SUV continua vivo, tem visual de minivan, mas abandona motor V6 e tem câmbio CVT

No Brasil, o Chevrolet
Captiva se despediu em 2017, ainda que tenha conquistado certo sucesso. No
entanto, o modelo continua vivo em outros países na América do Sul, um deles é
o Uruguai, onde o SUV acabou de receber um novo visual.
Na reestilização, o SUV ganhou
linhas mais suaves, tornando-o mais moderno. No antigo visual, o Captiva tinha
grade com formato poligonal e reto, agora as linhas da grade se unem aos
faróis. O modelo conta também com farol de neblina que possui contorno em
plástico preto.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-tracker-2025-fica-mais-caro-e-adia-reestilizacao/4417" target="_blank">Chevrolet Tracker 2025 fica mais caro e adia reestilização</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-trailblazer-2025-recebe-melhorias-da-s10-mas-conserva-o-preco/4615" target="_blank">Chevrolet Trailblazer 2025 recebe melhorias da S10, mas conserva o preço</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-tracker-por-que-ele-e-o-suv-mais-vendido-do-brasil/2465" target="_blank">Chevrolet Tracker: por que ele é o SUV mais vendido do Brasil?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-tracker-lt-2024-tem-truque-a-la-kwid-para-tentar-ficar-mais-bonito/2879?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" rel="nofollow">Chevrolet Tracker LT 2024 tem truque à lá Kwid para tentar ficar mais bonito</a></li></ul>
Na traseira, o Captiva também
ficou mais moderno, as lanternas ficaram mais alongadas e finas, além de ganhar
uma lanterna de neblina que se estende por toda a parte debaixo do modelo. Uma
outra novidade está na chegada de uma segunda saída de escapamento.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362129026" width="250px"> 
O Chevrolet Captiva
possui 4.665 mm de comprimento; 1.835 mm de largura; 1.760 mm de altura e 2.750
mm de entre-eixos, enquanto o porta-malas possui 429 litros de capacidade,
números superiores ao irmão Tracker, vendido no Brasil.
O modelo vai para o
Uruguai importado da China e contará com duas versões: LTZ e Premier, ambas
equipadas com um motor 1.5 turbo com 147 cv de potência e 25,4 kgfm de torque acoplado
a um câmbio CVT com simulação de seis marchas.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362129325" width="250px">
No interior, o SUV
mistura o preto com tons mais claros em diversos momentos, como no volante,
acabamento das portas e até mesmo na costura nos bancos e do console central. O
cluster é digital com sete polegadas e a central multimidia possui 10,4
polegadas, mas é montada na vertical.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/sB_nAEHpbmc" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Chevrolet Captiva tem motor 1.5 e visual de minivan

Entrega de emoção e potência somente no anúncio desses modelos

É difícil listar apenas 10 carros que foram anunciados com
pompa de esportivos, mas de esportividade mesmo só ficou o visual e o uso de
alguma sigla diferente. Por isso, os carros escolhidos para essa lista remetem
a modelos que não só decepcionaram, como são citados com frequência pelo “sindicato”
da potência e do torque.
Quem não se lembra do Hyundai Veloster? Voltando um pouco
mais, ainda temos o VW Golf GTI MK3 (acredita?) que deixou a desejar. E o sedan
Mitsubihi Lancer, com motor 2.0, mas com uma potência que demorava mais do que
o necessário para chegar.
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O que dizer então das versões quatro cilindros de Chevrolet
Opala SS e Ford Maverick? Esses já fazem parte de outras listas da Mobiauto e
levavam 18,2 e 18,1 segundos, respectivamente, para chegar no 0 a 100 km/h.
Dito isso, vamos aos eleitos: 
<h2>Hyundai Veloster </h2><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1710363871753.veloster-tres-portas.jpg" alt="" width="300px">
Motor: 1.6 aspirado de quatro cilindros em linha com
tração dianteira e câmbio automático de seis marchas
Potência: 128 cv de potência e 16,1 kgfm de torque/ 0
a 100 km/h em 12,8 segundos e velocidade máxima de 195 km/h
Freios: disco ventilado na dianteira e disco sólido
na traseira
Consumo: 10,5 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada
(gasolina) 
<h2>Mitsubishi Lancer </h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362214025" width="250px">
Motor: 2.0 de quatro cilindros em linha com câmbio
CVT de seis marchas simuladas
Potência: 160 cv de potência e 20,1 kgfm de torque/ 0
a 100 km/h em 10,7 segundos e 198 km/h de velocidade máxima
Freios: disco ventilado na dianteira e disco sólido
na traseira
Consumo: 8,8 km/l na cidade e 10,7 km/l na estrada
(gasolina)
<h2>Renault Sandero GT</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362214031" width="250px">
Motor: 1.6 aspirado de quatro cilindros flex com
transmissão CVT de seis marchas simuladas
Potência: 118 cv de potência e 16 kgfm de torque
(etanol) e 115 cv de potência e 16 kgfm de torque (gasolina)/ 0 a 100 km/h em
11 segundos e 177 km/h de velocidade máxima 
Freios: Disco ventilado na dianteira e tambor na
traseira
Consumo: 7,4 km/l na cidade e 8,3 km/l na estrada
(etanol) e 10,8 km/l na cidade e 11,8 km/l na estrada (gasolina)
<h2>Chevrolet
Onix RS</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362214107" width="250px">
Motor: 1.0 turbo de três cilindros com transmissão
automática de seis marchas
Potência: 116 cv de potência e 16,8 kgfm de torque no etanol
e 116 cv de potência e 16,3 kgfm de torque na gasolina/ 0 a 100 km/h em 10,1
segundos e 187 km/h de velocidade máxima
Freios: disco ventilado na dianteira e tambor na
traseira
Consumo: 8,2 km/l na cidade e 10 km/l na estrada
(etanol) e 11,7 km/l na cidade e 14,5 km/l na estrada
<h2>Chevrolet Vectra GT</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362214084" width="250px">
Motor: 2.0 aspirado flex de quatro cilindros e 8V com
transmissão manual de cinco marchas
Potência: 140 cv de potência e 19,7 kgfm de torque no
etanol e 133 cv de potência e 18,9 kgfm de torque na gasolina/ 0 a 100 km/h em
10,2 segundos e 190 km/h de velocidade máxima 
Consumo: 5,9 km/l na cidade e 7,7 km/l na estrada
(etanol) e 8,3 km/l na cidade e 11 km/l na estrada (gasolina)
<h2>Fiat Argo HGT</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362214140" width="250px">
Motor: 1.8 E. torQ aspirado flex de quatro cilindros
em linhas e transmissão automática de seis marchas
Potência: 139 cv de potência e 19,3 kgfm de torque
(etanol) e 135 cv de potência e 18,8 kgfm de torque (gasolina)/ 0 a 100 km/h em
10,4 segundos e 191 km/h de velocidade máxima
Freios: Disco ventilado na dianteira e tambor na
traseira
Consumo: 6,9 km/l na cidade e 9,2 km/l na estrada
(etanol) e 9,7 km/l na cidade e 12,8 km/l na estrada (gasolina)
<h2>Fiat Uno
Sporting</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362214162" width="250px">
Motor: 1.4 aspirado de quatro cilindros e transmissão
manual de cinco marchas
Potência: 88 cv de potência e 12,5 kgfm de torque no
etanol e 85 cv de potência e 12,4 kgfm de torque na gasolina/ 0 a 100 km/h em 10,8
segundos e 172 km/h de velocidade máxima
Freios: Disco na dianteira e tambor na traseira
Consumo: 7,8 km/l na cidade e 8,8 km/l na estrada
(etanol) e 11,2 km/l na cidade e 12,5 km/l na estrada (gasolina)
<h2>Ford Corcel
GT</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362214190" width="250px">
Motor: 1.4 aspirado de quatro cilindros com
transmissão manual de cinco marchas
Potência: 85 cv de potência e 11,6 kgfm de torque/ 0
a 100 km/h em 16,6 segundos e 144 km/h de velocidade máxima
Freios: disco sólido na dianteira e tambor na
traseira
Consumo: 9,8 km/l na cidade e 12 km/l na estrada na
gasolina
<h2>Volkswagen
Golf GTI MK3</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362214246" width="250px">
Motor: 2.0 aspirado de quatro cilindros com
transmissão manual de cinco marchas
Potência: 116 cv de potência e 17,3 kgfm de torque/ 0
a 100 km/h em 11 segundos e 186 km/h de velocidade máxima
Freios: disco ventilado na dianteira e disco sólido
na traseira
Consumo: 10,3 km/l na cidade e 15,3 km/l na estrada
na gasolina
<h2>Ford Escort XR3 </h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362213962" width="250px">
Motor: 1.6 CHT HP aspirado de quatro cilindros em
linha e transmissão manual de cinco marchas
Potência: 83 cv de potência e 12,8 kgfm de torque/ 0
a 100 km/h em 14 segundos e 165 km/h de velocidade máxima
Freios: disco ventilado na dianteira e tambor na
traseira
Consumo: 6,7 km/l na cidade e 10,6 km/l na estrada na
gasolina<em style="box-sizing: inherit; color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial; background-color: rgb(255, 255, 255);"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255);">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400px" height="345px" src="https://www.youtube.com/embed/G8EbjQWjWg0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>
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10 carros que prometeram esportividade e ficaram só na promessa

