Manter o SUV compacto até os 60.000 km ultrapassa os R$ 10.000 e é o dobro de alguns concorrentes

A Volkswagen sempre foi uma marca reconhecida pelo baixo
custo de manutenção. Diversos modelos da fabricante alemã contam com as três
primeiras revisões como item de série e possuem zerados, apesar de uma
pegadinha que explicaremos mais abaixo. No entanto, os veículos equipados com
motores TSI em suas variantes de entrada guardam amargas surpresas nas
revisões. 
Um desses modelos é o Volkswagen T-Cross Sense, que tem
custos de manutenção superiores aos de uma picape média. Como falamos acima,
versões de entrada não possuem o benefício das três revisões, mas elas nem são
os maiores vilões. 
O grande problema é que, além dos custos de revisão, a
Volkswagen adiciona itens com troca obrigatória para manutenção da garantia,
que aliás, é de três anos, enquanto alguns concorrentes já ofertam cinco anos
de garantia.Você também pode se interesasr por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-t-cross-2025-precos-itens-de-serie-e-diferenca-entre-versoes/4840" target="_blank">VW T-Cross 2025: preços, itens de série e diferença entre versões</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-vw-tarok-aparece-pela-primeira-vez-e-usa-roupa-de-virtus/4665">Flagra: VW Tarok aparece pela primeira vez e usa roupa de Virtu</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-vw-tarok-aparece-pela-primeira-vez-e-usa-roupa-de-virtus/4665" target="_blank">s</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-t-cross-2025-todos-os-detalhes-da-versao-highline-em-27-fotos-exclusivas/4732" target="_blank">VW T-Cross 2025: todos os detalhes da versão Highline em 27 fotos exclusivas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-vw-t-cross-2025-tera-truque-do-polo-track-para-vender-ainda-mais/4721" target="_blank">Segredo: VW T-Cross 2025 terá truque do Polo Track para vender ainda mais</a></li></ul>
Partindo para os custos, a primeira revisão do Volkswagen
T-Cross, que deve ser feita com 10.000 km ou 12 meses, custa R$ 771,46, mas não
inclui o filtro de polen, que adiciona R$ 108,95, totalizando R$ 880,41. 
Na segunda revisão, marcada para os 20.000 km ou 24 meses, o
proprietário de um Volkswagen T-Cross Sense desembolsará R$ 856,54. No entanto,
pagará ainda pelo fluido do sistema de freios (R$ 286,90), filtro de ar (R$
105,28) e filtro de pólen (R$ 108,95). Dessa forma, a segunda revisão chega aos
R$ 1.357,67.
No último ano de garantia oficial, ou seja, com 30.000 km ou
36 meses, o dono do T-Cross desembolsará R$ 761,74 pela revisão. E pagará
novamente pelo filtro de ar (R$ 105,28) e filtro de pólen (R$ 108,95). Dessa
forma, a terceira revisão completa custará R$ 975,97. Dessa forma, ao final de
três anos, quando acaba a garantia, serão gastos R$ 3.214,05.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368473547" width="250px">
No entanto, caso o proprietário queira continuar com o plano
de revisão na concessionária, a quarta revisão já é um pouco mais caro que as
demais. Aos 40.000 km ou 48 meses de uso, a revisão custa R$ 1.596,64, mas além
do básico, que engloba troca de óleo, filtro de óleo e filtro de combustível,
há ainda adição da troca de velas e de parafusos de fixação do protetor
inferior do compartimento do motor. 
Só que não para por aí. Adicionalmente, é necessário pagar
pelo fluido do sistema de freios (R$ 286,90), filtro de ar (R$ 105,28) e filtro
de pólen (R$ 108,95). Dessa forma, a quarta revisão completa custa R$ 2.097,77.
A pior parte vem agora. A quinta revisão custa os mesmos R$
761,74 da terceira revisão e, como todas as demais, engloba óleo, filtro de
óleo e filtro de combustível. No entanto, nesta revisão, que acontece com 60
meses ou 50.000 km, é necessária a troca das correias dentadas (R$ 2.103,93),
correia poly-v (R$ 324,73) e filtro de pólen (R$ 108,95), estranhamente não há
o filtro de ar das demais revisões. De todo modo, essa revisão custa R$
3.299,35.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/T-Cross/T-Cross+200+TSI+-+Avalia%C3%A7%C3%A3o/Volkswagen_T-Cross_200TSI_grade.jpg" alt="" width="300px">
Consultamos duas oficinas e o custo para troca da correia
dentada não foge muito fora das concessionárias. A média para mão de obra é de
R$ 1.200, enquanto as peças variam entre R$ 600 e R$ 800. 
Na sexta revisão, feita com 60.000 km ou 72 meses, o dono
terá de desembolsar R$ 856,54, além de fluido do sistema de freios (R$ 286,90),
filtro de ar (R$ 105,28) e filtro de pólen (R$ 108,95). Enquanto a revisão
anterior não constava o filtro de ar, dessa vez aparecia novamente a correia
poly-v, que desconsideramos para a conta total. Chegando ao custo de R$
1.357,67. 
Ao todo, para manter um Volkswagen T-Cross Sense, apenas no
que diz respeito a manutenção programada, até os 60.000 km, são necessários R$
10.074,12, considerando os R$ 105,28 esquecidos pela Volkswagen na quinta
revisão e descartando os R$ 324,73. 
Para se ter uma ideia, os custos do Jeep Renegade até os
60.000 km são de R$ 4.390, enquanto do Honda HR-V custa R$ 5.640 e o Hyundai
Creta tem revisões tabeladas em R$ 4.550, todos equipados com motores turbo. O
patamar de preços das revisões do Volkswagen T-Cross Sense é equivalente ao de
picapes médias, como a Nissan Frontier, que até os 60.000 custa R$ 10.134. 
&nbsp;<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/infngG-tSHw" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Volkswagen T-Cross Sense tem revisões tão caras quanto uma picape média

