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Modelo parte e R$ 156,5 mil, é maior e mais bem equipado que um Corolla, traz direção inteligente da Huawei e tem consumo de eletricidade equivalente a 62 km/l

Homero Gottardello

O leitor mais antenado já percebeu que novas marcas chinesas
vêm pipocando, a grande maioria delas focadas nos EVs. Para quem não sabe, hoje
existem mais de 80 fabricantes de automóveis atrás da Grande Muralha, nada mal
para um país cuja indústria automotiva era 180 vezes menor que a brasileira, há
menos de 40 anos – nunca é demais lembrar que, em 1985, o Brasil produziu quase
um milhão de carros de passeio e comerciais leves, enquanto a produção chinesa
não passou de 5.200 veículos. 
A profusão de montadoras, na China, não faz mais do que
espelhar aquele que é, hoje, o maior mercado do mundo – quase duas vezes maior
que o norte-americano – e onde o estado é o maior indutor da economia.
Portanto, não é de se espantar que no país em que o comunismo gera mais
desenvolvimento que o neoliberalismo capitalista - aquele, que só conhecemos
pelo viés da colônia - são as marcas estatais que dão as cartas.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-vai-duelar-com-sindicatos-para-economizar-r-60-bilhoes-ate-2026/6587" target="_blank">Volkswagen vai duelar com sindicatos para economizar R$ 60 bilhões até 2026</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/crise-volkswagen-cogita-fechar-fabricas/6514" target="_blank">Crise: Volkswagen cogita fechar fábricas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chery-eq7-pode-chegar-ao-brasil-como-tiggo-6-a-partir-de-r-240-mil/6487" target="_blank">Chery eQ7 pode chegar ao Brasil como ‘Tiggo 6’ a partir de R$ 240 mil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/uber-sem-motorista-pode-gerar-r-2-2-trilhoes-para-vw-ford-e-volvo/6441" target="_blank">Uber sem motorista pode gerar R$ 2,2 trilhões para VW, Ford e Volvo</a></li></ul>
A Deepal Automobile é, neste cenário, um bom exemplo e seu
novo sedã elétrico, o L07, a prova cabal do quanto nós andamos para trás nas
últimas décadas, aqui em Pindorama. O lançamento foi apresentado para o público
no final de agosto, durante o Salão do Automóvel de Chengdu, e suas vendas
começam na próxima semana. 
Trata-se do primeiro modelo de médio porte a ofertar o
Qiankun ADS SE, da Huawei, um sistema de direção inteligente que não deixa nada
a desejar ao AutoPilot, da Tesla, e que está ao alcance de quem desembolsar 200
mil yuans (o equivalente a R$ 156,5 mil) pelo L07.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/408023638" width="250px">
Por falar em porte, o lançamento da Deepal tem 4,87 metros
de comprimento (24 cm maior que um Toyota Corolla), 1,89 m de largura (20 cm a
mais que o Toyota) e 1,48 m de altura (3 cm a mais que o Corolla, com uma
distância entre-eixos de 2,90 m – nesta medida, a vantagem sobre o sedã
nacional é de expressivos 20 cm.
 
Note, caro leitor, que uma marca da qual você nunca ouviu falar produz um EV
com perfil ‘fastback’ maior por dentro e por fora que um Corolla, cujo preço
básico é 5% menor que o da versão XEi 2.0 do Toyota, equipada com motor a
combustão interna – portanto, uma tecnologia que remonta ao século 19. Mas
sigamos!<h2>Até 705 km de alcance

</h2>O Deepal L07 chega em duas versões: Standard Range, equipada com um motor
elétrico de 258 cv (com torque instantâneo de 32,6 mkgf), capaz de acelerar de
0 a 100 km/h em 5,9 s e a atingir os 180 km/h de velocidade máxima; e Extended
Range, com motor elétrico de 218 cv e mesmo torque, porém tempo de aceleração,
6,9 s, mais lento.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/408024000" width="250px">
As diferenças se devem ao fato de a versão Standard Range,
mais potente, trazer pacote de baterias de 58,1 kWh que garante alcance de 515
quilômetros, contra 705 km na versão Extended Range – que tem pacote de
baterias maior, com 79,9 kWh de capacidade. Comparado à versão EXi 2.0 do
Corolla brasileiro, cuja autonomia varia de 430 a 745 km, o L07 tem um custo
por quilômetro rodado que chega a ser sete vezes menor. 

Na ponta do lápis, o consumo de eletricidade do L07 equivale a 62,8 km/l,
enquanto o Corolla XEi 2.0 oscila entre 8,6 km/l e 14,9 km/l, dependendo do
ciclo e do combustível (gasolina ou etanol). Traduzindo e tomando por base a
média nacional para o preço do litro de gasolina (R$ 6,09), divulgado pela
Petrobras para o período de 1º a 7 de setembro, o quilômetro rodado com o
lançamento da Deepal sai por R$ 0,09 (nove centavos), contra R$ 0,49 (quarenta
e nove centavos) do Toyota.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/408018259" width="250px">
E se o leitor pensou na versão Altis Hybrid 1.8 do Corolla,
é bom reconsiderar, porque o custo do quilômetro rodado com ele jamais será
inferior a R$ 0,33 (trinta e três centavos) e isso de acordo com a própria
Toyota.

Em termos de espaço interno, conforto e conteúdo, não há como comparar o novo
‘fastback’ com o sedã predileto dos tiozões brasileiros, mas o mais inusitado
vem agora: é que o preço digno do mais capitalista dos mercados esconde, na
verdade, um produto estatal. 
A Deepal é uma submarca da Changan, de propriedade do
governo chinês, e o L07, um automóvel pensado para o proletariado de lá. Vendo
este tipo de comunismo, dá até inveja dos “camaradas” de lá...Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/myuTzo0Sf0o?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Deepal L07 é Fastback chinês com até 705 km de autonomia 

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Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

Picape intermediária se prepara para a chegada de VW Tarok e modelos de Toyota, Nissan e Renault