Com chegada prevista para 2025, o Toyota Yaris Cross quer repetir receitas do Corolla Cross e conquistar o mercado brasileiro

Após conquistar o mercado dos SUVs médios com seu <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2025" target="_blank">Corolla Cross</a>, a<a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota" target="_blank"> Toyota</a> quer repetir a fórmula e expandir seu domínio para os compactos
por meio do Toyota Yaris Cross. O veículo já até foi registrado no Instituto
Nacional da Propriedade Industrial (INPI), no início do mês de maio, e deve ter
sua produção iniciada em 2025.
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-hyundai-creta-seis-truques-do-suv-contra-vw-t-cross-e-nissan-kicks/4670?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Hyundai Creta: seis truques do SUV contra VW T-Cross e Nissan Kicks</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-tracker-e-hyundai-creta-crescem-em-abril-veja-os-suvs-mais-vendidos/4644?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet Tracker e Hyundai Creta crescem em abril; veja os SUVs mais vendidos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-yaris-cross-e-registrado-e-confirma-visual-do-novo-suv-hibrido/4646?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Toyota Yaris Cross é registrado e confirma visual do novo SUV híbrido</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-toyota-yaris-cross-hibrido-chega-em-breve-e-pode-ter-preco-do-sedan/4091?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Toyota Yaris Cross híbrido chega em breve e pode ter preço do sedan</a></li></ul>
Vale ressaltar, no entanto, que o segmento dos SUVs
compactos parece apresentar bem mais competitividade que os médios.<a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/creta/2025" target="_blank">Hyundai Creta</a>,<a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/kicks/2024" target="_blank"> Nissan Kicks</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/t-cross/2024" target="_blank">VW T-Cross</a>, são apenas algumas das figuras consolidadas
desse mercado e que já conquistaram o público brasileiro. Deste modo, o Toyota
Yaris Cross promete trazer alguns truques para bater de frente com essa concorrência,
veja quais são eles: 

<h2>Dimensões boas para o segmento</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362114668" width="250px">
As medidas do SUV já são sabidas, e não deixam a desejar
dentro do segmento. Elas são de: 4,31 m de comprimento, 1,77 m de largura, 1,62
m de altura e 2,62 m de entre-eixos. Além disso, também traz um porta-malas de
471 litros, maior até mesmo que o do Corolla Cross, por 31 litros.

Para efeito de comparação, o Nissan Kicks possui 4.31 m
de comprimento, 1.76 m de largura, 1.61 m de altura e 2.61 m de entre-eixos,
todas menores, exceto pelo comprimento, ao Yaris Cross. Em relação ao Hyundai
Creta, o Toyota o bate no comprimento (4.29 m) e entre-eixos (2.59 m) mas perde
em de largura (1.78 m) e altura (1.63 m).

<h2>Versão híbrida flex</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362114696" width="250px">
Além de vir com a opção de motorização a combustão 1.5
flex, o Yaris Cross também trará um trem de força híbrido ao Brasil. Uma
atualização do propulsor 1.5 usado atualmente nos Toyota Yaris hatch e sedan. 