Ainda sem preços, novas big trail chegarão nos próximos meses às lojas

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/bmw" target="_blank">BMW </a>apresentou nesta
quarta-feira (5) as novas big trail da família F durante o Festival Interlagos
em São Paulo (SP). Tratam-se das versões 800 e 900 que foram atualizadas
recentemente e devem chegar às concessionárias nos próximos meses, ainda sem preços
revelados. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ducati-lanca-diavel-com-motor-v4-no-brasil-por-r-139-990/4875?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Ducati lança Diavel com motor V4 no Brasil por R$ 139.990</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/yamaha-tenere-700-vira-ao-brasil-e-ja-tem-data-de-chegada/4872?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Yamaha Ténéré 700 virá ao Brasil e já tem data de chegada</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/mottu-sport-110i-comeca-a-ser-vendida-por-r-9-990/4856?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Mottu Sport 110i começa a ser vendida por R$ 9.990</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bmw-vai-trazer-inedita-custom-r-12-para-o-brasil-este-ano/4833?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">BMW vai trazer inédita custom R 12 para o Brasil este ano</a></li></ul>
As novas motos vão substituir as
atuais F 750 GS e F 850 GS na gama da marca, completando a renovação da linha
big trail da BMW que começou com a chegada da R 1300 GS, lançada este ano. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368412933" width="250px">
Tanto a 800 quanto as 900 são
equipadas com o mesmo motor bicilíndrico em linha de 895 cm³ (42 cm³ a mais que
o anterior). Porém, enquanto na nova F 800 GS ele gera 87 cv de potência e 9,28
kgfm de torque (10 cv a mais que a F 750 GS), na F 900 GS e F 900 GS Adventure,
a potência é de 90 cv e o torque é de 9,3 kgfm (também são 10 cv a mais que a F
850 GS). As três possuem câmbio de seis marchas e a versão Adventure se
diferencia pelo tanque de combustível maior, com 23 litros de volume, suspensão
ajustável e apoio lateral para malas. 

