Fiat Strada terá câmbio automático, mas perderá força. Entenda novidades

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Aliás, mesmo a versão 1.3 manual do Pulse adianta novidades nas demais versões Firefly de 1,3 litro da Strada, ao mesmo tempo em que a linha 2022 do furgão Fiorino revela novidades na calibração também do propulsor 1.4 Fire Evo utilizado nas opções mais básicas da picape.

As mudanças estão concentradas no cofre do motor. Atualmente, a picapinha é vendida com dois tipos de motorização: 1.4 Fire Evo flex de 85/88 cv (gasolina/etanol) e 12,4/12,5 kgfm; 1.3 Firefly flex de 101/109 cv e 13,7/14,2 kgfm, ambos quatro-cilindros com oito válvulas. 

Entretanto, esses motores não atendem às especificações do Proconve L7, novo pacote de regras de emissões que valerá a partir de 1º de janeiro de 2022. Por isso, a Strada receberá no próximo ano calibrações atualizadas e mais fracas desses propulsores, conforme já revelado por Pulse e Fiorino.

As novidades devem ser oficializadas junto com a apresentação da nova Strada automática. Assim, teremos nas versões de entrada o motor 1.4 Fire rendendo 84/86 cv (gasolina/etanol) e 11,8/12,2 kgfm, perda de 1/2 cv e 0,6/0,3 kgfm, respectivamente, em relação ao que oferece o 1.4 atualmente.

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Os picos de torque e potência ficarão a rotações mais altas, de 3.500 para 4.000 rpm (torque) e de 5.750 para 6.000 rpm (potência). 

No caso do Fiorino, para compensar a perda de fôlego, a Stellantis encurtou a relação de segunda e terceira marchas. Ainda assim, a aceleração de 0 a 100 km/h do furgão aumentou de 11,9/12 segundos (gasolina/etanol) para 13,7/14,7 s, sendo que o peso aumentou em apenas 8 kg, de 1.123 kg para 1.131 kg. Espera-se que algo similar ocorra com a Strada 1.4.

Por outro lado, a Stellantis afirma que o motor trocou o obsoleto tanquinho de partida a frio por um sistema que pré-aquece o combustível a baixas temperaturas ou na primeira partida, a fim de se enquadrar no Proconve L7. E promete, no caso do Fiorino, uma economia de 11,8% no consumo com gasolina e 8,3% com etanol.

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Já as versões intermediárias e de topo da Strada, equipadas com o motor 1.3 Firefly, devem perder 3/2 cv (gasolina/etanol) e 0,5/0,5 kgfm, respectivamente, passando a oferecer 98/107 cv e 13,2/13,7 kgfm (gasolina/etanol), mesmos dados de potência e torque do Pulse 1.3.

Nesse caso, a entrega de potência se mantém na faixa dos 6.250 rpm, mas o motor será mais exigido para entregar torque máximo, que agora será na faixa dos 4.000 rpm e não mais nos 3.500 rpm atuais.

Se seguir o exemplo do Pulse, o câmbio manual terá a mesma calibração do atual até a segunda marcha, ficando mais curto na terceira, para compensar a entrega mais limitada de torque, e mais longa na quinta, a fim de reduzir o consumo de combustível. Já a configuração 1.3 CVT será completamente nova.

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Mais carga e cara de Toro

Para o próximo ano, a Stellantis ainda prepara uma nova versão de entrada para a Strada, chamada Working, equipada com o 1.4 recalibrado e que terá capacidade para levar 770 kg na caçamba - 50 kg a mais que as versões cabine simples atuais e 65 kg superior à capacidade das cabine dupla.

Ainda sobre a versão de topo Ranch, ela terá visual inspirado na Toro Ranch, como a Mobiauto já contou neste outro artigo, porém sem elementos cromados, como evidencia este flagra dos colegas do Autos Segredos.

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