Conversível

Coupé

Furgão & Van

Hatch

Monovolume

Picapes

SW & Perua

Sedan

Fiat

Fiat Tipo

7 lugares

Acendimento Automático dos Faróis

Ar quente

Ar-condicionado

Banco do motorista com ajuste elétrico

Banco do motorista com aquecimento

Banco do passageiro com ajuste elétrico

Banco traseiro bipartido

Banco traseiro rebatível

Bancos dianteiros com aquecimento

Bloqueio de diferencial

Chave canivete

Chave presencial

Câmbio Automático

Descanso de braço na primeira fileira

Direção elétrica

Direção hidráulica

Encosto de cabeça para todos os ocupantes

Estepe integral

Estepe temporário

Estribo elétrico

Kit de reparo emergencial dos pneus

Luz de cortesia no porta-luvas

Luz de cortesia no porta-malas

Partida por botão

Pneus de baixa resistência à rolagem

Pneus de uso misto

Pneus de uso off-road

Pneus run flat

Porta-copos

Regulagem de altura do facho dos faróis

Retrovisor interno com câmera

Retrovisor interno eletrocrômico

Retrovisores com rebatimento elétrico

Retrovisores elétricos

Saídas de ar condicionado na segunda fileira

Seta no retrovisor

Travas elétricas

Tração 4x4 reduzida

Tração dianteira

Tração traseira

Trio elétrico

Vidros elétricos dianteiros antiesmagamento

Vidros elétricos dianteiros one touch

Vidros elétricos traseiros antiesmagamento

Vidros elétricos traseiros one touch

Volante com regulagem de altura

Volante com regulagem de altura e profundidade

Volante multifuncional

Aerofólio

Ajuste elétrico dos retrovisores

Android Auto

Android Auto sem fio

Apple CarPlay

Apple CarPlay sem fio

Ar condicionado digital

Ar condicionado digital de 2 zonas

Ar condicionado digital de 3 zonas

Assistente de subida em rampa

Barras longitudinais no teto

Capa de banco

Capota marítima

Carregador de celular por indução

Caçamba de Fibra

Certificado

Cluster digital

Computador de bordo

Computador de bordo digital

Câmera 360º

Câmera de ré

Entrada USB no banco de trás

Espelhamento de celular

Farol alto automático

Farol de neblina

Faróis de laser

Faróis de LED

Faróis de LED Matrix

Faróis de xenônio

Fixação para cadeirinhas infantis (Isofix)

Friso Lateral

Kit GNV

Kit Multimídia com TV

Lanternas traseiras de LED

Leitor de placa

Limitador de velocidade

Luz de condução diurna (DRL)

MyLink

Para-choque na cor do veículo

Park Assist paralelo

Park Assist perpendicular

Piloto automático adaptativo (ACC)

Protetor de caçamba

Rodas de aço com calotas

Rodas de liga leve

Sensor crepuscular

Sensor de chuva

Sensor de estacionamento dianteiro

Sensor de estacionamento lateral

Sensor de farol

Sistema de conectividade veicular

Start-Stop

Teto panorâmico

Tração 4x4

Volante com acabamento em couro

Wi-Fi

Banco do motorista com regulagem de altura

Bancos de couro

Adaptado para PCD

Airbag

Airbag central

Airbag de capô

Airbag de joelho

Airbag duplo frontal

Airbags de cortina

Airbags laterais

Airbags traseiros

Alarme

Alerta de cinto para condutor

Alerta de cinto para passageiro da primeira fila

Alerta de cinto para todos os ocupantes	

Alerta de mudança de faixa

Alerta de ponto cego

Alerta de tráfego traseiro cruzado

Ancoragem de cadeiras infantis

Apoio de cabeça para passageiros da segunda fileira

Assistente de descida

Assistente de manutenção de faixa

Auto Hold

Brake Light

Calha de chuva

Cintos três-pontos para todos os ocupantes

Controle de tração

Controle eletrônico de estabilidade (ESC)

Distribuição Eletrônica de Frenagem (EBD)

Faróis com projetor

Freios ABS

Frenagem autônoma de emergência (AEB)

Kit visibilidade

Sensor de estacionamento traseiro

Trava Multilock

Bluetooth

CD Player

CD Player com MP3

Central multimídia

Conexão USB

Rádio

Toca Fitas

Controle elétrico do vidros dianteiros

Controle elétrico do vidros traseiros

Desembaçador traseiro

Limpador traseiro

Teto solar

Empresas chinesas e até vietnamita querem usar a tecnologia para roubar espaço nos Estados Unidos 

A maioria dos brasileiros ainda acha que, para as
montadoras, a grande vitrine de seus veículos são os grandes salões do
automóvel. Mas a verdade é que, antes mesmo de a pandemia virar o mundo de
cabeça para baixo, as feiras de tecnologia, como o Consumer Electronics Show
(CES) de Las Vegas, já haviam se tornado palco para apresentação das novas
tecnologias automotivas. 
Nascido como um evento dedicado ao lançamento de
eletroeletrônicos, foi no CES que a Philips apresentou o primeiro videocassete
e a Atari, seu primeiro console (o 2600), ainda nos anos 70. Em 1981, foi a vez
do CD player fazer sua primeira aparição global – em 1993, foi a vez do
MiniDisc e, em 2001, do Xbox.
Mas há dez anos tudo mudou, quando a Audi revelou a
tecnologia Matrix que equipa seus faróis LaserSpot – com performance 70%
superior aos LEDs – em Nevada. Os fabricantes de veículos tinham descoberto um
novo espaço, que só entre os dias 9 e 12 deste mês reuniu 4.300 expositores,
recebeu mais de 135 mil visitantes e teve cobertura global de mais de 5.000
jornalistas especializados.

O CES é muito diferente dos salões do automóvel e apesar de os carros-conceito
estarem lá, em estandes gigantes como o da Mercedes-Benz, são as tecnologias
embarcadas que apontam para o futuro “Com o nosso novo sistema operacional
MB.OS, criamos a interface mais avançada do mundo entre homem e máquina”, disse
o diretor de tecnologia da marca e membro de seu Conselho de Administração,
Mark Schäfer, durante a apresentação mundial do MBUX Virtual Assistant, em Las
Vegas.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nammi-ev-01-novo-eletrico-chines-de-r-51-mil-faz-mais-de-74-km-l/3898" target="_blank">Nammi EV 01: novo elétrico chinês de R$ 51 mil faz mais de “74 km/l”</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/frota-global-de-eletricos-saltou-de-10-milhoes-para-46-milhoes-em-3-anos/3828" target="_blank">Frota global de elétricos saltou de 10 milhões para 46 milhões em 3 anos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-jeep-renegade-foi-de-arrasta-pra-cima-nos-eua/3761" target="_blank">Por que o Jeep Renegade foi de arrasta pra cima nos EUA</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/huawei-e-xiaomi-por-que-marcas-de-smartphones-assustam-industria-de-carros/3743" target="_blank">Huawei e Xiaomi: por que marcas de smartphones assustam indústria&nbsp;de&nbsp;carro</a></li></ul>“É o primeiro assistente que combina inteligência artificial
(IA) generativa e proativa, para tornar a vida a bordo de nossos veículos mais
conveniente e confortável. Todos os avanços que apresentamos, nesta edição de
2024, materializam uma jornada em direção a uma experiência hiper personalizada
ao volante”, acrescentou.
Mais do que prova cabal de que a virada da eletromobilidade é irreversível, a
CES 2024 corrobora uma realidade que a autoestima do brasileiro teima em negar:
que o mercado nacional se consolida como vala comum para desova dos modelos
equipados com motores a combustão, condenados à morte na Europa e que, mais ou
menos rapidamente, vão sendo substituído por EVs, nos países de Primeiro Mundo.

