Ford Maverick Hybrid usa truque do Fusca para otimizar espaço

Marca do oval azul lança primeira picape híbrida do Brasil, que promete beber menos que um Kwid na cidade
Renan Bandeira
Por
26.05.2023 às 08:19
Marca do oval azul lança primeira picape híbrida do Brasil, que promete beber menos que um Kwid na cidade

A Ford acaba de dar à Maverick a versão Lariat Hybrid, que resgata o motor do Fusion de primeira geração para ser a primeira picape híbrida do Brasil. A Mobiauto já teve um primeiro contato com a novata que ainda promete um consumo melhor que o do Renault Kwid na cidade – mesmo pesando quase uma tonelada a mais. 

Mas não foi a boa, porém esperada, eficiência o que mais chamou atenção durante o lançamento da picape, e sim um truque da Ford para abrir espaço no cofre do motor para a entrada do conjunto elétrico. A carroceria, obviamente, é a mesma da versão Lariat FX4 2.0 turbo, mas precisou de adaptações para comportar o novo chicote elétrico do sistema híbrido. 

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Para alocá-lo, a fabricante reposicionou a bateria da picape, tirando-a da dianteira e a reposicionando sob o banco traseiro, espaço que na versão Lariat 2.0 EcoBoost é aproveitado como compartimento de carga. 

Curiosamente, é o mesmo truque aplicado pela Volkswagen no Fusca, com a diferença que, no caso do clássico “besouro”, isso foi praticado há muito tempo. 

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A grande novidade da Ford Maverick Hybrid é mesmo sua motorização, herdada do finado Fusion. Na versão híbrida, a picape deixa de lado o poderoso 2.0 turbo a gasolina de 253 cv de potência e 38 kgfm de torque para rodar com um 2.5 aspirado de ciclo Atkinson, auxiliado pelo sistema elétrico, que rende 194 cv de potência e 21,4 kgfm de torque. 

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Isso garante um consumo superior ao do Renault Kwid, considerando o abastecimento com gasolina e rodando em perímetro urbano. De acordo com dados do Inmetro, são 15,7 km/l na cidade e 13,6 km/l em rodovias com o combustível fóssil, enquanto o hatch faz 15,3 km/l na cidade e 15,7 km/l na estrada. 

Mecanicamente, a Maverick Hybrid ganha um novo esquema de suspensão traseiro. Sai o mais robusto multilink para entrar o mais simples eixo de torção.  

Falando do visual, será difícil perceber a diferença da configuração híbrida e a convencional. Muda o jogo de rodas de liga leve, sai o adesivo FX4 no para-lama traseiro e entra um badge com inscrição “Hybrid” na porta da caçamba.


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