O motor eletrificado trabalha no ciclo atkinson, e no
modo apenas a combustível faz 91 cv e 12,3 kgfm, enquanto auxiliado pelo
elétrico tem rendimento de 111 cv de potência e 14,4 kgfm de torque. Assim como
o Corolla Cross, o carro traz uma transmissão em transeixo, mas diferentemente
deste traz baterias de íon-lítio com capacidade de 0,7 kWh (o SUV médio as tem
compostas de níquel-cádmio).

<h2>Nome com receita do Corolla - Corolla
Cross</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362115204" width="250px">
Quando se fala da Toyota repetir a fórmula do Corolla Cross,
muito se deve a escolha do nome do Yaris Cross. Um dos grandes trunfos do SUV
médio para conquistar seu sucesso por aqui foi seu uso de uma das nomenclaturas
mais famosas do setor automotivo, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla/2024" target="_blank">Corolla</a>. Para os compactos, a ideia é a
mesma: fazer uso da marca <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/yaris/2024#:~:text=Toyota%20Yaris%202024%20%2D%20Ficha%20T%C3%A9cnica&amp;text=O%20Yaris%20%C3%A9%20conhecido%20por,e%20com%20bons%20acabame..." target="_blank">Yaris</a>. 

O Toyota Yaris já está presente no mercado brasileiro desde
2018, tanto na variante hatch quanto sedan, e se destaca por ser um dos carros
automáticos mais baratos do país. Apesar de não ser um sucesso estrondoso de
vendas, o veículo acumula bons números de emplacamentos - vide as mais de 40
mil unidades vendidas em 2023 - e parece ter o necessário para facilitar a
introdução do Yaris Cross ao Brasil. 

<h2>Visual de RAV</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362114792" width="250px">
Apesar da estratégia do Corolla Cross e nome de Yaris, o
visual do SUV remete a outro carro da montadora, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/rav4/2023" target="_blank">Toyota RAV4</a>. Isso porque o
Yaris Cross trará faróis com luzes de LED em formato irregular, uma grade
diamantada trapezoidal e um nicho para suas luzes de neblina, as quais remetem
bastante ao SUV de topo da Toyota.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362115963" width="250px">

Atrás os faróis também guardam semelhança, mas não para por
aí. Do formato e detalhes em preto do para-choque até a tampa do porta-malas,
quase toda sua traseira traz elementos bem semelhantes ao RAV4.

<h2>Interior bem equipado</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362115697" width="250px">
Por se tratar de um SUV compacto, logicamente o
acabamento interno do carro é mais simples em relação ao do Corolla Cross, mas
nem por isso deixa de ser bem equipado. O seu interior vem equipado com central
multimídia flutuante de 10,1 polegadas com conexão sem fio para Android Auto ou
Apple CarPlay, quadro de instrumentos parcialmente digital, freio de
estacionamento eletrônico, sistema de som Pioneer e até teto solar panorâmico. 

Em relação aos itens de segurança, deve possuir aqui
seis airbags e parte do pacote TSS (Toyota Safety System), que tem funções como
frenagem autônoma emergencial, alerta de ponto cego e alerta de evasão de
faixa. Por fora, o Yaris Cross traz um conjunto de rodas de liga leve aro 17 ou
18 (a depender da versão).

<h2>Preço bem competitivo</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362115744" width="250px">
Em relação ao seu preço, não há nenhuma informação
oficial, mas espera-se um valor competitivo em relação aos SUVs compactos já
presentes por aqui. Levando em conta as cifras do Toyota Corolla Cross, a
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista" target="_blank">Mobiauto </a>espera que o Yaris Cross chegue com preço entre R$ 130 mil a R$ 170
mil.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/VV9V4hfHQ-k" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Toyota Yaris Cross: seis truques do SUV contra Nissan Kicks e Hyundai Creta

Apresentado nas carrocerias hatch e sedan, o modelo acaba de ganhar uma atualização de meia vida da 11ª geração

Depois de um visual mais conservador para a 11ª geração do
Honda Civic, a montadora japonesa acaba de lançar uma atualização, nos Estados
Unidos, mais arrojada para carrocerias Hatch e Sedan do modelo. De quebra, a
nova potência do Civic, vendido lá fora também como híbrido, supera o último
modelo do Civic Si vendido aqui no Brasil.
Por lá, a motorização híbrida oferece 200 cv de potência
combinadas e 32,1 kgfm de torque. São dois motores elétricos e uma usina
térmica 2.0 a gasolina.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362193242" width="250px"><p style="box-sizing: inherit; margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-weight: 400; line-height: 26px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Você também pode se interessar por:<ul style="box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial; font-size: 16px;"><li style="font-size: 16px; box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-honda-civic-esta-ameacado-no-brasil-mas-ainda-e-um-carrao/845" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Avaliação: Honda Civic está ameaçado no Brasil, mas ainda é um carrão</a></li><li style="font-size: 16px; box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-civic-type-r-2023-o-hot-hatch-de-300-cv-em-11-detalhes-arrebatadores/3041" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Honda Civic Type R 2023, o hot hatch de 300 cv em 11 detalhes arrebatadores</a></li><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-accord-hibrido-o-que-voce-deve-saber-antes-de-comprar/4767?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Honda Accord híbrido: o que você deve saber antes de comprar</a></li><li style="font-size: 16px; box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hora-do-adeus-este-e-o-ultimo-honda-civic-feito-no-brasil/1456" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Hora do adeus: este é o último Honda Civic feito no Brasil</a></li></ul>
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362193384" width="250px">Além da motorização híbrida, o novo visual do Civic 2025
mostra que a versão convencional do modelo superou um irmão mais velho com
apelo esportivo.
Com esse conjunto motriz, o Civic híbrido supera o Civic Si
vendido no Brasil (o último), que tem embaixo do capô um motor 2.0 i-VTEC de
192 cavalos e 19,2 kgfm de torque, com transmissão manual de seis velocidades.
São mais de 10 anos de diferença entre eles, claro, mas
comparando com o atual Civic Si vendido nos Estados Unidos, o Civic
convencional possui os 32,1 kgfm de torque citados, enquanto o Si 26,54 kgfm.
Temos um vencedor.
Esse novo Civic híbrido é oferecido nas configurações Sport
Hybrid e Sport Touring Hybrid, ambas são posicionadas no topo da linha, acima
das versões LX e Sport, as quais são equipadas com motor 2.0 aspirado de 158 cv
de potência e 19 kgfm de torque.
<h2>Novo visual do Honda Civic 2025</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362193295" width="250px">
Para apimentar ainda mais, a Honda deixou a dianteira mais
agressiva, assim como nas lanternas, mais escurecidas e com desenho semelhante
ao do Civic Type R. 
No interior, todos as versões serão preenchidas a cor cinza,
mas a versão Sport Hybrid já oferece teto solar, bancos dianteiros aquecidos e ar-condicionado
com duas zonas de temperatura de fábrica. Uma boa dose de tecnologia embarcada
também foi adicionada.
<h2>Honda Civic 2025 no Brasil?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362193318" width="250px">
Por aqui, ainda não há previsão de chegada do novo Honda
Civic. O que temos de acesso mais esportivo é o Civic Type R, que é equipado
com motor 2.0 turbo a gasolina, o qual entrega 297 cv de potência e 42,8 kgfm
de torque. A transmissão é manual de seis marchas. O preço é de R$ 429.900.
Já o Civic convencional deixou de ser fabricado em terras
brasileira e, agora, é importado da Tailândia. Por isso, o preço do modelo
vendido somente na carroceria sedan é com motorização híbrida por R$ 265.990.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362193440" width="250px">
O Honda Civic e:HEV possui um motor a combustão e outro
elétrico. Ambos rendem 184 cv de potência e 32,1 kgfm. A principal diferença
para o norte-americano é que aqui o motor térmico é usado como base de energia
para o elétrico, enquanto no Civic vendido nos EUA, o motor 2.0 a combustão é
quem dita o ritmo.<em style="box-sizing: inherit; color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255);">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/k2T8bzs1pFw" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe> 
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Honda Civic 2025 híbrido traz visual de Type R e mais torque que o Si