“Não existe condução autônoma apartada da eletromobilidade
e, para além do avanço dos modelos verdes, os fabricantes têm a IA com uma
espécie de ‘salvação’. A IA está em todos os cantos e a busca dessa alma
tecnológica é um passo necessário, essencial, que ganha neste ano uma dimensão
humana, lúdica e até social”, pontua o jornalista Jean-Michel Normand, do “Le
Monde”, maior jornal francês e um dos mais importantes do mundo.

<h2>Honda, Tesla e Hertz

</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/Saloon/Honda+Saloon+Traseira.jpg" alt="" width="300px">A Honda, única dentre os cinco maiores grupos automotivos do mundo que apostou
todas suas fichas no CES 2024, revelou o surpreendente Saloon, carro-conceito
que inaugura sua Série 0 e ganha versão de produção daqui a dois anos. Trata-se
de um “sedã” 100% elétrico, com arquitetura dedicada e uma interface intuitiva
que promete o “prazer de dirigir” de que os EVs, por mais sofisticados que
sejam, ainda não oferecem. 
“Olhando o modelo, ao vivo, confesso que me lembrou um
aspirador de pó portátil, mas o modelo comercial deve trazer algumas diferenças
e, não há como negar, que o Saloon mostra a reorientação radical da marca
japonesa, rumo a um futuro com emissões zero”, avalia o diretor executivo da
“AutoNews” norte-americana, Jamie Manteigas.

Infelizmente para os negacionistas automotivos e contrariando o alarmismo do
noticiário da mídia hegemônica norte-americana, os EVs cresceram 45% nos EUA,
no ano passado, em relação a 2023 – o volume comercial dos modelos 100%
elétricos saltou de 1,1 milhão de unidades para 1,6 milhão – e a expectativa
para este ano é um volume de 1,9 milhão de unidades, algo em torno de 13% do
mercado doméstico.
As perdas da Tesla, que depois de ver suas ações mais do que
dobrarem de valor, no ano passado, as viu despencarem US$ 94 bilhões (o
equivalente a R$ 465 bilhões) na primeira quinzena de janeiro, acendem a luz
amarela na conta bancária de Elon Musk, mas não têm o condão de frear a virada
da eletromobilidade.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Tesla/Model+3/Tesla-Model-3.jpg" alt="" width="300px">“Recentemente, a Hertz comunicou que vai de desfazer de 1/3 da sua frota de
EVs, nominalmente modelos da Tesla, mas o presidente-executivo (CEO) da
locadora, Stephen Scherr, não revelou que adquiriu estes modelos sem desconto,
pagando preços de concessionárias, que não investiu em manutenção
especializada, nem orientou seus clientes sobre suas diferenças em relação aos
equipados com motores a combustão, que muitas vezes eram alugados com as
baterias quase descarregadas, com menos de 50% de sua capacidade”, pontua a
diretora de investimentos da Spear Invest, especializada na análise de cadeias
de valor, Ivana Delevska. “Na verdade, todos se perguntam como é que Scherr não foi
demitido e todos os analistas do setor, incluindo a 'Car and Driver' e a
'Bloomberg', projetam novos recordes de vendas e participação para 2024”.

<h2>Yanfeng, Zeekr e Xpeng Aeroht

</h2>De volta ao CES 2024, a feira de tecnologia trouxe novidades muito diferentes
dos V8tões e dos superesportivos. A francesa Valeo e a Zeekr, subsidiária de
EVs da chinesa Geely, apresentaram um sistema de iluminação ultra
personalizável, composto por mais de 1.700 luzes diodo (LEDs). O sofisticado
Zeekr 007 fez sua ‘avant première’ norte-americana exibindo o sistema
bifuncional Thinbilite, com apenas 15 mm de altura e dois painéis digitais, que
só não foi páreo para o Electric Vehicle Interior, da Yanfeng, que abole o
volante convencional na sua mais recente conceituação do cockpit de um veículo
autônomo (AV). Na verdade, há um volante, mas ele opera como tela sensível
ao toque e teclado virtual num AV de Nível 4 – o display que fica no centro da
direção permite acesso a conta de e-mail ou, simplesmente, a um serviço de
streaming para escolha de um filme; o volante pode ser deslocado suavemente para
a direita, permitindo a visualização do filme na grande tela frontal.

Aproveitando a ausência de Chevrolet, Cadillac, Chrysler, Ford, Jeep, Lincoln e
RAM, a Xpeng Aeroht, subsidiária da montadora chinesa homônima, apresentou seu
‘veículo de dupla finalidade’ composto de dois ‘módulos’: um terrestre e outro,
aéreo. Por mais ambicioso e futurista que o lançamento pareça, a marca garante
que já tem 100 pedidos firmes para o modelo, cujo Ground Module lembra muito a
nova Cybertruck, da Tesla, transportando o Air Module, que nada mais é do que
um eVTOL ou um drone de médio porte, com cinco pás (rotores) e capacidade para
dois ocupantes. “Na China, as entregas do novo Modular Flying Car começam no
quarto trimestre deste ano”, garante o cofundador da empresa, Tan Wang. “Para
pilotar o Air Module, o cliente precisa da mesma licença exigida para
helicóptero, mas há um modo autônomo, em que o módulo aéreo voa sozinho”,
acrescentou Wang, frisando que o lançamento ainda será batizado oficialmente.
“Nossos planos são para também comercializá-lo tanto nos EUA, quanto na
Europa”.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/VinFast/VinFast+Wild+conceito+frente.jpg" alt="" width="300px">Em um mundo que não gira, mas capota, a vietnamita VinFast quer invadir os
Estados Unidos com dois novos EVs, destacando uma picape conceitual, VF Wild,
com linhas “inspiradas no movimento da capa de um super-herói”. O utilitário
foi projetado e desenvolvido pela australiana Gomotiv e será produzido pela
Torino Design, da Itália. Para encantar os norte-americanos, a caminhonete
aposta em versatilidade, permitindo configurar o banco traseiro em cama ou
armário com o simples toque de um botão.A VinFast promete
iniciar a produção comercial do modelo já em 2026, portanto antes de a Bosch
embarcar sua nova tecnologia, uma evolução do Automated Valet Parking, que é o
manobrista automatizado. Trata-se de uma função para estacionamento sem
motorista que, agora, inclui carregamento e cobrança autômatos.

