Nissan Kicks: os principais problemas, segundo os donos

SUV compacto tem rodar confortável e custo de revisão mais baixo da categoria, mas também apresenta seus defeitos

JC
Por
08.06.2022 às 12:17
SUV compacto tem rodar confortável e custo de revisão mais baixo da categoria, mas também apresenta seus defeitos

Por Fernando Miragaya

O Nissan Kicks foi uma espécie de marco para a fabricante japonesa no Brasil. Lançado em 2016, pegou carona na ofensiva da marca, então patrocinadora dos Jogos Olímpicos do Rio, com uma fábrica recém inaugurada em Resende (RJ) e  planos ambiciosos para o mercado brasileiro. 

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Passados seis anos, o SUV é o carro mais importante da montadora por aqui. Por isso, virou tema de nossa série “os principais problemas, segundo os donos”. Por mais importante, entenda-se como o único modelo que restou em produção na fábrica brasileira da Nissan. 

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Mesmo assim, a vida do Kicks não é fácil no disputado segmento de SUVs compactos. Entre janeiro e maio de 2022, o representante da Nissan acumula 12.772 unidades emplacadas, segundo a Fenabrave (associação nacional dos concessionários), sendo apenas o sétimo modelo mais emplacado do segmento.

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Desde o lançamento, o Kicks sempre usou o motor 1.6 16V aspirado flex herdado dos antigos March e Versa, com opção de câmbio manual ou automático do tipo CVT. Na remodelação do ano passado, manteve o conjunto e mudou o nome das versões de acabamento. 

Assim, até o final de 2021, ele rendia 114 cv de potência e 15,5 kgfm de torque com qualquer combustível. Para atender às normas do Proconve L7, foi recalibrado para 110/113 cv (G/E) e 15,2/15,3 kgfm (G/E) a partir deste ano.

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Hoje, o Kicks é comercializado em seis versões e é um dos poucos SUVs brasileiros a ainda oferecer câmbio manual. Com seis airbags e controles eletrônicos de estabilidade e tração em toda a gama, custa entre R$ 109.290 e R$ 143.990 (preços aferidos em junho de 2022).

O desempenho confortável, o CVT com comportamento exemplar, o bom espaço interno e o ótimo porta-malas são os destaques. Na parte de pós-venda, o Kicks destaca-se por ter o plano de revisões com preço fixo mais em conta do segmento. Mas, obviamente, tem seus problemas. Listamos os principais:

Leia também: Nissan investirá R$ 1,1 bilhão para ter novo Kicks híbrido nacional

Módulo de airbag e ABS

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O principal problema em relação ao Kicks diz respeito ao módulo que controla os freios ABS e os airbags. São vários os relatos de carros novos ou mais rodados cujas luzes destes sistemas se acendem no painel.

Em muitas das ocorrências, os clientes alegam que os problemas acontecem com veículos que passaram pouco tempo da garantia e que, apesar das revisões corretas, as concessionárias cobram até R$ 20 mil pela troca do módulo. Poucas foram respondidas pela marca no site do Reclame Aqui.

Relatos: Caso 1, Caso 2, Caso 3, Caso 4, Caso 5, Caso 6 e Caso 7

Caixa de direção

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Folgas e trepidação no volante são algumas reclamações recorrentes em relação ao Nissan Kicks. Muitos relatos dizem respeito a modelos do SUV com menos de 20 mil km rodados. A grande maioria dos casos foi respondida e/ou resolvida pela Nissan.

Relatos: Caso 1, Caso 2, Caso 3 e Caso 4

Leia também: Avaliação: Nissan Kicks Advance 2022, a versão mais vendida do SUV

Pintura

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Desgaste da pintura precoce e manchas na carroceria são fontes de reclamação de diferentes proprietários do Kicks. São casos que envolvem carros com pouco tempo de uso, com tinta descascando especialmente em partes como capô e para-lamas. Boa parte das queixas foram respondidas.

Relatos: Caso 1, Caso 2, Caso 3, Caso 4 e Caso 5

Alternador

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Uma queixa recorrente sobre o Kicks diz respeito à parte elétrica. No site do Reclame Aqui, há depoimentos sobre panes elétricas, na maioria dos casos por quebra da polia, que causa danos à bateria e resulta em superaquecimento. Algumas ocorrências foram resolvidas pela marca japonesa.

Relatos: Caso 1, Caso 2, Caso 3 e Caso 4

Recall

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O Kicks só teve um chamado desde seu lançamento, em 2016. O recall foi para correção do posicionamento do banco do carona e envolveu apenas veículos produzidos em abril de 2018.

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