Hatch utilizava motor 1.8 e tinha vantagem aerodinâmica, mas não fez o sucesso do antecessor  

Muito acertado para o mercado nacional, o Gol fez história e seu legado
fala por si. Carro mais vendido do Brasil, vendeu mais de 8.500.000 unidades,
em 3 gerações, e teve modelos icônicos, como várias edições especiais e
esportivas. O Gol GT foi o primeiro deles, lançado em 1984.

Foi o primeiro Gol a usar motor refrigerado a água, o icônico motor VW
1.8 que também equipou o Santana e carburador 2E desenvolvido pela
Solex-Brosol, com 2 estágios, capaz de levar o puro sangue de 0 a 100 km/h em
11,7 segundos em terceira marcha, e à velocidade máxima de 170 km/h, marca
excelente para um tijolinho quadrado de 4 marchas.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-kadett-turim-como-era-a-serie-especial-da-copa-do-mundo-de-1990/4717" target="_blank">Chevrolet Kadett Turim: como era a série especial da Copa do Mundo de 1990</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-passat-4m-marcou-a-comemoracao-de-4-milhoes-de-unidades-da-vw-no-brasil/4664?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">VW Passat 4M marcou a comemoração de 4 milhões de unidades da VW no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-fiesta-1-3-era-espanhol-de-vida-curta-no-brasil/4613?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Ford Fiesta 1.3 era espanhol de vida curta no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-fox-era-o-voyage-com-2-762-modificacoes-para-exportacao/4566?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">VW Fox era o Voyage com 2.762 modificações para exportação</a></li></ul>

Com 99 cv ABNT declarados a 5.400 rpm e 14,9 kgfm de torque a 3.200 rpm,
era prazeroso de dirigir no trânsito e ao mesmo tempo arisco quando solicitado
pelo pé direito. Sua estabilidade era considerada pela revista 4 Rodas como
invejável para seu tempo, graças a um acerto de suspensão firme e pneus 185-60R14
e logo recebia o opcional de 5 marchas.

No final de 1985, ganhou o lendário e aclamado motor AP-800, que tinha
declarado os mesmos 99 cv ABNT a 5.600 rpm e 14,9 kgfm de torque a 3.600 rpm,
agora sempre com 5 marchas, fazia e 0 a 100 km/h em 10,61 segundos em terceira
marcha, com a mesma velocidade máxima. Sabe-se que a Volkswagen, para
aproveitar os descontos de IPI da regra da época, ocultava a potência e testes
em dinamômetro revelavam 106 cv deste poderoso motor.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362112480" width="250px">

Em 1986 o Brasil passava por um plano econômico bizarro do governo
Sarney, onde após o lançamento do Cruzado, foi anunciado o congelamento de
preços, com o objetivo de controlar a galopante inflação que assolava nosso
país. Com isso, nenhum produto em linha poderia ter reajuste de preços, e nesta
época, a Volkswagen adotou a estratégia de alterar as versões de seus veículos,
usando uma brecha que autorizava a composição de preço de novos produtos,
possibilitando assim o reajuste.

Nascia então o Gol GTS, sucessor do GT. Apresentado como linha 1987,
tinha a mesma mecânica, mas trazia nova frente, novos para-choques, nova
traseira e novas rodas, além de entrar para a moda adotando o aerofólio. No ano
seguinte, seu interior passava por uma reformulação completa, e tinha novos
opcionais como vidros elétricos e ar-condicionado.

Em 1988 o Gol esportivo ganhava uma nova versão, a GTI, apresentada
como modelo 1989. Com sua exclusiva cor Azul Mônaco e alguns detalhes na cor
prata, tinha sob o capô um poderoso motor AP 2000 com injeção eletrônica de
gasolina: um sistema Bosch LE Jetronic analógico e o sistema de ignição EZK
tinha até mesmo a sofisticação de um sistema anti-detonação, que corrigia a
curva de avanço sempre que o motor percebia que uma gasolina de má qualidade
provocaria detonação.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362112699" width="250px">

Seu motor tinha taxa de 10:1 de compressão, alta para a época, fato que
melhorava muito o desempenho. Os tuchos eram hidráulicos e o motor produzia a
espantosa potência, para a época, é claro, de 120 cv e um torque máximo de
18,35 mkgf, dava ao Golzinho de 980 kg arrancadas e retomadas espantosas para a
época: o carro chegava aos 100 km/h em apenas 8,8 segundos e sua velocidade
máxima beirava os 190 km/h. A versão GTS não foi descontinuada, tornando-se
opção mais acessível, e tinha praticamente o mesmo desempenho. Oferecia também
maior opção de cores, e uma mecânica mais barata. Em 1990 toda a linha teve
mais uma reestilização e os modelos ganharam novas cores. 

