Vídeo da mudança do hodômetro viralizou nas redes sociais

Encontrar modelos com
centenas de milhares de quilômetros rodados não é uma missão fácil nem nos dias
de hoje, ainda mais em modelos conservados que funcionam tranquilamente após os
300.000 km. 
A Mobiauto já trouxe um
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-brasileiro-roda-800-000-km-com-kit-gnv-e-espanta-mecanicos/3211" target="_blank">Toyota Corolla GNV que bateu os 800.000 km</a>, e agora a novidade é uma Fiorino
que atingiu recentemente os 500.000 km.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-e-o-chevrolet-chevette-1977-que-esta-a-venda-por-mais-de-r-100-mil/4367" target="_blank">Como é o Chevrolet Chevette 1977 que está à venda por mais de R$ 100 mil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-gol-batedeira-surge-na-alemanha-com-preco-de-renault-kwid/4601" target="_blank">Volkswagen Gol batedeira surge na Alemanha com preço de Renault Kwid</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/esse-renault-twingo-foi-transformado-em-picape-a-la-fiat-147/4586" target="_blank">Esse Renault Twingo foi transformado em picape à lá Fiat 147</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fa-cria-carro-de-gta-para-vida-real-com-pecas-de-porsche-e-v6-de-650-cv/4411" target="_blank">Fã cria carro de GTA para vida real com peças de Porsche e&nbsp;V6&nbsp;de&nbsp;650&nbsp;cv</a></li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358453976" width="250px">
Para saber mais sobre a
história fomos atrás do perfil <a href="https://www.instagram.com/pht52.0/" target="_blank">@pht52.0</a>, responsável por divulgar o vídeo da
mudança no hodômetro nas redes sociais. O usuário nos explicou que foi Walter
Marques, sogro de sua filha, o dono do Fiat Fiorino, e responsável pela
gravação.
Marques nos informou que
não foi o primeiro motorista de seu Fiorino, o furgão 2001 foi comprado por ele
em 2006, quando já tinha 60.000 km rodados. O Fiorino, muito utilizada por
Walter em seu serviço, especialmente fazendo entregas de salgados congelados e
pão de queijo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358454860" width="250px">
O empresário explica que
obviamente o modelo passou diversas vezes em oficinas, no entanto, para manter
a conservação, “não podia ser diferente”. O guerreiro Fiorino trabalha com um
motor 1.5 de 76 cv de potência e 12,1 kgfm de torque acoplado com câmbio manual
de cinco marchas.
Marques conta também que
tem mais dois Fiorinos e um Fiat Palio em sua garagem, além de outros carros
que acabou comprando e vendendo antes do furgão bater os 500.000 km. Contudo, o
Fiorino de meio milhão de quilômetros rodados não será vendido.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358455112" width="250px">
“Não pretendo vender,
esta vai ficar na história, ninguém vai pagar o que realmente ela vale para
mim.” Afirma o empresário, complementando e citando Albert Einsten: "Tudo
é energia” e “foi muita gente retribuindo com muitas energias positivas”.
&nbsp;<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/FKFPF2S1RQk" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Esse Fiat Fiorino atingiu a incrível marca de 500.000 km

Abatimento no preço da picape dá um forte indício de uma despedida também no Brasil

