadoras instaladas no país fica em 60%.&nbsp;
Ou seja: se em 63 anos, tudo o que conseguimos foi aumentar esta relação em apenas dez pontos percentuais, resta evidente que rumamos para uma nova “Era das Carroças”, época em que o Opala reinou como suprassumo por mais de duas décadas num cenário absolutamente inerte.&nbsp;
“Temos de construir um novo parque industrial para veículos híbridos e EVs no Brasil, incorporando tecnologias à competência brasileira em combustíveis de baixa emissão”, alerta o presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Adalberto Maluf.
Antes de mais nada, é importante deixar claro que nenhuma solução instantânea para a crise de abastecimento de semicondutores retornará os volumes ‘normais’ de produção, mas este interregno pode favorecer o Brasil, se soubermos aproveitá-lo.&nbsp;
“Os preços dos modelos zero-quilômetro estão fora do alcance da maioria dos consumidores, que vêm migrando para o mercado de usados. Alternativas como o carro por assinatura ainda não decolaram e, ao mesmo tempo em que os seminovos seguem ganhando espaço, as matérias-primas essenciais para a montagem de EVs, como cobalto, lítio e magnésio registram uma disparada de preços, elevando o custo de produção”, pontua o analista Pete Bigelow, chefe da editoria de Tecnologia e Inovação da “AutoNews”.
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<h2>Novos concorrentes</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Invas%C3%A3o+chinesa+Europa+e+EUA/Adalberto+Maluf+presidente+ABVE.jpg" width="1280" height="853"/>
O jogo mudou, principalmente nos segmentos de entrada, onde os consumidores têm menos dinheiro e mente aberta, sendo atraídos mais pelo preço do que pelo prestígio dos fabricantes tradicionais, quando avaliam a compra de um elétrico.&nbsp;
Novas montadoras, incluindo startups independentes e as apoiadas por companhias transnacionais, vêm criando uma paisagem diferente nas ruas. Novas marcas chinesas, por sua vez, vêm ganhando terreno internacionalmente, preenchendo o vazio deixado por Fiat, VW, Chevrolet e Renault, dentre outras, quando descontinuam modelos de entrada que, apesar de serem acessíveis, deixaram de ser lucrativos há anos.&nbsp;
“A MG, a BYD (do Grupo SAIC), a Zeekr e a Nio (subsidiária da Geely) estão ganhando terreno com seus EVs no mercado europeu. Se nos mantivermos abertos à invasão chinesa, não teremos escolha”, avalia Carlos Tavares.
O CEO da Stellantis pressiona o Parlamento Europeu para tomar “decisões impopulares” no sentido de barrar a entrada dos EVs asiáticos. “Teremos que reduzir nossa produção, fechar fábricas ou realocá-las para países onde a operação é financeiramente mais favorável”, acrescentou o executivo.&nbsp;
Ocorre que, infelizmente, o local “mais favorável” está longe de ser o Brasil que, sem ter uma montadora 100% nacional, não só vai ficar de fora deste rearranjo industrial como será presa fácil para os chineses.
Hoje, os híbridos flex – híbridos equipados com motor bicombustível, mas que não são plug-in, ou seja, não podem ter suas baterias recarregadas por fonte externa – têm o maior market share entre os modelos eletrificados no Brasil, respondendo por 48% desse nicho.&nbsp;
“Esta é a tecnologia mais aceita até o momento pelos consumidores brasileiros e tal escolha pode ser justificada por serem veículos muito semelhantes aos modelos convencionais, com motores a combustão interna, e que não demandam infraestrutura específica de recarga”, pontua o presidente da ABVE, Adalberto Maluf.&nbsp;
O problema é que este tipo de trem de força já está em desuso nos países desenvolvidos, onde até mesmo os híbridos plug-in vêm sendo preteridos tanto pelos consumidores quanto pelos órgãos governamentais – que estão retirando seus incentivos fiscais.
Em 2022, nenhum modelo elétrico vendido no Brasil ultrapassou a barreira de vendas de 1.000 unidades – isso, durante todo o ano – e, na contramão da realidade global, o país parece satisfeito com os cerca de 3.000 pontos de recarga existentes.&nbsp;
Apenas para o leitor ter uma ideia do toque de caixa da virada da eletromobilidade, a subsidiária norte-americana da Shell confirmou, nesta semana, que vai adquirir a rede de recarregamento Volta, nos Estados Unidos, por quase US$ 170 milhões – o equivalente a R$ 880 milhões.&nbsp;
Dias antes, a Mercedes-Benz anunciou que vai investir bilhões de dólares para construir 10 mil pontos de carregamento rápido na América do Norte, Europa e China, até 2030, deixando o Brasil de fora de seus planos.
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<h2>Recarga em 5 minutos</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Invas%C3%A3o+chinesa+Europa+e+EUA/Recarregador+Volta.jpg" width="1280" height="853"/>
Nos Estados Unidos, onde o protecionismo encontra a cama sempre arrumada para deitar, a tensão entre Washington e Pequim, nominalmente o sentimento anti-China dos norte-americanos e a decisão do presidente Joe Biden de priorizar a produção doméstica de EVs e pacotes de baterias, levaram a BYD ao modo de espera.&nbsp;
A titã chinesa da eletromobilidade (líder global com mais de 1,8 milhões de EVs vendidos, só em 2022) adota uma abordagem cautelosa para os EUA, já que seu plano de “invasão” foi complicado pela Lei de Redução da Inflação de Biden.
Esta impõe regras sobre onde obter materiais para baterias e deselege os EVs produzidos fora da América do Norte para o desconto de compra de US$ 7.500 – e quem, em sã consciência, começaria a vender carros com uma desvantagem equivalente a quase R$ 40 mil?
Já por aqui, não se vê políticas públicas para desenvolvimento de tecnologia e nem para o incentivo da produção local, deixando o campo aberto para as importações – a cidade de São Paulo é uma exceção, com isenção tributária para quem adquirir um EV.&nbsp;
“Durante 2022, várias marcas lançaram modelos eletrificados, no Brasil, e até mesmo os comerciais leves elétricos apresentaram crescimento, refletindo uma necessidade de as empresas operarem seu transporte de modo mais sustentável e menos poluente, mas o compromisso ambiental e de governança esbarra na oferta limitada a oito modelos”, pondera Maluf.&nbsp;
Em outras palavras, nem no segmento de carga, em que o país sempre sobressaiu pela criatividade e eficiência, vê-se uma luz no fim do túnel.
E se você ainda não está convencido de que a eletromobilidade é um caminho sem volta e segue sonhando com a praticidade da bomba de combustível, que enche o tanque de seu valente Golzinho em dois ou três minutinhos, é bom se ligar no projeto da Purdue University, que fica no Estado de Indiana e é patrocinado pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA).
O sistema desenvolvido pela universidade promete recarga completa das baterias de EVs em apenas cinco minutos, por meio de um sistema de dissipação de calor que pode ampliar a corrente de carregadores de 530 ampères em 4,6 vezes. Lá, o futuro já chegou...
Imagens: Divulgação
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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