A Volkswagen do Brasil apresentava em meados de 1994 como modelo 1995 a
segunda geração do Gol, usando a nova plataforma AB-9. Era um carro totalmente
novo, com maior espaço interno, maior rigidez torcional e maior conforto,
principalmente para os passageiros do banco traseiro, mas mantinha seu DNA com
sua mecânica disposta longitudinalmente. Foi apresentado nas versões CLi, GLi e
GTI 8v, e o Gol GTS era descontinuado. No ano seguinte, chegava à versão 1000i
e no mesmo ano, o mais poderoso dos Gol esportivos, a versão GTI 16v com 155cv.


Em 1996 o esportivo de entrada voltava à linha, dotado de injeção
eletrônica e com outro nome: Gol TSi. Esportivo só na roupa, o modelo oferecia
um manso motor AP-1800 de 90,6 cv a 5.500 rpm e 14,3 kgfm de torque a 3.500 rpm
com injeção eletrônica monoponto, o mesmo da versão GLi. Da versão intermediária,
também vinha o câmbio de 5 marchas, sem alteração nas relações de marcha e
diferencial. Ao menos era curto, mantendo 3.100 rpm a 100 km/h em 5ª marcha.
Para chegar a 100 km/h, o modelo demorava longos 12,88 s, e atingia 173 km/h de
velocidade máxima, graças a sua aerodinâmica. Não gastava muito para sua
cilindrada, com médias de gasolina de 9,52 km/l na cidade e 15,3 km/l na
estrada.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362113366" width="250px">

Custando então R$ 21.995,00 na versão básica, atuais R$ 115.291,31
(IPCA/IBGE), tinha como itens de série direção hidráulica, volante esportivo,
espelhos retrovisores externos com comando interno manual, banco RECARO com
regulagem de altura para o motorista, apoios de cabeça no banco traseiro,
cintos de segurança laterais de 3 pontos no banco traseiro, cintos de segurança
dianteiros com regulagem de altura, rádio toca-fitas com painel destacável,
vidros verdes, janelas traseiras basculantes, faróis com duplo defletor,
para-choques na cor da carroceria, rodas de liga-leve em 14 polegadas e tala 6,
pneus 185/60 Pirelli P600, antena de teto, para-sol com espelho para o
passageiro, além de aerofólio traseiro embutido na tampa do porta-malas, e
spoiler no para-choque dianteiro. Como opcionais, o modelo trazia ainda
ar-condicionado, vidros elétricos, retrovisores elétricos, travas elétricas e
alarme com acionamento à distância.

Toda a linha recebia nos modelos 1997 a injeção eletrônica multiponto,
mais eficiente, e os motores ganhavam potência. O motor AP-1800 passava a 98 cv
a 5500rpm e 15 kgfm de torque a 3000rpm, e levava o Gol TSi a 182 km/h, fazendo
de 0 a 100 km/h em 10,5 s. Ficava mais econômico, com médias de 10,5 km/l de
gasolina na cidade e 15,0 km/l na estrada.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362113160" width="250px">

No decorrer do segundo semestre, era preparada a versão GLS, mais
luxuosa, que substituiria em preço a versão GTI 8V. Coube então ao Gol TSI
assumir o posto e sua mecânica 2.0 com injeção eletrônica multipoint a gasolina
de 109,5 cv a 5.250 rpm e 17 kgfm de torque a 3.000 rpm, capaz de levar o
modelo a 188 km/h de velocidade máxima e fazer de 0 a 100 km/h em 10,2 s. 

O que impressionava era seu o consumo. Sem o uso de ar-condicionado,
tinha boas médias de 10,10 km/l de gasolina na cidade e 15,55 km/l na estrada.
Com o uso do ar-condicionado, as médias eram de 9,49 km/l de gasolina na cidade
e 14,49 km/l na estrada.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362113639" width="250px">

Em meados de 1998 o modelo passava por uma mudança de conceito, e era
com rodas aro 15. Tinha os mesmos itens de série e opcionais, mas agora
oferecia também Air Bag para o motorista e Air Bag para o motorista e para o
passageiro. Neste mesmo ano chegava a Saveiro TSI, ao qual eu falarei mais para
frente.

Pouco antes da remodelação de 1999, reconhecida no mercado como geração
3, o Gol TSI foi oferecido na versão 4 portas, assim como seu irmão mais
potente GTI 16V. A partir de maio, a nova linha era apresentada e a dupla
Gol/Saveiro TSi eram descontinuados, findando de vez, ao menos da linha Gol, a
herança GTS, que voltou somente em 2020 com o VW Polo, hoje substituto oficial
da linha Gol.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em comunicação e MKT e vive o jornalismo desde a adolescência.&nbsp; Atua como BPO, e há 20 anos, ajuda pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. Tem por missão levar a informação de forma simples e didática. É criador do canal Autos Originais e colaborador em outras mídias de comunicação.<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/G8EbjQWjWg0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Volkswagen Gol TSi foi o sucessor do Gol GTS, mas sem o impacto visual