Entre os itens de série, os
destaques ficam por conta da iluminação de LED e painel TFT de 6,5’’ com
conectividade. Mais informações sobre as motos serão anunciadas mais perto de
seus lançamentos. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368413147" width="250px">
Além da nova família F, o box da
BMW no festival ainda conta com a inédita R 12, cujas informações já adiantamos
aqui na Mobiauto. <a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/ySdHi2RsGuI" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BMW apresenta novas F 800 GS e F 900 GS no Festival Interlagos

Com menos de quatro meses no mercado brasileiro, o Dolphin Mini já deixou City muito para trás

Não é segredo que os veículos elétricos já fazem parte do
cenário automotivo brasileiro, mas ainda é difícil imaginar algum deles
deixando totalmente para trás uma figura consolidada. Se nós não vemos, os
números mostram a realidade, e o BYD <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/dolphin-mini/2025" target="_blank">Dolphin Mini</a> já vende duas vezes mais que
o<a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/city-hatch/2024" target="_blank"> Honda City</a>.
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/a-cada-10-eletricos-vendidos-no-brasil-sete-sao-da-byd/4861?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">A cada 10 elétricos vendidos no Brasil, sete são da BYD</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-mini-decepciona-na-suspensao-e-nao-tera-cinco-lugares/4743?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">BYD Dolphin Mini decepciona na suspensão e não terá cinco lugares</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-city-tem-revisao-mais-cara-que-carro-de-r-300-mil/4863?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Honda City tem revisão mais cara que carro de R$ 300 mil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-city-hatchback-exl-2024-o-que-saber-antes-de-comprar-um/4831?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Honda City Hatchback EXL 2024: o que saber antes de comprar um</a></li></ul>
De acordo com a Fenabrave, o elétrico chinês emplacou 2.104
unidades no mês passado, enquanto o hatch da <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda" target="_blank">Honda </a>registrou 957 vendas no
mesmo período. Para se ter uma noção, os números do City representam 45,58% de
todo montante acumulado pelo Dolphin Mini. Vale ressaltar que essa não é a
primeira vez que isso acontece, na verdade maio só repetiu a mesma história de
abril e março.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368401883" width="250px">

No segundo e terceiro mês de 2024 o roteiro foi o mesmo,
somente com números diferentes. Foram 3.143 contra 1.004 emplacamentos do
Dolphin Mini contra o City em abril, já em março o resultado foi de 2.469 a
912, respectivamente. 

Mas o dois volumes japonês não foi o único a ser desbancado,
uma vez que outros veículos consolidados no mercado brasileiro também
apresentaram números menores que o subcompacto da China. <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c3/2024" target="_blank">Citroen C3</a> e<a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot/208/2024" target="_blank">Peugeot208</a> registraram 1.580 e 1.531 vendas no último mês, respectivamente. 

<h2>Honda City x Dolphin Mini</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368399703" width="250px">
Presente no Brasil desde 2009, o Honda City se encontra
atualmente em sua sétima geração, lançada em 2021, mas só ganhou a versão hatch
em questão no ano de 2022. O produto veio como uma resposta da montadora à
retirada do Honda Fit do mercado, e atualmente é o único dois volumes da marca
por aqui. 

Enquanto isso, o BYD Dolphin Mini foi lançado no mercado
brasileiro no dia 25 de fevereiro. Mesmo extremamente novo, o subcompacto
elétrico parece não dar a mínima para a tradição do City. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368402571" width="250px">
O hatch japonês é equipado com um motor 1.5 flex, o
veículo tem um rendimento de 126 cv de potência e 15,8 kgfm de torque, tanto
para gasolina quanto para etanol. Em todas as suas variantes a transmissão é
automática CVT de sete marchas simuladas. Já o Dolphin Mini tem um motor movido
a baterias de 38 kWh, que produz 75 cv e 13,8 kgfm, além de uma autonomia
elétrica de 280 km.

Ainda sobre suas configurações, o carro da Honda é
oferecido em dois acabamentos, EXL e Touring, com preços respectivos de R$
127.800 e R$ 136.600. Já o hatch chinês é vendido em uma versão única que sai
por R$ 115.800. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/368400075" width="250px">
Em relação a dimensões, o City hatch tem 4.341 mm de
comprimento, 1.748 mm de largura, 1.498 mm de altura e 2.600 mm de entre-eixos,
o que o faz consideravelmente maior que o elétrico, justamente por este tratar
de um subcompacto. A título de comparação, o veículo da <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD </a>conta com 3.780 mm
de comprimento, 1.715 mm de largura, 1.580 mm de altura e 2.500 mm de
entre-eixos. 