“A automação desempenha um papel fundamental na virada da eletromobilidade e
acrescentamos duas novas funções que tornam a experiência do usuário muito
conveniente”, afirma o de mobilidade muito mais tranquila para os usuários”,
vice-presidente da área de produtos de Nível 4 da Bosch, Manuel Maier. 




“Estamos moldando o futuro do estacionamento e
carregamento automatizados, testando e mostrando uma tecnologia, ainda em fase
inicial de desenvolvimento, para que o produto final seja percebido pelos
clientes como algo prático e confiável”, acrescentou.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/g4pAb_qnTJ0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

CES 2024 tem protagonismo dividido entre carros e Inteligência Artificial

Além das unidades federativas, veja os horários, dias da semana e os 20 tipos campeões de infrações

Falta pouco para a chegada das festas de fim de ano e das
férias escolares. Com isso, o movimento nas estradas brasileiras aumenta e
consequentemente o risco de acidentes é maior. Além disso, nem sempre outros
fatores também contribuem, o que eleva a possibilidade da incidência de outro
índice: infrações passíveis de multa.
Pensando nisso, a Mobiauto colheu dados para mostrar ao
condutor quais os estados que mais registraram infrações no último ano. Aliás,
vamos mostrar quais os horários com mais incidência de multas e os 20 tipos de
infrações mais cometidos.
Você também pode se interessar:
<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/infracao-gravissima-veja-os-tipos-valor-das-multas-e-pontos-na-cnh/2843" target="_blank">Infração
gravíssima: veja os tipos, valor das multas e pontos na CNH</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-pagar-multas-com-ate-40-de-desconto-no-estado-de-sp/2737" target="_blank">Como
pagar multas com até 40% de desconto no Estado de SP</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-transferir-ou-pagar-multa-de-transito-online/3360" target="_blank">Como
transferir ou pagar multa de trânsito online</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/qual-a-multa-por-andar-sem-placa-no-carro/3369" target="_blank">Qual
a multa por andar sem placa no carro?</a></li></ul>



Nos índices, apresentados no <a href="https://www.gov.br/prf/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/diest-arquivos/anuario-2022_final.html#Fontes_de_dados_e_notas" target="_blank">anuário
da Polícia Rodoviária Federal</a>, algumas constatações nada agradáveis vão mostrar
que condutas negligentes dos motoristas ainda correspondem pelo maior número de
aplicações de multas.
Por exemplo, o horário das 17h no domingo foi o campeão de
aplicações de multa por consumo de álcool constatado. Ao todo, foram 505 multas
aplicadas somente nesse período. Já a aplicação de alcoolemia por recusa do
motorista foi mais que o triplo. Entretanto, o horário registrado muda para as
23h das sextas-feiras com 1834 infrações;<h2>Infrações
por horário e semana</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/10+estados+com+maior+%C3%ADndice+de+multas+no+Brasil/infra%C3%A7%C3%B5es-semana-2022.jpg" alt="" width="300px"><h2>20 tipos de infrações mais cometidas</h2><ol><li>Transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20% -&nbsp;1.093.345</li><li>Ultrapassar pela contramão linha de divisão de fluxos opostos, contínua amarela - 206.200</li><li>Conduzir o veículo registrado que não esteja devidamente licenciado - 203.586</li><li>Transitar em velocidade superior à máxima permitida em mais de 20% até 50% - 182.358</li><li>Desobedecer às ordens emanadas da autorid compet de trânsito ou de seus agentes - 160.258</li><li>Conduzir o veículo com equip obrigatório em desacordo com o estab pelo Contran - 154.134</li><li>Dirigir veículo sem possuir CNH/PPD/ACC - 141.848</li><li>Conduzir o veículo c/ equip do sistema de iluminação e de sinalização alterados - 139.665</li><li>Conduzir o veículo em mau estado de conservação, comprometendo a segurança - 135.730</li><li>Deixar o condutor de usar o cinto segurança - 133.905</li><li>Deixar o passageiro de usar o cinto segurança - 94.818</li><li>Conduzir veíc de transp passag ou carga em desacordo c/ as cond do art 67-C CTB - 68.070</li><li>Conduzir o veíc c/ com defeito no sist de iluminação, sinaliz ou lâmpadas queimadas - 63.557</li><li>Conduzir o veículo com equipamento obrigatório ineficiente ou inoperante - 61.117</li><li>Dirigir veículo com validade de CNH/PPD vencida há mais de 30 dias - 57.666</li><li>Conduzir o veículo sem equipamento obrigatório - 55.979</li><li>Conduzir veíc com vidro total/parcialmente coberto por película, painéis/pintura - 55.392</li><li>Em mov deix de man aces luz baixa de dia, em rod pis simp sit fora per urb, veíc desp luz rod diur - 53.598</li><li>Conduzir o veículo com qualquer uma das placas sem legibilidade e visibilidade - 51.201</li><li>Rec sub test,ex clin, peric ou proc q perm cert infl alc/sub. psic for art.277 - 48.706</li> </ol><h2>Multas por estado</h2>
<table style="border-collapse: collapse; width: 18.2883%;"><tbody>
<tr>
	<td style="width: 31.0345%; background-color: rgb(153, 153, 153);">UF</td><td style="background-color: rgb(153, 153, 153); width: 34.4828%;">Posição</td>
	<td style="width: 30.9091%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Infrações</td></tr>
<tr>
	<td>MG</td><td style="text-align: center;">1</td>
	<td style="text-align: center;">448.672</td></tr>
<tr>
	<td>RJ</td><td style="text-align: center;">2</td>
	<td style="text-align: center;">418.981</td></tr>
<tr>
	<td>BA</td><td style="text-align: center;">3</td>
	<td style="text-align: center;">417.092</td></tr>
<tr>
	<td>SP</td><td style="text-align: center;">4</td>
	<td style="text-align: center;">378.074</td></tr>
<tr>
	<td>RS</td><td style="text-align: center;">5</td>
	<td style="text-align: center;">252.059</td></tr>
<tr>
	<td>MS</td><td style="text-align: center;">6</td>
	<td style="text-align: center;">248.186</td></tr>
<tr>
	<td>PR</td><td style="text-align: center;">7</td>
	<td style="text-align: center;">237.359</td></tr>
<tr>
	<td>GO</td><td style="text-align: center;">8</td>
	<td style="text-align: center;">230.375</td></tr>
<tr>
	<td>SC</td><td style="text-align: center;">9</td>
	<td style="text-align: center;">178.040</td></tr><tr>
	<td>MT</td><td style="text-align: center;">10</td>
	<td style="text-align: center;">172.734</td></tr><tr>
	<td>ES</td><td style="text-align: center;">11</td>
	<td style="text-align: center;">150.992</td></tr><tr>
	<td>PE</td><td style="text-align: center;">12</td>
	<td style="text-align: center;">136.373 </td></tr><tr>
	<td>CE</td><td style="text-align: center;">13</td>
	<td style="text-align: center;">127.407</td></tr><tr>
	<td>RO</td><td style="text-align: center;">14</td>
	<td style="text-align: center;">93.106</td></tr><tr>
	<td>PI</td><td style="text-align: center;">15</td>
	<td style="text-align: center;">85.095</td></tr><tr>
	<td>PA</td><td style="text-align: center;">16</td>
	<td style="text-align: center;">77960</td></tr><tr>
	<td>PB</td><td style="text-align: center;">17</td>
	<td style="text-align: center;">77.884</td></tr><tr>
	<td>RN</td><td style="text-align: center;">18</td>
	<td style="text-align: center;">76.745</td></tr><tr>
	<td>DF</td><td style="text-align: center;">19</td>
	<td style="text-align: center;">73.745</td></tr><tr>
	<td>MA</td><td style="text-align: center;">20</td>
	<td style="text-align: center;">73.250</td></tr><tr>
	<td>AL</td><td style="text-align: center;">21</td>
	<td style="text-align: center;">40.597</td></tr><tr>
	<td>TO</td><td style="text-align: center;">22</td>
	<td style="text-align: center;">37.861</td></tr><tr>
	<td>SE</td><td style="text-align: center;">23</td>
	<td style="text-align: center;">37.545</td></tr><tr>
	<td>AM</td><td style="text-align: center;">24</td>
	<td style="text-align: center;">20.102</td></tr><tr>
	<td>AP</td><td style="text-align: center;">25</td>
	<td style="text-align: center;">17,726</td></tr><tr>
	<td>AC</td><td style="text-align: center;">26</td>
	<td style="text-align: center;">15.531</td></tr><tr>
	<td>RR</td><td style="text-align: center;">27</td>
	<td style="text-align: center;">12.033</td></tr><tr>
	<td style="background-color: rgb(153, 153, 153);">Total</td><td style="background-color: rgb(153, 153, 153);"> </td>
	<td style="text-align: center; background-color: rgb(153, 153, 153);">4.135.524</td></tr></tbody></table><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/0hu0aKR3ndc" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Os 10 Estados que mais aplicam multas de carro no Brasil