Sedan tem design interessante e bom consumo, mas está cada vez mais caro

O Honda Accord híbrido desembarcou no Brasil no
último trimestre do ano passado e, até a chegada do novo CR-V este ano, era o
modelo mais caro da marca oferecido no país. O sedan grande passou pela
avaliação da Mobiauto e agora vamos apontar o que você deve saber antes de
comprar.
Chamado de <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/accord/2024" target="_blank">Accord Advanced Hybrid</a>, a atual
geração do maior sedan da Honda oferecido no Brasil traz motorização híbrida
eficiente, além de combinar uma proposta interessante com design, bom pacote de
equipamentos e espaço, mas cobra alto por isso: ele custa nada menos do que R$
332.400, ficando na mesma faixa de famosos sedans alemães.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-novo-honda-accord-e-hibrido-mais-justo-que-o-civic/3529?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Avaliação: novo Honda Accord é híbrido mais justo que o Civic</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-hibrido-2024-o-que-voce-deve-saber-antes-de-comprar/4714?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Toyota Corolla híbrido 2024: o que você deve saber antes de comprar</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-cr-v-volta-hibrido-ao-brasil-com-preco-de-bmw-e-conjunto-do-accord/4149?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Honda CR-V volta híbrido ao Brasil com preço de BMW e conjunto do Accord</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-phev-x-byd-song-plus-qual-melhor-suv-hibrido-plug-in/3819?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">GWM Haval H6 PHEV x BYD Song Plus: qual melhor SUV híbrido plug-in?</a></li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362182195" width="250px">
<h2>Honda Accord Advanced Hybrid 2024 – Características</h2>
1) Motor: 2.0 híbrido aspirado de quatro cilindros com até 207 cv de
potência (combinada)
2) Câmbio: automático e-CVT (transmissão direta dos motores ao
diferencial)
3) Dimensões: comprimento,
4.971 mm; entre-eixos, 2.830 mm; largura, 1.862 mm; altura, 1.459 mm;
porta-malas, 574 litros; 515 kg de carga útil; tanque de combustível, 48,5
litros; peso em ordem de marcha, 1.625 kg
4) Revisões até 60.000 km: R$ 4.944,99
<h2>Honda Accord Advanced Hybrid 2024 - Pontos positivos</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362182152" width="250px">
<h3>1) Motor</h3>
Batizado
de e:HEV, o sistema híbrido da Honda combina o motor 2.0 aspirado a dois
elétricos, que rende uma potência combinada de 207 cv, enquanto os propulsores
elétricos sozinhos entregam bons 34,1 kgfm de torque, o que garante agilidade
nesse sedan que não é dos mais leves. O interessante é o funcionamento do
sistema, que tem transição suave entre o motor elétrico e o 2.0 aspirado,
assim, sendo um dos carros híbridos mais próximos da experiência de se dirigir
um elétrico hoje.
<h3>2) Baixo consumo</h3>
Segundo dados do Inmetro, o Accord híbrido é
capaz de fazer até 17,8 km/l na cidade. Mas esses números podem ser ainda
melhores, pois em nossa avaliação não foi difícil alcançar os 20 km/l em
rodagem urbana com trânsito intenso. Vale lembrar que no primeiro contato com o
sedan ano passado chegamos a uma ótima média de 25 km/l no mesmo cenário.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362182674" width="250px">
<h3>3) Espaço interno</h3>
Estamos diante de um sedan de quase 5 metros de
comprimento com entre-eixos de nada menos do que 2,83 metros. Com isso o espaço
interno não podia ser diferente: temos uma verdadeira sala de estar na cabine,
sendo que quem vai acomodado no banco traseiro pode até cruzar a perna. O
Accord é democrático: oferece amplo espaço para todos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362182500" width="250px">
<h3>4) Silêncio</h3>
O trabalho de isolamento acústico do Honda
Accord foi levado a sério nesta 11ª geração. O sedan tem material
fonoabsorvente espesso sob o capô, bem como em diversas partes da cabine,
sobretudo o material que vai no assoalho. Para se ter ideia, a altura é de dois
dedos, tudo para não incomodar a “classe executiva”. 
<h3>5) Conforto</h3>
A maciez do Accord híbrido mesmo trafegando em
pisos irregulares é algo de se elogiar. O sedan filtra boa parte das
imperfeições da via e faz isso sem deixar o carro transmitir para os ocupantes
a sensação de “navegar” em velocidades de cruzeiro. Além disso, os bancos são
largos e acomodam bem, principalmente o motorista que tem ajuste lombar em seu
assento. <img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362183425" width="250px">
<h2>Honda Accord Advanced Hybrid 2024 - Pontos negativos</h2>
<h3>1) Preço
</h3>Lançado ano passado por R$ 324.900, o Honda
Accord Advanced Hybrid subiu de preço ao longo desses sete meses em que é
comercializado. Agora custa R$ 332.400 e sem dúvidas não é dos carros com maior
custo x benefício no mercado atual, rivalizando diretamente com sedans de maior
prestígio. Seu público, porém, já é bem definido. Ao longo de 2024 vendeu 84
unidades, menos até do que um Mercedes-Benz Classe C (404). 
<h3>2) Raspadinha</h3>
Com balanço dianteiro longo, o Honda Accord
híbrido obviamente não se dá muito bem em passagens por lombadas, valetas ou
entradas/saídas de garagens. Caso você passe em uma velocidade um pouco acima
do ideal, o para-choque com certeza vai raspar.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362182594" width="250px">
<h3>3) Tamanho</h3>
Por ser um sedan grande, o Accord
necessariamente não é dos automóveis mais práticos de se usar no dia a dia de
grandes cidades. Rodar por vias estreitas requerem maior atenção e estacionar
se torna uma tarefa mais complicada, já que estamos diante de um sedan de 4,97
metros de comprimento por 2,83 m de largura. Seu melhor missão mesmo é cortar
rodovias em viagens.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362182634" width="250px">
<h2>Honda Accord Advanced Hybrid 2024 – Ficha técnica</h2>
Motor: 2.0, dianteiro, transversal, quatro
cilindros em linha, 16V, aspirado, gasolina, duplo comando de válvulas no
cabeçote com variação na admissão e escape, acionado por corrente
Potência: 146 cv a 6.100 rpm
Torque: 19,2 kgfm a 4.500 rpm
Taxa de compressão: 13,9:1
Motor elétrico: dois motores paralelos, um de
propulsão e outro gerador
Potência motor elétrico: 184 cv
Torque motor elétrico: 34,1kgfm
Potência combinada: 207 cv
Torque combinado: não divulgado
Peso/potência: 7,85 kg/cv
Câmbio: e-CVT (transmissão direta dos motores ao
diferencial)
Tração: dianteira
0 a 100 km/h: não divulgado
Velocidade máxima: não divulgado
Consumo Inmetro: Cidade 17,8 km/l / Estrada 16,1
km/l (gasolina)
Dimensões: comprimento, 4.971 mm; entre-eixos, 2.830 mm;
largura, 1.862 mm; altura, 1.459 mm; porta-malas, 574 litros; tanque de
combustível, 48,5 litros; peso em ordem de marcha, 1.625 kg
Dados técnicos: direção elétrica progressiva; suspensão tipo
McPherson (dianteira) e Multi-link (traseira); freios, não divulgado; vão livre
do solo, não divulgado; ângulo de ataque: não divulgado; ângulo central: não
divulgado; ângulo de saída: não divulgado; pneus235/45 R18