Fica claro que ambos os carros apresentam propostas
diferentes, além disso o próprio City não é considerado um grande expoente
quanto se trata de vendas. No entanto, ver o Dolphin Mini dobrar o número de
vendas do hatch da Honda em menos de quatro meses de mercado não deixa de ser
impressionante e uma prova de força da BYD no Brasil.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/prmoFTmDius" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Dolphin Mini vende mais que o dobro do Honda City 

Corrida contará com novas zebras, pista recapeada e troféu de inteligência artificial

Depois de um entediante
GP de Mônaco e uma semana de folga, os 20 pilotos da Fórmula 1 se preparam para
mais um fim de semana. Pela primeira vez, em 2024, os pilotos estarão presentes
no continente americano, no GP do Canadá.
Apesar de ser mais um
circuito clássico do calendário, algumas pessoas não sabem que se trata de
outra corrida de rua, já que a disputa acontece na ilha artificial de Notre
Dame, em Montreal. O circuito recebe o nome de Gilles Villeneuve, justamente em
homenagem ao piloto canadense.Você também pode se interessar por: <ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/formula-1-tudo-que-precisa-saber-e-onde-assistir-o-gp-do-bahrein/4180?utm_source=revista_pushnews&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Fórmula 1: tudo que precisa saber e onde assistir o GP do Bahrein</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-f1-precisa-equilibrar-entretenimento-e-esporte-rapidamente/2954?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Por que a F1 precisa equilibrar entretenimento e esporte rapidamente</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/afinal-qual-o-real-tamanho-de-ayrton-senna-na-historia-da-f1/2770?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Afinal, qual o real tamanho de Ayrton Senna na história da F1?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-despertar-de-um-genio-chamado-niki-lauda/49?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">O despertar de um gênio chamado Niki Lauda</a></li></ul>
Para 2024, os pilotos
enfrentarão um grande desafio. Já que o asfalto do circuito foi recapeado como
um todo, as ondulações das zebras também foram refeitas, o que faz com que as
equipes trabalhem muito mais nos treinos livres.
Outra situação que pode
deixar a corrida com tons dramáticos é o clima, já que há uma grande chance de
termos água na pista. Uma outra curiosidade para a corrida é que o troféu que o
vencedor receberá foi totalmente feito por uma inteligência artificial, algo
inédito na categoria.
Depois de oito corridas
no ano, eis o seguinte pódio até o momento: Max Verstappen da Red Bull é o
líder com 169 pontos; atrás dele vem o monegasco Charles Leclerc com 138 pontos,
dirigindo pela Ferrari; e na terceira colocação o britânico Lando Norris, representando
a McLaren, com 113.
O GP do Canadá de 2024,
acontece nesse domingo às 15 horas, confira os horários de todas as sessões:
Sexta-feira, 7 de junho
<ul><li>14h20 - Treino livre 1
(Bandsports, Band.com.br e Bandplay)</li><li>17h50 - Treino livre 2
(Bandsports, Band.com.br e Bandplay)</li></ul>

Sábado, 8 de junho
<ul><li>13h20 - Treino livre 3
(Bandsports, Band.com.br e Bandplay)</li><li>16h30 - Classificação
(Band, Bandsports, Band.com.br e Bandplay)</li></ul>

Domingo, 9 de junho
<ul><li>14h30 - Corrida (Band,
Bandsports, Band.com.br, Bandplay, Rádio Bandeirantes e Bandnews FM)</li></ul><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/NiB-W8yVvPo" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

GP de Canadá de Fórmula 1: veja quando e onde assistir

Hatch e SUV compacto da marca sul-coreana são os que mais agradam o consumidor final no mercado