Modelo era mais comum na Europa e foi vendido na Argentina com unidades produzidas nas instalações da marca em Betim, Minas Gerais

O Fiat Marea é um dos carros mais emblemáticos da história da marca italiana no Brasil. Sua trajetória aqui foi marcada por uma série de acontecimentos, desde o visual arrojado e tecnologias à frente de seu tempo, até aos memes existentes até hoje por causa dos problemas mecânicos crônicos.
Independentemente disso, é fato que, seja na configuração sedan ou na perua, o Marea é um dos carros mais lembrados pelos entusiastas quando o assunto é performance.&nbsp;
Quando lançado aqui, em 1998, o modelo tinha motores 2.0 20V de 142 cv e 18,1 kgfm e 2.4 20V de 160 cv e 21 kgfm. Depois, veio os 1.6 16V de 106 cv e 15,4 kgfm, o 1.8 16V de 132 cv e o conhecido 2.0 20V turbo de 182 cv e 27 kgfm.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Marea/fiat_marea_weekend_3.jpg" width="1280" height="854"/>
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</ul>
O que mais chamava atenção na época, era que tínhamos um produto vendido no Brasil praticamente idêntico ao que era oferecido no mercado europeu, com exceção apenas nas versões diesel. Sim, isso mesmo, o Marea tinha versões a diesel.&nbsp;
Essa é uma das partes mais curiosas da produção do modelo no Brasil, afinal, a Fiat fabricou, sim, o Marea diesel em seu pólo industrial de Betim, Minas Gerais - onde fabrica seus carros até hoje.&nbsp;
De acordo com a marca, esses Marea eram conhecidos internamente por TD 100 Diesel e 1.9 JTD Diesel, e podiam ser encontrados em configuração sedan ou perua.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Marea/fiat_marea_7.jpg" width="1280" height="853"/>
A linha podia ser equipada com dois tipos de motorização, sendo a mais comum 1.9 turbo intercooler, que rendia 105 cv e 20,4 kgfm ou 110 cv e 28 kgfm, e um poderoso 2.4 também turbo intercooler de 131 cv e 31 kgfm - sempre gerenciados por uma caixa manual de cinco marchas.
Aqui, foram produzidas cerca de 1.000 unidades com a carroceria sedan e mais ou menos 500 da perua. Um número que até parece pequeno quando vemos o volume de vendas dos carros no Brasil, mas pensando no mercado argentino, que se trata de um modelo de porte médio e tíquete mais alto, e uma versão diesel ainda, o desempenho pode ser aceitável, sim.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
Essas configurações não foram oferecidas no Brasil, claro, e foram exportadas diretamente para a Argentina. Afinal, por aqui temos uma série de requisitos para um carro de passeio ter motorização em ciclo diesel, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-no-brasil-nao-existem-carros-de-passeio-a-diesel/1098">como a capacidade de carga, tração, entre outros itens a depender da carroceria, </a>o que tornou impossível a comercialização dessas opções aqui.
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O Fiat Marea foi vendido no Brasil durante nove anos e trouxe uma série de inovações ao mercado, principalmente pelo motor turbo de alto desempenho. Faltou mesmo ter chegado aqui a motorização diesel, para sabermos do que essa variante era capaz.
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O bombástico Fiat Marea diesel nacional que nunca chegou às nossas lojas

Fabricante coreana apresentou um sistema de rotação das rodas em 90º que faz carro andar igual caranguejo, dando esperança para os motoristas ruim de baliza

&nbsp;Se você é uma daquelas pessoas que possuem dificuldades de estacionar, mas principalmente de fazer baliza, o seu problema pode estar com os dias contados - ou melhor, com os anos contados.
Isso pois na CES, feira de tecnologia que aconteceu em Las Vegas na última semana, a Hyundai apresentou o e-Corner System, que é um sistema que rotaciona em 90º os pneus de um carro, facilitando a entrada em uma vaga mais apertada.&nbsp;
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O Hyundai Ioniq 5 foi usado como veículo-base escolhido para a divulgação do sistema na amostra de tecnologia. Vale lembrar que o modelo elétrico da fabricante sul-coreana é conhecido por carregar inovações tecnológicas, mas nunca foi vendido em nosso mercado.
Curioso é que mesmo sendo desenvolvido pela Hyundai Mobis, o sistema pode se encaixar perfeitamente em diversos carros elétricos por possuir conexões universais e dimensões reduzidas.&nbsp;
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A tecnologia funciona a partir de módulos instalados nas rodas, compostos por um amortecedor elétrico, um freio e um motor. Cada módulo é responsável pelo giro em 90º de uma roda, e para andar como um caranguejo, o Ioniq recebe quatro componentes desse tipo.
Ainda não se sabe quando o e-Corner System entrará em produção, de fato - nem se isso realmente acontecerá algum dia. Vale lembrar que a tecnologia não é nova e a Hyundai já trabalha no projeto há cinco anos.
Somando isso ao fato de o Ioniq 5 ser um carro conhecido por suas tecnologias avançadas, a expectativa para ver o sistema em linha de produção é grande. No entanto, precisamos “ver” essa aplicação em veículos “para crer” que será real no dia a dia.&nbsp;
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Ruim de roda? A Hyundai pretende resolver seus problemas com baliza