<h2>Honda Accord Advanced Hybrid 2024 - Itens de série</h2>
<ul><li>Banco do motorista e passageiro com ajustes elétricos</li><li>Memória para o banco do motorista</li><li>Bancos com Estabilizador Corporal - Maior
conforto e ergonomia o</li><li>Ar-condicionado digital dual zone com a função
de ajuste automático de temperatura e</li><li>saída para o banco traseiro</li><li>Seletor de modo EV - Priorize a tração elétrica
e o carregamento das baterias</li><li>Ajustes automáticos de preferências por usuário</li><li>Seleção de modo de direção: ECON, NORMAL, SPORT
e INDIVIDUAL</li><li>myHonda Connect - Conexão única entre você e o
seu Honda</li><li>Multimídia 12.3” com interface para smartphones
com Apple CarPlay e Android Auto™,</li><li>conexão Bluetooth (ligações e áudio), função
curva a curva (navegação do smartphone no painel de instrumentos).</li><li>Painel digital TFT 10.2" de alta resolução</li><li>Sistema de áudio Premium Bose com 12
alto-falantes</li><li>Cancelador Ativo de Ruídos - ANC</li><li>Carregador por indução (wireless) para celular
(15W)</li><li>Head Up Display - Projeção de informações no
parabrisa</li><li>Revestimento dos bancos, volante e das portas em
couro*</li><li>Banco traseiro com apoio de braço central e
porta-copos</li><li>Câmera de ré multivisão (três vistas) com linhas
dinâmicas</li><li>Acendimento automático dos faróis (sensor
crepuscular)</li><li>Ajuste automático de altura dos faróis</li><li>Desligamento automático dos fárois após 15
segundos</li><li>Porta-revistas nos bancos do motorista e do
passageiro</li><li>Espelhos de vaidade com iluminação para
motorista e do passageiro</li><li>Lembrete de afivelamento dos cintos dianteiros e
traseiros</li><li>Lembrete de esquecimento de objetos no banco
traseiro</li><li>Controles de áudio e botão de assitente de voz
no volante o</li><li>Botão de travamento das portas (motorista e
passageiro) com travamento automático de velocidade</li><li>Coluna de direção com ajuste de altura e
profundidade</li><li>Jogo de tapetes com trava antiescorregamento
(carpete)</li><li>Amortecedores de abertura e fechamento do capô</li><li>Porta-Luvas com amortecedor e iluminação</li><li>Partida do motor à distância</li><li>Botão de partida do motor (START/STOP)</li><li>Portas USB-C (3.0A) / 2 Entradas dianteiras + 2
Entradas traseiras</li><li>Espelho retrovisor interno fotocrômico</li><li>Controle de cruzeiro adaptativo (ACC)</li><li>Frenagem Autônoma Emergencial (AEB)</li><li>Assistente ativo de permanência em faixa</li><li>Ajuste automático de farol</li><li>Monitoramento de atenção do motorista</li><li>Sensores de estacionamento dianteiros e
traseiros</li><li>Sensor de pressão dos pneus - TPMS</li><li>Controles de estabilidade e tração</li><li>Assistente de partida em rampa</li><li>Honda LaneWatch - Assistente para redução de
ponto cego</li><li>Oito Airbags (frontais, laterais, de cortina e
para joelhos)</li><li>Cinto de segurança de 3 pontos e encosto de
cabeça para todos os ocupantes o</li><li>Sistema ISOFIX de fixação para cadeirinhas
infantis</li><li>Freios com sistemas ABS e EBD</li><li>Freio de estacionamento eletrônico com Auto Hold</li><li>Alarme de segurança com imobilizador ECU</li><li>Teto solar com função One-Touch</li><li>Conjunto óptico Full-Led: Faróis, luzes de rodagem
diurna</li><li>Lanternas traseiras em LED</li><li>Espelhos retrovisores na cor do veículo com
indicadores em LED e rebatimento elétrico</li><li>Grade dianteira ativa e automática - Melhora da
eficiência aerodinâmica</li><li>Chave com função Smart Key com controle remoto,
partida à distância e travamento e</li><li>destravamento das portas por sensor aproximação
na chave</li><li>Limpador de para-brisa com função intermitente e
sensor de chuva e lavadores integrados</li><li>Cores: Preto Cristal Perolizado, Prata Esterlina
Metálico e Branco Topázio Perolizado – interior preto para as duas primeiras e
cinza claro para a última.</li></ul>





























































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Honda Accord híbrido: o que você deve saber antes de comprar

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Perua da marca americana marcou época no Brasil, era derivada do Corcel e ficou no mercado nacional por 21 anos