Flagras e segredos

A Chevrolet Montana chegou há pouco tempo, é verdade, mas
dentro do centro de engenharia da marca americana aqui no Brasil já começaram
as movimentações para que a picape receba um novo visual nos próximos anos. A
ideia é tê-la renovada para enfrentar as concorrentes que vão chegar ao
mercado.
Fontes próximas à marca contaram à Mobiauto que a Chevrolet já
trabalha em um novo visual para a Montana. Vale lembrar que o modelo foi
apresentado em 2023, como um SUV de caçamba, tendo cinco versões disponíveis
(MT, LT, LTZ, Premier e RS).Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-chevrolet-montana-rs-pede-para-ser-sua-primeira-picape/4095" target="_blank">Avaliação: Chevrolet Montana RS pede para ser sua primeira picape</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-chevrolet-montana-os-principais-problemas-segundo-os-donos/4825" target="_blank">Chevrolet Montana e Renault Oroch duelam em 10 quesitos com nota</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-chevrolet-montana-os-principais-problemas-segundo-os-donos/4825" target="_blank">Nova Chevrolet Montana: os principais problemas, segundo os donos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-chevrolet-montana-e-picape-que-tambem-quer-ser-suv-e-ate-sedan/2399" target="_blank">Nova Chevrolet Montana é picape que também quer ser SUV e até sedan</a></li></ul>
A engenharia da Chevrolet trabalha com o projeto para daqui
três anos, em um primeiro momento. Esse geralmente é o tempo usado internamente
para construção de um novo produto. De acordo com a mesma fonte, a ideia da
marca é reduzir esse tempo para renovação de produtos e a parceria feita com a
Hyundai, anunciada nesta semana, é fundamental para isso.
Voltando a falar da atualização da Montana, isso deve
acontecer, de fato, em 2027 – levando em consideração o tempo médio de três
anos para atualização. E este será o ano da enxurrada de picapes intermediárias
em nosso mercado.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407548217" width="250px">
Além da nova geração da Fiat Toro, teremos os lançamentos da
picape do Nissan Kicks, da nova Renault Niágara, da nova VW Tarok e da picape
do Corolla Cross. Todas elas terão basicamente as mesmas dimensões e vão atuar
em faixas de preços parecidas, sendo construídas em estrutura monobloco.
Quanto ao visual, difícil adivinhar algo que acontecerá em
três anos. Mas o Blazer elétrico é a melhor referência sobre o futuro do design
da Chevrolet no mundo, e também no Brasil. Ou seja, visuais minimalistas e
agressivos, com linhas robustas.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407550296" width="250px">
A motorização, claro, deve se manter. Estamos falando de um
1.2 turbo flex que rende até 133 cv de potência e 21,4 kgfm de torque. As
opções são de câmbio manual e automático de seis marchas. A expectativa é de
que a Montana já tenha um conjunto híbrido, seja micro ou mais robusto. Essa
aplicação deve ser vista primeiro no Chevrolet&nbsp;
Tracker, e depois chegará à picape.
&nbsp;Projeção: Kleber Silva/<a href="https://www.instagram.com/kdesignag/" target="_blank">KDesingAG</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/fwBnuaIgsBA?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Segredo: Chevrolet Montana terá novo visual contra futuras rivais

A oportunidade é por tempo limitado e prevê algumas condições para o pagamento integral

Mundo automotivo muda o tempo todo e os carros são os grandes responsáveis por isso. Para não perder nada, acesse sempre a Revista Mobiauto na aba Novidades sobre Carros, que estará por dentro de tudo sempre.

Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

Para quem estava pensando em trocar seu seminovo por um
carro elétrico ou híbrido, a GWM criou uma campanha. Funciona assim, a
montadora chinesa vai pagar 100% da tabela Fipe na troca por qualquer versão
GWM Ora 03 ou pelo Haval H6 GT. O prazo para o fim da oferta é para o próximo
domingo (22).Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-ora-03-skin-detalhes-da-versao-em-24-fotos-exclusivas/6170" target="_blank">GWM Ora 03 Skin: detalhes da versão em 24 fotos exclusivas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-gwm-wey-07-e-confirmado-no-brasil-e-tem-mais-torque-que-caminhao/6324" target="_blank">Novo GWM Wey 07 é confirmado no Brasil e tem mais torque que caminhão</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vale-a-pena-comprar-um-gwm-veja-pros-e-contras-da-marca/3478" target="_blank">Vale a pena comprar um GWM? Veja prós e contras da marca</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-30-fotos-exclusivas-das-versoes-phev34-e-gt/4561" target="_blank">GWM Haval H6: 30 fotos exclusivas das versões PHEV34 e GT</a></li></ul>
Cabe ressaltar que a oferta engloba todas as 73
concessionárias da GWM no Brasil. No entanto, para poder aproveitara
oportunidade, o veículo usado na troca precisa seguir as seguintes condições:
<ul><li>Fabricação nacional;</li><li>Ano/modelo a partir de 2021;</li><li>Máximo 10.000 km rodados por ano;</li><li>Boas condições; </li><li>Pintura original;</li><li>Sem avarias e/ou problemas mecânicos;</li><li>Com todas as revisões de fábrica. </li></ul>






Além dessas condições, a GWM obriga que para o pagamento
total do usado, os interessados ainda precisam seguir outras condições
específicas, as quais estão descritas no site da marca.
Ao procurar pelas tais “condições específicas” na primeira
página do site da Marca, nossa reportagem não encontrou de forma clara as tais
exigências. No entanto, a questão da fabricação nacional já espanta clientes da
principal concorrente direta, a também chinesa BYD.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349403826" alt="" width="300px">
Além disso, clientes com veículos premium de entrada, como
Volvo XC40 ou Mercedes-Benz Classe A, não poderiam participar da oferta caso se
interessem por um Haval H6 GT, por exemplo. 
Para além da oferta, a GWM continua com seu programa de
recompra garantida. Isso compreende a recompra de um modelo GWM por 80 % da
Tabela Fipe pela montadora. Também permanece o licenciamento grátis para os
compradores e um wallbox de 7 KW da marca na compra de um híbrido plug-in.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/383516730" alt="" width="300px">
O Ora 03 GT também é ofertado com o seguro gratuito por um
ano. Porém, esse ganho não vem sem o comprador dispensar a taxa zero em caso de
financiamento.
A montadora chinesa ainda oferta 8 anos de garantia de
fábrica ou 200.000 km para baterias. Somam-se a esses benefícios:
<ul><li>Tag GWM/Veloe por um ano para pedágios e cancelas de
estacionamento</li><li>2 anos do seu Pacote Tranquilidade, que consiste em um
carregador portátil de 3,6 kW para tomadas 220V</li><li>A Proteção Total de dois anos para a bateria em caso de
danos físicos ou elétricos</li></ul>&nbsp;<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/CiiQARESoUc?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

