Caoa Chery Tiggo 7 Sport: os principais problemas, segundo os donos

SUV médio tem custo-benefício interessante, mas tem gerado muitas reclamações por defeito no câmbio

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11.02.2025 às 18:57 • Atualizado em 25.04.2025
SUV médio tem custo-benefício interessante, mas tem gerado muitas reclamações por defeito no câmbio

O Caoa Chery Tiggo 7 deixou de ser um ilustre desconhecido do público para se tornar um dos SUVs que mais cresceram no mercado brasileiro em 2024 graças à chegada da versão de entrada Sport, lançada em fevereiro do ano passado por R$ 135 mil com a missão de turbinar as vendas do modelo (atualmente custa R$ 147 mil).

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Para efeito de comparação, o Tiggo 7 saltou dos 6.349 emplacamentos registrados em 2023 para quase 31 mil unidades comercializadas em 2024, de acordo com a Fenabrave, a associação que representa os concessionários.

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A receita adotada pela Caoa Chery foi, basicamente, oferecer um SUV médio na faixa de preços dos utilitários esportivos compactos. Afinal, são 4,50 metros de comprimento, 1,84 m de largura, 1,70 m de altura e 2,67 m de entre-eixos. O porta-malas, por sua vez, tem ótimos 525 litros de capacidade.

Para chegar à versão Sport, o Tiggo 7 fabricado em Anápolis (GO) perdeu equipamentos e trocou o conjunto mecânico por outro menos potente.

Portanto, o foram retirados do pacote de itens de série o teto-solar panorâmico, a câmera com visão em 360°, o controle de cruzeiro adaptativo, o assistente de permanência em faixa e o alerta de colisão com frenagem automática emergencial.

Ainda assim, o Tiggo 7 Sport manteve os seis airbags, os bancos de couro, o painel digital de 12,3 polegadas, a central multimídia de 10,25” com câmera de ré, a chave presencial, o freio de estacionamento eletrônico, o ar-condicionado digital, o carregador de celular por indução, o sensor de chuva, os retrovisores com rebatimento elétrico, o espelho interno eletrocrômico, as rodas de liga leve de 18 polegadas, entre outros equipamentos.

Sob o capô, o motor 1.6 turbo a gasolina de 187 cv de potência e 28 kgfm de torque conectado ao câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas deram lugar ao 1.5 turboflex de 150 cv e 21,4 kgfm, atrelado a uma caixa automática do tipo CVT com nove marchas simuladas.

Os principais problemas do Caoa Chery Tiggo 7 Sport

Câmbio automático CVT

Proprietários do SUV se queixam do elevado consumo de combustível, mas o câmbio automático CVT tem sido a principal queixa relatada no site Reclame Aqui. De acordo com os consumidores, o defeito ocorre em carros novos com baixa quilometragem ou até mesmo com poucos dias de uso.

“No dia 3 de janeiro de 2025, pegamos o carro Tigo 7 Sport na concessionária em Porto Alegre (RS). Ficamos muito felizes, pois o carro é lindo, tem design impressionante, interno e externo, muito boa dirigibilidade. No final de semana seguinte, acordamos cedo porque marcamos de ir até Gramado curtir o carro novo em uma viagem. Antes de pegarmos a estrada, o carro parou no meio da rua e, de jeito nenhum (sic), andou mais. Isso aconteceu oito dias após pegarmos o carro, com [apenas] 247 km rodados”, relata o consumidor Hernando, de Porto Alegre (RS).

De acordo com o cliente, o veículo foi levado de guincho até a concessionária Caoa Chery, onde foi verificada a necessidade da troca do câmbio, serviço que demoraria cerca de 40 dias. O consumidor exigiu da fabricante a devolução do valor pago pelo carro “dentro de 30 dias, como pede a lei” e o ressarcimento das despesas geradas com a hospedagem perdida no destino da viagem e dos deslocamentos feitos em carros de aplicativo.

A Caoa Chery respondeu no próprio Reclame Aqui que o câmbio foi trocado sem custo ao consumidor pelo fato de o veículo estar coberto pela garantia de fábrica. O carro foi devolvido ao cliente no dia 6 de fevereiro de 2025, segundo a empresa.

Na consideração final, o consumidor relata que “sempre fui muito bem atendido pelo SAC da Caoa Chery. Me disponibilizaram um carro reserva enquanto a troca do câmbio não acontecia. Dei nota 8 somente pela demora da troca, mas do restante não tenho o que reclamar”, finaliza.

Relatos: caso 1, caso 2, caso 3, caso 4, caso 5, caso 6, caso 7, caso 8, caso 9, caso 10

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