Segredo: velha Chevrolet Spin será renovada e terá segurança reforçada

GM desistiu de uma nova geração da minivan de sete lugares, que seria derivada da picape Montana. Em vez disso, reestilizará o modelo atual pela segunda vez

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01.06.2022 às 17:58 • Atualizado em 29.05.2024
GM desistiu de uma nova geração da minivan de sete lugares, que seria derivada da picape Montana. Em vez disso, reestilizará o modelo atual pela segunda vez

A General Motors chegou a estudar um crossover de sete lugares, derivado da nova geração da Chevrolet Montana, para substituir a atual Spin. Por questões de custo, agravadas durante a pandemia, o chamado projeto Twins foi cancelado e só a picape sairá do papel. 

Só que a fabricante não quer perder o filão de ter o carro de sete lugares mais barato do Brasil. Com a extinção de todas as outras minivans, só restou a Spin no mercado, e ela ainda tem sua relevância, em especial, nas vendas para frotistas.

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Não foi à toa que os engenheiros da GM atualizaram o veterano motor 1.8 8V SPE/4 no fim do ano passado, a fim de atender às exigências do Proconve L7 e mantê-la em linha. Para 2023, virão outras novidades, com o segundo facelift para a atual geração.

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A Mobiauto apurou que a empresa já definiu quem serão e está orçando com fornecedores as mudanças a serem aplicadas no projeto. Um dos objetivos será reforçar a segurança da minivan, com a inclusão de airbags laterais de série.

Também passará a vir ou seguirá vindo de série com itens como controles de estabilidade e tração, repetidores de luzes de seta nas laterais ou retrovisores, luzes de condução diurna e alerta de frenagem emergencial, que passarão a ser obrigatórios nos próximos anos.

A primeira informação a respeito desse facelift foi dada em maio de 2021, pelos amigos do Autos Segredos. Na época, já estava determinado que o modelo manteria a plataforma Gamma II ou GSV, da primeira geração do Onix, Prisma e do extinto Cobalt, assim como deve conservar praticamente todos os elementos da atual carroceria, bem como o conjunto de suspensões.

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Retoques visuais e nos equipamentos

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Apenas o balanço dianteiro deve mudar, com direito a nova grade e para-choque, alinhados à mais atualizada identidade visual da marca. Faróis e lanternas podem manter os traços atuais, com alterações nos arranjos internos e aplicação de LED.

Por dentro, haverá um tapinha nos itens de acabamento interno, além da adoção de um novo volante, herdado do Tracker, e uma nova central multimídia, com melhor conectividade e possibilidade de Wi-Fi a bordo.

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Será que vem um motor novo?

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O motor 1.8 flex de quatro cilindros, batizado como Ecotec, não foi recalibrado à toa. Ele estará presente na Spin renovada. Para isso, ganhou bicos injetores aquecidos no lugar do tanquinho de partida a frio.

O veículo também recebeu um novo catalisador e um tanque com multicamadas e filtros para evitar que o combustível evapore e vá para atmosfera, além de uma nova programação dos softwares de gerenciamento do propulsor e do câmbio automático de seis marchas.

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Tudo para ter o nível de emissões de poluentes reduzido em 43%, mesmo mantendo os 106/111 cv de potência e 16,8/17,7 kgfm (gasolina/etanol). Ainda não está claro se a fabricante pretende aplicar o 1.2 turboflex de 132/133 cv e 19,3/21,3 kgfm do SUV Tracker nas versões de topo da minivan.

Fato é que a Chevrolet Spin deve seguir sendo comercializada em configurações de cinco ou sete lugares. O lançamento da linha renovada será em meados do ano que vem, depois da terceira geração da Montana, já como ano-modelo 2024.

Imagens: Divulgação/Chevrolet

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