Renaut Kardian: 5 itens que o SUV trouxe antes de Tera e Pulse

SUV francês veio para mudar a posição da marca no Brasil

Vinicius Moreira
Por
06.06.2025 às 18:36

O Renault Kardian não foi o primeiro a inaugurar uma subcamada dos SUVs compactos, mas sim o Fiat Pulse. Agora essa fatia dos SUVs de entrada já conta com o modelo francês e o mais recente Volkswagen Tera. Mas há itens que só o Kardian oferece.

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E não bastará apenas uma atualização de linha ou reestilização visual para rivais. Serão necessárias mudanças estruturais e mecânicas, sem falar no truque de design que não entrega nível de acabamento.

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Plataforma multienergia

O Kardian estreou o novo logo da Renault no Brasil. Não foi só essa novidade que o SUV trouxe. A plataforma Renault Group Modular Platform (RGMP) foi usada primeiro no modelo.

Claro que o Pulse foi o primeiro a estrear como híbrido. No entanto, o conjunto é um híbrido leve (MHEV), o qual tem apenas um motor elétrico que substitui o alternador e motor de partida.

No caso do Kardian, além de híbrido leve, o SUV pode ser híbrido pleno, plug-in ou elétrico, algo que tanto pulse como Tera necessitam de uma outra arquitetura.

Mais torque que os rivais

Pode consultar nas fichas técnicas dos SUVs compactos, o Kardian é o primeiro com motor 1.0 de três cilindros com mais torque no segmento. São 125 cv de potência, mas com 22,4 kgfm de torque. Até mesmo os concorrentes maiores como T-Cross, Fastback e Creta ofertam menos torque que o Kardian.

Raque funcional

Pensar em levar bagagem para além do porta-malas de um SUV compacto pode ser complicado. É nesse ponto que o Kardian saiu na frente de Pulse e Tera. Os raques do modelo são funcionais desde a versão de entrada Evolution manual.

O Tera também vem com suporte de fixação, mas o Kardian possui até um kit com chave para disposição vertical ou horizontal dos suportes. Aqui, o Pulse assiste de fora por não oferecer a funcionalidade em nenhuma opção.

Câmbio automatizado

Chamado pela Renault de EDC, o câmbio do Kardian é automatizado. Só essa última palavra já traz todo um histórico negativo, mas no SUV francês há algumas diferenças.

A transmissão automatizada de dupla embreagem é de seis marchas e tem como diferencial a caixa de câmbio banha a óleo. Por receber lubrificação, o Kardian pode ajudar a diminuir esse histórico complicado, já que no passado transmissões como DSG (VW) e Power Shift (Ford) tinham a famosa “caixa seca” e diminuíam a vida útil da transmissão.

Como vantagem, esse tipo de transmissão ajuda na condução e conforto das trocas, pois enquanto o SUV roda na primeira marcha, a segunda já está pré-engatada.

Truque da calota

Olhe para as rodas do Kardian, até mesmo nas versões mais baratas, seja manual ou automatizada de dupla embreagem. É preciso chegar bem perto do pneu para ver que não se trata de uma roda de liga leve, mas uma calota que esconde as rodas de ferro.

No Pulse, é fácil visualizar, enquanto no Tera, a montadora alemã até tentou como no Polo Track, mas também não consegue se passar por uma roda de liga leve.

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Encontrou no jornalismo uma forma de aplicar o que mais gosta de fazer: aprender. Passou por Alesp, Band e IstoÉ, e hoje na Mobiauto escreve sobre carros, que é uma grande paixão. Como todo brasileiro, ainda dedica parte do tempo em samba e futebol.

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