Novo VW Jetta se renova na gringa, mas tem futuro incerto no Brasil

Nos EUA, sedan teve motor 1.4 TSI substituído por um 1.5 TSI mais moderno e eficiente, o mesmo usado no Taos americano

Camila Torres
Por
24.08.2021 às 17:46

O facelift de meia vida da atual geração do Volkswagen Jetta foi apresentado nos EUA nesta semana e trouxe mudanças significativas para o sedan. O design parece quase o mesmo de antes, mas foi o que recebeu os ajustes mais sutis. 

Sob o capô, o três-volumes substituiu o conhecidíssimo motor 1.4 TSI turbo de quatro cilindros pelo 1.5 TSI de 160 cv e mesmos 25,5 kgfm de torque, já usado pelo Taos americano. 

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Parece uma diferença ínfima para o 1.4 de 150 cv e torque igual, mas o propulsor 1.5 é de ciclo Miller e recebe outras tecnologias para ser bem mais eficiente em consumo e emissões de poluentes do que o antecessor.

A fim de ficar mais seguro, o novo Jetta também ganhou novos itens de série. Mas antes que você se anime, é bom ir se preparando para um choque de realidade, porque o futuro do modelo no Brasil ainda é incerto. 

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Até o momento, a Volkswagen não revelou quais são os planos para o modelo em terras tupiniquins. Com a chegada do SUV Taos, que ocupa a mesma faixa de preços, e a vindoura reestilização do Virtus, em 2022, o Jetta ficará com espaço cada vez mais reduzido em nosso mercado.

Isso significa que o Jetta vai morrer no Brasil? Ainda é cedo para dizer. Sua reestilização pode até vir para o Brasil importada do México, como já acontece atualmente, mas certamente não em todas as versões comercializadas nos EUA.

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Talvez venha em versões 1.5 TSI e 2.0 TSI a gasolina. Talvez a fabricante resolva manter viva apenas o Jetta GLi 2.0 TSI, ou… Talvez seu destino seja o mesmo adotado pela VW com outros dois modelos icônicos do portfólio, Golf e Passat.

Ainda, a VW poderá manter o novo Jetta casado ao propulsor 250 TSI (1.4 turbo) flex de 150 cv e 25,5 kgfm, como acontece com o Jetta atualmente, até porque tal usina já é preparada para receber etanol. No entanto, esse cenário é menos provável.

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Para quem deseja um pouco mais de emoção ao volante e não apenas o conforto de um sedan, a versão GLi é a favorita a continuar no catálogo, e com mecânica intacta: motor 2.0 turbo a gasolina de 230 cv e 35,7 kgfm.

Nos EUA, quem deseja uma performance mais invocada pode escolher essa configuração aliada a um câmbio manual de seis marchas. Os que preferem conforto optam pelo DSG de sete marchas e dupla embreagem, que nós já conhecemos. 

Essa última opção, como dissemos, é a mais cotada para seguir viva no Brasil, já que é a única configuração do modelo que continua sendo comercializada no país.

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Principais mudanças no design do novo VW Jetta

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● Para-choque redesenhado 

● Faróis de neblina verticais

● GLI com escape duplo com saídas maiores e projetores nas lanternas

● Lateral com acabamento escurecido nas versões Sport e GLI

● Rodas redesenhas e exclusivas da versão que começam em 16 polegadas e chegam a 18 polegadas na versão topo de linha

● Sete novas tonalidades

● Quadro de instrumentos de 8 polegadas de série (mesmo usado nas versões intermediaras do Taos)

● Quadro de instrumentos de 10 polegadas na versão GLi

● Novo revestimento dos bancos, opção em couro preto ou marrom 

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Novos itens de série

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Além de carregador por indução e Wi-Fi a bordo, as versões intermediárias do Volkswagen Jetta vêm de série com o pacote IQ.DRIVE que traz itens como: 

● Alerta de colisão frontal

● Frenagem de emergência autônomo com monitoramento de pedestres

● Alerta de ponto cego ativo

● Alerta de tráfego traseiro

● Assistente de mudança de faixa

● Controlador de velocidade adaptativo

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A faculdade me fez jornalista, a vida me fez aficionada por carros esportivos e adrenalina. Unindo paixão e profissão, realizo a missão de conectar pessoas com o universo automotivo, mas confesso que já tentei pilotar um kart e não deu muito certo.

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