GWM promete 100% da tabela Fipe na troca por Ora 03 ou H6 GT, mas exclui BYD

Peugeot revoluciona completamente seu SUV e parte para cima do líder do segmento 

O Peugeot 2008 passou anos no ostracismo. Vendido na
primeira geração até o mês passado, o SUV francês nunca chegou a ser um
sucesso. Vale lembrar que foram 10 anos desde a apresentação em 2013, além de
nove anos de venda, uma vez que chegou às lojas em 2015. 
Porém, com o advento da Stellantis, a Peugeot finalmente
pôde dar atenção ao principal segmento do mercado. E trouxe ao Brasil a segunda
geração do 2008, que está à venda na Europa desde 2019. Agora, com o facelift
recente por lá, a marca aproveitou para lançar o modelo no Brasil com motor a
combustão – tivemos por aqui o E-2008 representando a segunda geração.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/peugeot-2008-2025-precos-itens-de-serie-e-diferenca-entre-versoes/6307" target="_blank">Peugeot 2008 2025: preços, itens de série e diferença entre versões</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-2008-2025-concessionarias-ja-estipulam-precos-do-suv/6211" target="_blank">Novo Peugeot 2008 2025: concessionárias já estipulam preços do SUV</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-2008-faz-sucesso-e-ja-tem-fila-de-dois-meses/6539" target="_blank">Novo Peugeot 2008 faz sucesso e já tem fila de dois meses</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-2008-confirma-versao-inedita-gt-com-motor-de-fiat-pulse/6088" target="_blank">Novo Peugeot 2008 confirma versão inédita GT com motor&nbsp;de Fiat&nbsp;Pulse</a></li></ul>
Do outro lado deste embate, o Volkswagen T-Cross. Lançado no
Brasil em 2019, o modelo é atualmente o líder de vendas. Esse ano o SUV recebeu
uma importante renovação, mas deixou de lado a versão de entrada, a Sense,
justamente a que fará parte deste comparativo. 
Qual será o melhor negócio para você? Colocamos lado a lado
o Peugeot 2008 Active e o Volkswagen T-Cross Sense, confira abaixo. 
<h2>Peugeot
2008 Active x VW T-Cross Sense – Preço </h2>
Nesse ponto não há muito o que dizer. Os dois custam R$
119.990. Aliás, o VW T-Cross é R$ 100 mais barato, mas tira equipamentos com
central multimídia, câmera de ré e sensores de estacionamento dianteiro e
traseiro, que são oferecidos pelos R$ 100 em um pacote opcional, portanto,
consideremos o preço cheio.
Já o Peugeot 2008 subirá para R$ 129.990, mas a marca
garantiu a oferta de lançamento até o final de setembro. Sem falar que, depois
da formação da Stellantis, a Peugeot se tornou bem mais agressiva em preços. O
exemplo é o 208 pré-facelift, apesar da versão Like ser tabelada em R$ 91 mil,
era comum as concessionárias promoverem ofertas abaixo dos R$ 80 mil. 
Portanto, neste ponto, ao menos até o final do mês, tudo
empatado entre 2008 e T-Cross. 
<h2>&nbsp;Peugeot 2008
Active x VW T-Cross Sense – Desempenho</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407998749" width="250px">
Se você está pensando em desempatar pelo desempenho, sinto
muito, vai continuar em dúvida. Começando pelo novato, ele usa um motor 1.0
turbo de 130 cv e 20,4 kgfm de torque, enquanto o câmbio é automático do tipo
CVT com simulação de sete marchas. 
O Volkswagen T-Cross também usa um motor 1.0 turbo, mas com
rendimento máximo de 128 cv e 20,4 kgfm de torque. Neste caso, o câmbio é
automático com conversor de torque e seis marchas. 
Os números dos motores já são próximos e o 0 a 100 km/h
reforça isso. Ambos possuem a arrancada declarada em 10,1 segundos pelas suas
fabricantes. No uso diário, o Peugeot tem uma ligeira e quase imperceptível
vantagem pela entrega do torque máximo mais cedo, para ser exato, 1.750 rpm
para o Peugeot e 2.000 rpm para o T-Cross.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407998849" width="250px">
No entanto, como falamos, isso é quase imperceptível. O que
talvez te fruste um pouco é que, apesar de bem calibrado, o Peugeot 2008
utiliza um câmbio CVT, ou seja, não tem marchas e apenas simula a troca de
marchas, o que desagrada muitos motoristas. 
Em geral, o câmbio do tipo CVT tem dificuldades em
acelerações repentinas, não que o carro não irá acelerar, mas o giro subirá
consideravelmente a simulação das marchas, que serve justamente para reduzir o
giro, ficará mais confusa, elevando o barulho do motor no interior do veículo. 
E se você esperava um carro mais econômico por conta do CVT,
não será dessa vez. O consumo dos dois carros é praticamente o mesmo. O Peugeot
2008 faz 8,6 km/l na cidade com etanol e 12,3 km/l com gasolina, no mesmo
cenário, o T-Cross faz 8,2 km/l e 12,3 km/l, respectivamente. Em rodovias, o
cenário se inverte, o 2008 faz 9,8 km/l com etanol e 13,7 km/l com gasolina, já
o VW rende 10,1 km/l e 14,3 km/l, respectivamente. 
<h2>Peugeot 2008 Active x VW T-Cross Sense – Experiência ao
volante</h2>
Apesar de dividirem a categoria, há elementos bem diferentes
no que diz respeito ao comportamento ao rodar. O Peugeot 2008 chega ao Brasil
com um ajuste mais voltado ao conforto, ainda que a marca seja conhecida por
suspensões mais firmes e voltadas para a dirigibilidade. 
Obviamente não chega a atrapalhar estabilidade ou a
experiência ao volante, mas é mais fácil sentir a carroceria se apoiando nos
braços da suspensão. De maneira geral, vai agradar quem procura um carro mais
confortável e com melhor filtragem dos buracos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407999982" width="250px">
A experiência ao volante no 2008 é bem peculiar, uma vez que
ele adota o sistema iCockpit, que eleva características de ergonomia. O volante
tem aro menor e o painel, que é digital de série, é visto por cima do volante.
Já a central e os demais comandos são inclinados para o motorista, o que
facilita o uso.
Algo que pode irritar o comprador é o comando do
ar-condicionado. Independentemente da configuração comprada, o ar-condicionado
é digital e todos os comandos estão na central multimídia, o que dá mais
trabalho e pode gerar distrações.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407999185" width="250px">
Já no T-Cross, o acerto de suspensão privilegia um pouco
mais a dirigibilidade, ao menos em relação ao 2008. Claro, como estamos falando
de SUVs sem qualquer vocação esportiva, não chega a ser uma suspensão firme,
mas a carroceria deita menos em seus apoios do que o Peugeot. 
No que diz respeito a ergonomia, o T-Cross é mais
tradicional. O volante tem o aro convencional, mas o painel é analógico. A
central, que é opcional, tem uma tela consideravelmente menor, mas os comandos
de ar-condicionado são físicos.
<h2>Peugeot 2008 Active x VW T-Cross Sense – Espaço e acabamento</h2>
Nesses dois quesitos que fazem parte da experiência a bordo
dos veículos também não há muita discussão. Em termos de espaço, o Volkswagen
T-Cross atende melhor o consumidor que precisa do SUV como o carro da família
ou tenha filhos, por exemplo. 
Isso fica mais claro quando olhamos para as medidas. O VW
T-Cross é consideravelmente menor, são 4.199 mm de comprimento contra 4.309 mm do
Peugeot, mas a ordem se inverte quando falamos do entre-eixos, que é a medida
que diz respeito ao espaço interno.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407998265" width="250px">
São 2.612 mm do Peugeot contra 2.651 mm do T-Cross, além
disso, a inclinação do banco, graças à altura dos carros, aumenta a sensação de
espaço no Volkswagen. As medidas de largura e espaço são parecidas, apesar dos
perfis diferentes. O porta-malas de ambos são bem parecidos, ambos na casa dos
370 litros.
Por outro lado, o jogo vira no que diz respeito ao
acabamento. A Peugeot oferta diversos materiais, ainda que plástico rígido, mas
com várias texturas e um melhor aspecto geral. No painel das portas há couro,
por exemplo. 
O Volkswagen T-Cross 2025 ganhou uma leve melhoria com
aplicação de vinil no painel e nas portas, mas isso não se estendeu ao T-Cross
Sense. A configuração segue com o acabamento simplório que foi duramente
criticado desde o lançamento. 
<h2>Peugeot 2008 Active x VW T-Cross Sense – Equipamentos</h2>
Até aqui vemos que esse duelo está bem equilibrado. O preço
é o mesmo, o desempenho é muito próximo, o T-Cross ganha em espaço e o 2008 tem
acabamento melhor. No entanto, tudo vai mudar aqui. 
Pelos quase R$ 120 mil pedidos em ambos, que é o padrão dos
SUVs de entrada, é muito importante ter em mente o que cada um vai entregar em
termos de equipamentos. E nesse caso o Peugeot 2008 se destaca.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/408004093" width="250px">
Ambos possuem o básico: controles de tração e estabilidade, luz
diurna em LED, ar-condicionado (digital e automático no Peugeot), acendimento
automático dos faróis, direção elétrica, vidros elétricos, retrovisores com ajustes
elétricos e central multimídia com Apple CarPlay, Android Auto (conexão sem fio
no 2008) e câmera de ré (com função 180º graus no francês). Outro item em comum
são as lanternas de LED.
Como itens exclusivos, o Volkswagen T-Cross tem seis
airbags, enquanto o 2008 tem apenas quatro bolsas de ar. Além disso, há
start-stop, ajuste de altura do cinto de segurança e sensor de estacionamento
dianteiro.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/408005544" width="250px">
O Peugeot dá o troco com rodas de liga leve de 17 polegadas,
enquanto o T-Cross tem rodas de aço de 16 polegadas com calota. Outro grande
destaque está no interior, já que o 2008 tem painel de instrumentos digital,
além de uma central multimídia de 10 polegadas contra apenas sete do VW. 
Por fim, o francês ainda tem sensor de chuva, quatro tomadas
USB (duas do tipo A e duas do tipo C) contra apenas duas do T-Cross (ambas do
tipo A), apoio de braço dianteiro e faróis em LED. 
<h2>Peugeot 2008 Active 2025 – Itens de série</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407998448" width="250px">
<ul><li>Faróis de LED com piscas halógenos</li><li>Lanternas de LED com efeito tridimensional</li><li>Luzes diurnas de LED verticais</li><li>Rodas de liga-leve de 17 polegadas</li><li>Grade com acabamento preto brilhante</li><li>Volante multifuncional com revestimento de couro e ajustes
de altura e profundidade</li><li>Bancos de tecido e couro, com ajuste de altura para o
motorista</li><li>4 airbags (2 frontais e 2 laterais)</li><li>Apoios de cabeça no banco traseiro</li><li>Cinto de segurança automático de três pontos para o banco
traseiro central e laterais</li><li>Controle eletrônico de estabilidade e tração</li><li>Assistente de partida em rampa</li><li>Controle de cruzeiro com limitador de velocidade</li><li>Alarme perimétrico</li><li>Painel de instrumentos digital (2D)</li><li>Acendimento automático dos faróis</li><li>Sensor de chuva</li><li>Direção elétrica</li><li>Câmera de ré</li><li>Sensor de estacionamento traseiro</li><li>Ar-condicionado digital automático de 1 zona</li><li>Freio de estacionamento eletrônico</li><li>Apoio de braço dianteiro</li><li>Multimídia com tela de 10" e espelhamento sem fios</li><li>4 tomadas USB (1 USB-C dianteira, 1 USB-A dianteira e 2
USB-A traseiras)</li><li>6 alto-falantes</li></ul>

























