Toyota Corolla Cross Hybrid: os principais problemas, segundo os donos

O Toyota Corolla Cross estreou no mercado brasileiro em 2021 para competir no segmento de SUVs médios apoiando-se na boa reputação do Corolla sedan - com o qual compartilha a plataforma, motorizações e diversos componentes - para conquistar os consumidores que até então tinham o Jeep Compass como principal opção de compra na categoria.

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Fabricado em Sorocaba (SP) a partir da plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture), o Corolla Cross tem versões movidas pelo motor 2.0 flex aspirado com injeção direta de 175 cv de potência e 21 kgfm de torque e configurações equipadas com o primeiro sistema híbrido flex do mundo.

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O conjunto motriz herdado do Prius é o principal diferencial do Corolla Cross em relação aos rivais. O motor 1.8 aspirado foi atualizado pela engenharia brasileira para funcionar com etanol, combinado a propulsor um elétrico, conectados por meio de um câmbio automático CVT de engrenagens planetárias, para entregar 122 cv de potência (a Toyota não revela o torque combinado).

No geral, o Toyota Corolla Cross é um SUV médio que entrega bom nível de conforto aos ocupantes, que viajam bem acomodados na cabine com espaço mais que suficiente para quatro adultos. O porta-malas tem 440 litros de capacidade

Embora utilize suspensão do tipo eixo de torção na traseira (no Corolla sedan é independente multilink), o SUV tem dinâmica muito bem acertada e rodar confortável.

Na linha 2025, lançada em abril de 2024, o Toyota Corolla Cross passou pela primeira atualização no Brasil na qual teve o visual retocado para ficar alinhado com o modelo vendido no exterior. Além da reestilização, o SUV ganhou novos equipamentos, como a abertura elétrica da tampa do porta-malas na versão topo de linha.

Principais problemas do Toyota Corolla Cross Hybrid, segundo os donos

Os proprietários do SUV relatam queixas diversas no site Reclame Aqui e fóruns da internet. Há reclamações pontuais sobre barulhos na suspensão dianteira, mau funcionamento do câmbio CVT, acabamento do volante que descasca, entre outros problemas que acometem o Toyota Corolla Cross.

Central multimídia

O equipamento é o campeão de reclamações na plataforma do Reclame Aqui, segundo os donos do SUV, que se queixam de lentidão e mau funcionamento das funções. De acordo com os clientes, seus carros foram equipados com um equipamento da marca Wings, que tem menos recursos que o original Toyota Play.

“Tenho um Corolla Cross XRX Hybrid 2021/2022. Desde que peguei o carro zero quilômetro em janeiro de 2022, notei que a central multimídia não correspondia a um veículo de mais de R$ 200 mil. A marca da central é Wings, homologada pela Toyota do Brasil devido à falta de semicondutores em razão da pandemia. Até aí a gente compreende, mas o que não consigo compreender é como um veículo (sic) ter uma central multimídia de péssima qualidade. Alguns dos problemas a relatar: constantes travamentos; câmera de ré fica ativa mesmo depois de passar o câmbio para a posição Drive; surge mensagem de erro ao usar o Waze e outro aplicativo em segundo plano; tela fica escura do nada”, desabafa o consumidor Rafael, de Campo Grande (MS).

Relatos: caso 1, caso 2, caso 3, caso 4, caso 5, caso 6, caso 7, caso 8

Falha no sistema híbrido

O sistema híbrido do SUV é outro motivo de reclamações, de acordo com os proprietários, que se queixam de mau funcionamento e panes que chegam a fazer o veículo parar de funcionar.
Adquiri um veículo híbrido Toyota Corolla Cross XRX Hybrid zero quilômetro na concessionária McLart Maia, em São Paulo, fabricado em 07/07/2023. O carro não tem nem 3.000 km rodados e, para minha surpresa e insatisfação, apresentou uma pane grave no sistema híbrido - que é o MOTOR DO CARRO. O carro teve uma pane geral, não ligava só apitava e apresentava mensagens de erro no painel: ‘problema no sistema híbrido’, ‘falha no sistema de frenagem’, ‘procure a concessionária’. Eu estava na cidade de Marília/SP, a 500 km de distância da minha casa e tive que acionar a seguradora para guinchar o carro até a capital e voltar para a minha casa de táxi”, reclama a consumidora Sarah, de São Paulo (SP).

Relatos: caso 1, caso 2, caso 3

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