Picape do Toyota Corolla: como será a nova rival da Fiat Toro no Brasil
O mercado de picapes vai esquentar nos próximos anos no Brasil, e a Toyota prepara uma importante novidade para este momento: a picape do Corolla. É assim que ela é chamada nos bastidores, já que não tem seu nome confirmado, e por causa dos itens que pega da família Corolla para existir.
Na última semana, a picape do Corolla ganhou mais espaço na mídia especializada. Isso porque sua data de chegada foi confirmada para 2027, como contam os colegas da revista Quatro Rodas aqui. No entanto, o projeto é conhecido desde antes, como a Mobiauto já revelou neste outro artigo.
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Atualmente, a picape está em fase de construção em software e o ferramental será construído na sequência para que a linha de montagem do produto seja levantada, e sua produção inicie. Como dito acima, a Toyota terá pouco mais de dois anos para concluir essa fase.
No mesmo software uma característica interessante é que indica qual será o jogo da picape do Corolla no Brasil. A parte estrutural em corpo único mostra que estamos diante de uma estrutura monobloco, mesma concepção de projeto de Fiat Toro, Renault Oroch e Chevrolet Montana, por exemplo.
No caso da picape do Corolla, estamos falando do uso da base da plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture). É a mesma usada no Corolla e Corolla Cross e que dará vida a uma picape com comprimento próximo dos 5 metros e entre-eixos de cerca de 3 metros.
O visual deve ser diferente do que vemos nos dois produtos. Afinal, Sedan e SUV já contam com características diferentes e não têm linhas em comum na carroceria, e o mesmo podemos esperar para a picape. Internamente é que podemos ver mais semelhanças, como o design do painel, tela do cluster de instrumentos, multimídia, bancos e console central.
A Toyota até apresentou um conceito de picape no ano passado, mas o visual não deve ser aplicado no produto que vem ao Brasil.
O motor esperado para o produto é um híbrido. A chegada em 2027 fará a picape já entrar na segunda fase do PL8, com normas um pouco mais rigorosas. Nesse caso, um sistema híbrido será quase que obrigatório.
A expectativa então é de que a picape do Corolla receba a motorização do RAV4, mas convertida para usar também etanol. Dessa forma, o sistema híbrido flex do novo produto da Toyota será constituído por um motor 2.5 aspirado flex e outros dois motores elétricos, que atualmente rendem 306 cv de potência e formam um sistema plug-in.
Projeção: Kleber Silva/KdesingAG
Gerente de conteúdo
Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.