Honda XRE 190: prós, contras e os principais problemas

Trail intermediária da Honda sofre com reclamações a respeito da suspensão e ruídos do motor

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01.04.2025 às 20:15 • Atualizado em 25.04.2025
Trail intermediária da Honda sofre com reclamações a respeito da suspensão e ruídos do motor

A Honda XRE 190 foi lançada em 2016 para preencher a lacuna entre a Bros 160 e a XRE 300 da época, como uma moto mais potente do que a trail de entrada, mas mais barata que a de média cilindrada da marca. Após quase 10 anos, o modelo nunca foi campeão de vendas, tem demanda o suficiente para se manter no portfólio da marca até hoje.

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A última atualização da XRE 190 aconteceu no último trimestre do ano passado, para a linha 2025 da trail. Na ocasião, as principais mudanças foram estéticas, uma vez que ela ganhou novas carenagens envolta do tanque de combustível, novo painel e novo formato do farol, além de ostentar luzes de LED para farol, lanterna e piscas. Contudo, o motor de 184,4 cm³, monocilíndrico, segue o mesmo do seu lançamento há nove anos, atualmente produzindo 16 cv a 8.000 rpm após ter passado por alterações para se enquadrar nas novas regras ambientais para motos (antes ele rendia 16,4 cv). O torque é de 1,66 kgfm.

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De acordo com a Fenabrave (associação dos concessionários), no ano passado, a XRE 190 foi emplacada 32.840 vezes, ficando atrás das “irmãs” XRE 300 (43.553) e NXR Bros 160 (155.055), além da Yamaha Lander XTZ 250 (46.690) e da Yamaha Crosser 150 (36.720). Hoje, ela parte de R$ 22.450, segundo o preço tabelado da Honda, sem contar frete e demais taxas.

Pontos negativos e principais problemas

Apesar de não haver muitos relatos de problemas crônicos da XRE 190, as buscas por opiniões de proprietários mostram que a suspensão dianteira é o item que mais gera reclamações. A principal delas é com relação à batidas secas provenientes das bengalas, especialmente quando se pilota no fora de estrada. Além disso, outros problemas se referem a ruídos que podem vir do trabalho de amortecimento da suspensão dianteira.

O motor é outra fonte de descontentamento entre alguns usuários da XRE 190. Uma das razões é o nível de ruído, sobretudo em velocidades mais altas, que incomoda sobretudo em trajetos mais longos, também por conta da vibração que ele gera ao piloto. Seu desempenho também não é muito elogiado, ficando muito próximo da Bros 160, embora a XRE 190 seja mais cara. Para o uso urbano ele atende razoavelmente bem, mas em rodovias há relatos de proprietários que sentem falta de fôlego para manter um ritmo mais confortável para a viagem.

Também é possível encontrar reclamações sobre a embreagem da moto que, em alguns casos, sofreu desgaste prematuro, provocando uma substituição mais cedo do que o comum para motos desta categoria.

Pontos positivos

A XRE 190 compensa estes problemas principalmente por causa do seu consumo. A economia de combustível é uma das características mais elogiadas da moto, que pode chegar a fazer mais de 40 km/l quando abastecida com gasolina.

A ciclística é outro ponto elogiável, uma vez que a moto tem um dinâmica mais leve que facilita no seu uso diário na cidade, atribuindo mais agilidade. Além disso, a manutenção fácil e de peças com preços mais acessíveis é outro fator positivo da moto, que também agrada pelo visual mais aventureiro (sobretudo o atual da linha 2025).

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