Great Wall registra no Brasil SUV elétrico de luxo que nem a China tem

ORA Big Cat, versão 100% elétrica do utilitário híbrido Wey Macchiato, ainda nem foi lançada no mercado chinês, mas já tem patente do INPI

LF
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14.09.2021 às 09:17
ORA Big Cat, versão 100% elétrica do utilitário híbrido Wey Macchiato, ainda nem foi lançada no mercado chinês, mas já tem patente do INPI

A Great Wall Motor não está vindo ao Brasil para brincadeira. Além de ter comprado a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP), onde pretende expandir a capacidade produtiva de 20 mil para 100 mil veículos ao ano, com foco em mercado interno e exportação, a fabricante chinesa planeja trazer modelos importados ao nosso país.

Representantes da empresa já revelaram o desejo de lançar até produtos híbridos e elétricos. Um deles pode ser o SUV registrado nesta terça-feira (14) no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). 

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Trata-se do Cherry Cat (ou Big Cat), um modelo 100% elétrico da marca ORA, atual braço da companhia voltado a modelos elétricos, que ainda não foi lançado nem na China ou qualquer outra região na qual a GWM já atua. 

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Por enquanto, foi apresentado apenas como conceito no Salão do Automóvel de Xangai deste ano e deve chegar como primeiro SUV elétrico da ORA, atuando numa faixa de preço superior a outros produtos da marca.

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Na verdade, o Big Cat herda toda a carroceria do Wey Machiatto, um SUV médio híbrido nascido sobre a plataforma modular Lemon dos Haval H6 e Jolion. Em comum entre os dois, são 4.520 m de comprimento, 1.855 mm de largura, 1.665 mm de altura e 2.710 mm de entre-eixos, medidas que ficam justamente entre o Jolion e o H6. 

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Porém, enquanto o conjunto motriz do Macchiato híbrido é formado por um motor 1.5 aspirado de ciclo Atkinson, que rende 102 cv, e outro DHT100 elétrico da BorgWarner, de 136 cv, rendendo 192 cv combinados, o Big Cat traz um 100% elétrico de 204 cv.

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A grade hexagonal sem tomada de ar e a presença de uma tampa no para-lama dianteiro esquerdo e não traseiro denunciam se tratar de um veículo 100% elétrico. 

Por dentro, caso o painel seja herdado do Wey Macchiato assim como a carroceria, o Big Cat trará um cluster 100% digital em formato de trapézio, head-up display, manopla de câmbio emulando o cristal da Volvo e uma central multimídia gigante de 14” demarcam a proposta moderninha do Big Cat.

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Se o Big Cat virá ao Brasil e, mais importante do que isso, se manterá o nome diferentão, só o tempo dirá. 

 

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