<h2>Volkswagen T-Cross Sense 2024 – Itens de série</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407998542" width="250px">
<ul><li>6 airbags</li><li>Apoios de cabeça no banco traseiro</li><li>Cinto de segurança automático de três pontos para o banco
traseiro central e laterais</li><li>Controle eletrônico de estabilidade e tração</li><li>Bloqueio do diferencial (EDS)</li><li>Assistente para partida em subidas</li><li>Sensores de estacionamento traseiros</li><li>Banco do motorista com ajuste de altura</li><li>Volante multifuncional com ajuste de altura e profundidade</li><li>Direção elétrica</li><li>Computador de bordo com display multifuncional</li><li>Vidros elétricos dianteiros e traseiros com função “one
touch” nos dianteiros</li><li>Revestimentos dos bancos em tecido</li><li>Tomada 12V no console central</li></ul>













<h2>Peugeot 2008 Active 2025 – Ficha técnica</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407997962" width="250px">
Preço:&nbsp;R$ 119.900.
Motor:&nbsp;1.0, dianteiro, transversal, turbo, flex,
3 cilindros em linha, 12V, injeção direta de combustível. 
Taxa de compressão:&nbsp;10,5:1 
Potência:&nbsp;125/130 cv (G/E) a 5.750 rpm 
Torque:&nbsp;20,4 kgfm (G/E) a 1.700 rpm 
Peso/potência:&nbsp;100 kg/cv 
Peso/torque:&nbsp;63,7 kg/kgfm 
Câmbio:&nbsp;automático CVT, simulação de 7 marchas 
Tração:&nbsp;dianteira 
0 a 100 km/h:&nbsp;10,1 segundos 
Velocidade máxima:&nbsp;194 km/h&nbsp;
Consumo Inmetro:&nbsp;Cidade: 8,6 km/l com etanol e
12,3 km/l com gasolina na cidade. Estrada: 9,8 km/l com etanol e 13,7 km/l com
gasolina
Dimensões e capacidades:&nbsp;4.309 mm de
comprimento, 2.612 mm de entre-eixos, 1.776 mm de largura e 1.548 mm de altura
/ porta-malas, 374 litros (VDA) / tanque de combustível, 47 litros / peso:
1.264 kg em ordem de marcha.
Dados técnicos:&nbsp;direção elétrica progressiva /
suspensão dianteira McPherson com mola helicoidal e suspensão traseira por eixo
de torção com mola helicoidal / freios dianteiros a disco ventilados e freios
traseiros a disco sólidos / diâmetro de giro: ND / Vão livre do solo: 227 mm /
Angulo de ataque, ND, &nbsp;Angulo de transposição de rampa, ND, Angulo de
saída, ND / Carga útil: ND kg / Pneus dianteiros e traseiros: 215/60 R17 /
Estepe: temporário, ND.&nbsp;
<h2>Volkswagen
T-Cross Sense 2024 – Ficha técnica </h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407998102" width="250px">
Preço: R$ 119.990
Motor:&nbsp;1.0, dianteiro, transversal, três
cilindros em linha, 12V, turbo, flex, duplo comando de válvulas no cabeçote com
variação na admissão e escape, injeção direta de combustível 
Taxa de compressão:&nbsp;10,5:1 
Potência:&nbsp;116/128 cv (G/E) a 5.500 rpm 
Torque:&nbsp;20,4/20,4 kgfm (G/E) a 2.000 rpm 
Peso/potência:&nbsp;10,8/9,8 kg/cv (G/E) 
Peso/torque:&nbsp;61,4/61,4 kg/kgfm (G/E) 
Câmbio:&nbsp;automático, seis marchas 
Tração:&nbsp;dianteira 
0 a 100 km/h:&nbsp;10,1 segundos 
Velocidade máxima:&nbsp;184 km/h
Dimensões:&nbsp;comprimento, 4.199 mm; entre-eixos,
2.651 mm; largura, 1.760 mm; altura, 1.568 mm; porta-malas, 373 litros; tanque
de combustível, 52 litros; peso em ordem de marcha: 1.252 kg; carga útil, 464
kg.
Dados técnicos:&nbsp;direção elétrica progressiva;
suspensões McPherson (dianteira) e eixo de torção (traseira); freios a discos
ventilados (dianteira) e discos sólidos (traseira); pneus 205/55 R16; diâmetro
de giro: 10,9 m; vão livre do solo: 191 mm; ângulo de ataque, 20,7°: 22º,
ângulo central: não divulgado, ângulo de saída: 30,2°; coeficiente
aerodinâmico, 0,36.
Consumo Inmetro:&nbsp;Cidade: 8,3 km/l (E) ou 12,0
km/l (G) na cidade. 10,0 km/l (E) ou 14,4 km/l (G) na estrada.
<h2>Peugeot 2008 Active x VW T-Cross Sense – Qual comprar?</h2>
Diante de tudo que mostramos acima, fica claro que a escolha
pelo Volkswagen T-Cross só fará sentido se o consumidor precisar de mais
espaço. O Peugeot 2008 tem o frescor do lançamento, algo que a Volkswagen
perdeu a oportunidade de fazer com a sua configuração de entrada. 
Essa estratégia talvez esteja ligada à chegada do A0 SUV,
que foi parcialmente revelado durante o Rock in Rio. O SUV, que ficará abaixo
de T-Cross e Nivus, deverá ocupar justamente esse faixa de preço dos R$ 120
mil. Enquanto o Peugeot ainda não tem perspectiva de ter um representante nessa
categoria de Fiat Pulse e Renault Kardian.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407997714" width="250px">
No geral, o Peugeot 2008 Active não te penaliza por ser uma
configuração de entrada. O visual é o mesmo das versões mais caras, o nível de
equipamento é satisfatório, o desempenho dentro do esperado e o espaço na média
da categoria. 
Talvez nas versões mais caras o Peugeot 2008 perca força,
especialmente por não ter uma opção de motorização mais potente, mas briga
muito bem na base do mercado. Portanto, o Peugeot 2008 é o vencedor desse
comparativo.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/1fY_Jj1XY5Y?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Peugeot 2008 Active x VW T-Cross Sense: a melhor porta de entrada dos SUVs?