Enquanto
alguns veículos mais vendidos no Brasil dependem bastante das chamadas vendas
diretas, aquelas feitas a empresas, outros carros conquistam o público final,
as vendas de varejo. Em maio dois modelos se destacaram nessa modalidade:
Hyundai Creta e Hyundai HB20, que foram líderes no mês.
Antes
de detalhar os números do balanço de maio divulgado nesta semana pela Fenabrave
(Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), vale lembrar
ainda que o Hyundai Creta é o carro mais vendido no Brasil para CPF (pessoas
físicas) como revelamos no início deste mês. E como pode-se notar, o SUV
continua sendo um dos preferidos para o consumidor final no mercado brasileiro.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-30-carros-mais-vendidos-do-mes-de-maio-em-2024/4848" target="_blank">Os 30 carros mais vendidos do mês de maio em 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/a-cada-10-eletricos-vendidos-no-brasil-sete-sao-da-byd/4861" target="_blank">A cada 10 elétricos vendidos no Brasil, sete são da BYD</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-song-plus-recebe-atualizacao-para-fazer-34-km-l-e-2-100-km-de-autonomia/4858?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">BYD Song Plus recebe atualização para fazer 34 km/l e 2.100 km de autonomia</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-gwm-haval-h6-phev19-2025-chega-mais-barato-que-byd-song-plus/4855?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo GWM Haval H6 PHEV19 2025 chega mais barato que BYD Song Plus</a></li></ul>
No
mês de maio, de acordo com a Fenabrave, o Hyundai HB20 vendeu nada menos do que
4.533 unidades, ficando assim em primeiro lugar nessa modalidade de venda. O
SUV Creta não ficou muito atrás, já que aparece na segunda colocação com 4.250
carros emplacados no mês – apenas 283 veículos de diferença. Mas certamente
está tudo bem, pois a briga é dentro da casa sul-coreana. Quem fecha o pódio é
o Chevrolet Onix (3.891 unidades).
Abaixo,
confira os dez carros mais vendidos no varejo em maio de 2024.<table style="border-collapse:collapse;width: 100%;"><tbody>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Posição</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Modelo</td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(153, 153, 153);">Número de unidades vendidas</td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%;">1º </td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">Hyundai HB20: </td>
	<td style="width: 33.3333%;">4.533 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">2º </td>
	<td style="width: 33.3333%;">Hyundai Creta: </td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">4.250 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%;">3º </td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">Chevrolet Onix: </td>
	<td style="width: 33.3333%;">3.891 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">4º </td>
	<td style="width: 33.3333%;">Toyota Corolla Cross: </td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">3.786 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%;">5º </td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">VW Polo: </td>
	<td style="width: 33.3333%;">3.446 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">6º </td>
	<td style="width: 33.3333%;">Honda HR-V: </td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">3.280 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%;">7º </td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">VW T-Cross: </td>
	<td style="width: 33.3333%;">3.135 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">8º </td>
	<td style="width: 33.3333%;">Chevrolet
Tracker: </td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">2.767 </td></tr>
<tr>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(255, 255, 255);">9º </td>
	<td style="width: 33.3333%; background-color: rgb(217, 217, 217);">VW Nivus: </td>
	<td style="width: 33.3333%;">2.736 </td></tr><tr><td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">10º </td><td>Fiat
Fastback: </td><td style="background-color: rgb(217, 217, 217);">2.642 </td></tr></tbody></table>

Quando
pegamos as vendas totais dos dois modelos, vemos ainda quanto as vendas ao
público final elas representam. O Hyundai HB20 emplacou 6.691 unidades em maio
no agregado de vendas (vendas no varejo e diretas), mas o total dos carros
comercializados para CPF representaram nada menos do que pouco mais de 68% das
vendas. <img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1709757234925.design-sem-nome-2024-03-06t173348.129.png" alt="" width="300px">
O
Hyundai Creta, por sua vez, depende menos das vendas para CNPJ do que o HB20,
tanto que das 5.739 unidades vendidas, 75% desse montante foram adquiridas por
pessoas físicas (CPF). Ou seja, apesar do HB20 ter vendido mais carros no
varejo, proporcionalmente o Creta emplacou mais em seu mix de vendas para o
consumidor final. 
Quando
pegamos o acumulado das vendas no varejo dos cinco primeiros meses de 2024, o
Hyundai Creta segue na liderança com 20.790 carros comercializados (pouco à
frente do Chevrolet Onix, com 20.204). Vale lembrar, novamente, que
proporcionalmente o Creta vende bem mais nessa modalidade. O Hyundai HB20
aparece na terceira colocação com 17.533 unidades.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/ySdHi2RsGuI" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Hyundai HB20 e Creta são os carros mais buscados pelos brasileiros; entenda