Projeto foi apresentado em feira de tecnologia de 1939, replicava a carroceria de um Pontiac Deluxe Six em acrílico e era totalmente funcional

Passa ano, vem ano, e o setor automotivo sempre é surpreendido por modelos bizarros apresentados em feiras de tecnologia. Sejam veículos com design controverso, modelos construídos por empresas de telefonia e uma série de outros projetos inusitados.
Entretanto, basta viajar para o século passado para entender que ideias desse tipo acompanharam a indústria automobilística desde os primórdios. Em 1939, a General Motors apresentou na exposição “New York World’s Fair”, o “Ghost Pontiac”, um modelo Deluxe Six de quatro portas da Pontiac, com a carroceria produzida totalmente em acrílico transparente.
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Para aumentar a transparência do “carro fantasma”, a GM ainda teve o cuidado de colocar borrachas brancas, inclusive pneus brancos, na unidade exposta. O modelo fazia parte de um pavilhão com invenções que a marca acreditava que fariam parte do futuro do setor, chamado de “Futurama”.&nbsp;
Naquele momento, o conglomerado automotivo aproveitava o boom do plástico, visto como material do futuro pela indústria nos anos 1930, para surpreender os visitantes da feira. Afinal, esse tipo de material ainda era raro na época, e o projeto era o primeiro veículo fabricado em escala real nos Estados Unidos com esse tipo de polímero.
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A General Motors aproveitou o sucesso da exposição e os olhares voltados ao modelo para fazer uma ação de marketing da Pontiac, dizendo que o projeto mostrava o valor oculto dos carros da marca.&nbsp;
Leia também:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-opalete-a-avo-da-nova-montana-que-queria-ser-el-camino/2419" target="_blank"> Chevrolet Opalete, a avó da nova Montana que queria ser El Camino</a>
Foi uma boa sacada, já que o protótipo era totalmente funcional, equipado com motor seis-cilindros em linha de 3,6 litros e 85 cv, e uma caixa manual de três marchas selecionáveis pela coluna de direção. Ele ainda abria e fechava portas e janelas.
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Porém, ao que tudo indica, o objetivo inicial da GM era realmente chamar atenção para o material que tinha um forte potencial para modificar a fabricação de veículos. E que anos depois se mostraria uma previsão certeira, já que o plástico é usado atualmente em larga escala nos automóveis.
Não se sabe ao certo por quem foi tocado o projeto, afinal, há publicações indicando que o veículo é todo idealizado pela General Motors, assim como há os que apontam uma parceria entre o grupo com a Rohm and Hass - grupo químico que inventou o Plexiglass.&nbsp;
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O “carro fantasma" fez tanto sucesso que ganhou uma segunda unidade em 1940, e ambas eram enviadas para as concessionárias da Pontiac para exposição. Ao que tudo indica, o primeiro projeto custou cerca de US$ 25 mil, e foi leiloado em 2011 por US$ 308 mil. Infelizmente, desde então não fez mais aparições públicas.
Imagens: reprodução/internet e <a href="https://www.autoevolution.com/news/blast-from-the-past-the-pontiac-ghost-car-the-first-all-transparent-car-145109.html#agal_11" target="_blank">Autoevolution</a>
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Ghost Car: a história do carro fantasma construído na década de 1930

SUV pequeno da joint venture sino-brasileira não foi o primeiro a dar um adeus prematura ao mercado. Relembramos outros casos semelhantes