Picape média teve nova geração confirmada do outro lado do mundo e podemos ter novidades também

A Toyota Hilux tem uma nova geração prometida há tempos, e
nunca saiu de fato do papel. No entanto, parece que o jogo vai virar de uma vez
por todas com os portais do outro lado do mundo falando mais sobre o assunto. A
ideia da renovação é bater de frente com a Ford Ranger, e ser híbrida será
necessário.
Atualmente, a Toyota Hilux é a mais vendida da categoria, em
que compete com Ford Ranger, Chevrolet S10, Fiat Titano, Mitsubishi L200,
Nissan Frontier e VW Amarok. E também é a que mais precisa de atualização, já
que todas as suas rivais já estão com visual e lista de equipamentos renovados.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-hilux-srx-esta-de-volta-veja-precos-e-versoes-da-picape/6451" target="_blank">Toyota Hilux SRX está de volta; veja preços e versões da picape</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-tarok-tera-truque-de-toyota-hilux-para-bater-fiat-strada/6427" target="_blank">Volkswagen Tarok terá truque de Toyota Hilux para bater Fiat Strada</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-toyota-corolla-cross-hibrido-adora-pegar-um-transito/5969" target="_blank">Por que o Toyota Corolla Cross híbrido adora pegar um trânsito?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-hilux-ganha-nova-versao-fica-ate-r-5-700-mais-cara-veja-novos-valores/6329" target="_blank">Toyota Hilux ganha nova versão fica até R$ 5.700 mais cara, veja novos valores</a></li></ul>
E isso deve acontecer em 2025, <a href="https://www.carsguide.com.au/car-news/confirmed-all-new-toyota-hilux-launch-timing-revealed-as-next-generation-ford-ranger-rival?msockid=223e384b0942615728332c4c08566079" target="_blank">de
acordo Sean Hanley, que é vice-presidente de vendas, marketing e operações da
Toyota Austrália, em entrevista ao portal CarsGuide, ainda em março deste ano</a>.
Mas como será a picape?
Seu visual ainda não foi confirmado, mas a expectativa é de
que a Toyota fique com visual mais próximo ao da Tacoma, que bebe bastante da
fonte da Tundra – ambas picapes, uma média e outra grande, respectivamente. Com
isso, teria um visual mais robusto e bem diferente do que vemos atualmente.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407944320" width="250px">
Ao que tudo indica, a Toyota Hilux oferecerá mundialmente
versões elétrica, híbrida leve, híbrida plug-in e até mesmo com célula de
hidrogênio. Na Austrália, o conjunto deve ser o mesmo de LandCruiser Prado, que
junto o 2.4 i-Force Max a gasolina com um elétrico de 36 kW. Juntos, entregam
uma potência de 326 cv de potência e 64,2 kgfm de torque.
Outra opção estudada é a de um conjunto híbrido plug-in.
Ainda que não tenham especificado qual seria a junção de motores e tamanho da
bateria para o trabalho, a ideia da marca é ter uma picape rodando cerca de 200
km em modo só elétrico.
Na Austrália ainda é reforçado que o movimento de
eletrificação da Hilux é robusto, e que o sistema 48V não será o responsável
por tornar apta a rodar com os novos padrões de emissões de poluentes.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407944237" width="250px">
Girando o globo e chegando ao Brasil, a realidade é um tanto
diferente nesse sentido. A nova geração da Toyota Hilux é bastante esperada e
há expectativa de que ela venha para o Brasil pouco depois de ser apresentada
na Austrália, mas quanto a eletrificação não há tantas informações.
Afinal, a motorização esperada para a picape na Austrália
não deve ser aplicada aqui, já que a montadora desistiu do uso de motores flex
ou a gasolina nas versões da Hilux. A aplicação mais esperada para o nosso
mercado é uma micro-híbrida, que une o 2.8 turbo diesel atual a um sistema
elétrico de 48 volts.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407944545" width="250px">
O consumo de combustível não é tão baixo quanto ao de um
sistema convencional ou plug-in, mas alivia um pouco o gasto e também as
emissões de poluentes. Ainda assim, é uma solução temporária, já que as novas
regras de emissão vão cobrar que motores a diesel poluam menos.
Resta saber se a Toyota apresentará no Brasil
uma solução mais rebuscada e híbrida de fato para a Hilux ou se teremos uma
nova geração com solução temporária para as emissões.Projeção: Kleber Silva/<a href="https://www.instagram.com/kdesignag/" target="_blank">KdesingAG</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/BQDPYYAQTB8?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Toyota Hilux 2026: como será sistema híbrido de mais de 300 cv da nova geração

Com visual de Kicks e mecânica de Renault, a picape anti-Toro da Nissan pode vir até com motor híbrido