Apesar da chegada de Ford e Chevrolet no mercado picapes grandes, a RAM segue liderando

O segmento de picapes é o
segundo mais competitivo do país, perdendo apenas para o de SUVs. O que ajuda
no bom número de vendas é a grande variedade de ofertas dentro dele, pois temos
os subsegmentos de picapes compactas, médias e picapes grandes.
No segmento das picapes
grandes, como o próprio nome já diz, se trata de modelos com maior porte. Recentemente,
esse mercado ganhou dois grandes nomes: Ford F-150 e Chevrolet Silverado. Contudo,
a Ram 1500 ainda segue com força no mercado.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-ram-1500-troca-motor-v8-por-6-cilindros-biturbo-de-547-cv/3644" target="_blank">Nova Ram 1500 troca motor V8 por 6-cilindros biturbo de 547 cv</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ram-classic-sai-de-linha-em-mais-um-pais-e-morte-esta-proxima/4598" target="_blank">Ram Classic sai de linha em mais um país e morte está próxima</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-ram-1500-limited-e-macia-como-seda-de-luxo-e-cobra-r-530-mil-por-isso/2975?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Nova Ram 1500 limited é macia como sedã de luxo e cobra R$ 530&nbsp;mil&nbsp;por&nbsp;isso</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-ram-rampage-sofre-com-falta-de-pecas-5-meses-apos-chegar-as-lojas/3928?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Nova Ram Rampage sofre com falta de peças 5 meses após chegar às lojas</a></li></ul>
Segundo dados divulgados
pela Fenabrave, no último mês de maio, a Ram 1500 vendeu 139 unidades, seguido
por Silverado com 71, enquanto a Ford F-150 foi vendida em 61 oportunidades.
Curiosamente, mesmo somado as picapes das fabricantes norte-americanas, o
volume não alcança as vendas da Ram.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/1500/Rebel/Avaliação+-+Camila/Ram_1500_Rebel_Lateral.jpg" alt="" width="300px">
Quando olhamos para o
número acumulado a coisa muda, de janeiro a maio desse ano a Silverado é líder
com 783 unidades emplacadas, seguido pela Ram 1500 com 559 e Ford F-150 que já
vendeu 217 unidades em 2024.
Contudo, a Ford F-150 tem
uma arma para subir nas vendas. Conforme apuração da Mobiauto, o modelo
receberá no segundo o visual recém modificado da picape nos EUA no segundo
semestre, para saber mais, acesse aqui.
Outra característica do
mercado de picapes grandes está justamente no alto custo, confira preços e
versões da Ram 1500, Chevrolet Silverado e Ford F-150 abaixo:
<ul><li>Ram 1500
Rebel: R$ 494.990</li><li>Ram 1500
Limited: R$ 540.990</li><li>Ram 1500
Limited Night Edition: R$ 550.990</li><li>Chevrolet
Silverado High Country: R$ 529.900</li><li>Ford F-150
Lariat: R$ 479.990</li><li>Ford F-150
Platinum: R$ 519.990</li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/1500/Rebel/Avaliação+-+Camila/Ram_1500_Rebel_Frente.jpg" alt="" width="300px">





Se tratando de
motorização, todas as versões da Ram 1500 utilizam o mesmo conjunto 5.7 V8 com 400
cv de potência e 56,7 kgfm de torque acoplado a um câmbio de oito marchas. Vale
lembrar que a Ram trocará de geração no Brasil e poderá ter versões com motor
6-cilindros em linha com biturbo ou V6 híbrida. 
Na Silverado o motor V8
5.3 rende 360 cv de potência e 52,9 kgfm de torque sempre com câmbio automático
de 10 marchas. O motor é o mesmo utilizado na penúltima geração do Chevrolet
Camaro, enquanto o câmbio, dividido com a Ford, equipa a rival e o Mustang. 
Já a Ford F-150 usa um V8
5.0 com 408 cv de potência e 55,6 kgfm de torque, além do câmbio automático de
10 marchas citado anteriormente.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/tTjhw1fgm6s" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Ram 1500 vende mais que Chevrolet Silverado e Ford F-150 somadas

CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Perua foi um dos produtos que nasceu da Autolatina, e usava a estrutura da irmão VW Quantum com boa dose de requinte

Apresentado na Europa em 1981 usando a plataforma B2 da Audi
(compartilhada com o Audi 100), o VW Santana chegou ao Brasil em 1984 nas
versões CS, CG e CD, com 2 ou 4 portas, motor VW 1.8 carburado de 92 cv a 5.000
rpm e 14,9 kgfm a 2.600 rpm, se abastecido com etanol, e 86 cv a 5.000 rpm e
14,6 kgfm a 2.600 rpm, quando abastecido com gasolina.

Neste meio tempo, o carro fez muito sucesso por ser o primeiro
representante do segmento de luxo da Volkswagen no Brasil, posto antes ocupado
interinamente pelo WV Passat.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+-+Autos+Originais/Ford+Royale/Motor+AP+VW.jpg" alt="" width="300px">

Em agosto de 1985, chegava aos concessionários a Volkswagen Santana
Quantum, nas versões CS e CG, com câmbio manual de cinco marchas ou automático
de três, e sempre com quatro portas. Desde o desaparecimento do Simca Jangada,
nos anos 60, o usuário brasileiro não tinha à disposição esta configuração
nesta categoria de peruas, salvo a GM Veraneio, que era da categoria
caminhonetas.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-fiat-fracassou-com-inovacao-que-faria-sucesso-20-anos-depois/3126">Como a Fiat fracassou com inovação que faria sucesso 20 anos depois</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-gol-g4-foi-o-ultimo-raiz-que-manteve-o-hatch-como-mais-vendido/3099">VW Gol G4 foi o último raiz que manteve o hatch como mais vendido</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-celta-o-popular-raiz-que-era-um-corsa-ainda-mais-simples/3074">Chevrolet Celta: o popular raiz que era um Corsa (ainda) mais simples</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-fiorino-settegiorni-o-147-bombado-que-faria-inveja-aos-suvs-de-hoje/3053">Fiat Fiorino Settegiorni, o 147 bombado que faria inveja aos SUVs de hoje</a></li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+-+Autos+Originais/Ford+Royale/Ford+Versailles.jpg" alt="" width="300px">

Sim, caro leitor, todos os modelos citados antes eram com duas portas,
uma peculiaridade de nosso mercado, que associava os carros de 4 portas à
carros de taxista e/ou de serviço. O Santana e a Santana Quantum foram os
grandes responsáveis por mudar isso, algo que se intensificou no começo dos
anos 90.

Com o motor 1.8 intitulado AP-800, tinha novos pistões e bielas mais
curtas e mais leves. Com isso, a usina rendia e 94 cv a 5.000 rpm e 15,2 kgfm a
3.400 rpm, se abastecido com etanol, e 87 cv a 5.000 rpm e 14,9 kgfm a 3.400
rpm, quando abastecido com gasolina. Uma evolução do VW 1.8 do Santana de 1984.

Nesse meio tempo, mais propriamente em 1987, surgiu a Joint Venture
entre a Volkswagen e a Ford chamada Autolatina, que mudou os rumos das duas
marcas, onde a partir de 1989 modelos foram apresentados utilizando mecânicas
compartilhadas, além de modelos derivados como Ford Verona e VW Apollo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+-+Autos+Originais/Ford+Royale/Ford+Belina.jpg" alt="" width="300px">

O veículo que representava as peruas na Ford era a Belina, em produção
desde 1970 derivada do Ford Corcel e do Ford Del Rey desde 1987, ganhava
sobrevida a partir de 1989, quando recebia o motor VW intitulado para a Ford
como AP-1800, tendo a maior potência de fábrica em sua trajetória. Eram 93 cv
com etanol a 5200 rpm, com 15,5 kgfm de torque a 2800 rpm, capaz de levar o
confortável perua de 0 a 100 km/h em 14,8 segundos e a 154 km/h de velocidade
máxima.