&nbsp;Por Felipe Oliveira
O lançamento de um novo carro é um grande marco para uma fabricante e costuma atrair a atenção dos consumidores. Quando um modelo inédito chega ao mercado, é teoricamente resultado de anos de estudo e desenvolvimento. Surge, portanto, com intuito de permanecer por longos anos.
Porém, seja por erros de estratégia, mudanças de mercado ou simplesmente porque o produto não caiu nas graças das pessoas, a empolgação do lançamento acaba durando pouco e alguns desses veículos saem rapidamente de linha, muito antes do que o planejado.
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O exemplo mais recente disso é o Caoa Chery Tiggo 3X, cuja fabricação foi interrompida pela sociedade sino-brasileira apenas um ano após sua chegada às lojas, com direito à estreia de um motor 1.0 turboflex.
A Mobiauto separou alguns carros que saíram de linha pouco tempo após serem lançados e entrarem no mercado. Confira logo abaixo. Esquecemos de mencionar algum modelo? Cite-o nos comentários.
Caoa Chery Tiggo 3X
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Lançado há menos de um ano, em maio de 2021, o <a href="http://mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-3x" target="_blank">Caoa Chery Tiggo 3X</a> saiu de linha mesmo sendo um dos carros mais vendidos da marca no país.&nbsp;
A fabricante informou que a razão para tirar o carro de linha em tão pouco tempo foi um investimento na modernização da fábrica em Jacareí, interior de São Paulo (SP). Mas há algo mais por trás disso: o Tiggo 3X não cumpriu a missão de emplacar mais de 1.000 unidades por mês. Sem volume, um modelo de menor valor como este não se justifica.
Em nota, a fabricante afirmou que a planta do interior paulista “passará por mudanças para adequação dos processos produtivos que permitirão a introdução de novos produtos concebidos a partir de plataformas de última geração, equipados com propulsores híbridos ou 100% elétricos”.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-caoa-chery-tiggo-3x-e-rival-a-altura-do-vw-nivus/869" target="_blank">Avaliação: Caoa Chery Tiggo 3X é rival à altura do VW Nivus?</a>
Kia Rio&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+r%C3%A1pido/Kia+Rio.jpg" width="1280" height="853"/>
Outro veículo que teve trajetória curta no Brasil foi o Kia Rio. Lançado em janeiro de 2020, meses antes da pandemia de covid-19, ele teve as importações para o Brasil encerradas, apenas um ano e meio depois, devido à crise dos condutores e a alta demanda pelo carro no México.&nbsp;
Espécie de primo do Hyundai HB20, o carro chegou ao país com duas versões, mas obteve índices pífios de emplacamentos. Em comunicado enviado à imprensa quando decidiu tirar o carro de circulação, a Kia disse que “foi suspensa a importação temporariamente (do Kia Rio) pois o câmbio não está permitindo a comercialização.
Geely GC2 e EC7
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+r%C3%A1pido/Geely-GC2.jpg" width="1280" height="853"/> 
Os Geely GC2 (subcompacto) e EC7 (sedan compacto) desembarcaram no Brasil em 2014 (um em setembro, o outro em março), marcando o início da operação chinesa no Brasil, representada pelo Grupo Gandini (o mesmo importador da Kia).&nbsp;
Conhecido como Panda (pelas formas baseadas no urso), o GC2 era montado pela Nordex no Uruguai antes de chegar ao solo nacional. Já o pequeno sedan vinha da China. Contudo, as vendas foram ínfimas e duraram pouco, sendo encerradas já no primeiro semestre de 2016.
SsangYong Tivoli&nbsp;
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Outro carro asiático que desembarcou por aqui e quase não foi notado foi o SsangYong Tivoli. O SUV compacto foi lançado em setembro de 2017 pelas mãos da Venko Motors, do Grupo JLJ, o mesmo responsável por introduzir a chinesa Chery no mercado nacional antes de a própria fabricante chinesa assumir as operações.&nbsp;
Seria a reestreia da marca sul-coreana em nosso mercado, mas não houve tempo sequer para formar uma rede de revendas e lançar outros produtos. Já no ano seguinte, a Venko Motors já desistiu de importar os veículos.&nbsp;
Para se ter uma ideia da baixa procura, em 2019, apenas 39 veículos da marca foram emplacados no país, segundo a Fenabrave (associação nacional dos concessionários). A meta inicial da empresa era comercializar 3 mil unidades.&nbsp;
Lifan X60 CVT e X80
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Lançado no Brasil em dezembro de 2018, por R$ 132.000, o Lifan X80 chegou chamando atenção com seus 4,82 m de comprimento e 1,93 m de largura, capazes de comportar até sete passageiros, o que o tornava o SUV mais barato com essa capacidade.
Porém, já naquela época, a marca chinesa enfrentava duas crises. Uma no Brasil, onde a operação ia mal, e outra na própria China, onde ela já enfrentava dificuldades financeiras. Desde outubro daquele mesmo ano a marca chinesa vinha em processo de recuperação judicial em seu país de origem.
Assim, a fábrica uruguaia da Nordex deixou de montar carros da marca já em fevereiro de 2019 e apenas um lote do do modelo foi produzido. Outro prejudicado foi o SUV compacto-médio X60, que ganhara facelift e câmbio CVT em meados de 2017.
VW UP! de 4 lugares&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+r%C3%A1pido/VW+Up!+4+lugares.jpg" width="1280" height="853"/> 
O VW Up! chegou ao mercado nacional fazendo muito barulho e chamando atenção em 2014. A promessa era se tornar o carro-chefe de vendas da marca alemã no país, com potencial de substituir de uma vez os veteranos Gol e Fox. Tanto que chegou a ser chamado de “Fusca do século XXI” por executivos da empresa.
Por conta dos preços e da rejeição brasileira ao visual tão diferente, ele nunca fez o sucesso esperado e jamais esteve entre os modelos mais vendidos no país. Assim, o Up! foi perdendo espaço e, no final de 2020, teve sua homologação alterada de cinco para quatro passageiros, com direito a um bizarro símbolo visual avisando sobre isso na posição central do encosto lombar do banco traseiro.
O Up! de quatro lugares foi apresentado em dezembro de 2020, mas já em abril de 2021 a VW confirmaria o encerramento de suas vendas no país. Ou seja, a configuração durou menos de quatro meses em vida.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/cinco-qualidades-do-vw-up-que-nenhum-outro-carro-popular-teve/724" target="_blank">Cinco qualidades do VW Up! que nenhum outro carro popular teve</a>
Honda WR-V facelift&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+r%C3%A1pido/Honda+WR-V+2021.jpg" width="1280" height="853"/> 
Em julho de 2022, o Honda WR-V passou por um discreto facelift no Brasil. O SUV derivado do Fit já estava no mercado desde 2017 e aquela era sua primeira renovação. Mas ela durou pouco tempo. No fim do ano passado, a marca japonesa anunciou o fim de linha do modelo em nosso mercado, embora ele continue sendo produzido em Itirapina (SP) para exportação.
O anúncio se deu logo após a Honda anunciar o lançamento da nova família City, que chegou como <a href="http://mobiauto.com.br/honda/city">sedan de nova geração</a> e um <a href="http://mobiauto.com.br/honda/city-hatch">inédito hatch</a>, este um substituto direto do Fit. A morte do WR-V se deu por conta das novas normas de emissões de poluentes, o Proconve L7, que passaram a valer a partir de janeiro deste ano.&nbsp;
O velho motor 1.5 16V sem injeção direta não estaria em conformidade com a legislação e a Honda não quis investir em mudanças. Em vez disso, preferiu descontinuar as vendas do SUV em nosso país.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-mata-wr-v-e-deixa-hr-v-na-geladeira-ate-nova-geracao-chegar/1574">Honda mata WR-V e deixa HR-V na geladeira até nova geração chegar</a>
Honda Accord e:HEV
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/Accord/Honda+Accord+eHEV+H%C3%ADbrido+2021+dianteira+direita+est%C3%A1tica.jpg" width="1280" height="853"/>
O Honda Accord e:HEV foi o primeiro de uma sequência de três produtos híbridos importados da linha e:HEV que a Honda lançará no Brasil até o ano que vem. Os outros dois ainda estão por chegar e serão as novas gerações de Civic e CR-V, ambos importados.
O sistema e:HEV tem a peculiaridade de não permitir o funcionamento conjunto dos motores elétricos e a combustão no tracionamento das rodas. Ou é um, ou é outro. O primeiro opera em momentos de arrancada, retomadas mais fortes e ladeiras.&nbsp;
Já o segundo, apenas a velocidades de cruzeiro, sendo acoplado diretamente ao diferencial através de uma engrenagem. Por isso, não há uma caixa de câmbio convencional. Porém, numa manobra difícil de compreender, o Accord e:HEV saiu de linha apenas seis meses após o lançamento.
Chevrolet Agile facelift
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O Chevrolet Agile foi lançado no mercado nacional em 2009, pouco depois de a marca anunciar que renovaria sua linha de quatro em quatro anos. Baseado na plataforma do Corsa B, a primeira fase do carro durou de 2009 até 2013.&nbsp;
Após anos de piadas em relação a seu visual controverso, veio um facelift em 2013 e deixou o hatch muito melhor, com grade dianteira menor, faróis mais afilados, para-choques redesenhados e outros detalhes. Mas a evidente evolução acabou chegando tarde demais, pois o Agile saiu de linha no ano seguinte.&nbsp;
O principal motivo foi o gigante crescimento de vendas do Onix, um modelo de porte similar e produzido localmente, enquanto o Agile vinha da Argentina.
VW Pointer&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+r%C3%A1pido/VW+Pointer.jpg" width="1280" height="853"/> 
Buscando um hatch com apelo esportivo para rivalizar com o Ford Escort, a Volkswagen lançou o Pointer em outubro de 1994. Com design atraente, o carro chegou nas versões CL e GL 1.8 de 88 cv e 2.0 de 116 cv. A esportiva GTi 2.0, de 116 cv, começou a ser comercializada na sequência.&nbsp;
Mas o tempo de vida do modelo foi curto. Em 1996, a Autolatina, joint venture formada entre Volkswagen e Ford, foi rompida, o que acabou selando o destino do Pointer. O carro acabou sua jornada no Brasil tendo apenas 32.746 unidades vendidas.
Chevrolet Sonic&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+r%C3%A1pido/Chevrolet+Sonic.jpg" width="1280" height="853"/> 
O Chevrolet Sonic surgiu no Brasil em 2012 com a proposta de ser um compacto premium para brigar com. Importado da Coreia do Sul no início, mas trazido do México logo após o lançamento, nas carrocerias hatch e sedan, o modelo chegou para concorrer com Ford New Fiesta, VW Polo e a dupla Honda Fit e City.
Mas o destino do Sonic foi parecido com o do Agile e sua continuidade foi impactada pelo desempenho do Onix. As vendas do Sonic hatch também influenciaram negativamente, tendo registrado apenas 4.426 unidades emplacadas.&nbsp;
Já a configuração três-volumes foi impactada pelo Cobalt, que também agradou bem mais ao consumidor. Com o passar do tempo, a Chevrolet foi diminuindo a quantidade de carros importados do México até encerrar a vida do Sonic por aqui.
Novo Chevrolet Malibu&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+r%C3%A1pido/Chevrolet+Malibu.jpg" width="1280" height="853"/> 
Outro Chevrolet de vida curta no Brasil, o Malibu foi lançado no Brasil para se posicionar entre o Omega e o Vectra. Considerado um sedan grande por aqui, chegou em 2010 e foi um dos primeiros modelos da marca a contar com a nova identidade da marca no Brasil.&nbsp;
Mas o carro acabou não fazendo frente aos concorrentes Ford Fusion e Hyundai Azera, tendo emplacado apenas 1.382 unidades em seu primeiro ano cheio de vendas (2011). Mesmo com o fracasso, a Chevrolet insistiu e trouxe uma segunda geração em 2012, com o carro sendo apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo.&nbsp;
Contudo, a alta expressiva do dólar fez a GM abortar a ideia e, no mesmo ano, decidiu deixar de importar o carro para o Brasil, após trazer um lote com pouco mais de 100 unidades. Na época, o Malibu tinha preço tabelado em R$ 100.000.&nbsp;
Fiat Tipo nacional
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+r%C3%A1pido/Fiat+Tipo.jpg" width="1280" height="853"/> 
Trazido da Itália em 1993, o Fiat Tipo se transformou em um fenômeno de vendas, ficando atrás apenas do Volkswagen Gol e do Fiat Uno em vendas. Com tanto sucesso, a marca italiana começou a produzir o carro por aqui, apresentando uma versão nacional com motor 1.6 8V a gasolina, aposentando os motores 2.0 e 1.6 importados.
Mas o carro nacional acabou pegando uma fama muito ruim, devido a uma sequência de incêndios provocados pelo rompimento da mangueira de fluido hidráulico, que derramava o líquido sobre o motor quente e gerava o fogo.&nbsp;
Com o recém-chegado Código de Defesa do Consumidor, os proprietários decidiram fundar a Associação das Vítimas do Tipo, o que trouxe uma repercussão ainda maior e fizeram as vendas despencarem. Em 1997, menos de dois anos após começar a ser produzido no Brasil, o carro saiu de linha, sendo aposentado no Brasil.&nbsp;
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14 carros que morreram no Brasil tão rápido quanto o Caoa Chery Tiggo 3X