Aos amantes da Ram Classic, um recado: sua vida no Brasil
pode estar chegando ao fim. Depois de sair de linha no Canadá, a Ram Classic
deve repetir o mesmo caminho em outros países, inclusive no Brasil. Por aqui, um
dos primeiros indícios está na redução do preço da picape, que a depender da
versão cai em mais de R$ 35.000.
Oferecida aqui no Brasil em duas versões, a Ram Classic
Lamarie custava R$ 365.150 e agora sai por R$ 329.990. Já a opção de topo Ram
Classic Lamarie Night Edition, que tem o mesmo nível de itens de série e que
ganha um pacote de acabamento escurecido, era vendida por R$ 375.150, e cobra
agora R$ 339.990. Em ambas as configurações, a Classic recebeu um abatimento de
R$ 35.160 no preço.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358682321" width="250px">
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<h2>O que oferece a Ram Classic?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358682186" width="250px">
A picape da RAM está em sua quarta geração e até abril deste
ano somou 547 emplacamentos. Em dimensões, a Classic tem 5,81 metros de
comprimento, 3,57 de entre-eixos, 1,97 metros de altura e 2,01 metros de
largura.
Até a chegada da Ford Ranger Raptor no ano passado, a Ram
Classic era, ao lado da RAM 1500 Rebel, a picape mais potente do mercado
brasileiro.
A Classic é equipada com motor 5.7 V8 HEMI, que rende 400 cv
de potência e 56,7 kgfm de torque, sempre movido a gasolina. A transmissão é a
automática de oito marchas. O esquema de tração é 4x2, 4x4, 4x4 alta ou baixa
(a conhecida reduzida).<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358682488" width="250px">
Como uma boa picape norte-americana, apesar de ser produzida
no México, a Classic possui 3.354 kg de capacidade de reboque e um espaço na
caçamba para 1.424 litros. Entretanto, o que decepciona é a capacidade de carga
de apenas 531 kg, menos que os 650 kg de uma Fiat Strada, por exemplo.
Com suas linhas musculosas e bastante peças cromadas, a RAM
Classic ainda conta com um bom nível de acabamento interno, tecnologia
embarcada (pareamento de Apple Carplay e Android Auto sem fio) e equipamentos
de segurança, como: 
<ul><li>6 airbags (frontais, laterais e de cortina)</li><li>assistente de partida em rampa (HSA)</li><li>controles de tração e estabilidade e de mitigação de rolagem
da carroceria</li><li>freios a disco nas quatro rodas</li><li>controle de oscilação de reboque (TSC)</li></ul>




&nbsp;<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>
<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/gAN_NimU_nE" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Ram Classic fica R$ 35 mil mais barata no Brasil e dá sinais de despedida

SUV, que ainda não deslanchou nas vendas, é oferecido por R$ 199.900 em algumas lojas

O Honda ZR-V ainda não é um sucesso de vendas. Em abril, o
SUV teve 544 unidades vendidas, à frente somente do Ford Territory (431), mas
muito atrás dos rivais Volkswagen Taos, com 795 vendas, Coa Chery Tiggo 7 com
3.026, Toyota Corolla Cross com 3.754 e Jeep Compass com 3.914 emplacamentos no
mês.

Com isso, o SUV médio é oferecido em algumas concessionárias
por R$ 199.900. O preço de tabela do carro é R$ 214.500. O ZR-V é vendido em
versão única Touring.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-honda-zr-v-touring-em-11-sacadas-geniais-e-9-mancadas/3660" target="_blank">Avaliação: Honda ZR-V Touring em 11 sacadas geniais e 9 mancadas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-honda-zr-v-touring-falta-emocao-mesmo-com-heranca-do-civic/4026" target="_blank">Avaliação Honda ZR-V Touring: falta emoção mesmo com herança do Civic</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-megane-e-tech-nao-se-justifica-no-meio-da-invasao-de-eletricos/3893" target="_blank">Renault Mégane E-Tech não se justifica no meio da invasão de elétricos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-ford-territory-2024-as-armas-e-vacilos-na-guerra-contra-o-jeep-compass/3361" target="_blank">Avaliação: Ford Territory 2024, as armas e vacilos na guerra contra o Jeep Compass</a></li></ul>

O ZR-V é produzido no México e vem para o Brasil com motor
2.0 aspirado de quatro cilindros de 161 cv de potência e 19,1 kgfm de torque. O
câmbio é sempre automático do tipo CVT. Há 7 marchas simuladas.

Entre os equipamentos de série estão ar-condicionado digital
de duas zonas, central multimídia de 9 polegadas que exige cabo para espelhar
celulares, carregador por indução, teto solar, chave presencial, frenagem
automática de emergências, alertas de ponto cego e de saída de faixa com
correção no volante, controlador de velocidade adaptativo com função de parada,
retrovisor fotocrômico, câmera de ré e sete airbags.