No mesmo ano, chegava no mercado a GM Kadett Ipanema, em um mercado
concorrido que contava com as modernas VW Parati, então líder do segmento, VW
Quantum (que na ocasião já tinha motor 2.0, o famoso motor 2000), Fiat Elba
(que recebia a versão quatro-portas), além da velha de guerra GM Caravan.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+-+Autos+Originais/Ford+Royale/Ford+Royale+traseira.jpg" alt="" width="300px">

O fim da linha Del Rey era certo, saindo de linha em 1991, juntamente
com a Belina. No mesmo ano, era apresentado o Ford Versailles, uma cópia do VW
Santana, com dianteira, traseira e interiores reestilizados, assumindo uma
identidade mais “Ford”.

Sempre elogiada pelo acabamento esmerado em seus produtos de luxo, a
Ford agradou em cheio aos clientes cativos da marca, e muitos achavam o
Versailles ainda mais bonito que seu modelo de origem.

Usando a estrutura da VW Quantum e com o esmerado bom acabamento da
Ford, a Versailles Royale foi lançada em 1992, ocupando o lugar da Ford Belina.

Trazia design próprio na dianteira e traseira, duas portas, interior
reformulado e mirava em uma persona muito bem definida: homem, 40 anos,
executivo ou empresário bem-sucedido. Com as duas portas, garantia a simpatia
dos fãs da Belina, fazendo-a lembrar o velho modelo com traços mais modernos.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+-+Autos+Originais/Ford+Royale/Ford+Royale+dianteira.jpg" alt="" width="300px">

Na versão Ghia, custava menos que a VW Quantum. A perua da VW era orçada
à época em Cr$ 80.000.000,00, algo em torno de 329.959,96, de acordo com os
dados básicos da correção pelo INPC (IBGE). Já a da Ford era apresentada a Cr$
65.000.000,00, equivalente a R$ 268.092,47, também de acordo com os dados básicos
da correção pelo INPC (IBGE).

Na mesma versão, podia vir opcionalmente com motor 2.0 (AP-2000) a
etanol ou a gasolina. Quando movido a gasolina, trazia injeção eletrônica do
tipo multipoint, fornecendo 120 cv a 5.600 rpm e 17,5 kgfm de torque a 3000 rpm,
capaz de levar a pesada station wagon de 1200 kg a 171 km/h de velocidade
máxima e fazer de 0 a 100 km/h em 12,26 s. Seu consumo era comedido, fazendo
9,22 km/l na cidade e 13,41 km/l na estrada.

Sua evolução mecânica acompanhou os passos da VW Quantum, e a
“Belinona”, como era chamada, recebeu freios ABS, que associado aos bons pneus
de medida 195/60 R14, garantiam boa estabilidade a perua. Era imperdoável a
ausência do computador de bordo, bem como a do check-control, voltímetro,
manômetro de óleo e econômetro, nunca oferecidos nem como opcionais.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+-+Autos+Originais/Ford+Royale/Ford+Royale+interior.jpg" alt="" width="300px">

Além da versão Ghia, havia a versão GL, bem mais simples e com motores
1.8 - ou opcionalmente 2.0. Nela, quase tudo era opcional, salvo a direção
hidráulica, de série em qualquer versão.

A partir de 1995, a Ford Royale passou por uma reestilização e a ser
oferecida apenas na versão quatro portas, parecendo-se ainda mais com a irmã VW
Quantum. Muitos criticaram seu estilo, dito à ocasião ser sem personalidade, o
que fez suas vendas despencarem. 

As mudanças de estilo tinham o objetivo de integrá-la um pouco mais à
linha Ford que então começava a adotar novos padrões na Europa. Mas também
coincidiram com os momentos finais da Autolatina, e a Ford Royale saiu de linha
em 1996 graças ao término da Joint Venture. 

Em seu lugar, a Ford lançou a Ford Mondeo Wagon,
modelo gigante que falarei mais para frente.Este texto contém
análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a
opinião da Mobiauto.
Leonardo França é
formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e
Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos
com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em
ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto
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