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan">Nissan </a>terá uma nova picape compacta média para o mercado
brasileiro, isso é certo. A ideia é que o modelo bata de frente com <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/toro/2025">Fiat Toro</a> e
<a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/montana/2023">Chevrolet Montana</a>, e é justamente nesta última que ela se baseará para tentar
alcançar sucesso. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-tera-um-renault-kardian-para-chamar-de-seu-entenda/6064" target="_blank">Nissan terá um Renault Kardian para chamar de seu? Entenda</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-nissan-kicks-deve-usar-truque-do-irmao-versa-para-conviver-com-o-atual/4336" target="_blank">Novo Nissan Kicks deve usar truque do irmão Versa para conviver com o atual</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/mitsubishi-se-junta-a-nissan-e-honda-em-parceria-contra-eletricos-chineses/6245" target="_blank">Mitsubishi se junta a Nissan e Honda em parceria contra elétricos chineses</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-kicks-picape-o-que-podemos-esperar-da-rival-da-fiat-toro/6081" target="_blank">Nissan Kicks picape: o que podemos esperar da rival da Fiat Toro?</a></li></ul>
A confirmação da picape “anti-Toro” da Nissan para o
nosso mercado veio de Guy Rodriguez, presidente da marca para a América do Sul,
no fim de junho. As informações sobre o modelo são escassas, no entanto. Mas
afinal, qual é a estratégia da Chevrolet?
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407559278" width="250px">
Para começar, aos que não sabem, a Chevrolet Montana é
construída com sobre o <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/tracker/2024">Chevrolet Tracker</a>, o SUV compacto da marca
norte-americana. A picape em questão, é fabricada sobre a plataforma GEM da
montadora, a mesma do Tracker. Algo parecido deve acontecer com a nova
caminhonete da Nissan. 

Isso porque a nova “anti-Toro” japonesa deve se basear
no SUV compacto de sua fabricante, assim como a Montana faz, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/kicks/2024">Nissan Kicks</a>. O
modelo será construído sobre a arquitetura monobloco CMF-B, aliás, RGMP, como a
<a href="https://www.mobiauto.com.br/renault">Renault </a>rebatizou no Brasil e que será a mesma usada pelo Kicks. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407559295" width="250px">
A relação com a Renault pode surpreender alguns, mas não
é nenhuma novidade.<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-oroch-de-nova-geracao-tera-irma-gemea-da-nissan/2580"> Vale lembrar que a Mobiauto informou no início de 2023
que a sucessora da Oroch, apresentada como o conceito Renault Niágara, ganharia
uma gêmea feita pela Nissan. </a>

É certo então que a picape da Nissan beberá bastante na
fonte da Niágara. Assim, pode-se esperar medidas muito próximas de 5 metros de
comprimento e 2,95 metros de entre-eixos - estas são as maiores permitidas pela
arquitetura RGMP. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407558565" width="250px">
Quanto ao seu visual, é provável que ele seja bastante
inspirado na nova geração Nissan Kicks, já lançada no exterior e que deve
chegar por aqui no ano que vem. Deste modo, pode-se esperar um visual bem
robusto e parrudo, assim como linhas futuristas e interior tecnológico. 

Sobre a motorização, existem algumas opções que são
especuladas para a picape. A primeira é o trem de força híbrido E-Power da
Nissan, prometido há tempos para o Brasil e que usa o propulsor elétrico para
movimentar o carro.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407558472" width="250px">
Há ainda a possibilidade da picape da Nissan receber o
motor 1.3 turbo flex TCe, o mesmo que a Niágara pode trazer, de 170 cavalos de
potência e 27,5 kgfm de torque. Este ainda pode vir receber um sistema elétrico
de 48 V, o que o transformaria em um micro-híbrido (MHEV) e o permitiria a
picape chegar a 200 cv, além de possuir tração 4x4.Imagens: <a href="https://www.instagram.com/kdesignag/" target="_blank">KDesignAG</a> 
<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/t6cjmNWkbhg?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Como a Nissan usará estratégia da Chevrolet para ter picape anti-Toro

Aqui você terá acesso a opinião de especialistas sobre os principais lançamentos de carros, motos, caminhões e qualquer outro veículo que tenha rodas!

Avaliação de avaliação: leia todos os artigos

Comparativo: Jeep Renegade X Jeep Compass

Depois
do BYD Dolphin Mini e o sedan King, a gigante chinesa lança mais um carro no
mercado brasileiro: o BYD Song Pro. O novo SUV médio faz sua estreia em terras
tupiniquins posicionado logo acima do sedan e abaixo do Song Plus para brigar
diretamente com utilitários na faixa dos R$ 200.000, leia-se Toyota Corolla
Cross e Jeep Compass. 
Apesar
de compartilhar boa parte de seu visual com o Song Plus, o novo BYD Song Pro
tem alguns detalhes diferentes em relação ao irmão. Na dianteira, por exemplo,
a grade dianteira traz um desenho diferente do Song Plus, trazendo um
preenchimento próprio e menores dimensões, mas com estilo mais agressivo. Uma
régua prateada fica posicionada logo acima e interliga os faróis.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-song-pro-vai-ser-o-primeiro-suv-hibrido-da-marca-fabricado-no-brasil/6112" target="_blank">BYD Song Pro vai ser o primeiro SUV híbrido da marca&nbsp;fabricado no&nbsp;Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-byd-song-pro-tem-pre-venda-e-preco-deve-ficar-abaixo-do-corolla-cross/6104" target="_blank">Novo BYD Song Pro tem pré-venda e preço deve ficar abaixo do Corolla Cross</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-byd-song-pro-e-flagrado-e-tera-novo-sistema-hibrido-para-ir-mais-longe/6098?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo BYD Song Pro é flagrado e terá novo sistema híbrido para ir mais longe</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-byd-song-pro-roda-em-testes-antes-de-estrear-no-brasil/4756?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Flagra: BYD Song Pro roda em testes antes de estrear no Brasil</a></li></ul>
Por
falar nos faróis, eles trazem um recorte adicional na parte inferior e um
design mais quadrado do que o Song Plus. Já a lateral ostenta novas rodas de
liga-leve de 18 polegadas, enquanto na região da terceira janela há um
acabamento que imita um acabamento em alumínio texturizado.
A
traseira, por sua vez, traz lanternas mais estreitas, embora uma régua de LED
continue interligando a peça como no Song Plus. A tampa traseira tem desenho
mais retilíneo e sem as demarcações que vem do para-choque. A área da placa
também é menos rebuscada que no SUV irmão mais caro. 
Para
quem ficou confuso acerca de dimensões, fica a curiosidade que o novo BYD Song
Pro é feito com base na mesma plataforma Plus DMi. Embora chegue com preço mais
em conta, ele é um pouco maior. O Song Pro tem 4.738 mm de comprimento, 1.860
mm de largura, 1.710 mm e altura e 2.712 mm de entre-eixos. Tem 3 cm a mais no
comprimento e altura, enquanto o entre-eixos curiosamente é 5,3 cm menor que o
Song Plus.
Por
dentro a cabine do Song Pro traz um padrão parecido, mas com diferenças
razoáveis. O painel de instrumentos, por exemplo, é do tipo flutuante e fica
posicionado logo acima do volante como no BYD Dolphin, mas com um display
maior. A famosa central multimídia com tela de 15 polegadas com sistema
giratório para ficar na vertical ou horizontal também equipa o SUV. 
Em
relação a motorização, o novo Song Pro vem com motor 1.5 aspirado a gasolina
combinado a um motor elétrico, só que com menos força para entregar 197 cv de
potência combinada e 32 kgfm de torque. Para referência, o Song Plus e o
recém-lançado BYD King têm 235 cv e 40,8 kgfm de torque.
Boa
notícia ainda (e para surpresa de muitos) é que o novo Song Pro será o primeiro
BYD produzido pela marca no Brasil, na fábrica de Camaçari (BA) – antiga
instalação da Ford.