A Ford Belina foi apresentada em 1970 como uma versão station wagon do Corcel. Considerada naquela época um veículo moderno para seu tempo, teve grande sucesso e concorria diretamente com a Volkswagen Variant.
Nas versões Standart e Luxo especial, trazia motor 1.3 de 68 cv SAE (aproximadamente 57 cv ABNT) a 5200 rpm e 9,8 kgfm de torque a 3200 rpm, capaz de levar a perua de 0 a 100 km/h em 24 segundos e alcançar os 129 km/h de velocidade máxima, números respeitáveis para o período.
Seus grandes trunfos eram o espaço interno, principalmente pelo porta-malas de 380 litros de capacidade, e seu baixo consumo, com médias de 10 km/l na cidade e 13,4 km/l na estrada, abastecida com gasolina.
Acompanhando o mercado e as evoluções de seus irmãos Ford Corcel cupê e sedan, recebera em 1973 uma nova frente e um motor mais possante, antes usado no Ford Corcel GT XP. Agora 1.4, tinha 75 cv SAE (aproximadamente 63 cv ABNT) a 5400 rpm e 11,6 kgfm de torque a 3600 rpm. Mais bonita, mais potente e com as mesmas médias de consumo, aumentou a participação no mercado, ainda carente de “peruas”.
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Em 1977, a Ford apresentou a segunda geração dela que já era linha 1978, intitulada Ford Belina II. Era mais espaçosa e o design era moderno para época, se tornando a queridinha das famílias que precisavam de muito espaço para viagens, o que garantiu a liderança do segmento até a chegada da Volkswagen Parati, em 1982.
Com uma suspensão confortável e estável, mantinha o motor 1.4 que acabava de ser atualizado na carburação e na curva de torque, passando a ter 78 cv SAE (68 cv ABNT) a 5400 rpm e 11,5 kgfm de torque a 3600 rpm. O consumo era praticamente igual, mesmo a carroceria sendo mais pesada, só que perdia em desempenho para seu concorrente de peso (literalmente), que era a Chevrolet Caravan 2.5.
Para a linha 1980, o problema de desempenho foi solucionado com o motor 1.6 de 90 cv SAE (76 cv ABNT) a 5600 rpm e 13 kgfm de torque a 4000 rpm, e as médias de consumo ainda eram similares.
Naquele momento, a Belina ainda era a queridinha das famílias, e a Ford sabia muito bem disso. Tanto que fabricante lançou o Del Rey em 1981, e um ano depois, a Belina ganhou uma versão luxuosa, chamada de Ford Scala, com feições de Del Rey e mais conforto a bordo.
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Com acabamento superior, introduziu equipamentos inéditos à categoria: travas e vidros elétricos, console de teto com relógio digital, luzes de leitura e um painel que trazia até manômetro de pressão do óleo. O ar-condicionado era opcional, assim como o câmbio automático de 3 velocidades.
Com a chegada do motor CHT em 1983, toda a linha passou a ter mais fôlego, afinal, com gasolina, eram 73 cv ABNT a 5200 rpm e 10,3 kgfm de torque a 2800 rpm. Mesmo o consumo que já era bom, melhorou, fazendo com etanol, 8,1 km/l na cidade e na estrada, 9,8 km/l.
Em 1985, um ano após o lançamento da Ford Pampa 4x4, que você pode conhecer melhor aqui, a Ford lançou a Belina 4x4, primeira perua derivada de carro de passeio a contar com tração nas 4 rodas fabricada no Brasil. Ela ainda recebeu um facelift, com nova frente e mudanças no interior.
Com foco dirigido a fazendeiros e moradores das áreas rurais, a Belina se saia bem em estradas ruins e de terra. É claro que atendia também aos “civis” que usavam o carro na cidade, mas que gostavam de enfrentar terra e lama quando necessário.&nbsp;
Os pneus eram Pirelli Cinturato MS 175 SR 13 fora de estrada, que garantiam uma boa dirigibilidade na terra e na chuva, mas que eram desconfortáveis no asfalto. A espessura maior da borracha provocava oscilações transversais, ocasionando instabilidade direcional. Além disso, acima de 120km/h, a condução da Belina era desagradável por causa do curto entre eixos - o que não ocorria na Ford Pampa com o mesmo sistema de tração.
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Usando outro tipo de pneus, como os Firestone Town and Country, definidos como 30% cidade e 70% campo a sensação era amenizada. Porém, muitos proprietários colocavam os pneus para asfalto, como os Pirelli P44 na medida 185/70 R13, bastante confortáveis para estrada e inapropriados para o uso fora dela, o que eliminava as vantagens de se comprar este tipo de carro.
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O sistema 4×4 tinha alguns inconvenientes, como a limitação da velocidade em 60 km/h para evitar desgastes dos componentes. Outro ponto era que essa tração só deveria ser usada em terrenos de baixa aderência, como lameiros, e a princípio isso não foi bem explicado no Manual do Proprietário. Não havia também sincronismo entre as rodas dianteiras e traseiras, o que só reduzia seu desempenho.
Equipada com o motor CHT 1.6 e com quatro marchas de relações curtas, não passava de 140 km/h de velocidade máxima e ia de 0 a 100 km/h em 20,99 segundos, enquanto uma Belina com tração nas duas rodas e câmbio de cinco marchas chegava a 143 km/h e ia de 0 a 100 km/h em 17,57 segundos.
Muito robusto na Ford Pampa, o sistema 4x4 era problemático na Ford Belina, como contou a Quatro Rodas na edição de março de 1987. A tração nas quatro rodas funcionou bem até 10.000 km, e daí para frente a experiência foi penosa, sendo o modelo definido como inapropriado, após rodar 50.000 km.
Quando a configuração foi lançada, seu slogan era: “a Belina 85 saiu da estrada. A Belina chegou 4x4, chegou para oferecer o conforto já conhecido e mais liberdade que só uma 4x4 pode oferecer”. E isso frustrava seus usuários que não conseguiam usá-la como um veículo moderno, pois a tração servia apenas para utilização em emergências, como, por exemplo, sair de um atoleiro.
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Verdade seja dita: no Manual era explicado que “a utilização da tração 4x4 deve-se limitar ao essencialmente indispensável, como em terrenos íngremes, lamacentos e arenosos”. E ainda tinha duas recomendações: “procure engrenar a tração 4x4 somente com as rodas dianteiras alinhadas para a frente” e “não ultrapasse a velocidade de 60km/h estando com a tração nas quatro rodas acionada”. Para acionar o sistema, o veículo precisava estar totalmente parado.
Comparado com os modernos modelos 4x4 fabricados no exterior, em que a tração já naquela época era usada de forma integral ou acionada com o veículo em movimento, a Belina frustrava seus proprietários que liam apenas os materiais publicitários, e não os manuais.&nbsp;
Uma falha no marketing, na venda e mesmo na entrega técnica findou a vida da configuração 4x4, que saiu de linha como Belina Del Rey 4x4 em meados de 1987, logo após a Ford ter unificado sua linha de peruas, eliminando o nome Scala e integrando a Ford Belina à linha Del Rey.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Leonardo+Fran%C3%A7a/Ford+Belina/ford_del_rey_scala.jpg" width="1280" height="852"/>
O fiasco comercial do modelo 4x4 não abalou a imagem da Ford Belina, que na mesma época chegou ao seu auge. Mesmo com modelos mais potentes e mais espaçosos na concorrência, tinha seu público cativo graças ao bom acabamento e sua suspensão confortável.
A partir de 1989, recebia o motor VW intitulado para a Ford como AP-1800, tendo a maior potência de fábrica em sua carreira. Eram 93 cv com etanol a 5200 rpm e 15,5 kgfm a 2800 rpm, capaz de levar a Belina de 0 a 100 km/h em 14,8 segundos e a 154 km/h de velocidade máxima.
No mesmo ano, chegava a Chevrolet Kadett Ipanema ao mercado, que já estava bem concorrido com os modernos VW Parati, então líder do segmento, VW Quantum, Fiat Elba (que recebia a versão de 4 portas), além da velha de guerra Chevrolet Caravan.
Sua produção durou até 1991, quando a Ford Belina foi descontinuada para dar lugar a Ford Royale, fruto da joint-venture Autolatina, e lançada em 1992.
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Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…
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Ford Belina 4x4, a primeira e única perua nacional com tração nas 4 rodas

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