Projeto tinha o objetivo de invadir um mercado ainda não explorado na China. Só esqueceram de consultar a matriz alemã sobre a ideia

O Volkswagen Santana foi vendido no Brasil entre 1984 e 2006. Sua primeira geração era derivada do VW Passat B2 e chamava atenção pelo espaço interno e &nbsp;conforto, sendo considerado o primeiro veículo de luxo da marca alemã por aqui.
A longevidade produtiva mostra como o sedan médio era querido pelos brasileiros, mas nada se compara ao amor que os chineses nutriram por esse veículo. O Santana chegou em 1985 à China como o primeiro modelo feito pela marca alemã no país.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Consulte o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
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O projeto, inclusive, teve participação direta de engenheiros brasileiros, que ajudaram os chineses a implementar a linha de montagem e a desenvolver o Santana destinado àquele mercado. Até porque o nosso Santana foi usado como base para criar o modelo de um país cuja indústria ainda engatinhava na época.
O sucesso foi tamanho que o Santana B2 foi fabricado até meados dos anos 2000 no país. Seus sucessores não repetiram o desempenho do carismático B2 e a mais recente geração do sedan foi tirada de linha pela VW no fim do ano passado.
Amado pelos taxistas chineses, o Santana B2 quase ganhou uma desengonçada irmã minivan, fruto do obscuro projeto SVW7181. O conceito de MPV foi apresentado em 1989 pela Shanghai Automotive - joint venture da Volkswagen para atuar no mercado chinês, que desde 2011 é chamada de SAIC.
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A minivan aproveitava não só a plataforma do Santana, como também alguns elementos visuais. Faróis, grade frontal e pára-choques eram descaradamente herdados do três-volumes. Já as lanternas vinham, veja só, da perua Quantum.
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Já a carroceria era completamente diferente. Com o Santana MPV, a parceira chinesa da VW queria investir em um mercado ainda pouco explorado por lá. A ideia parecia boa e o veículo tinha até personalidade, embora deixasse escancarado o jeitão de gambiarra.
Tanto que a matriz alemã da Volkswagen não gostou nada do conceito, e ordenou que a sigla da marca fosse retirada do nome do veículo imediatamente. Assim, o projeto SVW7181 passou a se chamar SH7181, como se fosse um desenvolvimento independente da Shanghai Automotive.&nbsp;
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No entanto, sem a força da marca alemã para fazer o conceito ganhar uma produção em série, a divisão chinesa desistiu da ideia pouco tempo depois.
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Até hoje não se sabe ao certo o motivo de a Volkswagen ter recusado a minivan do Santana. Ao que tudo indica, a empresa achava o protótipo leve demais para a categoria, mas há quem diga que o projeto continha problemas crônicos na parte elétrica.
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Independente disso, a marca jogou fora a oportunidade de ser uma das pioneiras da categoria na China. E ela demorou para abrir os olhos ao segmento, tanto que seu primeiro veículo desse tipo foi o VW Touran, em 2003.
Dessa forma, a minivan desenhada pelo designer chinês da joint venture, Zhong Boguang, se tornou um dos Santana mais raros - e bizarros - do mundo.
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Imagens: Divulgação - VW / Reprodução - <a href="https://carnewschina.com/2012/02/18/history-the-volkswagen-santana-mpv-from-china/" target="_blank">CarNewsChina</a> e <a href="https://chinacarhistory.com/2021/09/06/mpvs-made-in-shanghai-long-ago/" target="_blank">ChinaCarHistory</a>
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A bizarra minivan do Santana que foi negada pela Volkswagen