São 4,57 metros de comprimento, 2,66 m de entre-eixos, 1,84
m de largura e 1,61 m de altura, dimensões maiores que as dos seus principais
rivais. No porta-malas, no entanto, ele perde com seus 389 litros, menos do que
o Toyota Corolla Cross, que tem 440 litros.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/rGzYSb1w110" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Honda ZR-V tem descontos de até R$ 14.600 na rede de concessionárias

Modelo agora utilizará outra plataforma e vai abandonar a carroceria hatch

A Fiat vai aproveitar seu aniversário de 125 anos, no
próximo dia 11 de julho, para lançar um novo SUV global. O evento vai acontecer
na Itália e marcará o lançamento da quarta geração do Fiat Panda, conforme
divulgado pelo perfil <a href="https://www.instagram.com/fiatpanda328/" target="_blank">@fiatpanda328</a>. 
Tá, mas o que o mercado brasileiro tem nessa história?
Acontece que, internamente, a nomenclatura do novo SUV é trada como <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-fiat-argo-usara-base-de-peugeot-208-para-ser-1-suv-hibrido-da-marca/2883">Projeto
328, F1H</a> ou Argo Next Gen, que a Mobiauto já apurou se tratar no Brasil do
plano para o novo Fiat Argo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358467631" width="250px">
Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-e-o-fiat-argo-que-custa-mais-de-r-100-mil/4466?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Como é o Fiat Argo que custa mais de R$ 100 mil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-fiat-argo-usara-base-de-peugeot-208-para-ser-1-suv-hibrido-da-marca/2883?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Fiat Argo usará base de Peugeot 208 para ser 1º SUV híbrido da marca</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-fiat-panda-tem-imagens-vazadas-e-pode-antecipar-visual-do-suv-do-argo/4028" target="_blank">Novo Fiat Panda tem imagens vazadas e pode antecipar visual do SUV do Argo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-fiat-argo-nao-vende-tao-bem-como-rivais-polo-onix-e-hb20/3775" target="_blank">Por que o Fiat Argo não vende tão bem como rivais Polo, Onix e HB20</a></li></ul>
Mas o Argo não é um hatch? Sim, mas em sua próxima geração
se tornará um SUV compacto, com porte similar ao Pulse. Além de partir para o mundo
dos SUVs, o novo Argo vai estrear novo plataforma.
Criada pela Peugeot e Citröen, a base é a CMP, preparada
para modelos eletrificados, principalmente híbridos plug-in. 
Quanto ao trem de força do novo Argo, o site A uto Segredos
apurou que o SUV será equipado com motor 1.0 turbo com outro motor elétrico.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358467897" width="250px">
A ideia da Fiat é confrontar o avanço das marcas chinesas,
tanto na Europa, quanto em outros mercados como na América Latina. Leia-se,
principalmente, Brasil. Em solo nacional, o novo SUV híbrido será produzido na
unidade da Stellantis de Betim (MG).
Na Europa, a previsão de início da produção é para 2025. Já
na unidade mineira da Fiat, o projeto deve passar pela linha de montagem
somente em 2026.
A grande dúvida é qual o nome que será dado ao novo modelo
global da Fiat: Argo, Pulse ou até resgatar o Uno. Um dos dois modelos deve
morrer por aqui. A probabilidade é que o Argo seja tirado de cena, até por ser
um projeto mais antigo.<a href="https://www.instagram.com/p/C60BJNPM7CN/?img_index=1" target="_blank">Projeção: Kleber Silva</a><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/93NWj02VLtQ" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Fiat Argo já tem data de lançamento confirmada

Desde vantagens e desvantagem, até o modo de alienar seu veículo, saiba tudo sobre o carro alienado 

O mercado automotivo é cheio de palavras que podem causar
confusão e dúvida em relação ao seu sentido, um deles é o carro alienado. Em
termos técnicos, um carro alienado diz respeito a um veículo “alienação
fiduciária”, mas o que isso significa? 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/papel-aluminio-pode-evitar-roubo-de-seu-carro-entenda/4651?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Papel alumínio pode evitar roubo de seu carro; entenda</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-suspensao-invertida-e-melhor-que-a-convencional/4628?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Por que a suspensão invertida é melhor que a convencional?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/pontos-na-cnh-quanto-tempo-leva-para-caducar/4556?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Pontos na CNH: quanto tempo leva para caducar?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-placa-mercosul-entenda-o-que-esta-em-debate-no-senado/4458?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Nova placa Mercosul? Entenda o que está em debate no Senado</a></li></ul>
Bom, imagine a situação: um automóvel é comprado a partir de
financiamento ou empréstimo e ele próprio é dado como garantia ao banco.
Enquanto todas as parcelas referentes a compra do produto não forem pagas, ele
é um carro alienado. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358389461" width="250px">
Assim, a alienação é uma forma de proteger a instituição
financeira de um possível prejuízo caso as parcelas não sejam pagas
corretamente. Pois, a alienação é basicamente transferir de modo temporário o
veículo ao banco, até que toda dívida seja quitada. 