HYUNDAI HB20 LIMITED PLUS o 1.0 QUE NÃO FAZ SENTIDO

Apesar de mais novo, C3 tem projeto voltado para versões de baixo custo e, mesmo nas versões mais caras, não consegue oferecer tanto requinte 

O time da Revista Mobiauto já rodou com todos os carros vendidos no Brasil - muitos deles, antes de serem lançados. Na parte das avaliações, você vai encontrar a nossa opinião sobre os modelos vendidos no Brasil. Vem conferir!

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Citroën C3 Feel Pack vs Fiat Argo Trekking: qual melhor hatch metido a SUV

Grande lançamento da marca no ano é projeto chinês com jeito de Land Rover. Será que a receita dá certo?

Grande lançamento da marca americana em 2020 é um projeto chinês com jeito de Land Rover. Será que a receita dá certo?

A Ford bem que anda precisando de um chacoalhão: após aposentar <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/ba-eunapolis/ford/fiesta-hatch">Fiesta</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/ba-eunapolis/ford/focus-hatch">Focus</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/ba-eunapolis/ford/fusion">Fusion </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/carros/ba-eunapolis/ford/ranger-cabine-dupla?sop=tri_1021966.1_-">Ranger flex</a>, e encerrar toda a sua operação de <a href="https://www.mobiauto.com.br/caminhoes/">caminhões</a> no Brasil, tudo isso em menos um ano, a marca busca renovar sua gama de produtos o mais rápido possível para recuperar o terreno perdido. É neste cenário que chega o SUV médio <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/noticias/ford-territory-tudo-sobre-o-novo-rival-do-jeep-compass/239">Ford Territory</a>.
O grande lançamento do ano para a marca é, na verdade, uma resposta aos pedidos clamorosos da rede de concessionárias por um novo produto.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/noticias/lancamentos/novo-vw-meteor-maior-caminhao-do-marca-gigante-aguenta-ate-125-toneladas/316">Novo VW Meteor, maior caminhão do marca, aguenta até 125 toneladas</a>
Por isso mesmo, foi colocado à venda quase que de modo contingencial, mesmo importado da China, enquanto dois outros SUVs médios (um convencional, outro cupê) são desenvolvidos pela fabricante para ganhar as ruas, com produção nacional, entre 2022 e 23.
Portanto, a responsabilidade deste SUV com porte intermediário entre um Jeep Compass e um Volkswagen Tiguan Allspace é grande. Será que ele dará conta do recado?&nbsp;
<img src="https://www.mobiauto.com.br/revista/noticias/ford-territory-tudo-sobre-o-novo-rival-do-jeep-compass/239"/><img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford+Territory+2021/Ford+Territory+2021+traseira.jpg" width="752" height="435"/>
O início foi promissor: mesmo sem ter tido um mês cheio de vendas em agosto, o Territory emplacou 248 unidades, segundo dados da Mobiauto junto à rede, o que já o deixou à frente de rivais como Kia Sportage, Hyundai Tucson e Mitsubishi Eclipse Cross no ranking.
Enxuta, a gama é composta por apenas duas versões: SEL, de R$ 165.900, e Titanium, de R$ 187.900. Foi esta última, a mais cara, que nossa reportagem conheceu. Saiba agora como ela se saiu em nossa garagem.
<h2>Design: mamãe, quero ser um Evoque</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford+Territory+2021/Ford+Territory+2021+frente+chapada.jpg" width="752" height="435"/>
Só de bater os olhos no novo Ford Territory é possível captar a inspiração visual nos SUVs da Land Rover, em especial a primeira geração do Range Rover Evoque.&nbsp;
Apesar de estarmos falando de um visual que o próprio Evoque já deixou para trás, a aposta parece ter sido acertada, pois o Territory passou uma boa primeira impressão entre todas as pessoas que viram o carro e vieram fazer comentários sobre ele à nossa equipe.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford+Territory+2021/Ford+Territory+2021+traseira+chapada.jpg" width="752" height="435"/>
Curiosamente, o Territory deriva do utilitário esportivo chinês Yusheng S330, fabricado pela JMC. Esta empresa, por sua vez, é também dona da marca Landwind, famosa na China por suas cópias descaradas de modelos da... Land Rover. Ah, esse mundo pequeno...&nbsp;
Por dentro, os bancos imponentes, o couro microperfurado em tom pastel, as faixas suaves ao toque espalhadas por todas as guarnições, a iluminação ambiente em LED com sete opções de cores e as duas enormes telas digitais no painel reforçam o flerte com o segmento de luxo.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/noticias/eventos/carros-mais-vendidos-de-agosto-fiat-strada-fica-atras-so-do-onix/317">Os 30 carros mais vendidos no Brasil em agosto</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford+Territory+2021/Ford+Territory+2021+painel.jpg" width="752" height="435"/>
<h2>Espaço: pode esparramar as pernas</h2>
Além da pegada premium, a cabine do Ford Territory é espaçosa. Mesmo com o uso de bancos dianteiros com encosto lombar grosso, o vão para pernas na fileira traseira passa de dois palmos fechados quando o assento dianteiro do SUV está acertado para um passageiro de estatura mediana. Ou seja: dá até para dar aquela esparramada nas pernas a bordo.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford+Territory+2021/Ford+Territory+2021+bancos+frente.jpg" width="752" height="435"/>
Da mesma forma, o Territory ganha pontos por ser um SUV largo e, assim, garantir uma boa folga aos ombros de ocupantes adultos na fileira traseira. Só não sobra tanto espaço assim para a cabeça. Não que ele seja ruim, mas não é tão generoso quanto para os outros dois membros do corpo.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford+Territory+2021/Ford+Territory+2021+bancos+tr%C3%A1s.jpg" width="752" height="435"/>
Já o porta-malas tem volume de SUV compacto, o que o deixa muito aquém de Compass e Tiguan nesse quesito. Confira abaixo um comparativo entre as dimensões dos três modelos:
Ford Territory: 4.580 mm comprimento, 2.716 mm entre-eixos, 1.936 mm largura, 1.674 mm altura, 348 litros de porta-malas, 52 litros do tanque de combustível, 1.632 kg de peso.
Jeep Compass: 4.416 mm comprimento, 2.636 mm entre-eixos, 1.819 mm largura, 1.638 mm altura, 410 litros de porta-malas, 60 litros do tanque de combustível, 1.541 kg de peso (versão Longitude).
VW Tiguan Allspace: 4.701 mm comprimento, 2.787 mm entre-eixos, 1.839 mm largura, 1.674 mm altura, 686 litros de porta-malas, 58 litros do tanque de combustível, 1.570 kg de peso (versão Comfortline).
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao/comparativo/comparativo-vale-gastar-o-dobro-de-um-toyota-corolla-em-um-camry/318">Vale a pena gastar o dobro de um Corolla em um Camry?</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Ford+Territory+2021/Ford+Territory+2021+porta-malas.jpg" width="752" height="435"/>
<h2>Desempenho: empolgante... até terminar o primeiro segundo</h2>
O motor 1.5 quatro-cilindros turbo a gasolina é vendido pela Ford como sendo da família EcoBoost, mas isso é mera formalidade. Na verdade, sua origem remonta à Mitsubishi, tendo sido há alguns anos aproveitado pela JMC na China.
