Honda HR-V LX 2016: pontos positivos e negativos do SUV de R$ 78 mil

Chamativo pelo seu preço mais em conta, será que o Honda HR-V LX 2016 vale a pena?

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23.08.2024 às 09:52 • Atualizado em 30.06.2025
Chamativo pelo seu preço mais em conta, será que o Honda HR-V LX 2016 vale a pena?

O atual Honda HR-V é visto como um dos modelos mais bem acabados e completos dentre os SUVs compactos. O seu preço, no entanto, pode espantar um pouco (o carro parte dos R$ 152.700). Sua primeira geração, então, chama atenção por oferecer valores mais em conta, mas será que sua compra ainda compensa?

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O Honda HR-V foi lançado por aqui em 2015 e se consolidou como um dos principais SUVs compactos do Brasil. Essa primeira geração foi descontinuada em 2022, para ser substituída pela atualmente vendida.

 

Fica então a questão, vale fazer o investimento em uma versão mais antiga do modelo? A Mobiauto separou quais são os pontos positivos e negativos do Honda HR-V LX 2016, versão de entrada do veículo à época, com preço atual de R$ 78.008 na tabela fipe. Confira abaixo:

Pontos positivos

Visual que não envelheceu

Apesar do novo HR-V ter trazido um visual totalmente renovado, com um ar mais robusto e esportivo, a antiga geração não fica para trás em relação a design. Mesmo sendo dotado de 2015, o carro apresenta tanta idade visual assim.

As linhas no geral são bem arredondadas e suas laterais são cortadas por vincos, o que ainda garantem um design atual. A dianteira chama atenção por seu esquema que integra grade, para-choque e conjunto de faróis. Na lateral, portas traseiras contam com suas características maçanetas “embutidas.

Potência maior com gasolina

O modelo possui em todas as suas versões o mesmo motor, um propulsor 1.8 16V. O fato que chama atenção é de que o trem de força tem rendimento melhor quando é abastecido por gasolina do que por etanol. Em quase todos os casos, é normal que seja o oposto.

O trem de força do Honda HR-V 2016 desenvolve 140 cavalos de potência com combustível fóssil. Com etanol o número é de 139 cv. O torque é competitivo, 17,4 kgfm (e) e 17,3 kgfm (g).

Vale ressaltar que a versão de entrada em questão tem seu motor ligado a um câmbio manual de 6 marchas.

Preço de revenda

Se a intenção é comprar um carro já com planos de vendê-lo no futuro, o Honda HR-V 2016 pode ser uma boa opção. Isso porque o modelo no geral é valorizado dentro do mercado, tanto primeira quanto segunda geração. A boa reputação da Honda também ajuda o SUV a não sofrer com desvalorização.

É o que aponta um estudo feito pela Mobiauto, com os 30 SUVs que mais desvalorizaram em 2023.

Tamanho, espaço interno e capacidade porta-malas

Quanto ao tamanho, o modelo não deve nada aos seus rivais. São 4,29 m de comprimento, 1,58 de altura, e 1,77 m de largura. Seu porte é, então, maior ou semelhante ao da maioria dos SUVs compactos, como T-Cross e Creta.

Além disso, o HR-V ainda possui 2,61 m de entre-eixos, o que o permite um espaço interno maior que sua concorrência. O porta-malas tem capacidade de 437 litros, mais espaçoso que de seus rivais.

Pontos negativos

Consumo

O consumo de combustível da atual geração do modelo não é o ponto forte, mas também não desaponta. Isso porque o HR-V 2016 tem números de gasto no ciclo urbano de 6,7 km/l quando abastecido por etanol e 10 km/l quando usa gasolina. Na estrada, os números são de 8,6 km/l (e) e 12,5 km/l (g).

Conforto e acabamento

 

No geral, a primeira geração é bem equipada, menos em sua versão de entrada de câmbio manual - justamente a analisada aqui.

A configuração não conta com a transmissão CVT, que as demais variantes do modelo possuem, e no geral é menos acabada. Não há revestimento de couro para os bancos, faróis de neblina, sistema de piloto automático e retrovisores com rebatimento elétrico.

Conectividade

Além de todos os itens que a configuração LX não possui, ela também não conta com central multimídia. A versão vem equipada com CD-Player e entradas USB. Deste modo, a variante mais em conta do Honda HR-V 2016 pode decepcionar aqueles que procuram por um veículo que se destaque pela conectividade.

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Contribuiu com Mobiauto como redator estagiário. Estudou jornalismo na Cásper Líbero.

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