Enquanto o Brasil segue à margem da eletromobilidade mundial, vietnamesa VinFast anuncia 60 concessionárias nos EUA já para 2022 e até delivery de revisões

Por Homero Gottardello
Quem for ao Salão do Automóvel de Los Angeles (LA Auto Show) nesta sexta-feira (19), primeiro dia aberto ao público em geral desta edição, vai se deparar com mais uma prova inconteste do descompasso da indústria automotiva brasileira com a do resto do mundo.&nbsp;
Esta prova atende pelo nome de VinFast, uma startup vietnamita que aproveita a mostra californiana para se lançar no concorridíssimo mercado norte-americano com dois modelos elétricos (dois SUVs elétricos), sonhando em repetir por lá o sucesso que, primeiro, as marcas japonesas e, depois, as sul-coreanas alcançaram.&nbsp;
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“Sabemos o quão exigente e concorrido é este mercado, mas estamos ancorados em três pilares que, espero, vão nos garantir uma fatia das vendas”, disse o presidente-executivo (CEO) da marca, Michael Lohscheller, em entrevista ao jornal Automotive News.
São eles: um produto atraente, de classe internacional; preços bastante competitivos; um serviço diferenciado para nossos clientes, que inclui equipes móveis para ‘delivery’ de assistência técnica”, completou.
A VinFast não planeja confrontar as três gigantes locais (leia-se General Motors, Ford e Chrysler), até porque está longe de ter a força e a agressividade que as grandes marcas asiáticas tinham entre 1986 e 92, mas espera ser bem-recebida pelo Tio Sam, até porque aposta todas as suas fichas nos Estados Unidos.
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Por exemplo, a montadora não pretende se lançar no mercado chinês, pelo menos por enquanto. “Queremos nos tornar, sim, um fabricante global e, se uma empresa tem esta pretensão, precisa vir para os EUA”, pontuou Lohscheller.
A VinFast é um dos braços do VinGroup, maior conglomerado empresarial do Vietnã (um dos cinco países socialistas de partido único em todo o mundo), que atua majoritariamente nos setores industrial, de tecnologia, imobiliário e varejo, além de serviços que vão da hotelaria à saúde.&nbsp;
A montadora, fundada em 2017, contratou executivos, engenheiros e designers da mais alta patente para seu programa automotivo. “Esse pessoal não foi contratado para prestar consultoria, mas para fazer parte do projeto em tempo integral”, disse a analista Stephanie Brinley, da IHS Markit, ao “CNN Business”.&nbsp;
“É visível sua disposição e seu compromisso para entrar no mercado de automóveis e, isso, com modelos elétricos muito qualificados”, acrescentou.
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<h2>Grandalhão de 410 cv</h2>
Em Los Angeles, a VinFast exibiu dois SUVs elétricos, o VF e35 e o VF e36. O primeiro tem 4,70 metros de comprimento, 30 cm a mais que um Jeep Compass, autonomia de 500 quilômetros sem necessidade de recarga das baterias e até dois motores elétricos, cada um gerando mais de 200 cv.
Já o grandalhão VF e36 tem 5,10 m (é quase 20 cm maior que um BMW X5) e potência combinada de quase 410 cv, rodando até 680 quilômetros sem necessidade de recarga. Além do design assinado pelo estúdio Pininfarina, a dupla traz uma variedade de recursos de assistência que inclui direção semiautônoma – em um nível inferior ao da Tesla.
A VinFast investiu US$ 1,5 bilhão só na primeira fase da construção de sua fábrica em Cat Hai Island, perto de Haifom (cidade onde um incidente, ocorrido em 1946, plantou a primeira semente da Guerra do Vietnã), um complexo industrial de 3,3 milhões de metros quadrados. 
 
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Suas vendas nos EUA começam no início do ano que vem, inicialmente só no Estado da Califórnia, com nada menos que 60 concessionários próprios. Para 2024, a VinFast estuda a construção de uma fábrica norte-americana.&nbsp;
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“Vamos vender um produto premium por preços bastante razoáveis”, garante o diretor da subsidiária norte-americana, Nguyen Van Anh, sem dizer quanto, exatamente, vão custar seus novos SUVs.
O leitor pode estar perguntando o porque da comparação, no início do texto, entre as indústrias automotivas brasileira e vietnamita, por isso é importante fornecer alguns dados para subsidiar uma conclusão a que o próprio leitor pode chegar sozinho.
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O Brasil é um país mais rico que o Vietnã, mas nosso déficit orçamentário (do governo federal) é de quase 14% do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto lá é só de 3%. Nós ocupamos um posto no Ranking Global de Inovação 19 posições atrás deles.
Enquanto a taxa brasileira de desemprego passa dos 13%, a vietnamita fica na casa dos 2%, se recuperando dos efeitos da pandemia. E enquanto a receita tributária no Brasil passa de 33% do PIB, no Vietnã ela “morde” apenas 17,5% da produção industrial.
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<h2>Mercado para restolho</h2>
Agora fica mais fácil entender por que a VinFast quer atrair atenção nos Estados Unidos com dois modelos elétricos muito qualificados, literalmente cavando seu espaço no mercado mais concorrido do mundo, provando o valor de sua engenharia e de sua capacitação.
Enquanto isso, o Brasil se esconde das grandes discussões ambientais, se apequena na produção industrial, volta à Idade Média em termos de desenvolvimento tecnológico e fica marginal à eletromobilidade.&nbsp;
O pior de tudo é que aceitamos, passivamente, esse embotamento. Nunca é demais lembrar que a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricante de Veículos Automotores) projetou, de forma otimista, que só em 2035 a participação dos EVs nas vendas domésticas alcançará os 30%.
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Ou seja, a própria Anfavea reconhece que o Brasil seguirá no mínimo pela próxima década – quiçá por mais outra – como mercado preferencial para obsoletos veículos equipados com motores a combustão. Só três de cada dez modelos zero-quilômetro serão elétricos daqui a 13 anos, se o estudo da associação se concretizar à risca.
Já os vietnameses, que impuseram uma derrota desonrosa aos norte-americanos na famosa guerra que durou 20 anos e só terminou 1975, estão agora mesmo num estande reluzente do Salão de Los Angeles, onde receberão os visitantes até o próximo dia 29, quando o evento fecha suas portas.&nbsp;
Quem estiver lá vai conferir os VF e35 e VF e36 de perto. Quem sabe, um dia, uma caravela não os transporte até aqui?
 
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Vietnã tentará invadir os EUA com SUV elétrico gigante de 410 cv

Marca transformou o mercado com produtos inovadores e de sucesso, mas também enfiou o pé na jaca com carros que viraram verdadeiros micos

Fiat Tipo 1997 16V 2.0 IE

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