Bomba? Fiat Marea é “táxi limusine conversível” adorado em ilha da Itália

Sedan modificado, sem teto e com entre-eixos alongado é um dos veículos mais usados por cooperativas de taxistas na Ilha de Capri

Renan Bandeira
Por
07.03.2022 às 12:13 • Atualizado em 29.05.2024

O Fiat Marea é um dos veículos mais usados para produção de memes no Brasil. Com fama de “bomba”, o modelo está sempre envolvido em brincadeiras, como a de que estaria sendo usado como artilharia de ataque na guerra entre Rússia e Ucrânia.

Mas tem um lugar no mundo em que o Marea não só é respeitado, como adorado. Estamos falando da Ilha de Capri, no Golfo de Nápoles, Itália.

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Lá, várias unidades do Marea podem ser encontradas como uma espécie de táxi limusine conversível. Navegando por sites de turismo que falam sobre Capri, é possível encontrar diversas fotografias do sedan com a plaquinha de serviço no teto e diversas modificações na carroceria.

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A mais visível, claro, é a retirada do teto fixo. Isso aparenta ser um padrão nesse tipo de serviço por lá, tanto que outros modelos - como a Opel Zafira, por exemplo - também perdem essa parte da carroceria e se conversíveis, usando uma capota flexível meio que improvisada.  

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Mas o Marea Taxi ainda tem um entre-eixos espichado, no mais glorioso estilo limusine, para levar os passageiros com mais conforto. Em algumas unidades, o banco traseiro é posicionado mais para trás, a fim de facilitar o acesso à cabine e carregar até seis pessoas.

Curioso é que, embora pareça um projeto improvisado, o “Marea Taxi Capri” - como é conhecido por lá - foi desenvolvido pelo próprio centro de estilo da Fiat na Itália, justamente para o trabalho nas cooperativas de taxistas da ilha. 

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Ao que parece, a configuração foi um pedido pessoal de Luca di Montezemolo, ex-presidente de Fiat e Ferrari, após uma visita ao local. Infelizmente, porém, não há muitas informações disponíveis sobre essa variante. 

Assim como no Brasil, o Marea não ficou muito tempo em linha de produção na Itália, sendo fabricado entre 1996 e 2002.

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Como tinha opções de motores variadas, podendo ser encontrado com usinas 1.6 16V, 1.8 16V, 2.0 20V e 2.4 20V a gasolina, além de versões 1.9 16V e 2.4 20V a diesel, não há como afirmar com precisão qual o motor usado em cada unidade dos táxis.

A opção que parece ser a mais comum, como entregam as etiquetas nos para-lamas dianteiros em algumas imagens, é a 1.8 16V a gasolina, que rendia 113 cv no mercado italiano.

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Imagens: flickbr

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Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.

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