Qual câmbio é o melhor para você: manual, automático ou automatizado?
O câmbio é um dos elementos de maior importância em um automóvel. Por quê? Combinado a outros componentes mecânicos, é um dos itens responsáveis por fazer o veículo andar. O motorista, através do câmbio, define a marcha adequada, de acordo com a velocidade e a força necessária.
Na hora de comprar um carro, a escolha desse item pode ser um assunto decisivo. Por isso, é importante entender o funcionamento e as vantagens de cada tipo de câmbio e entender qual se adequa melhor às suas necessidades.
Os 5 tipos de câmbio
Manual
Provavelmente, você conhece bem esse câmbio e foi com ele que aprendeu a dirigir, já que é o tipo de câmbio mais comum nos carros das autoescolas. É também o mais frequente nas ruas brasileiras, isso porque é mais barato e de fácil manutenção.
Não há muito mistério. Nos câmbios manuais, o motorista realiza as trocas de marcha manuseando uma alavanca junto com o acionamento do pedal de embreagem. Aí, a mágica acontece lá dentro – de acordo com a marcha escolhida na sequência de engrenagens, o motor envia a força necessária para as rodas. Isso, portanto, requer certa habilidade do motorista e atenção para a troca de marchas corretamente.
Automático Convencional
Esse tipo de câmbio oferece ao motorista maior conforto, principalmente no trânsito, já que não é necessário o acionamento do pedal da embreagem a cada troca de marcha. Nele, a embreagem é substituída por um conversor de torque – uma turbina em que o óleo, sob pressão, transmite o movimento gerado pelo motor progressivamente para as rodas. Depois, um equipamento hidráulico vai mudando as relações de transmissão, fazendo as mudanças de marcha automaticamente.
O funcionamento é mais simples e suave, mas a manutenção é mais cara, que o cambio manual convencional.
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CVT
A sigla significa “Continuously Variable Transmission”, que traduzido para português é “Transmissão Continuamente Variável”. Esse tipo de câmbio consiste em duas polias largas – uma para o motor e uma para as rodas interligadas por uma correia.
Justamente por ser um sistema continuamente variável, é possível criar relações de marchas virtualmente infinitas, sem degraus entre as trocas, ou seja, de uma forma muito mais confortável, com acelerações lineares e sem trancos.
Possui um menor custo de manutenção e um consumo de combustível que chega até 10% menor em relação aos câmbios manuais.
Automatizado
Podemos dizer que, mecanicamente, o automatizado funciona como o câmbio manual, exceto porque quem faz a mudança de marchas e o acionamento da embreagem não é o motorista. São válvulas elétricas e hidráulicas gerenciadas por uma central eletrônica que comanda essas trocas no momento correto. Por esse motivo, ele é mais lento nas alterações das marchas, contando com a presença de solavancos.
Entretanto, o câmbio automatizado é consideravelmente mais barato que um câmbio automático convencional.
Automatizado de dupla embreagem
Esse é o suprassumo dos câmbios. Muito utilizado em carros de alto desempenho, reúne as vantagens de todos e supera com tecnologia e sofisticação que se utiliza de um único platô para comandar duas embreagens - uma para as marchas ímpares e outra para as pares. Tem uma ótima economia de combustível sem prejudicar o desempenho. A troca de marchas é tão suave, feita em milissegundos, que o motorista nem chega a perceber, ao contrário do que acontece no câmbio automatizado comum.
Entretanto, nem tudo são flores. O custo da manutenção é bem alto, isso porque exige que seja feita por um profissional com conhecimento técnico aprimorado e conheça seu sistema mecatrônico de alta tecnologia.
Agora que já sabemos como cada um funciona, voltamos à pergunta inicial - qual câmbio é o ideal para você? É aquele que mais se adequa ao que você está buscando, por exemplo: se for economia, escolha um manual, se é conforto, opte pelos automáticos, se procura desempenho, invista em dupla embreagem.
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