Assim, em teoria o pagamento da dívida com a instituição
financeira por parte do comprador é mais certo. Isso resulta na diminuição na
taxa de juros das parcelas e aumento do prazo de pagamento, tornando a
alienação um modelo atrativo de negócio para aqueles que querem fugir dos altos
juros bancários. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358389753" width="250px">
Vale ressaltar que nem todos os carros que são comprados de
modo parcelado são alienados, uma vez que as concessionárias e vendedores
oferecem diversas opções de crédito.

<h2>O que fazer para alienar um carro?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358390620" width="250px">
Caso queira vender um veículo de forma alienada são
necessários alguns requisitos. Primeiramente o carro deve estar no nome de quem
está vendendo, assim como possuir documentação atualizada. 

Também é necessário que o automóvel esteja em boas
condições - internas, externas e motoras, por exemplo. Além disso, são
requisitados alguns documentos como: RG, CPF, DUT e CRV. Nesse caso, o produto
é dado como garantia ao próprio vendedor até que as parcelas sejam pagas. 

<h2>Como saber se o veículo é alienado?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358390802" width="250px">
Caso tenha-se alguma suspeita que certo veículo anunciado é
alienado, é possível verificar sua condição no site do Detran. São necessárias
a placa do carro e seu número do Renavam. 

Logo em seguida, no site, é preciso clicar na aba
“Veículos" e depois em “Veículo financiado ou quitado”. Após isso, será
mostrado se o automóvel possui algum tipo de pendência ou não.

<h2>Vantagens e desvantagens de se
comprar um carro alienado</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358390084" width="250px">
A maior vantagem em comprar um carro desse tipo no
mercado de seminovos é o preço, geralmente bem menor quando comparado a outros
veículos do mercado. No entanto, seu valor abaixo do normal não é ao acaso, mas
se dá por conta dos riscos que vem junto a ele.

É preciso ter segurança sobre o vendedor, assim como sua
saúde financeira, e ter certeza se vale a pena contrair as parcelas a serem
pagas do carro que está sendo vendido. É importante também passar o automóvel
para o nome do comprador, para que as multas e os débitos de quem está vendendo
sejam contraídos.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/g42j4bQ_ZRs" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

O que é um carro alienado? 

Com o preço de suas versões de entrado revelados, a Chevrolet chega a linha 2025 com novidades em seu visual

Pouco mais de um mês depois de apresentar os valores das
versões mais caras da <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla/2024" target="_blank">Chevrolet S10</a> 2025, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>apresentou o preço para
as opções de entrada da picape. Agora a linha vai adotar a nomenclatura
norte-americana em que a <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-simples/2024/chassi-2-8-turbodiesel" target="_blank">WT </a>(Work Truck) ganhou “subdivisões” que substituem <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-simples/2024/ls-2-8-turbodiesel" target="_blank">LS </a>e LT.
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-polo-2025-precos-itens-de-serie-e-diferenca-entre-versoes/4678?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Volkswagen Polo 2025: preços, itens de série e diferença entre versões</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-max-como-e-a-picape-prima-da-nossa-s10-com-dna-chines/4596?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet S10 Max: como é a picape "prima" da nossa S10 com DNA chinês</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-2025-34-fotos-exclusivas-das-versoes-high-country-e-z71/4454?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet S10 2025: 34 fotos exclusivas das versões High Country e Z71</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-ganha-banho-de-loja-com-cabine-que-mistura-spin-e-silverado/4407?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet S10 ganha banho de loja com cabine que mistura Spin e Silverado</a></li></ul>
Apesar das mudanças de nome, os preços seguem os mesmos.
Assim, ainda partem de R$ 223.620, com a configuração WT Chassi, e atingem a
barreira de R$ 302.900, presente na variante <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla/2024/high-country-2-8-turbodiesel-aut" target="_blank">High Country</a>. Agora, a Chevrolet
S10 oferece sete configurações em seu catálogo, sendo quatro dele “subversões”
da variante WT. Confira versões e preços:

