Nova Fiat Toro 2026 chega em agosto de cara nova e sistema híbrido polêmico

Picape se prepara para futuras rivais com sistema híbrido mais avançado que de Pulse e Fastback

Renan Rodrigues
Por
13.03.2025 às 15:24 • Atualizado em 29.04.2025

A Fiat Toro 2026 chegará renovada ao mercado no começo do segundo semestre deste ano - algo entre o fim de julho e começo de agosto. Além das mudanças visuais, a picape intermediária chegará ao mercado com configurações híbridas.

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A Mobiauto ouviu fontes próximas à marca que confirmaram que a picape ganhará sistema híbrido 48V, apresentado pela Stellantis em 2023, e que é um pouco mais robusto que o de Fiat Pulse e Fastback. A informação foi antecipada pelo jornalista Marlos Ney Vidal, do site Autos Segredos.

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Além do sistema híbrido, a linha 2026 ganhará a prometida reestilização, anunciada na Argentina no começo do ano. Aliás essa mudança será menor do que o propagado pelos dirigentes da marca.

De acordo com Martín Scrimaglia, chefe da Fiat na Argentina “a Toro vai mudar. Será um restyling importante, onde veremos muitas mudanças na chapa metálica". No entanto, as mudanças serão pontuais.

Espere por novos desenhos de grade e para-choque na dianteira, enquanto os faróis seguirão divididos e com as linhas que consagraram a picape. Na traseira, as lanternas não mudaram de formato, mas ganharão novidades internas, enquanto o para-choque terá um novo desenho.

Na parte interna, não espere grandes mudanças, algumas trocas de revestimentos nos bancos ou painéis de portas, mas no geral será o mesmo visual do modelo atual.

Sistema mais potente que Pulse e Fastback

O motor 1.3 flex foi recentemente recalibrado, deixando de entregar 185 cv e passando a oferecer 176 cv, enquanto o torque se manteve em 27,5 kgfm. No entanto, isso vai mudar novamente e a picape ficará mais potente.

Isso graças a adoção do sistema híbrido. O sistema terá 48V, portanto, bem mais potente que os 12V do Pulse e Fastback. Na prática, apesar de ser um híbrido leve, a motorização funcionará de forma similar a híbrido convencional, como o Toyota Corolla, mesmo que por curtas distâncias.

O sistema elétrico entregará cerca de 30 cv, fazendo a picape passar dos 200 cv. Para gerenciar todo o sistema, a picape trocará o câmbio automático de seis marchas por um automatizado de dupla embreagem chamado de e-DCT.

Ainda que não haja números, é previsto que o novo motor híbrido e-DCT tenha uma grande economia de combustível, algo que a Toro nunca foi um grande exemplo. De quebra, a picape também vai reduzir emissões de poluentes e deixar a caminhonete alinhada ao Proconve L8.

Resta saber como será visto o produto no mercado, já que a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico) diz considerar híbridos aqueles veículos com sistema elétrico com 60V ou mais, deixando de lado produtos 12V e 48V – embora as fabricantes sigam a usar a nomenclatura para produtos do tipo.

Essas são as cartas na manga da picape para se preparar diante de uma nova concorrência que vem aí como a VW Tarok, a picape do Toyota Corolla Cross, Renault Niágara e a picape do Nissan Kicks. Todas devem chegar ao mercado já com motorização híbrida, ou ganhar ao longo de suas trajetórias.

Crédito projeção: @Kdesignag

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Prefere os hatches com vocação esportiva, ainda que com um Renegade na garagem. Formado em jornalismo na Fiam-Faam, há 10 anos trabalha no setor automotivo com passagens pelo pioneiro Carsale, além de Webmotors e KBB.

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