Nova Toyota Hilux híbrida é confirmada para manter vantagem sobre S10 e Ranger

Picape média é líder de vendas no seu segmento e seguirá importada da Argentina

VD
Por
07.05.2025 às 10:54 • Atualizado em 24.06.2025
Picape média é líder de vendas no seu segmento e seguirá importada da Argentina

A Toyota Hilux híbrida já tinha sigo flagrada na Argentina na última semana de maio deste ano. Agora, as chances da nova Hilux ser mesmo híbrida praticamente foram confirmadas. E quem sinalizou isso foi ninguém menos que o presidente da Toyota Argentina, Gustavo Salinas.

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Em entrevista ao jornal argentino Clarín, o executivo foi questionado sobre a renovação da picape média já ter um conjunto híbrido, e respondeu:

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 "Há coisas que não posso confirmar hoje, mas está muito claro que a eletrificação é uma realidade em todos os segmentos de mercado, então ela está vindo pela frente.", disse Gustavo ao jornal.

Salinas ainda justificou a medida muito por conta de 80% da produção da Hilux em Zárate, na Argentina, ser para exportação.

“As regulamentações em muitos mercados estão se tornando cada vez mais rigorosas e exigentes quanto à disponibilidade de produtos eletrificados, por isso é imperativo que continuemos nesse caminho", explicou o executivo.

Caso ainda não tenha ligado os pontos, a Hilux é produzida na Argentina, onde abastece o mercado local, além de ser exportadas para vários países, incluindo o Brasil. Assim, a tão esperada renovação da picape média deve chegar por aqui com novidades no conjunto mecânico.

O primeiro flagra da nova Hilux 2026 aconteceu na Tailândia. A camuflagem na dianteira e traseira indicam onde vão se concentrar as principais mudanças visuais.

Na parte estrutural, mesmo com confirmação do conjunto híbrido, a nova Hilux não deverá usar a plataforma TNGA-F. A base atual provavelmente será a mesma, mas é na parte mecânica que a principal novidade está.

Na Europa, a Hilux híbrida já foi apresentada com opção de sistema MHEV (híbrido leve) de 48V. Para o Velho Continente, a picape média é importada da Tailândia.

Nessa configuração, a Hilux combina o 2.8 turbo diesel de quatro cilindros, que entrega 204 cv de potência e 50,9 kgfm de torque com um motor elétrico de 16 cv, o qual substitui o motor de arranque e alternador. Apesar dos motores dianteiros, a picape tem tração 4x4 e transmissão automática de seis marchas.

O sistema da Hilux híbrida é semelhante ao que já vemos no Fiat Pulse e Fastback (esses de 12V), ou seja, quando o motor elétrico não atua sozinho, mas sim auxilia o propulsor a combustão nas saídas e acelerações. Tudo isso tem como foco diminuir o nível de emissões de poluentes.

Quanto ao seu porte, a Hilux já conhecida na Europa manteve os 5,32 m de comprimento e 3,08 m de entre-eixos. Como o sistema híbrido não requer muito mais espaço, podemos esperar os mesmos 1.000 kg de capacidade de carga e 3.500 kg de reboque. Como as mudanças são mais visuais e mecânicas, a picape cabine sobre chassi também deverá continuar com os ângulos de ataque, saída e vão livre solo atuais.

O sistema híbrido leve também não diminui a capacidade de transporte: a carga útil é de até 1.000 kg e a capacidade de reboque é de 3.500 kg. A altura em relação ao solo é de 31 cm, enquanto o ângulo de entrada é de 29° e o de saída de 27°.

Quando a nova Hilux chega ao Brasil?

A picape média mais vendida atualmente no Brasil continuará chegando ao Brasil via importação da Argentina. A previsão é de que a Hilux híbrida desembarque por aqui em 2026.

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