●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
S10 WT Chassi
2.8: R$ 223.620
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
S10 WT Cabine
Simples: R$ 232.710
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
S10 WT Cabine
Simples: R$ 247.860
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
S10 WT Cabine
Dupla: R$ 268.060
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla/2024/z71-2-8-turbodiesel-aut" target="_blank">S10 Z71 Cabine Dupla</a>: R$ 281.900
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla/2024/ltz-2-8-turbodiesel-aut" target="_blank">S10 LTZ Cabine Dupla</a>: R$ 292.800
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
S10 High Country
Cabine Dupla: R$ 302.900

Entre as novidades trazidas pela linha 2025, chama atenção a
reestilização profunda pela qual a picape passou. Os novos faróis em LED têm
forma mais estreita e o novo desenho o qual ganharam o capô, saídas de ar e
lanternas traseiras trazem um visual que remete a sua parente norte-americana
Chevrolet Colorado.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358396326" width="250px">

Sobre a configuração WT, por ser uma versão de entrada a
variante não adota um visual tão chamativo quanto suas contrapartidas mais
caras. Apenas o acabamento de câmbio automático da WT conta com rodas de liga
leve, enquanto as outras as possuem feitas em ferro. 

Em relação às novidades mecânicas, a Chevrolet S10 agora
conta com um motor 2.8 turbodiesel de quatro cilindros com tração integral para
toda sua linha. O rendimento do trem de força é de 207 cv de potência,
permitindo que o veículo acelere de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358395742" width="250px">
Seu torque varia para as versões que contam com
transmissão automática de 8 marchas e automática de 6, e são respectivamente de
52 kgfm e 46,9 kgfm. O consumo da picape é divulgado como 11,4 km/litro na
estrada e 9,5 km/litro na cidade.

<h2>Chevrolet S10 2025 itens de série:</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358395925" width="250px">
<h3>Chevrolet S10 WT
(Chassi, Cabine Simples e Cabine Dupla)</h3>
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Airbags laterais e de cortina
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Partida por botão
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Quadro de instrumentos digital
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Faróis com acendimento automático
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Central multimídia com wi-fi nativo
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Alerta de pressão dos pneus

Chevrolet S10 Z7
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Todos os itens da versão WT
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Faróis e lanternas de LED
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Capota marítima
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Rack de teto
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Acesso por chave presencial
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
"Revestimento premium" nos bancos e no
volante

<h3>Chevrolet S10 LTZ</h3>
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Todos os itens da versão Z71
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Mais ar-condicionado digital
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Banco do motorista com ajuste elétrico
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Sensor de chuva, sensor de estacionamento traseiro
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Alertas de colisão frontal com frenagem automática e de
saída de faixa
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Carregador de celular por indução
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Partida remota
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Retrovisor eletrocrômico

<h3>Chevrolet S10 High
Country</h3>
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Todos os itens da versão LTZ
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Alertas de ponto cego e tráfego cruzado traseiro
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Descanso de braço traseiro
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Santantônio integral e grade 
●&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Frisos cromados
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Hoje atrasado, país já esteve na vanguarda da eletromobilidade com o Gurgel Itaipu, sonho que ficou pela estrada do desinteresse

