Citroën C3 não pode carregar nada no teto, nem puxar carga; entenda

Hatch tem sérias restrições para quem pensa em transporte de carga mesmo que com baixo peso

Vinicius Moreira
Por
15.01.2025 às 11:35 • Atualizado em 25.04.2025

O Citroën C3 pode até parecer com o Fiat Uno em formato, mas o trabalho pesado não é sua principal arma para convencer a clientela de efetuar sua compra. Isso porque ele não pode levar nada no teto, nem mesmo puxar uma carga, por exemplo, bem diferente da vida do Uninho, que tanto ajudou os brasileiros.

Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto

Publicidade

Assim como a Mobiauto mostrou no Citroën Basalt, a marca proíbe o uso do C3 para transporte de carga no teto e em reboque, ainda que com pouco peso. No manual do proprietário, a montadora francesa deixa explícito que a prática é proibida. Veja:

Você também pode se interessar por:

O descumprimento pode acarretar danos estruturais para o hatch, principalmente na folha do teto. Isso porque o Citroën C3 não foi projetado para suportar cargas nessa região.

Atualmente, o Citroën C3 só oferece o rack de teto nas versões Feel e YOU!. Nas opções Live e Live Pack, o item não é oferecido nem mesmo como opcional. No entanto, em ambos os casos, temos as peças apenas decorativas.

Da mesma forma, o C3 segue o padrão do Basalt e não pode tracionar “carretinhas” via engate no para-choque traseiro. Grande parte do problema está na falta de reforço estrutural, ausência de ponto de encaixa na longarina e chicote específico para transmitir os sinais de sinalização das lanternas para “carretinha”, conforme exigido por lei.

Para carga útil, o C3 comporta até 400 kg, mas somente no seu interior com peso dos passageiros e bagagem somados.

Ainda no manual, na parte de garantia do veículo, a Citroën explica que: qualquer modificação ou adaptação não prevista ou autorizada pela CITROËN ou efetuada sem respeitar as indicações técnicas definidas pelo fabricante resultará na suspensão das garantias legais e contratuais.

Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp

 

Encontrou no jornalismo uma forma de aplicar o que mais gosta de fazer: aprender. Passou por Alesp, Band e IstoÉ, e hoje na Mobiauto escreve sobre carros, que é uma grande paixão. Como todo brasileiro, ainda dedica parte do tempo em samba e futebol.

Publicidade
Outras notícias
Publicidade