Ele tem ciclo Miller (mesmo conceito do Atkinson, mas com turbocompressor), o que significa que tende mais à eficiência energética do que necessariamente a uma cavalaria elevada. São 150 cv de potência e 22,9 kgfm de torque.
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A relação curta das primeiras faixas de marcha do câmbio CVT (que simula oito marchas, mas, como toda caixa continuamente variável, possui relações infinitas) e a resposta agressivamente direta do acelerador (até um pouco demais) passam a sensação de que o novo Territory tem fôlego de sobra.&nbsp;
Porém, se na cidade o desempenho é até suficiente, embora passe longe de encantar, basta entrar numa rodovia para sentir sua falta de elasticidade, além do esforço provocado pelos mais de 1.600 kg de peso.&nbsp;
Não à toa, o 0 a 100 km/h do Territory é cumprido oficialmente em quase 12 segundos, bem acima dos 9,5 segundos anunciados para o VW Tiguan Allspace 250 TSI e dos 10,6 s alcançados pelo Jeep Compass 2.0 flex. Nessa hora, o encanto do SUV de luxo começa a arrefecer.
Motorização: 1.5 turbo a gasolina, 150 cv (a 5.300 rpm) e 22,9 kgfm (a 1.500 rpm). Câmbio CVT, simulação de 8 marchas. 0 a 100 km/h em 11,8 s.
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<h2>Dirigibilidade: muito silêncio, nem tanta ergonomia</h2>
O Ford Territory tem como grande trunfo o silêncio a bordo. Ruídos de motor, rolamento das rodas, vento e suspensões são muito bem contidos. Por falar em suspensões, estas fazem um ótimo trabalho para conter inclinações em curvas, assim como para vencer valetas a velocidades mais baixas.
Conforme o ponteiro do velocímetro digital sobe, a maciez dá lugar a pancadas um pouco mais secas, frutos do uso de uma suspensão traseira multilink com bandejas demasiadamente largas, além de rodas de liga leve aro 18 calçadas por pneus de perfil baixo (235/50 R18).
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Lembra que comentamos da resposta excessivamente direta do acelerador? Ela contrasta com um pedal de freio mais anestesiado, demandando pisadas firmes a cada frenagem. Chega a ser curioso ter que usar um pedal “na ponta dos cascos” e usar o outro com muito mais veemência.
Outro ponto que desagradou foi a ergonomia dos bancos dianteiros. Apesar de largos, grossos e com opção de aquecimento ou refrigeração, eles não “abraçam” o corpo como se esperaria. Além disso, os encostos de cabeça possuem ajustes de altura duros e não tão amigáveis, enquanto a regulagem elétrica fica só para o motorista.
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<h2>Consumo: amigão do frentista</h2>
O motor de ciclo Miller prioriza eficiência em detrimento ao desempenho, conforme já explicamos. Mas isso não foi capaz de tornar o Territory um SUV necessariamente econômico. Seu porte largo e bojudo, além do coeficiente de arrasto na casa de 0,365 Cx e o já mencionado peso elevado, prejudica os resultados nesse aspecto.&nbsp;
São 9,2 km/litro registrados na cidade e 10 km/l na estrada, segundo o Inmetro. Como comparação, o Tiguan 250 TSI alcança 10,1 e 11,7 km/l, respectivamente, nos mesmos ciclos de uso com o combustível derivado do petróleo. Mesmo o Compass flex, que perde no teste urbano (8,1 km/l), apresenta um consumo ligeiramente melhor em uso rodoviário (10,5 km/l).&nbsp;
Ou seja: com o novo Territory, o contato com o frentista do posto deve ser frequente. Além, seu tanque de combustível é um dos menores do segmento, o que compromete sua autonomia frente à concorrência.
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<h2>Tecnologia: ele freia sozinho, e reacelera também</h2>
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Um dos dispositivos mais legais do novo Ford Territory é o controle de cruzeiro adaptativo. Isso porque ele não apenas respeita uma distância contínua (em quatro níveis) para o veículo à frente, reduzindo a velocidade ou freando conforme este outro reduz ou freia.&nbsp;
Ele também é capaz de retomar para a velocidade determinada conforme a velocidade do tráfego à volta também aumenta, mesmo quando o Territory freia até a imobilidade em um engarrafamento. Para tanto, o trânsito precisa voltar a andar em até três segundos após a parada. Caso contrário, será necessário acionar o pedal do acelerador.
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O SUV conta, ainda, com alerta de mudança involuntária de faixa, mas este não atua ativamente para corrigir a trajetória no volante. Na verdade, emite sinais apenas sonoros e visuais.
O quadro de instrumentos 100% digital de 10 polegadas é chamativo, mas suas funções são basicamente as mesmas que um computador de bordo digital comum aliado a mostradores analógicos traria. E, durante nosso teste, o sistema falhou algumas vezes quando tentamos mudar o desenho entre os três arranjos disponíveis (clássico, fashion e esportivo).
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Já a central multimídia Sync Touch, de 10,1 polegadas, é até rápida e conta com tela de boa resolução. Ela impressiona em um primeiro contato, com o carro parado, mas os comandos se tornam confusos no uso em movimento.&nbsp;
É preciso fazer caminhos longos para acessar comandos de primeira necessidade no uso diário, como o ar-condicionado, e a divisão da tela em quatro mais confunde do que ajuda em meio ao trânsito.&nbsp;
Além disso, a projeção via Android Auto travou algumas vezes em nosso uso. Em uma dela, o som da música continuou insistentemente saindo pelo celular, e não pelo sistema de áudio do veículo. Foi preciso desligar e religar o carro para resolver a questão.
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Por outro lado, o Territory Titanium dispõe de uma câmera de 360 graus muito bem-vinda em manobras (afinal, são quase 12 metros de diâmetro de giro), além dos seguintes equipamentos de segurança e tecnologia:
· Seis airbags
· Controles de estabilidade e tração
· Assistente de partida em rampas
· Monitoramento de pressão dos pneus
· Retrovisor interno antiofuscante
· Faróis, luzes diurnas e lanternas traseiras em LED
· Faróis com acendimento automático
· Ar-condicionado automático com saídas para o banco traseiro
· Alerta de colisão e frenagem autônoma de emergência
· Monitoramento de ponto cego
· Assistente de estacionamento automático
· Sensores de estacionamento traseiros e dianteiros
· Carregador sem fio de celular
· Sensor de chuva
· Teto solar panorâmico
<h2>Comprar ou não comprar?</h2>
O Territory é um SUV que marca presença e impõe respeito. Disso não restaram dúvidas. Tem visual chamativo, interior atraente, isolamento acústico impressionante e algumas tecnologias capazes de seduzir quem tem quase R$ 190 mil sobrando para comprar um carro novo.&nbsp;
Por outro lado, para quem se importa mais com desempenho, uma dinâmica mais instigante e homogênea, além de conforto de carro de luxo, de fato, talvez seja melhor investir em outro modelo.
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