<h3>Por Homero Gottardello</h3>
O Brasil está ficando de fora da revolução da eletromobilidade, que se opera a pleno vapor na Europa, Estados Unidos e em grande parte da Ásia. Pelo menos é isso que aponta o mais recente estudo feito pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), em parceria com o Boston Consulting Group (BCG).&nbsp;
De acordo com o ensaio, só em 2035, portanto daqui a 14 anos, a participação dos modelos elétricos nas vendas nacionais superarão o modesto percentual de 30%.
“O Brasil poderia ser um dos protagonistas globais em carros elétricos, mas estamos na contramão. Existe uma diferença muito grande entre o planejamento brasileiro e do mundo”, alertou o presidente da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), Adalberto Maluf, em entrevista à revista “Exame”.&nbsp;
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Maluf chama atenção para um dado ainda mais preocupante: que só 10% da frota nacional será composta por veículos elétricos em 2050 – a estimativa é da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
Certo é que, até lá, seguiremos como mercado de “desova” para motores a combustão interna que, apesar de encantarem os tupiniquins com potência e eficiência inéditas por aqui, já foram condenados à obsolescência nos países desenvolvidos, onde não têm futuro nem como peça de museu.&nbsp;
“Estamos preocupados, porque a Ford saiu – fechou suas fábricas, no país – por falta de visão do futuro. Se nada for feito, não haverá [mais] indústria automotiva [nacional]”, adverte Maluf.&nbsp;
O mais incrível da situação em que nos encontramos é que o Brasil perde o bonde da História justamente quando poderia estar dando as cartas no processo de eletrificação do segmento automotor.
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<h2>O sonho da Gurgel</h2>
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É que, há exatos 45 anos, a Gurgel – uma das poucas montadoras 100% nacionais, que produziu mais de 30 mil veículos em 27 anos de existência, até setembro de 1996 – poderia ter se tornado uma pioneira na eletromobilidade, garantindo, no mínimo, a emancipação que nossa indústria jamais teve.&nbsp;
“Eu me formava na Escola Politécnica de São Paulo, em 1949, e o professor tinha pedido para fazermos o projeto de um guindaste de coluna. Então, para surpreendê-lo, eu projetei um automóvel pequeno, com motor de dois cilindros”, contou o engenheiro João Augusto Conrado do Amaral Gurgel ao programa televisivo “Globo Ciência”, em 1988, seis anos antes do encerramento da fábrica e 21 anos antes de sua morte.&nbsp;
Não se sabe, ao certo, qual era o veículo em questão, mas o mesmo engenheiro, já como presidente da montadora que lhe tomava o sobrenome, apresentou, em 1974, o protótipo de um dos primeiros microcarros de produção totalmente movidos a eletricidade, o Itaipu.&nbsp;
O modelo, de 2,65 metros de comprimento, era 4,5 cm menor que o Smart ForTwo atual e seu preço sugerido para o lançamento comercial, em dezembro de 1975, era de inacreditáveis US$ 2.490 ou menos de Cr$ 23.000 – 23 mil cruzeiros da época. O valor, convertido para a moeda atual, seguindo o índice de correção IPC-SP (Fipe), daria aproximadamente R$ 20.000 hoje.
“O Itaipu tinha um desenho curioso e, visto de lado, era um trapézio sobre rodas. Tratava-se de um minicarro de uso exclusivamente urbano para duas pessoas, fácil de dirigir e manobrar, que usava baterias recarregáveis em qualquer tomada de eletricidade, como um eletrodoméstico”, conta o jornalista Lélis Caldeira, em seu livro “Gurgel – Um Brasileiro de Fibra”.
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<h2>PIX de menos de R$ 20.000</h2>
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O pequenino Itaipu tinha autonomia de cerca de 60 quilômetros, mas não passava da velocidade máxima de 50 km/h. Já a recarga das dez baterias de ácido de chumbo, que geravam 4,5 cv de potência, levava cerca de dez horas, na tomada de casa.&nbsp;
Não são números tão empolgantes como os atuais, mas as baterias de íon de lítio não existiam e pode parecer exagero, mas, com o Itaipu, seria o equivalente a você entrar em uma concessionária, amanhã, fazer um PIX de menos de R$ 20.000 para sair de lá a bordo de um elétrico, ficando assim independente da bomba de combustível. Tal cenário fica ainda mais sedutor em <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-preco-da-gasolina-esta-subindo-sem-parar-no-brasil-/1109">tempos de combustível tão caro</a>.
Agora, a razão para enfrentarmos uma realidade bem diferente da imaginada por Gurgel é nossa dependência das marcas estrangeiras ou, apenas e tão somente, nosso desinteresse expresso nas palavras de seu próprio professor, naquele longínquo 1949: “Carro não se fabrica; compra-se. É coisa para multinacionais, não para brasileiros”.
Este pensamento retrógrado se perpetua até os dias de hoje, em uma espécie de negação de nossas próprias possibilidades.&nbsp;
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“No Mercosul, há a maior reserva de lítio do mundo – o chamado “Triângulo do Lítio” é formado pelos Salares de Copiasa e Uyuni, na Bolívia, de Atacama, no Chile, e Hombre Muerto, na Argentina – e, no Brasil, temos minérios raros para a construção de baterias e componentes eletrônicos”, destaca o presidente da ABVE.&nbsp;
O pior desta história é que as mesmas bases lançadas durante o governo de Juscelino Kubitischek (de 1956 a 61), que atraiu as gigantes do setor automotivo para o país, continuam valendo quase sete décadas depois.
O governo oferece todas as vantagens financeiras e tributárias imagináveis, possibilitando, inclusive, a importação de ferramental usado com taxas cambiais especiais para montagem de veículos ultrapassados, em descompasso com os ofertados pelas mesmíssimas marcas em seus mercados de origem.&nbsp;
“Quando o Brasil tentar se inserir [na indústria global dos veículos elétricos], já será carta fora do baralho”, prevê Maluf. E não há nenhum tipo de futurismo nesta previsão – pelo contrário. Em 1988, João Augusto Gurgel já achava que havia passado da hora de o Brasil ter sua própria indústria:&nbsp;
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“As multinacionais formaram muitos técnicos e, hoje, temos engenheiros, fornecedores e tecnologia para desenvolvimento e produção de um carro 100% nacional”, disse ele à reportagem do “Globo Ciência”, lembrando que a Honda começara sua história na década de 60 em um Japão que ainda tentava se reerguer do colapso da Segunda Guerra Mundial, fabricando um modelo econômico com motor de dois cilindros.
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Só para se ter uma ideia do vanguardismo da Gurgel, a montadora brasileira chegou a levar toda sua linha de produtos, composta de dez veículos diferentes (mais do que a Fiat tem em seu portfólio hoje), para a edição de 1979 do prestigiadíssimo Salão do Automóvel de Genebra (Suíça).&nbsp;
O Brasil estava encabeçando a eletromobilidade, na época, mas a criatividade e o empreendedorismo nacional foram desprezados, mais ou menos como ocorre hoje: “Precisamos aprovar uma política industrial para o setor automotivo, porque o Rota 2030 foi desidratado e não tem incentivos para a indústria da transformação”, enfatiza Maluf.&nbsp;
“Estamos com mais de dez anos de atraso no padrão que seguimos em relação à Europa. Antes, eram cinco anos de atraso”, compara Maluf. É um filme que todos já viram!
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<h2>Abismo tecnológico crescente</h2>
O executivo da ABVE também chama atenção para o fato de o lobby da indústria ter conseguido postergar a exigência de um novo limite de emissões no Brasil, compatível com o programa Euro 6, inicialmente previsto para 2018.&nbsp;
“Vamos fadar nossa indústria a ficar obsoleta”, volta a alertar Maluf. Enquanto ninguém se mexe, já estamos assistindo ao mesmo filme de 30 anos atrás, às vésperas de a Gurgel fechar, encerrando os planos de uma indústria automotiva brasileira original, capaz ganhar o mercado externo:&nbsp;
“De 1988 a 1993, as multinacionais voltaram-se decididamente para os veículos de maior porte, desempenho e valor. Carro no Brasil, por causa da crise econômica que vinha castigando o país, dos impostos e da perda do poder aquisitivo da classe média, vítima de uma inflação descontrolada, voltou a ser objeto de luxo”, narra o jornalista Lélis Caldeira em seu livro.
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Não há dúvida nenhuma de que nosso país tende a virar um mercado no qual as gigantes do setor automotivo vão despejar, nos próximos anos e por preços cada vez menos acessíveis, aquilo que não têm sequer coragem de expor nos salões dos revendedores europeus e norte-americanos.&nbsp;
Os lançamentos chineses já se parecem naves espaciais quando comparados aos carros fabricados por aqui e, agora, a indústria descobriu que a África é um porto mais seguro que o Brasil.&nbsp;
Os alertas são dados a cada semana, mas a inércia é mais forte que todos nós. O mais recente lançamento nacional, o <a href="http://mobiauto.com.br/jeep/commander">Jeep Commander</a>, tem nos sete lugares seu grande trunfo e o mesmo predicado comercial destacado no extinto Zafira, da Chevrolet, quando foi lançado há exatos 20 anos, por R$ 32.490.
Se as multinacionais ainda estão no Brasil, é porque vendem o mesmo produto de duas décadas atrás, por um preço seis vezes maior, e porque, por enquanto, ainda compensa. Mas, se nada mudar, poderemos chegar ao dia em que todas fecharão suas fábricas e passarão a trazer produtos de fora que pouquíssimos poderão comprar aqui.
Imangens: Commons/ Wikimedia e Divulgação
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